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História Snaky (HIATUS) - IV - Snaky


Escrita por: SenhoritaStark

Notas do Autor


HEY, AGENTES, COMO ESTÃO?

PASSANDO AQUI PARA DEIXAR O CAPÍTULO NOVO DA FIC PRA VOCÊS. \O/\O/
SE PREPAREM PARA O ENCONTRO DE SNAKY E BUCKY. HAHA

ESPERO QUE GOSTEM, VIU. ;)
BOA LEITURA!

Capítulo 5 - IV - Snaky


Fanfic / Fanfiction Snaky (HIATUS) - IV - Snaky

NÃO acendi nenhuma das luzes que havia no pequeno apartamento. Não ousaria chamar a atenção do cara no quarto ao lado. Só o fato de eu estar ali já era o suficiente para me colocar em risco, afinal ele era o Soldado Invernal. Eu sabia o bastante para ter certeza que me mataria sem hesitar.

Me sentei no chão e coloquei o notebook sobre minhas pernas. Além da luz da rua que entrava pelo espaço sem porta da varanda, a luminosidade do computador portátil era a única em todo o espaço. Digitei a senha e o desktop aparentemente inofensivo mostrou algumas opções. Ignorei as pastas e segui para o navegador da internet.

Não queria que a HIDRA soubesse o que eu fazia, então digitei um código e desconectei o notebook do sistema. Teria exatos quinze minutos para fazer o que quisesse. E eu sabia exatamente qual era meu objetivo. Esse Bucky me era familiar, eu deveria tê-lo visto alguma vez na base onde me mantinham. Aquela voz... ela ficou gravada bem fundo em minha mente. E não conseguia saber o motivo.

Pesquisei sobre a HIDRA e a primeira notícia que preencheu a tela foi: “Informações das organizações HIDRA e SHIELD são reveladas ao mundo”. Aquilo realmente me interessou e cliquei sem pensar duas vezes. Quando a notícia carregou, meus olhos brilharam. Aquilo era melhor do que eu esperava.

“INFORMAÇÕES DAS AGÊNCIAS HIDRA E SHIELD SÃO REVELADAS NA REDE MUNDIAL. SEGREDOS ESCONDIDOS HÁ MUITO, FORAM PUBLICADOS PELA VIÚVA NEGRA DURANTE O ATAQUE COM AEROPORTA-AVIÕES EM WASHINGTON DC.”

Sorri com malícia. Era exatamente o que precisava. Pesquisei as informações que haviam sido espalhadas. A maioria estava criptografada, mas isso não era um problema. Usando meus sete minutos restantes, escolhi um arquivo em especial. “Soldado Invernal I”. Decifrei informações rapidamente sem deixar de prestar atenção no tempo restante. Eram basicamente as mesmas que já tinha.

Então, uma pasta em especial surgiu. Escrito em russo havia apenas a palavra “Treinamento”. Franzi o cenho e entrei, encontrando mais coisas escritas. Entretanto, alguns vídeos curtos também faziam parte das informações. O primeiro deles tinha como título “Experimento – Fase I”. Fitei o relógio na lateral da tela e ainda havia quatro minutos.

Coloquei fones de ouvido. Assim que o abri o vídeo, ele tomou metade da tela. No começo, um som de estática encheu meus ouvidos, mas logo uma figura apareceu. E a reconheci imediatamente. Era ele. O Soldado Invernal. Ele estava parado em uma sala escura e olhava fixamente para um ponto do outro lado do local. Sua posição era de alerta.

Logo, uma outra pessoa apareceu. Uma mulher bem jovem. Uma garota, na verdade. Ela avançou contra o homem e eles começaram uma luta. Ela não tinha chances, mas mesmo assim avançava com incessantes golpes. Cheguei mais perto, com o cenho franzido, mas então arregalei os olhos quando a câmera filmou seu rosto. Os olhos azuis e arregalados transmitiam uma raiva quase palpável. Mas isso não era o mais importante.

