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História Snaky (HIATUS) - VI - Snaky


Escrita por: SenhoritaStark

Notas do Autor


HEY, PESSOAS LINDAS, COMO ESTÃO? HAHA
ESPERO QUE ESTEJAM BEM. .)

PASSANDO MAIS CEDO QUE O NORMAL PARA AGRADECER OS FAVORITOS E COMENTÁRIOS. VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! HEHE
AGORA, FIQUEM COM O CAPÍTULO NOVO DA FIC!! \O/\O/ EHHHHHH

BOA LEITURA!

Capítulo 7 - VI - Snaky


Fanfic / Fanfiction Snaky (HIATUS) - VI - Snaky

ABRI meus olhos com dificuldade. No mesmo segundo senti a ardência que o líquido congelante causou. Joguei minha cabeça para trás, mas uma mão grande e forte a forçou para dentro do tanque. Tentei segurar minha respiração, mas o tempo que permaneci ali em baixo foi grande. Sem opções, soltei o ar e água invadiu minha garganta, me fazendo engasgar.

Quando achei que não conseguiria mais aguentar, a mesma mão que me mantinha inclinada para frente, puxou meus cabelos. Minha cabeça foi erguida com violência, mas a dor não me incomodou. Eu queria apenas respirar e puxei todo o ar possível para os pulmões ao mesmo tempo em que tossia.

- Vamos lá, garota. – uma pessoa falou à minha frente, mas não a encarei – Diga!

- Não... – minha voz saiu firme, mas cansada

- Acha que isso é um jogo? – o homem falou e vi que tentava esconder sua fúria – O que estamos realizando tem a ver com o futuro da humanidade.

Eu não respondi e isso pareceu deixá-lo ainda mais irado. Desafiando-o, ergui meus olhos e o encarei com um sorriso de canto. Isso foi suficiente para que ele desse uma nova ordem ao homem que me segurava. Instantes depois, minha cabeça foi enfiada mais uma vez na água.

Daquela vez, o tempo que me deixaram submersa foi maior. Quando me puxaram para fora, meus pulmões já doíam pela falta de oxigênio. Respirei desesperadamente, prendendo um gemido que ameaçou escapar. Enquanto o homem me segurava pelos fios encharcados, o outro se aproximou a passos intimidadores. Parou ao meu lado e se inclinou em minha direção            

- Diga! – ela sussurrou perto de meu rosto

- Não... – minha voz foi apenas um murmúrio rouco

- Você é tão teimosa quanto ela. – ele segurou meu maxilar com força – Mas, assim como ela cedeu, você também cederá.

- Não! – minha voz saiu mais forte, pois sabia de quem ele falava

- Soldado! – ele se afastou e falou para o homem atrás de mim

Ele não respondeu, apenas fez o seu trabalho. Me afogou repetidas vezes. Tantas vezes que já sentia meu corpo esmorecer. Mas eles não queriam me matar. Se quisessem, teriam metido uma bala em meu crânio. Seu objetivo era me torturar para que eu aprendesse a obedecer. Havia um propósito para mim, mas como diziam, eu era muito rebelde e eles tentavam consertar isso.  

O soldado tirou minha cabeça da água pela última vez. As lágrimas que corriam pelo meu rosto se misturavam ao líquido que já havia me molhado completamente. Meus pulmões trabalhavam exaustivamente para me manter acordada. Apesar de estar destroçada, a única coisa que sentia era raiva. Se pudesse, mataria todos eles. Entretanto, eu não podia.

O homem voltou a se aproximar e segurou meu rosto, me obrigando a encará-lo. Tentei me livrar, mas ele era forte. Ofegante, olhei em seus olhos escuros e, pela primeira vez desde que havia chegado ali, senti outra coisa além de raiva. O medo me fez tremer violentamente.

- Diga! – ele ordenou outra vez e cravou suas unhas em minha pele, gritando em seguida – DIGA!

- HAIL HIDRA! – eu berrei na mesma altura, sentindo minha garganta rasgar de dor

- Você ainda tem muito que aprender... – ele soltou meu rosto – Snaky.

Eu havia cedido. A muito custo, mas havia cedido. Enquanto era arrastada para fora do lugar, deixando um rastro de água por onde passávamos, finalmente deixei a escuridão me abraçar.

