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História Só existe asas - Festa


Escrita por: Yosisoyrebelde

Notas do Autor


Oi minhas fofuchas e meus fofuchos, tudo bem ? Eu espero que sim.
Desculpa a demora pra postar, mas, a escola ta muito corrida e graças a Deus eu estou indo bem e passando na maioria das matérias. Eu espero que goste e desculpa qualquer erro ortográfico, foi mal.
Boa leitura.

Capítulo 13 - Festa


Pov Matteo

Eu estava muito confuso com isso. Quer dizer, a pessoa que eu namorava eu pensava que era uma e era outra. Eu pensei que namorava uma garota sincera, perfeccionista, a melhor, boa, e no fim, eu namorava uma garota completamente diferente do que eu pensava. Eu achava que tinha uma Rainha do meu lado, mas no final ela era um sapo, horrível de caráter e cruel. Eu estou muito confuso, então mandei uma mensagem pra ela dizendo que terminou tudo, não queria olhar na cara dela, não agora. Fui direto pra meu quarto quando ninguém estava vendo, não queria ter que dar explicações.


Ao chegar lá, me jogo na cama e passo a mão por meus cabelos frustados. Como posso ter sido enganado por tanto tempo assim ? Como pude ser tão trouxa por dois anos ? Eu sou muito burro, muito burro mesmo, eu sou um idiota. Como eu não percebi antes, eu só podia estar cego, mas, não de amores, pois amor é uma coisa que eu deixei de sentir por ela a muito tempo, muito tempo.


Pov Ámbar 

Eu estava trancada no meu quarto faz meia hora, eu chorava descompassadamente e não conseguia parar, meus soluços ecoavam pelo quarto eram cada vez mais frequentes. Eu estava literalmente arrasada, a minha máscara tinha caído, na frente de todo o colégio. Eu não podia estar em situação pior. 


Eu não estava chorando por isso, e sim por que agora todos me odeiam, não é por causa de que eu não vou ser mais popular, e sim por que agora eu sou uma aberração para eles, uma coisa que eu nunca quis ser. 


Eu não queria sair do meu quarto nunca mais, sair e ver as pessoas me olhando torto e cochichando coisas horríveis sobre mim, apontando com o dedo indicador e olhares de reprovação e rejeição. Eu não suportaria, por que eu não escolhi ser assim.


Minha tia Sharon me obrigou a ser assim e traumas também. Estão confusos ? Eu entendo, no lugar de vocês eu também estaria. Mas você está preparado para ver o lado sombrío e Ámbar Smith ? Pois bem, aquí vai, toda toda a verdade.


Eu fui criada entre empregados, sempre me tratando como uma rainha, eu os tratava bem, mas minha tia Sharon sempre me mandava calar a boca e fazer o que ela mandava, fazer o que ela fazia, ser como ela, eu não queria, mas era obrigada a fazer, se não ela me mandava pra um colegio interno na Suíça. Na presença dela eu fingia ser quem ela queria que eu fosse, quando ela não estava eu podia ser eu mesma. Mas quando ela chegava eu tinha que atuar e fazer a Ámbar fría e calculista, eu odiava isso, mas não queria ser mandada pra Suíça, então tinha que o fazer.


Todos me adoravam, eu era meiga e delicada, mas, sempre na moda, era um tipo de princesa. Até que um dia eu me apaixonei, pelo garoto mais popular do colégio, não, não era o Matteo. O nome dele era Sebastin Villalobos (acho que é assim que se escreve.) ele fingiu gostar de mim mais eu ingênua do jeito que era acreditei. Depois de um mês de namoro, eu descobri que ele falava mal de mim pra todos da escola e contava coisas pessoais minhas por aí, e já tinha me botado tanto chifre que minha cabeça estava debaixo do núcleo da terra de tanto chifres que tinha.


Ele terminou comigo me humilhando na frente de todos, depois que eu descobri a verdade. Depois desse dia eu disse que ninguém ia me enganar e que nada ia me deter. No dia seguinte eu levantei de cabeça erguida e ignorei todos os que eram relacionados a ele e também o mesmo, que ficou furioso comigo e eu sorria vitoriosa. A partir desse momento a atuação de fría e calculista era permanente. Era o que u pensava, até hoje.


