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História Snaky (HIATUS) - VIII - Snaky


Escrita por: SenhoritaStark

Notas do Autor


HELLO, AMORES, COMO ESTÃO? HAHA

ESTOU PASSANDO PRA DEIXAR O CAPÍTULO NOVO DA FIC PRA VOCÊS!! \O/\O/
ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO. RSRS

VAMOS DESCOBRIR UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DA NOSSA GAROTA SNAKY! ;)
BOA LEITURA!

Capítulo 9 - VIII - Snaky


Fanfic / Fanfiction Snaky (HIATUS) - VIII - Snaky

AGARREI as alças da mochila com força. Enquanto caminhava pela escuridão da madrugada, o som de meus tênis contra a calçada era a única coisa que eu ouvia. Eu havia me afastado o suficiente das ruas movimentadas, pois seria mais fácil me esconder ou fugir. O tempo estava frio e ventava, mas eu não me importei e continuei meu percurso sem olhar para trás.

Aquele Bucky havia, incrivelmente, conseguido tirar uma pequena parte de minha paciência. Ele até havia conseguido me desativar. O que significava que perdi o controle. E isso era algo muito raro. Ele era minha missão, mas eu precisava me concentrar para poder seguir em frente, por isso parti.

Virei numa esquina com alguns apartamentos simples, que era iluminada por pouquíssimos postes e então diminuí gradativamente meus passos. Apesar de estar mais distraída do que o normal, vi imediatamente o que se passava a alguns metros. Uma mulher era imprensada na parede por um homem com um capuz. Ela pediu socorro quando me avistou, mas ignorei e continuei caminhando. Eu não precisava de problemas.

- Por favor, me ajude! – a mulher pediu outra vez quando passei por eles

- É melhor que continue caminhando, garota. – ouvi o homem dizer – Ou será a próxima.

Olhei para eles de soslaio e notei que ele segurava uma faca e a apontava para o pescoço da garota. Soltei um leve riso ao pensar em como aquele cara estava ferrado. Ninguém falava daquele jeito comigo. Eu não aceitava ameaças, a não ser que a pessoa pudesse cumpri-las. Parei a uma pouca distância e então ouvi seu riso ecoar pela rua vazia até chegar aos meus ouvidos. E aquele som foi tão desagradável quanto ouvir James Barnes me chamar de irritante. Puxei um pouco de ar para os pulmões e encarei o homem por cima do ombro.    

- Parece que a mocinha também quer brincar. – ele debochou e forçou a lâmina mais contra sua pele 

Ele também me olhava, por isso lhe lancei um pequeno sorriso. Em seguida me virei de frente para eles. Fitei a mulher por um segundo e seus olhos suplicavam por ajuda. Mas aquilo não tinha nada a ver com ela e sim com a frustração que eu sentia no momento. Aquele pobre infeliz havia entrado no meu caminho numa hora ruim.

- E como eu poderia recusar uma diversão como essa? – inclinei a cabeça para o lado      

Ele estanhou minha atitude e franziu o cenho, porém, não deixei que reagisse. Ainda sorrindo, avancei contra ele e segurei seu pulso. Com facilidade, arranquei a faca de sua mão e, soltando seu braço, o agarrei pela nuca. O retirei de perto da moça e o movimento brusco a fez cair, mas a ignorei e continuei o que fazia. Usando parte de minha força o prensei contra a parede e ouvi seu urro quando sua cabeça encontrou o material sólido e o capuz caiu, revelando seu rosto.

- O que é você? – ele disse apavorado quando não conseguiu se mover

- Sou apenas uma garota que quer se divertir. – soltei um riso abafado e aproximei a faca de seu rosto

- Você é louca! – ela berrou e eu imprensei mais sua cabeça

– Azar o seu. – sussurrei

Não deixei que falasse mais uma única palavra. Num movimento rápido e certeiro, cravei a lâmina no seu pescoço por trás. Um grito ficou engasgado em sua garganta, mas o tempo não foi suficiente para que escapasse. O sangue começou a escorrer e antes que atingisse meus dedos retirei a faca e o larguei. Com um baque, seu corpo foi ao chão.

- Você... você o matou? – ouvi a garota atrás de mim murmurar aterrorizada

- Querida... – fui até ela, que continuava no chão – Ou era ele ou você.

- Quem é você? – ela perguntou ainda temorosa

- Sou sua salvação. – eu disse apenas – E é melhor que ninguém, ninguém saiba disso. Caso contrário, eu vou encontrá-la e pode apostar que não vai gostar nem um pouco de me ver outra vez. Estamos entendidas?

- Sim... – ela balançou a cabeça uma vez

- Ótimo! – sorri sem mostrar os dentes – Agora vá pra casa e não saia a essa hora. Eu não vou estar aqui para salvá-la novamente.   

Seus arregalados orbes esverdeados transmitiam todo o medo que ela sentia naquele momento. Não só da situação, já que estava prestes a ser violentada ou algo do tipo. Ela tinha medo de mim. Quando se levantou e começou a se afastar, eu tive certeza que não contaria nada daquilo para ninguém, pois acreditava que eu iria mesmo procurá-la. E era melhor daquela forma.