- Sou eu... – murmurei surpresa

Como assim? O que eu fazia naquele vídeo? Por que meus olhos estavam azuis? As perguntas assolaram minha mente, me causando um pequeno segundo de confusão. Arranquei os fones e me levantei de supetão. Eu queria saber mais. Caminhei até uma mesa velha ao cento do apartamento. Mas, antes que chegasse lá, um sinal apareceu na tela do computador.

“CONEXÃO REINICIADA: EM 10 SEGUNDOS”

Arfei, sobressaltada e me apressei em fechar tudo. Coloquei o notebook sobre a mesa e digitei um código, fechando tudo de uma só vez e apagando o histórico. Segundos depois, a conexão foi restabelecida. Suspirei aliviada e dei dois passos para trás. Torpecei em minha mochila escorada no pé da mesa e me apoiei nela para me equilibrar. O metal se arrastou no chão, causando um ruído estridente.

- Mas que... – mordi meu lábio inferior com força

Fechei os olhos ao perceber meu descuido, porém, agi imediatamente. Peguei a mochila, enfiando o aparelho nela. Depois a coloquei num canto e me recostei na parede, ao lado da porta. Aquele havia sido um barulho que poderia ser ouvido por qualquer pessoa. No caso, a única ali era Bucky Barnes. E ele seria o último ser humano que deixaria aquilo passar.

- Estúpida... – xinguei a mim mesma e escorei a cabeça na parede

Eu ainda tinha tempo suficiente para abordar James, mas ainda não era a hora. Meu plano não estava completo. Fitei a mochila quase ao meu lado e depois olhei para a varanda. Eu precisava sair antes que fosse tarde. Me inclinei até a mochila, segurando sua alça. Porém, antes que eu a colocasse nas costas, ouvi a maçaneta da porta ser girada.         

A larguei, sem opções, e voltei a me recostar na parede. Enquanto arquitetava algo em minha mente, a porta foi aberta de uma só vez e ele entrou. Em sua mão de metal havia uma faca. O soldado analisou o perímetro, no entanto, antes que se virasse até mim, chutei seu punho erguido com a arma, fazendo-o soltá-la. Surpreso, ele se virou para mim, mas não deixei que reagisse e me lancei contra ele. Foi instintivo.

O agarrei pelos ombros e o empurrei. Nossos corpos caíram sobre a mesa no centro, que não se quebrou por pouco. A luz precária que vinha de fora iluminou nossos rostos e pude ver seus olhos. E eles eram profundamente azuis. Me fitavam com confusão e surpresa. Mas, logo esses sentimentos foram cobertos por uma camada firme de precaução.

Sem cerimônias, o soldado agarrou minha cintura e me lançou para o lado. Ele veio junto, ficando sobre meu corpo. Fiz força para tentar me livrar e isso fez com que a mesa cedesse. Despencamos num baque considerável e pedaços de madeira e metal foram para todos os lados, mas nenhum de nós dois se importou. Agarrei seu pulso normal, mas ele apenas colocou seu peso sobre mim e apoiou o braço de metal um pouco abaixo do meu pescoço.

- É você... – ele murmurou, fitando bem o meu rosto

- Eu sou? – ergui as sobrancelhas com um sorriso de canto

Sem esperar uma resposta, fiz força para frente e soquei seu rosto uma vez. Ele se desequilibrou, então aproveitei para escapar de seu aperto. O lancei para o lado e me levantei. Corri até a faca e a peguei. Ao me virar para ele, o encontrei de pé, me encarando entre as sombras. Apontei a lâmina para ele, que apenas continuou parado.

- Snaky... – ele sussurrou, ainda estático

- O quê? – franzi o cenho

Como ele sabia meu nome? Dei dois passos em sua direção, mas ele permaneceu onde estava, sem se mover um centímetro sequer. O Soldado Invernal sabia quem eu era. Inclinei a cabeça um pouco para o lado, semicerrando os olhos.

- Como sabe quem eu sou? – perguntei com a voz baixa

- Eu... me lembro... – dessa vez, ele se aproximou

Em alerta, cerrei os punhos, apertando a faca com mais força. Ele poderia me matar se tentasse. Apesar disso, eu podia ver que ele não me atacaria. Pelo menos, não agora. E decidi que poderia me aproveitar daquele momento.

