1. Spirit Fanfics >
  2. Snowbarry - Uma história de amor. >
  3. I Wish

História Snowbarry - Uma história de amor. - I Wish


Escrita por: Thelittlehoney

Notas do Autor


Oi, xenty!

Primeiro, gostaria de pedir desculpas pela demora em postar os capítulos, tive uma viagem e logo após volta às aulas. Aproveitei a folguinha hoje para postar.
Segundo, a fic tá chegado sim, na reta final.
Terceiro, Obrigada a todos que comentam, e favoritam, vocês que me incentivam a continuar.

(NÃO DESISTAM DE MIM)

Capítulo 17 - I Wish


Barry permanecia calado enquanto Joe, esbravejava tudo aquilo que Íris o havia contado, havia encontrado o pai adotivo quando ele e Cisco saíram do apartamento de Cailtin para o Star Labs. Pela expressão do pai, já sabia que o sermão seria duro mas não haviam desculpas a serem ditas, de fato, ele havia deixado a West ir pois estava apaixonado por Caitlin. 

— Eu amo! Joe, eu sinto muito mas essa é a verdade. – O velocista retrucou enquanto o policial se acalmava. 

— Filho, você sabe que quero o seu bem. Mas você acha que vale a pena? Há tantas pessoas já magoadas com essa história. – Joe West ralhou com ele. 

— Eu amo a Íris, Joe. E sinto muito por a ter magoado, e ter magoado você também, mas tenho certeza dos meus sentimentos por Cailtin. Eu desistiria da minha velocidade por ela. – A expressos do West se suavizou, é um sorriso brincou em seus lábios. 

— Oh, oh! – Ele disse com a voz amigável e risonha. — Caramba, você a ama mesmo. – Barry não pôde deixar de sorrir. 

— Então você me perdoa? – Barry perguntou com a testa franzida e os olhos em expectativas.

— Vem cá, filho. – Joe abriu os braços e Barry foi até ele o abraçando. — Eu amo você, e quero que seja feliz. Cailtin é uma mulher linda, dona de um coração ainda mais lindo e por ter o seu coração, uma garota de sorte. – Terminou o pequeno discurso dando tapinhas nas costas do filho. 

— Obrigada, pai. 

— Bom, já que meu papel aqui foi cumprido não me resta mais nada a não ser voltar para CCDP. – Ele disse se dirigindo ao corredor. — Mas Barry, cuidado com Íris, você sabe que ela pode ser bem teimosa. 

O velocista sorriu fracamente enquanto assentia com a cabeça. 

Pegou o celular em seu bolso, e foi até a galeria de fotos do celular, ficou por tempo encarando uma foto que tinha junto a Cailtin ambos estavam com orelhas de coelhinhos.

Lembrou-se daquele dia, em que ele, Caitlin e Cisco haviam decidido combater os meta humanos com a temática da páscoa. Visualizou Caitlin irritada com as orelhas, dizendo que era uma grande besteira. 

— Barry? Você está comigo? – Cisco encarava o amigo que até então se mantinha atônito. 

— Quando você chegou? – O velocista perguntou, surpreso. 

— Anh ... Logo depois do Joe sair. – Cisco disse. — Nem me diz no que você está pensando, aposto que tem cabelo castanho claro, e é mandona, talvez tenha até um título de doutora. 

— Hahahahaha, muito engraçado. – O flash respondeu sem humor. 

— Conversou com Felicity e Oliver? Precisamos das habilidades deles. 

— Não, eu não consigo pensar em nada sabendo que a Caitlin está em casa, e eu não posso estar lá com ela. 

— Cara, você é o Flash. – Cisco disse em tom de deboche. — Para que serve essa sua super velocidade? 

— Salvar pessoas? 

O engenheiro apenas deu de ombros e revirou os olhos. 

— Pelo que eu conheço da rotina de Liam, ele deve estar na escola, ou seja lá, o que ele faz. — O moreno levantou as sobrancelhas em desafio. 

— Se algo dar errado, a culpa é sua. – Barry disse, segundo depois Cisco já se encontrava sozinho, e Barry havia saído vestido de flash. 

Encontrou Cailtin deitada, suas feições tranquilas, a respiração lenta. Por vezes, queria acordá-la apenas para saber se ela estava bem.  Sentia em si que poderia passar anos ali, naquele momento, naquela posição, a observando. Era engraçado o quanto ela poderia ser teimosa, ou até mesmo mandona e igualmente frágil. Odiou a si, pela falta de percepção em perceber que sempre  a amou, pensou que todo aquele ciúme, que ele sentia, era apenas cuidado, mas não, era algo mais. Era amor. E agora, a mulher que amava dormia em braços de outro homem. Esse pensamento o fez suspirar audivelmente, fazendo Caitlin remexesse na cama. 

Antes que ela abrisse os olhos, ele pode ouvir a porta ser aberta. 

— Cait? – A voz que ele reconhecer ser de Liam ressonou da sala. Saiu o mais rápido que pode. Como explicaria o fato de estar ali?

 

Caitlin Snow 

Sonhei com Barry, um sonho confuso, diga-se de passagem. Eu estava estava vestida de noiva, e no altar me aguardavam Barry e Liam, ambos sorriam e estendiam a mão para mim, a igreja estava cheia, flores cercavam o corredor pelo qual eu deveria seguir, porém eu estava paralisada. Ao fundo, um coro ecoava, escolha!

