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História Snowing Heavily [Hiatus] - Prólogo


Escrita por: CoisaInusitada

Notas do Autor


Oe! ❤

Espero que gostem.

É nossa primeira fic com o Justin, então espero que gostem 😁

Eu sou uma Belieber muito voada, então qualquer coisa que tiver errada me perdoem. 😂😂😂

Vejo vcs lá embaixo!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Snowing Heavily [Hiatus] - Prólogo

A escola nunca foi boa, o colégio então eu nem comento.

Definitivamente, eu nunca pedi pra estudar, até porque eu tenho certeza que isso foi feito com o intuito de tortura. Quem gosta de aprender coisas sobre pressão? Seria ótimi se esse fossen apenas o pior do colégio...

O pior mesmo é o quanto todos são clichês. Sempre tem os atletas enjoados esbanjando seus casacos, líderes de torcida com saias curtas, excluídos sendo excluídos e eu fico como neutra. Eu ainda estou no segundo ano, mas isso é bom.

Consegui arranjar um emprego na biblioteca colégio, eu cuido dos livros, e do aluguel que os outros alunos fazem, isso pra mim é bom, eu ganho dinheiro no colégio. Embora as vezes seja a pior coisa do mundo.

- Emily Watson! - a professora de geografia me chamou atenção tirando de meus pensamentos.

- Ah? O que? - perguntei saindo da minha mente paralela. Qual o problema de eu ficar boiando?

- E é assim que a senhorita nunca vai passar de ano. - ela disse e a sala toda riu. Não vou deixar baixo.

- O dia que eu pedir sua opinião eu a escuto, mas agora você não passa de uma professora insignificante se intrometendo na minha vida. - disse e a sala toda começou a fazer barulho.

O sinal tocou na mesma hora, me levantei pegando minha mochila.

- Olha só, a Emily agora falou. - O famosinho da sala resolveu me encher.

Justin era simplesmente um demônio que resolveu me atentar desde o ano passado. Eu faria de tudo pra tacar esse menino numa caixa e prender no meu porão. Sim, no meu, pra depois eu tirar ele de lá e estrangular ele.

- O que você quer, Bieber? - perguntei sem paciência, eu nunca tenho paciência com nada mesmo.

- Continua com a cara enfiada nos livros?

- Claro, prefiro livros a ser um babaquinha que nem você. - disse olhando bem naqueles olhos castanhos. Tentei sair dali, mas ele puxou meu braço.

- Quem é você pra dizer alguma coisa? - perguntou me olhando nos olhos. Eu puxei meu braço.

- Ah, me poupe, Bieber, eu tenho mais o que fazer! - disse pondo minha mochila nas costas. - E vai procurar a quem pegar que eu vou estar no meu trabalho. - disse saindo dali.

- Emily sempre pacífica. - ele disse tentando caçoar de mim com os amigos dele.

- Se for pra contininuar falando com você, eu prefiro a morte. - disse e os que estavam em volta riram dele. Saí daquela maldita sala e fui direto pro meu armário que era no fim do corredor.

Em plenos dezoito anos e minha vida é um caos, credo. Mas o bom é que tenho boas amigas, amigas que me entendem do jeito que eu sou, das "trevas". Cadê os morcegos?

Na verdade é zoeira, eu sou uma garota comum, sou magra, cabelos escuros, lisos e gigante, meu cabelo vai até minha bunda, tenho olhos escuros e sinceramente odeio minha altura, eu sou baixa, baixa tipo um e cinquenta e nove de altura.

- Oi, Emily. - Bruna parou ao meu lado enquanto eu abria meu armário. Ela era minha melhor amiga.

- A gente não pode ter as mesmas aulas? - perguntei e Bruna riu. Eu revirei os olhos de indignação, Bruna fazia aulas diferentes das minhas.

- Hey. - Julie chegou. - Emily ta mal hoje?

- Na aula com o famosinho, eu vomito arco-íris quando vejo ele. - disse irônica e elas riram.

- Justin não é famosinho, você que pensa que ele é. - Julie respondeu. Chegou a defensora do crush.

- Fala isso só por que você gosta dele, Julie. - falei.