- Como assim, você se lembra de mim? – baixei um pouco a faca – Não me lembro de você de nenhum lugar.

- Snaky... – ele repetiu – É o seu nome, não é?

Fitei minha mochila atrás de James, mas logo voltei minha atenção a ele. Aquele não era meu plano. Eu não pretendia ser agressiva. Entretanto, não houve escolha. Mas, eu ainda poderia fazer daquele o momento certo. Suspirei e ergui as mãos, como se me rendesse. Soltei a faca e ela foi ao chão, mas pisei sobre sua lâmina antes que tilintasse. James me encarava com atenção.

A passos lentos e calculados, caminhei quase um meio círculo sem deixar de olhá-lo. Cheguei ao interruptor e o liguei, revelando o ambiente. A mesa jazia despedaçada no meio do quarto. As paredes estavam descascadas e com mofo e o piso estava empoeirado e cheio de manchas escuras. Minha mochila preta permanecia num canto, quase imperceptível. Mas, o mais importante agora, era o homem à minha frente.

- Quem é você? – fiz a pergunta da forma mais ingênua possível

- Não sabe quem eu sou? – ele me fitou, desconfiado

- Não. – balancei a cabeça uma vez – Mas você sabe quem eu sou?

- Snaky. – ele falou pela terceira vez - A garota... da HIDRA.

- HIDRA? – franzi o cenho

James ergueu um pouco o rosto, me fitando de cima a baixo. Ele não acreditava em mim, eu podia sentir. Aquele homem não era idiota. Mas eu manteria minha postura de garota desorientada.

- Sei que é estranho que eu esteja aqui, mas... – comecei, porém, ele me interrompeu

- Você estava no jardim mais cedo. – seu olhar me esquadrinhava minuciosamente – E agora está aqui. Tenho certeza de que isso não é uma coincidência.

- É... – ri abafado – Realmente não poderia ser.

- Então, por que ao invés de tentar parecer uma pessoa desorientada e inocente, não me diz o que faz aqui? – ele cerrou o punho cibernético

- Me desculpe. – abri os braços, como se não me importasse com a tensão que começava a tomar o ar – Eu só não sei como contar isso.

- Contar o quê? – ele franziu o cenho

Fitei minhas botas e mordi meus lábios. Mentir não daria certo. Não se eu usasse aquele tipo de mentiras. Talvez, a verdade fosse a melhor saída. Não a verdade que eu sabia. Mas sim a verdade que ele precisava ouvir.

- Você está certo, James. – falei seu nome – Eu sou a Snaky. É como me chamam.

- Sabe meu nome? – ele deu um passo para trás

- Eu preciso saber. – afirmei com um aceno de cabeça

- Por quê? – ele semicerrou os olhos

- Porque sou uma agente da HIDRA. – revelei – E minha missão é encontrá-lo e levá-lo de volta a eles.

Bucky arregalou os olhos, voltando a entrar em alerta. Eu sabia que essa seria sua reação, por isso continuei parada e esperei quando, com movimentos rápidos, ele pegou a faca e avançou contra mim. Deixei que segurasse meu pescoço e me imprensasse contra a parede. A força que usou foi tanta, que foi impossível não arfar. Segurei seu pulso com minhas mãos e senti quando ele pressionou a lâmina em meu peito.

- É melhor que esteja brincando. – ele falou perto do meu rosto

- Não estou. – minha voz saiu firme, mesmo com seus olhos fixos nos meus

- Que tipo de agente revela sua identidade, seu plano? – ele forçou mais a faca contra mim, me causando um leve incômodo

- O tipo de agente que precisa de ajuda. – falei o mais baixo que podia

Mas, soube que tinha escutado quando franziu a testa e suas sobrancelhas se uniram. Ainda assim, repeti o que havia dito antes. Dessa vez com mais convicção para que eu mesma pudesse acreditar.

- Eu preciso de sua ajuda, James.


Notas Finais


AHHHHH SERÁ MESMO QUE ELA PRECISA DE AJUDA?
OU É SÓ UMA ARMAÇÃO? HUMMMM

ATÉ O PRÓXIMO!


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