— Você tem que escolher, Caitlin, querida. – Minha mãe apareceu ao meu lado no corredor, alisando os meus cabelos. 

— Mamãe, eu não sei o que fazer. – Eu disse para ela. 

— Você tem que escolher. – Ela sorriu para mim. 

Olhei para Liam, ele estava lindo, vestido num terno simples. Ele dizia algo que eu não conseguia destinguir. 

Olhei para Barry, ele tinha uma barba rala por fazer no rosto, sorria para mim, e suspirou no momento em que meus olhos passaram por ele.

— Caitlin, acorde. 

E aos poucos eu fui acordando, reconhecendo o meu quarto e o cheiro do perfume de  ... Barry? Definitivamente o perfume era de Barry! Mas a voz que me chamava era Liam. 

Sentei na cama, esfreguando os olhos, focalizando o rosto de Liam a minha frente. 

— Está tudo bem? – Ele me perguntou olhando para os cantos do quarto. 

— Procurando algo? – Respondi com a voz embargada de sono. 

— Nada. – Ele sorriu sem graça, coçando a barba. — Alguém esteve aqui. – Disse segundo após, chegando perto da minha cama. 

Sentei-me alarmada, esfregando novamente os olhos, os remédios que eu tomava me deixaram muito sonolenta. 

— Amor – Chamei-o atraíndo sua atenção, raramente o chamavam assim. — Não havia ninguém aqui, ninguém esteve aqui além de você. – Disse com a voz embolada. 

Liam sorriu para mim, como para quem sorri a uma criança que está sobre efeito de fortes remédios, um sorriso amável. Depois juntou-se a mim na cama, e descansei minha cabeça em seu peito. 

— Caitlin, eu amo você. – O ouvi dizer ao fundo, enquanto meus olhos pesavam e forçava-me a fecha-los. 

Barry Allen

Eu havia perdido a noção do tempo, e de quantas voltas já havia dado. Parei em frente a um antigo parque, meus pais costumavam me levar lá quando eu era menor, e eu andava de bicicleta, observando as árvores e as pessoas ao redor. Era o meu lugar no mundo, o lugar onde eu poderia pensar sobre tudo. Se eu fechasse os olhos, podia ouvir com clareza a risada da minha mãe, e o meu pai apoiado com os cotovelos na toalha de piquenique. 

Quantas vezes havia imaginado trazer Caitlin a este lugar? Imaginava ela, sobre a luz da lua, com sua pele alva, e seu perfume me embaralhando os sentidos. O seu riso leve, que para mim, era provocativo. Imaginei nossos - cinco - filhos, imaginei me dizendo isto a ela, do quanto ela riria da minha cara dizendo que eu só poderia ter perdido o juízo. Éramos tão opostos, e combinamos na medida certa, funcionamos perfeitamente juntos.

Suspiro derrotado, olhando as estrelas, se ao menos elas me ajudassem. 

Logo o nome Íris West, acendeu em minha mente. Eu amava Íris, por isso temia o que ela poderia fazer. Sabia melhor do que ninguém que ela poderia ser bem rancorosa e tudo que eu desejava era poder estar em paz com Cailtin, sem estar em pé de guerra com ela, afinal ela era minha irmã.

O dia amanheceu ensolarado e em seu apartamento, Cailtin despertou se sentindo melhor, olhou o relógio e constatou que acordara mais cedo do que o necessário.

Levantou e fez sua higiene matinal, pulou a parte do café, tomaria a caminho da Star Labs. Escolheu um vestido justo, preto com pequenas flores que se destacam em branco, e scarpin vermelho, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto, sorrio ao olhar no espelho e se lembrar de Felicity, logo mais iria encontrar a loira, afinal hoje já era sexta, por isso havia acordado tão bem disposta. Amava observar e cuidar dos detalhes do casamento de Oliver e Felicity, eles a faziam ter esperança em algo que a muito se questionava se ainda existia, amor verdadeiro. 

Dirigiu até a padaria na esquina do laboratório, lá comprou algumas rosquinhas e três café, o dela e de Barry com canela. Era estranho essa mania que ambos tinham desde pequenos. 

Gostava do silêncio que se formava no laboratório quando todos não estavam lá. Era como um mar de lembranças vivas passando por ela. Silêncio esse que foi quebrado por um baixo ressoar de respiração.  Encaminho em direção a ala médica quando encontrou Barry deitado.  Seu peito desnudo, subia e descia em perfeita sincronia. Sua mente implorava para que ela saísse dali já que seus olhos constantemente passeavam até a barra a cintura de Barry, mas seu coração pedia para que ela se aproximasse. Em seu sono, embora com expressões leve, Caitlin podia enxergar todo peso que Barry Allen carregava.  Chegou a beirada da maca e fez-lhe um carinho suave no cabelo, sorrindo para ele, embora ele ainda continuasse em seu ciclo de sono. 

— Acho que vou dormir aqui mais vezes. – Barry disse sentando-se na maca, fazendo Caitlin sobressaltar pondo uma das mãos no coração.

— Barry! – Ela disse em tom de repreensão. Ele sorriu. 

— Cait! – Ele disse cortês. — Eu queria que fosse assim toda manhã.


Notas Finais


Okay! Eu sei, não foi um grande capítulo mas prometo que no próximo às coisas vão acontecer.

Fiquem com Deus :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...