- Não gosto!

- Gosta sim, parece um cachorrinho adestrado atrás dele. - Bruna falou.

- Não, é que ele é legal comigo. - Julie falou.

- Julie, ta. Ele pode gostar de você também, to pouco me importando pra vida amorosa de vocês. - falei tentando trancar o cadeado do meu armário.

- Ele continua travando? - Julie perguntou se referindo ao meu cadeado.

- Sim, ele ainda é uma merda... Funciona, porcaria! - berrei batendo no cadeado pra ele fechar.

- Depois a gente te dá um novo. - Bruna disse me ajudando a fechar.

- Valeu. - sorri meio sem graça. - Cadê a Louise? - perguntei.

- To aqui. - Louise apareceu. Perfeito, agora vamos passar o dia na biblioteca, elas sendo minhas escravas e eu ganhando dinheiro.

- Ótimo, vou precisar de ajuda hoje. - disse fechando meu armário.

- Pra que? - Bruna perguntou.

- O Sr. Adams me pediu ajuda para organizar os livros da biblioteca.

- Não estão organizados já? - Louise perguntou.

- Não, eles estão completamente bagunçados. - disse. Só de pensar em ficar arrumando aquilo me dava uma agonia.

- Tudo bem, a gente ajuda. - Bruna prometeu. É bom mesmo senão torturo todas elas.

Viramos no corredor das salas e demos de cara com meu irmão, que por sinal está no último ano. Eu adoro ele e é uma das poucas pessoas que eu não quero torturar nem matar, e ele é um dos poucos que me faz rir.

- Oi, maninha. - ele disse vindo me abraçar. Mark e eu somos irmãos apenas do mesmo pai, adorava ele. Eu abracei ele também, ele era bem mais alto que eu. - Ninguém mexeu com você né? - sempre ciumento.

- Não, só o Bieber, mas ele é um babaca. - disse sorrindo.

- Ele é mesmo um babaca, não é atoa que anda comigo. - ele me fez gargalhar.

- Me esqueci que ele anda com você. - falei com um sorriso no rosto. Ele gostava de me divertir, segundo ele, eu era muito fria.

- Adoro quando sorri. - ele disse me fazendo sorrir mais ainda. Apertou minhas bochechas. - Você é tão fofinha...

- Sai, demônio! - disse batendo nas mãos dele.

- Eu já vou indo, até amanhã. - ele se despediu com um beijo em meu rosto e saiu.

- Vamos pra biblioteca antes que ele volte e tente apertar meu rosto inteiro. - disse e Bruna riu.

Passamos por todo aquele pátio olhando cada panelinha clichê que tinha ali e chegamos, enfim, na biblioteca que era maior que minha casa. Ela tinha estantes de livros em baixo e ainda tinha uma escada de degraus e um pátio superior com mais estantes e mais livros. Aquilo era simplesmente enorme e lindo pra mim.

- Oi, Emily. - o Sr.Adams me cumprimentou. Tinha uma pilha de livros do lado dele que estava no computador da biblioteca.

- Hm, oi, eu chamei elas para me ajudar. - disse apontando para as meninas.

- Ah, sim, vai ser ótimo. - ele disse se sentando no computador.

- Onde está a Sra.Rachel? - perguntei. Ela era uma funcionaria do colégio e meio que ela ficava resolvendo os assuntos do colégio enquanto eu organizava o computador pra ela. Eu ficava no balcão e ela numa mesa lá perto com umas papeladas enormes pra arrumar

- Ela está tirando os livros da parte de cima, vocês vão me ajudar aqui embaixo. - ele respondeu. - Louise, pode me ajudar aqui no cadastro dos livros?

- Claro. - Louise disse deixando a mochila na mesa e se sentando ao lado dele no computador.

- Emily, você enumera os livros, Bruna limpa os livros empoeirados e Julie coloca nas prateleiras. - ele comandou e nós assentimos. Julie puxou uma cadeira e colocou perto da prateleira subindo nela, pegou um borrifador e um pano. Ela começou a limpar a prateleira de cima.

- O livro, Emily. - Louise me passou um livro. Me sentei em uma mesa e anotei o número no livro. - Bruna. - chamei ela e dei o livro. Ela estava com um espanador e um pano, passou a limpar os livros.

