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História Snow Blood - "Immortalitatis"


Escrita por: Norin_

Notas do Autor


OIEWW gente! desculpa a demora pra postar, eu acabei viajando e tive um forte bloqueio criativo kkk mil perdões!!
Bem, a partir desse capitulo começa a ter um pouco mais de ação e tls, então por favor, não desistam de mim <3
enfim, espero que gostem e me perdoem qualquer coisa

Capítulo 7 - "Immortalitatis"


Fanfic / Fanfiction Snow Blood - "Immortalitatis"

                                               “Hate me, Break me

                                                 Let me fell as hurt as you

                                                 Push me, crush me

                                             But promise me you’ll never let us go”

 

 

            

                                                                     [Taverna dos Petrenko’s, Vilarejo de Kiev, 1735]

E eu acordei. Todas as dores do meu corpo tinham desaparecido. O corpo de Kisa ainda estava preso na parede por conta da espada. Eu teria que queima-lo, mas eu estava tão cansada.

- Noriko? Mas que merda você fez? – Diz Yure aparecendo na taverna, eu me assustei, realmente não esperava com que ele fosse ver isso. Me levantei, lentamente, e caminhei em sua direção – NORIKO! Me responde!

Apenas permaneci em silencio, não queria falar nada, não queria fazer nada. Minha vontade era de chorar. Desabar em lagrimas e sumir desse inferno. Como eu posso ser tão trouxa? Trouxa a ponto ainda sentir algo por esse cretino. Eu o amava e não podia negar, ele acaba comigo com apenas 1 olhar. Eu sinto falta de seus toques, eu preciso dos seus toques. Preciso do seu abraço e do seu carinho, e o que eu mais quero é o conforto que apenas ele conseguia me passar

- Eu... eu... – tentei dizer algo, mas não consegui. Comecei a chorar e corri para os seus braços o abraçando – Yure... eu...

Fui envolvida por um forte abraço onde chorei ainda mais. Yure me apertou ainda mais forte, pude sentir suas lagrimas molhando meu ombro

- Me..desculpa... – Antes que eu pudesse ter qualquer reação eu senti uma enorme dor em minha barriga. Ao me separar de Yure e colocar a mão no local da dor eu vi sangue, muito sangue. Yure segurava uma adaga toda ensanguentada e me olhava com raiva –

- Yu...Yure? – Perguntei confusa, mas que merda acabou de acontecer? Cai de joelhos no chão com as mãos na barriga a apertando na esperança do sangramento parar –

Eu não tive tempo de fazer nada, Yure veio em minha direção e enfiou a adaga no meu coração indo embora logo em seguida. Aquilo doía, doía mais do que qualquer coisa que fizeram comigo. Mas tinha algo de errado, como eu estou viva?

Puxei a adaga do meu coração que espirrou um pouco de sangue. O sangue começou a parar de escorrer lentamente. O que diabos está acontecendo comigo?! Abri a parte da frente do meu vestido e o que eu vi me aterrorizou mais do que qualquer outra coisa. O corte na barriga havia fechado e não sobrava nenhuma marca ou cicatriz. O do peito ainda estava se fechando e também não deixou nenhuma marca ou algo do gênero. Eu gritei, gritei pelo susto e por não entender o que estava acontecendo.

Peguei a adaga e passei no meu pescoço. Nada! O corte se fechava e eu continuava viva. Tentei me cortar em diversos lugares, mas o resultado era sempre o mesmo. Eu não acredito nisso, o feitiço daquela vagabunda deu certo! Eu não acredito.... Não pode ser real, não pode!!

Eu precisava ignorar isso e seguir em frente, quem sabe isso é temporário. Mas até que não é tão ruim assim, eu acho. De qualquer forma, eu tinha um trabalho a fazer e nada nem ninguém iria me impedir.

Retirei o corpo de Kisa da parede e guardei a espada na bainha – que ficava presa em minha cintura – arrumei meu vestido e carreguei o corpo de Kisa para fora onde iniciei uma fogueira para queima-lo. Voltei para a casa e me sentei no chão com os livros de minha mãe em mãos. Não, eu não sabia fazer nenhum feitiço, porem eu conseguia fazer alguns símbolos de proteção e era exatamente isso que eu irei fazer. Com uma faca os desenhei nos meus dois braços por completo.