 

Despertei com a respiração ofegante. Meu corpo tremia descontroladamente e meu coração pulsava frenético contra minhas costelas. Fitei o teto e tentei me controlar, mas era praticamente impossível. O que havia sido aquele sonho?

Aterrorizada, tentei me levantar, mas uma dor aguda subiu de meu abdômen, se espalhando por todo meu tronco. Fitei o lugar e estava enrolado com um curativo improvisado. Franzi o cenho tentando me lembrar quem poderia tê-lo feito e por qual motivo eu havia me machucado, porém, minha mente estava muito confusa.

Ainda ofegante, resolvi ignorar a dor e me levantei da cama onde estava. Apesar da escuridão, uma luz que entrava por uma das janelas me fez perceber que aquele lugar era um tipo de apartamento. Caminhei sorrateiramente, sem fazer qualquer barulho, tentando analisar o local e saber se eu corria algum perigo.

Fui até uma das janelas e puxei metade da cortina, observando o lado de fora. Mas não consegui ver muito, pois as lembranças do sonho voltaram à minha mente. Dei dois passos para trás e mordi meus lábios, sentindo um calafrio subir por minha espinha. Agarrei as têmporas, buscando esquecer aquelas sensações terríveis.

Inquieta, me inclinei para frente, mas então ouvi algo do outro lado do pequeno cômodo. Me endireitei automaticamente, olhando para lá. Avistei um homem parado na porta do que parecia ser a varanda, me encarando surpreso. Mesmo com a falta de luz, vi que segurava algo num dos braços. O braço que era de metal. Franzi o cenho e, sem pensar duas vezes, corri na direção da saída.

Ele veio atrás de mim e, antes que eu alcançasse a maçaneta, me agarrou pelos braços. Pare me livrar, forcei um deles e consegui soltá-lo de seu aperto. Virei um pouco meu corpo e, com um pé, dei impulso na porta e girei, subindo em seus ombros, enlaçando seu pescoço com minhas pernas. Agarrei seu pescoço com minha mão livre e comecei a enforcá-lo, mas ele segurou minha roupa e me jogou sobre a cama, que se quebrou na hora.

Me levantei de supetão e me mantive em alerta. Com as mãos erguidas um pouco abaixo da altura do ombro, o encarei. Ele permanecia parado no mesmo lugar. Quando ele deu alguns passos, aumentei minha vigilância. No entanto, ele não se aproximava de mim e sim da porta. Ergueu uma mão na direção da parede e tocou algo. Instantaneamente, uma luz fraca, mas que me fez semicerrar os olhos, iluminou o ambiente e eu pude vê-lo.

- O que pensa que está fazendo? – foi a primeira coisa que ele disse

- Eu... – analisei seus traços e tive certeza que o conhecia

- Snaky?! – ele franziu a testa

- James... – murmurei ao recordar seu nome

- Sim, sou eu. – ele parecia impaciente, mas então me analisou com mais calma – Você está bem?  

- Eu... não sei... – continuei encarando-o

Mas eu sabia o que estava acontecendo, por isso permaneci estática, olhando para ele. Lentamente, as memórias começaram a voltar. A primeira delas foi meu nome. Snaky. Como ele havia me chamado. Em seguida, o meu objetivo. Eu era uma assassina treinada e deveria seguir ordens. As ordens da HIDRA. Sim, era a eles que eu servia. Por fim, todo o restante retornou. 

- Snaky, o que está acontecendo? – James perguntou e eu voltei a encará-lo

- James, acho que eu fui... desligada. – eu falei

- Desligada? – ele questionou

- Minhas memórias. – eu ressaltei – A um segundo elas não estavam em minha mente... mas então voltaram.

- Você está falando coisa com coisa. – ele balançou a cabeça – Por que não pensa com mais calma?

Baixei a cabeça e me afastei dele, indo até uma poltrona. Me joguei nela, sem levar em conta que havia acabado de lutar com Bucky. Eu sabia quem ele era, sabia por que eu estava ali. Eu deveria levá-lo para a HIDRA. Essa era minha missão. Era sempre isso que acontecia quando eu era desligada. Tudo sumia por certos instantes, mas logo voltava. Geralmente, me desativavam quando eu perdia o controle e apenas algumas pessoas sabiam como fazê-lo.