- Seria uma boa ter Cidades de Papel aqui. - Bruna disse e passou o livro pra Julie que colocou na prateleira.

- E tem. - Julie respondeu. - Está na fileira da letra "C".

- Depois eu vou lá olhar, e você faz meu aluguel do livro tá, Emily? - ela me pediu. Era assim que a gente falava, aluguel de livros.

- Ta. - respondi anotando mais um número no livro.

De longe, no corredor da letra "A" eu vejo o Josh folheando um livro, ele era o amigo Bieber. Josh era um garoto muito inteligente, e ele estudava, do contrário de muitos idiotas aqui. O problema é que as vezes era chato feito o Bieber.

Ele andou até minha mesa.

- Emily, pode alugar esse livro pra mim? - perguntou. Hoje ele não está chato.

- Claro, Bruna pode anotar pra você. - disse pegando a pasta de aluguel de livros. Passei pra Bruna que me olhou com uma cara furiosa. Bruna não gostava muito dele, porque segundo ela, era um idiota.

- Ah, oi Bruna, não sabia que era amiga da Emily. - ele disse.

- É eu encho o saco dela as vezes. - Bruna disse pegando uma caneta e a pasta. - Qual o nome do livro?

- "As vantagens de ser invisível". - ele respondeu.

- Seu nome? - Bruna perguntou.

- Josh Cole. - ele disse rindo como se fosse óbvio. Bruna sabia o nome dele, só que não gostava de dar muita confiança.

- Pronto. - Bruna disse.

- Conseguiu resolver o dever de Química? - perguntou pra Bruna.

- Sim. - ela respondeu.

- Amanhã você me passa antes da aula então. - ele disse esperto e foi saindo da biblioteca.

- Nem pensar, você vai fazer o dever, seu idiota! - Bruna disse e Josh deu uma risada. Bruna bateu o pé com raiva. - Por que outra pessoa não pode ser minha dupla de química?

- Porque o professor de Química é um merda. - respondi.

- Meninas, menos. - o Sr.Adams chamou nossa atenção.

- Desculpa. - respondemos.

- Eu sei bem que ele é um merda, a Julie também faz as minhas aulas e ela não fica comigo. - ela disse e Julie riu.

- O professor é implicado com você, Bruna. - Julie disse.

- E pensar que eu poderia ficar com qualquer outra pessoa e fico logo com esse idiota do Josh. - Bruna disse e eu ri dela.

- Você sempre odiou ele? - perguntei passando mais um livro pra bruna.

- Não, foi só esse ano que ele passou a jogar todos os trabalhos em cima de mim e eu comecei a odiar ele. - Bruna limpou o livro que eu tinha passado pra ela.

- Aguenta, só falta mais um ano e meio. - disse tentando encorajar, mas na verdade eu fiz foi acabar com as esperanças de todos ali. Mais um ano e meio de tortura nessa escola e logo com esses idiotas.

(...)

Depois que todas me ajudaram a cadastrar o máximo de livros possíveis, elas foram embora pra casa, já era por volta das cinco da tarde. Peguei aquele pano que Julie estava limpando a parte de cima das prateleiras e passei a limpar o balcão enquanto cantarolava Car Radio de Twenty One Pilots.

Limpei cada cantinho daquele balcão, incluindo o computador ali em cima. Enquanto cantarolava, escutei o auditório de música ser dominado pela voz de Justin. Ele tem a voz linda, isso não é novidade, mas nele apenas o que salva é a voz mesmo. Não gosto de pensar muito nele, porque ele é um idiota e não merece a minha atenção.

Vou parar de pensar que ele é um idiota, isso já ta ficando chato.

Voltei a cantar Car Radio, porque essa música não saía da minha cabeça. Comecei limpar cadeira ficando de costas para o balcão e me concentrei na música.

Cantei ela umas três vezes sem parar, eu amo essa música.

- Aí, Watson, tem a voz até legal. - escutei a voz daquele ser atrás de mim. Era uma voz de deboche.

- Sai, Bieber! - disse me virando de frente e olhando aquele ser.