- Tuere me ab omni malo defende me deamonia conforta me occidere – Eu repetia isso várias vezes, até os símbolos acenderem e permanecer apenas as cicatrizes –

Eu não poderia deixar os livros nessa casa, apesar de não ligar para esses malditos feitiços, se eles caíssem em mãos erradas iria sobrar para mim. Os coloquei em uma bolsa de couro e a passei pelo meu pescoço.

Procurei por todos os cantos da casa por um terço e quando o achei coloquei em meu pescoço. Eu certamente precisaria de mais armas e apenas a espada da Amélia não iria bastar, mas foda-se, eu não sei nem qual maldito feitiço serve para encantar essas malditas armas. Essa espada vai ter que bastar!

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Uma coisa que eu esqueci de mencionar sobre Kiev. Por ser um pequeno vilarejo, as notícias correm rápido, rápido até demais. Bom... pelo menos a maioria delas. Ao sair do vilarejo eu avistei algumas pessoas do povoado conversando com homens em belos cavalos brancos e armaduras douradas.

Eu nunca havia visto aquilo em toda a minha vida. Era extremamente belo e assustador ao mesmo tempo, mas tinha algo que martelava em minha cabeça, o que diabos eles estão fazendo aqui? Quem caralhos são eles?

Uma senhora apontou para mim e disse poucas palavras, das quais eu não consegui ouvir e nem entender nada e os homens vieram e minha direção. Não recuei, apenas fiquei parada tentando entender o que se passava.

- Noriko Petrenko, você está sendo acusada de assassinato e será levada a corte. Por favor, nos acompanhe e não resista, caso contrário iremos te matar aqui e agora. – Eles vieram em minha direção e seguraram meus braços onde me prenderam com uma espécie de algemas de madeira –

Eles confiscaram minha bolsa e minha espada e subiram em seus cavalos. Eu não acredito que teria que andar até seja lá onde diabos eles iriam me levar. Permaneci em silencio e logo adentramos na tão temida floresta de Kiev.

A floresta apenas é aberta por poucos motivos, se algum homem ousa atravessa-la sem ter algum desses objetivos em mente, vocês já podem imaginar o destino dele, certo?

As poucas pessoas que podem atravessar são os guardas reais, em caso de algum crime grave que foi cometido no vilarejo ou se tiver alguma bruxa ou vampiro o acompanhando. Caso contrário... bem, ninguém nunca sobreviveu para contar com detalhes o que acontece.

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                                                                                                                    [ Dankov, Capital do Sul, 1735]

Finalmente chegamos, eu estava exausta, meus pés estavam me matando e eu estava em um lugar totalmente estranho e quente. Nunca havia saído de Kiev, a capital do Norte, mas parece que para tudo temos uma primeira vez, apesar de que a minha realmente me aterroriza.

O Sul era lindo, completamente luxuoso e com vários guardas dourados passeando pelas ruas se misturando com a população – que também andava bem vestida – eles me levaram até um lugar extremamente bonito e luxuoso, julgo eu que seja o palácio do Czar.

Ao entrar, colocaram algo na minha cabeça para me impedir de ver qualquer coisa. Esse maldito pedaço de pano dificultada minha respiração e apenas deixava tudo mais quente, já que minhas vestes são pesadas por conta do intenso frio do Norte.

As juntas dos meus joelhos foram chutadas com força fazendo com que eu me ajoelhasse, quando o pano foi retirado de minha cabeça eu quase engasguei com o que eu vi. Mas o que caralhos ele estava fazendo ali?

- Karin?! – Disse incrédula, meus olhos estavam arregalados e eu não sabia como reagir. Meu coração estava acelerado e meu olhos marejados em lagrimas. Eu não esperava vê-lo tão cedo e queria entender tudo o que estava acontecendo –

Continua...


Notas Finais


é isso gente, espero que tenham gostado. Me perdoem qualquer erro e comentem se quiserem^^
até o proximo capitulo MAMAE AMA VCS s2


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