Era exatamente isso que me intrigava. Pelo que parecia, James conseguiu me induzir a inconsciência. Mas como? Eu sabia que ele estava envolvido com meu treinamento, graças ao vídeo que assisti, porém, meu conhecimento sobre esse fato não passava disso.

Mais do que isso, o fato de ele não ter me matado ou ter me deixado morrer sozinha, deixava minha mente confusa. Juntando tudo isso ao pesadelo que tive, minha situação era de instabilidade.

- E então? – o ouvi perguntar

- Poderia ter me deixado morrer. – coloquei minhas pernas para cima – Conseguiria fugir.

- Eu não deixo pessoas morrerem. – ele respondeu, se aproximando

- Realmente. – eu o encarei - Somos assassinos. Nós as matamos.

- Não, a HIDRA me obrigou a matar. – ele me corrigiu – Mas agora estou livre e nunca mais vou repetir aqueles atos.

- Engraçado. – ri levemente – Pelo que me lembre, você me esfaqueou a algumas horas.

- Sabe que eu não tinha a intenção de matá-la. – ele parou em minha frente

- Não importa. – abracei meus joelhos

- Então, você se lembra. – ele falou sugestivo – Achei que havia esquecido.

- Eu esqueci. – eu disse

Eu quis dizer mais coisas, no entanto, ter seu olhar sobre mim fez com que eu me encolhesse. Bucky, de certa forma, me intimidava. E naquele momento eu não fiz nenhum esforço para esconder isso.  

- Você disse que... precisava de minha ajuda. – após instantes de silêncio ele disse

- Eu digo muitas coisas. – sussurrei

- Snaky. – ele me chamou e eu o fitei – Eu olhei alguns de seus arquivos. Sei que está fazendo pesquisas adicionais sobre mim.

- Como conseguiu passar por minha senha? – tentei camuflar minha surpresa

- Passei apenas pela primeira delas. – ele caminhou até a bancada e pegou o notebook, voltando – Não tive tempo para tentar a segunda.

- Então agora sabe exatamente o que eu devo fazer.  – eu respondi sem muita preocupação

- Se quisesse me levar para a HIDRA, não estaria sentada em minha poltrona, conversando comigo. – ele ressaltou – Eu conheço a mente de um assassino e você não está agindo como um.

- Então como estou agindo? – eu sorri de canto

James piscou os olhos claros algumas vezes. Em seguida, se abaixou e ficamos quase da mesma altura. Tive apenas que inclinar a cabeça um pouco para baixo para olhá-lo melhor. Ele estava bem mais perto do que antes e seus olhos azulados me esquadrinhavam minuciosamente.

- Eu não sei. – finalmente ele disse sem deixar de me encarar – Então me diga. Quem é você? O que quer de mim?

- Quem eu sou? – repeti sua primeira pergunta – Eu já disse quem eu sou.

- E quanto ao seu passado? – ele questionou – Consegue se lembrar de algo?

- Passado? – estranhei a questão – O que quer dizer com isso?

- Todos nós tivemos uma vida antes de ser o que somos. – ele explicou – Antes de sermos treinados pela HIDRA, vivíamos como as outras pessoas.

- Não... – vasculhei minha mente por um segundo – Não há nada sobre isso.

- Nem uma única lembrança? – ele franziu a testa

- E de que adiantaria? – ergui as sobrancelhas – Não vai mudar quem eu sou hoje, não é?!

- Não, mas pelo menos pode te dar a certeza de que o que fez não era a sua vontade. – ele travou o maxilar

- Então é isso o que diz pra si mesmo? – ri levemente – Boa maneira de se desculpar.

- O que você quer de mim? – ele repetiu a pergunta, ignorando o que falei

Fechei os olhos com calma e respirei fundo. Tentei reorganizar meus pensamentos, mas foi mais difícil do que me lembrava. Mas de uma coisa eu tinha certeza. Eu odiava a HIDRA. Com todas minhas forças.  

- Eu odeio a HIDRA! – falei ainda com os olhos fechados

- Então temos algo em comum. – ele disse

- Me ajude a me livrar deles. – completei, abrindo os olhos – Para começar, tire essa coisa de minha nuca. 


Notas Finais


O QUE ACHARAM? RSRS
ACHO QUE JÁ PERCEBERAM QUE A SNAKY É BEM PIRADINHA, NÉ?!

ATÉ O PRÓXIMO!
BJOS


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