- Calma. - ele disse apoiando os braços no balcão.

- Veio fazer o que aqui? - perguntei jogando o pano na cara dele. Ele semicerrou os olhos e colocou o pano na mesa.

- Não parece óbvio? Pegar um livro. - ele disse arqueando as sombrancelhas.

- Nossa, você lendo um livro? - perguntei rindo irônica. - Se você vai ler um livro, meu unicórnio vai chegar na minha casa soltando arco-íris.

- Nossa, que engraçado o seu sarcasmo. - ele disse irônico. - É sério, preciso de um livro pra fazer a resenha de inglês, o que sugere?

- Pra você? "Como treinar o seu dragão". - disse.

- "Como treinar o seu dragão"? - perguntou sem acreditar.

- Desculpa, eu disse dragão? Eu quis dizer "Como treinar a sua Cindy". - Disse rindo.

- Cindy? Por que a Cindy?

- Ela é caidinha por você. Ela caiu do topo da pirâmide das líderes de torcida porque estava olhando pra você. - falei rindo.

- Eu não namoro garotas como a Cindy. - ele falou.

- Ah, é verdade você pega nerds de óculos e trança como a Molly. - disse fazendo desenhos imaginários na mesa de balcão.

- Não fala assim da Molly, ela é muito legal. - ele defendeu a ex-namorada dele.

- Por que não continuou com ela? - perguntei.

- Não rolou um amor legal ali. - ele confessou.

- Ou sua pegada é péssima. - eu disse rindo comigo mesma. As vezes eu não presto, nunca.

- Não me leva a sério né? - perguntou sério.

- Pra mim você usa um nariz vermelho. - disse sorrindo e ele semicerrou os olhos me olhando.

- É sério, me ajuda. - ele disse e eu ri.

- Por que eu faria isso? - perguntei.

- Porque se não me ajudar, eu conto ao Sr.Adams que você faz escolha de alunos. - ele me chantageou. Eu podia ser demitida por isso. Revirei os olhos e saí de trás do balcão.

- Idiota.

- Você é baixinha, em? - ele disse me zoando.

- Nossa, falou o Sr.Gigante. - Disse. - Você não chega nem a um e oitenta de altura. - respondi.

- Chata. - ele me xingou. Não vou dar o gostinho pra ele e continuar isso.

Caminhei com ele atrás de mim procurando o livro que o faça pensar nas coisas que ele faz... Não, melhor eu nem me meter nisso, vamos apenas deixa-lo meio mal com uma literatura que mata qualquer um.

- Aqui. - peguei o livro de capa azul e dei a ele.

- "A culpa é das estrelas"? Sério? - perguntou rindo.

- Que foi? - perguntei o olhando.

- Vai me dar mesmo um romance adolescente para eu ler? - perguntou.

- Vou, sabe que eu não gosto muito de você, te torturar psicologicamente vai ser a melhor sensação do mundo. - disse rindo irônica.

- Por que a culpa é das estrelas? - ele perguntou querendo saber o significado do nome do livro.

- Vai descobrir quando chegar até o final. - disse e ele revirou os olhos. Sei que ele odeia ler, não vai chegar no terceiro capítulo.

- Não tem um livro menor? Eu não tenho tempo pra ler. - ele falou normal.

- Não tem tempo por que fica gastando seu tempo comendo meninas? - perguntei com desprezo.

- Não gasto meu tempo assim. É... Outra coisa. - ele disse meio pensativo

- Sei. - falei.

- Não vou sair da primeira página, esse livro é grande. - reclamou.

- Você quem sabe. - disse rindo dele.

Ele pensou bem antes de fazer a escolha dele.

- Ta, eu levo ele. - ele disse. Voltei ao balcão e fiz a ficha dele.

- Trás quando terminar de ler, tipo ano que vem. - disse prendendo o riso.

- Por que é tão chata? É uma garota interessante, mas insuportável. - ele disse. Olhei com desprezo para os olhos dele.

- Não ligo pra sua opinião, a única coisa que você tem que fazer é me deixar em paz e ir embora antes que eu te faça engolir a coleção inteira de Shakespeare! - disse e ele arregalou olhos.