Revirei os olhos quando a perdi de vista e me virei para o bandido que jazia sem vida a poucos passos. Parte de seu sangue já sujava a calçada, formando uma poça, mas seria difícil enxerga-la de longe. Apesar da luz dos postes, estávamos numa sombra e eu sairia dali sem deixar rastros. Eles procurariam o autor daquele, como era mesmo que chamavam? Ah, claro... crime. Mas não encontrariam nada. Eu não era ninguém. Literalmente, ninguém.

Fui até ele e vasculhei seus bolsos, encontrando algumas notas de dinheiro e uma arma de pequeno porte carregada. Fiz uma careta ao perceber como ele havia sido descuidado. Achar que ninguém apareceria e atacar a garota com apenas uma faca.

- É uma pena que tenhamos nos encontrado. – sussurrei e limpei o sangue que sujava a faca em sua camiseta preta – Eu não tinha nada contra você, acredite. Apenas odeio quando me desprezam. E você... bem, você achou que eu era uma inútil como aquela outra. Mas estava enganado.

Me levantei e o agarrei pela roupa, começando a arrastá-lo para um beco mais a frente. Tive cuidado para que o sangue não se espalhasse pelo chão durante o movimento e o soltei ao lado de uma enorme lata de lixo. Olhei em volta, tendo a certeza de que não havia ninguém.

Sem mais, retirei a mochila das costas, abrindo o zíper maior e jogando a pistola e o dinheiro lá dentro. A faca, coloquei no bolso de dentro do meu moletom e feche o zíper até a metade, deixando parte de minha nova blusa roxa à mostra, já que James havia feito questão de arruinar a outra.

Ao me lembrar do Soldado Invernal, automaticamente, passei a mão sobre o tecido no local onde ele havia me esfaqueado. O ferimento estava cicatrizando e desaparecia em alguns dias. Aquela havia sido sua forma de me amedrontar para que eu fosse embora. Se me conhecesse, ao menos teria tentado. Ainda assim, apesar de saber quem eu era e qual é minha missão, Bucky não me matou.

“- ...a HIDRA me obrigou a matar... Mas agora estou livre e nunca mais vou repetir aqueles atos.” 

Suas palavras voltaram à minha mente. Pelo que parecia, Bucky conhecia uma vida diferente da que recebeu na HIDRA. Os relatos sobre ele diziam que era implacável, uma sombra assassina. Um soldado mortal. E que muitas organizações de espionagem consideravam sua história uma lenda. Mas ele havia hesitado. Ele poupou minha vida quando poderia ter dado um fim a ela.

Voltei a vasculhar o ambiente com os olhos e havia apenas a luz fraca dos postes na rua. Tão fraca quanto o as lembranças que eu tinha sobre mim. A única coisa que eu sabia era que deveria obedecer a HIDRA. Mesmo que eu a odiasse por todas as torturas a que foi submetida, havia uma dívida que eu deveria pagar. O preço: minha vida.

Apressada, saí do beco e voltei a seguir meu rumo, que não era nenhum em particular. Enquanto caminhava, lembrei que Bucky tinha perguntado algo sobre meu nome, que todos nós tínhamos um nome. Soltei um riso abafado e balancei a cabeça.

- Eles me chamam apenas de Snaky. – eu repeti o que havia dito para ele

Eu não precisava de mais do que isso. De que serviria, afinal? Quando minha missão terminasse, eles me colocariam outra vez em animação suspensa. Só me acordariam quando precisassem de mim e, provavelmente, eu não iria conhecer o rosto de nenhum deles. Como agora. Eu não fazia ideia de quem seria o homem que me acordou na HIDRA a alguns dias.

Pensativa, atravessei a rua e então ouvi algo atrás de mim. Tive a impressão de que alguém me seguia. Olhei por cima do ombro e confirmei minhas suspeitas. Dois homens de terno preto andavam na mesma direção que eu e não fizeram questão de disfarçar. Voltei a olhar para frente e continuei.

Olhei mais uma vez para trás e os homens continuavam a me seguir. Virei numa esquina e analisei o perímetro sem parar de caminhar, então decidi virar outra vez. Era uma rua sem saída. Fitei o muro alto de blocos alaranjados e logo ouvi os passos deles às minhas costas.

- O que vocês querem? – perguntei em russo e continuei de costas para eles – Como me encontraram?

- Há um rastreador em você. – um deles respondeu no mesmo idioma

- Nos fale sobre a missão – o outro ordenou

- Ainda tenho sessenta e duas horas. - finalmente me virei para eles

- Responda! - o segundo homem exigiu

Eu apenas soltei um riso anasalado e então um deles sacou uma arma e apontou para mim. Ergui as sobrancelhas. Será que eles não sabiam quem eu era? Soltei as alças da mochila, erguendo as mãos em sinal de rendição. Eles deveriam ser novos recrutas da HIDRA ou não conheciam bem a minha história, pois se aproximaram com o objetivo de me intimidar. 