- Já to indo, te vejo amanhã, nojenta! - Justin disse pegando a mochila dele e saindo da biblioteca. Resolvi ir também, já que eu estava achando aquele ambiente uma droga.

Peguei minhas coisas, tranquei tudo e saí do colégio. Peguei meu passe de ônibus, e esperei o ônibus amarelo do colégio chegar. Começou a pingar e eu coloquei o capuz pra evitar que molhasse minha chapinha.

Subi no ônibus e procurei logo um lugar pra me sentar. Coloquei os fones de ouvido e me endósteo no banco. Senti meu estômago se corroer, eu estava com fome desde manhã, eu não quis comer nem no colégio e agora to assim.

Resolvi ir comer em algum lugar, então desci no ponto aonde tinha um Mc Donald's há uns cem metros dali. Eu nem gosto tanto de Mc Donald's, mas estava com muita fome pra ficar fazendo escolhas.

- Mc Donald's, boa noite. - a mulher disse quando cheguei ao balcão. Diminuí o som do fone pra fazer meu pedido.

- Boa noite só pra você. - disse baixo pra ela não escutar. - Um Big Mac, um milk shake de morango, e batata frita da grande.

- Qual a forma de pagamento?

- Dinheiro.- respondi.

Eu passei o dinheiro ela e me deu a nota fiscal.

- Só aguardar a sua senha, tenha uma boa noite.

Eu acenei sem muita graça e me sentei na mesa pra esperar meu lanche.

Não tinha muita gente ali dentro, talvez por causa da hora. Mas nem era tão tarde, era por volta das seis da tarde.

Logo minha senha foi chamada e eu peguei meu lanche.

Comi rápido, já que meu pai estava me mandando mensagens falando que era pra eu voltar pra casa logo. Eu não tinha comido em casa, então acho que é por isso que ele está preocupado.

(...)

Acabei chamando um táxi, já que estava chovendo muito forte. Não tive que pagar muito caro, até porque estava perto de casa. A viagem toda eu fiquei mexendo no celular e enchendo o saco dias minhas amigas, ou olhando minhas redes sociais, são boas distrações pra mim.

Assim que o carro chegou na porta da minha casa, paguei o motorista do táxi e saí correndo até a porta de casa, acabei me molhando muito na chuva que descia forte. Me abaixei para pegar a chave que ficava em um vaso de flores ao lado da porta. Abri a porta com a minha chave e coloquei de volta no vaso.

- Emily. - Minha irmã menor me chamou correndo até mim. Senti cheiro de comida sendo feito, minha mãe preparava o jantar.

- Oi, Leah. - falei abraçando ela. A mesma tinha seus cinco anos, cabelos curtos e loiros, bem diferentes do meu.

- Por que demorou? - perguntou ela.

- Fui comer na lanchonete, eu estava com fome. - disse abraçando ela e pegando no colo.

- Ah, então tudo bem. - ela respondeu sorrindo e correndo pra cozinha.

- Emily, você está bem? - meu pai, de consideração, perguntou.

- Claro, estou sim. - falei para o meu pai.

- Filha, você está toda molhada. - minha mãe falou saindo da cozinha e vindo até mim.

- É só um pouco de água, mãe, eu vou para o meu quarto, tudo bem? - perguntei.

- Tudo bem. - minha mãe falou sorrindo.

- Ok. - falei por fim correndo as escadas em meus tênis encharcados.

Assim que cheguei ao meu quarto, eu liguei a luz e corri até minha cama. Me sentei, coloquei minha mochila no canto do quarto e tirei meus livros e cadernos pra colocar na sacada para secar.

- Droga, molhou tudo. - falei meio mal humorada.

A sorte foi meu celular que não molhou, ele estava dentro do bolso do meu casaco, então não chegou a molhar.

- Pelo menos você se salvou. - falei olhando meu celular. Deixei ele na minha mesa de cabeceira e peguei minha mochila levando até a sacada.

Tirei todos os livros de lá e coloquei abertos no chão pra secar com o vento e o tempo meio seco. Com a minha mochila eu fiz o mesmo e logo entrei de volta em meu quarto pra tomar um banho quente.

Tirei toda a minha roupa e peguei uma toalha, entrei no banheiro.

Relaxei os músculos tensos das costas e encostei a cabeça na parede do banheiro e me fechei os olhos pensando no que eu ia fazer amanhã.

Justin's POV

- Pai? - chamei por ele quando passei pela porta de casa.

Fui recebido com uma bola de pilates rosa na cabeça e caí com a bunda no chão.

- Ai, caramba! Desculpa, Justin! - minha irmã menor veio correndo na minha direção.

- Vem aqui! - chamei ela fingindo fúria. Ela se assustou e caminhou até o meu lado com medo. Puxei ela pela mão e apertei ela em meus braços. - Não fica com medo, Jazzy. - falei sentando ela em meu colo e bagunçando seu cabelo.

- Seu chato, não tem graça me assustar! - ela reclamou me dando tapinhas no peito.

- Ta bom, me perdoa? - perguntei beijando o rosto dela.

- Sim. - ela falou me dando um beijo no rosto também.

- Cadê o Jaxon? - perguntei.

- Ele ta fazendo a tarefa de casa dele. - Jazzy falou.

- Acha que ele precisa de ajuda? - perguntei me levantando.

- Não, ele já ta terminando. - me respondeu pegando a bola dela.

- E nosso pai? - andei ao lado dela indo direto para a cozinha.

- Saiu por um tempo. - ela me respondeu.

- Ele deixou vocês sozinhos? - perguntei meio preocupado. As vezes meu pai fazia isso.

- Não, a Rosalie ta aqui. - ela correu até a cozinha. Rosalie era a babá dos dois quando nem eu e nem meu pai poderia ficar com eles.

Entrei na cozinha e vi Rosalie ajudando Jaxon em seu dever de casa.

- Oi, Rosalie. - falei.

- Olá, Justin. - ela falou sorrindo pra mim.

Ela tinha dezesseis anos, e meu pai só contratou ela porque era filha de um amigo dele.

- Hey, Jaxon. - falei fazendo um brofist com ele.

- Hey, bro. - ele me cumprimentou. Ri nasalado com a suposta gíria dele.

- Pode ir pra casa se quiser, Rosalie, já é um pouco tarde. - eu sugeri.

- Eu vou. - ela se levantou. - Até, Jaxon. - beijou o rosto de

- Tchau. - Jaxon respondeu.

- Jazzy. - Rosalie beijou seu rosto.

- Tchau, Rose. - Jazzy falou. Ela deixou de abraçar a Jazzy e me olhou.

Faz tempo que ela parecia gostar de mim e isso não me incomodava, porque ela nunca me atacou.

- Tchau, Justin. - ela acenou saindo da cozinha. Logo vi ela bater a porta da sala e Jaxon soltou a típica risada dele.

- Rose gosta do Justin. - Jaxon cantarolou.

- Shh... - falei pegando suco de laranja na geladeira. - Vou te ajudar a terminar a tarefa.

- Valeu. - Jaxon respondeu.

Emily's POV

Terminei meu banho e fui até minha sacada pra pegar meus livros e minha mochila. Eles tinham secado, fiquei até impressionada com isso. Guardei meus materiais e fechei a porta da minha sacada.

Vesti minha roupa de dormir e tranquei a porta do quarto, desliguei a luz e pulei na minha cama com meu notebook.

Abri direto no Netflix e comecei a atualizar minhas séries.

- Emily, já vai dormir? - minha mãe perguntou.

- Não, vou ficar um tempo acordada. - falei.

- Não se esqueça que amanhã você tem aula. - ela disse.

Olhei em meu relógio.

- Mãe, são só nove horas. - respondi. Eu dormia três da manhã.

- Tudo bem, não esqueça do seu horário. - me avisou.

- Pode deixar mãe. - respondi.

- Boa noite, filha. - ela se despediu de mim.

- Boa noite, mãe. - respondi colocando meus fones de ouvido e dando play em um dos episódios da minha série. 


Notas Finais


Por enquanto é só isso mesmo, em breve eu posto um capítulo novo.

Comentem o que acharam desse capítulo!

Bye bye! ❤


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