- Por que passou as informações incompletas? – o mesmo homem que apontava a arma, perguntou

- As informações que passei, foram as únicas que eu tinha. – apoiei uma mão na cintura

- O que fazia naquele prédio abandonado? – o outro completou – Perdeu muito tempo lá.

- Eu estava investigando a localização do Soldado Invernal. Como eu disse, ele está na Romênia e escolhi Bucareste como meu ponto de partida. – falei, tentando esconder minha impaciência - Diga a ele, quem for que ele seja, que meu tempo ainda não acabou. Não preciso que me vigiem, vou levá-lo de volta.

- Sabe quem nós somos? – o que segurava a arma se aproximou ainda mais

- Claro que sim! – dessa vez soltei um riso divertido – São dois agentes dispensáveis. É por isso que estão aqui me afrontando.

- Snaky, conhecemos sua história. – o agente mais afastado disse – Karpov não nos mandaria aqui sabendo que poderíamos morrer.

- Karpov? Estão falando de Vasily Karpov? – franzi o cenho – Ele... ainda está vivo?

- Não sabemos. – ele respondeu – Estamos falando de Yerik Karpov, o novo líder da HIDRA.

- Aquele homem que me acordou... ele é o filho do Karpov.– fitei o chão por alguns instantes - É dele que estão falando, não é?

- Ahhh, parece que ela entendeu. – o agente que constatei ser mais novo, debochou

O olhei de cima a baixo e sem esforço, segurei sua pistola pelo cano, a arrancando de suas mãos. Ele não teve tempo para reagir. Sem deixar de encará-lo, parti a arma ao meio e joguei suas partes para os lados.

- Diga a Yerik Karpov que ele terá o Soldado Invernal. – eu disse com firmeza – Se me conhecem, sabem que não precisam se preocupar.

Sem expressar qualquer sinal de medo, dei as costas aos dois e caminhei até o muro alto. Com um impulso, me lancei e, sem precisar me apoiar em nada, passei para o outro lado, pousando com os joelhos flexionados. Os agentes não me seguiram e agradeci por isso. Quando os ouvi falar no nome daquele homem, muitas lembranças voltaram à minha mente. Todas dolorosas e aterrorizantes.

Apressei meus passos e, sem ao menos perceber, comecei a correr pela escuridão. Eu faria o que a HIDRA queria. Não havia motivos para não fazer. Embora os dias de treinamento tenham sido difíceis, eles haviam me salvado. Vasily Karpov havia me salvado. E minha vida lhe pertencia.

Flashback –on-

- Vejam só o que encontramos! – a voz de um homem chegou aos meus ouvidos

Deitada no chão coberto de neve, com os membros encolhidos contra o corpo, eu tentava desesperadamente me aquecer. Eu havia caminhado por várias ruas sem saber para onde ir. Eu não me lembrava do motivo de estar ali, tão triste e desolada. Mas nada daquilo importava. Ergui meu rosto e encontrei os olhos azuis de um homem me fitando com curiosidade.

- Quem... é você? – meu queixo tremeu por conta do frio

- Sou a sua salvação! – ele se abaixou, ficando mais próximo – É tudo que precisa saber agora.

Flashback – off-

 

A lembrança repentina me fez cambalear. Entretanto, não foi apenas ela que me causou aquele mal estar repentino. Eu havia forçado minha mente, mais do que o de costume. Minhas habilidades mentais eram o último recurso que eu utilizava num confronto, justamente pelo motivo de me debilitarem. E eu havia abusado dela com Bucky. O ferimento de faca também não ajudava, mesmo que fosse fácil ignorá-lo. Meus passos haviam diminuído, diferente da dor que havia se instalado em minha cabeça. Eram como bater em um prego com um martelo diretamente em meu crânio.

Respirei fundo e entrei numa rua mais estreita. Daquele lado da cidade não haviam luzes, parecia algum tipo de rua abandonada com alguns prédios. A aquela altura, eu não estava mais raciocinando direito e deixava minhas pernas me guiarem. O que não era bom.

Tentei me concentrar, mas quando percebi, já subia os degraus de uma longa escada. Parecia que meu corpo sabia exatamente para onde ir. De repente, parei na frente de uma porta e ergui meu punho. Quando ele se chocou na madeira, o som me causou um grande desconforto, piorando minha dor, então fechei os olhos com força.

Quando os abri, tudo estava embaçado. Me esforcei e as coisas voltaram ao normal. Assim, pude ver uma pessoa parada em minha frente. E ela me encarava completamente espantada.


Notas Finais


HUMMMMMM O QUE ACHARAM?
FICOU BOM, RUIM? KKKKK
A SNAKY DISSE QUE TEM UMA DÍVIDA COM O KARPOV E AGORA?
E PRA ONDE SERÁ QUE ELA FOI?

ATÉ O PRÓXIMO, AMORES!
BJOS


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