E quando minha vida estava estava na "melhor", veio na Luna ameaçando tudo o que eu demorei anos pra construir e conseguir. Eu me senti ameaçada sem saber o que fazer e acabei optando pela opção errada, a mais errada.


Eu não sabia como defender tudo isso e acabei por prejudica-lá, mas essa não foi a opção certa, e agora eu acabei me ferrando inteira. Se não fosse por essa escolha, eu não estaria aqui chorando agora, em um estado deplorável.


Agora eu estou chorando feto um bebê, agarrada ao travesseiro, o apertando com cada vez mais força, eu comecei a gritar sem me importa se alguém escutaria ou não, ali estava eu de verdade, a Ámbar sem máscaras, sem maquiagem, que escondia quem eu era de verdade.


(Quebra de tempo. )


Já haviam se passado três dias. Eu não sei onde as meninas dormiram, mas, eu não abri a porta pra deixar elas entrarem, nem se quer pra pega suas coisas. Eu estava fraca, e as lágrimas já tinham secado durante chorar tanto, eu não comia a um bom tempo e nem estava com fome, meu estômago embrulhava só de pensar em comida. Meus olhos estavam vermelhos e minhas olheiras imensas, eu não dormia durante esses dias, eu tinha passado as noites em claro. Nem me importei com minha aparência, pela primeira vez em três anos, eu era eu novamente.


Eu me sentia livre, como se eu estivesse em uma jaula por anos e agora tivessem me libertado, e essa sensação era maravilhosa, simplesmente, maravilhosa.


Ouço batidas na porta e ignoro. Mais uma vez e repito minha ação anterior. Mais batidas e dessa vez eu me irrito.


Ámbar:Eu não quero falar com ninguém caralho, vá a merda porra me deixa em paz idiota. -Digo e jogo uma almofada na porta.


XXXX:Calma, sou eu, professor. -Disse calmo.


Ámbar:Seja lá quem for vá a merda, me deixa em paz. 


Parece que a pessoa entendeu e me deixou em paz, graças a Deus o silêncio aqui reinava novamente. Eu vi o a mensagem de Matteo, e não estava surpresa depois eu o que eu fiz eu faria pior no lugar dele. Eu estava arrasada ? Sim, mas não com raiva, a única errada aquí era eu, e não tinha esse direito.


Penso se saio ou não. Fico pensando nisso uns 10 minutos e finalmente decido que não. Ainda não estou preparada para isto, não mesmo.


Pov Luna 

Eu estava sentada junto com as meninas almoçando, todas estavam alegres, menos eu que estava triste. Sei lá. A Ámbar não sai daquele quarto a três dias e eu estava começando a me preocupar. O Matteo também, não fala com ninguém sem ser o Gastón, ele anda muito triste também, e isso me afeta de algum jeito que eu não sei explicar. Não sei o que está acontecendo, ver os dois tão tristes esses últimos dias, está me colocando muito pra baixo, só queria saber que caralho que tá acontecendo nesse universo.


Nina:Tudo bem Luna ? 


Luna:Tá sim. -Forço um sorriso e ela fica desconfiada, mas não me pergunta mais nada, o que é um alívio.


Peço pro professor ir chamar a Ámbar, depois de nuns minutos ele volta erradas diz que ela praticamente o xingou de vários nomes e o expulsou do quarto. Suspiro e mesmo assim agradeço. Será que ela não vai mais sair daquele quarto ? O professor pergunta se eu e as meninas podemos espalhar os cartazes para todos, nele avisava que hoje teria uma festa de máscaras. 


Nós entregamos e depois vamos fazer algo divertido. Eu resolvi ir até o quarto da Ámbar à avisar sobre a festa, talvez ela saia esse quarto. Bato na porta três vezes e ela pergunta o que eu quero.


Luna:Ámbar, aquí é a Luna, hoje à noite vai ter uma festa de máscaras, é as oito da noite, se você quiser ver está convidada. Desculpa se eu te incomodei, tchau. -Digo e saio sem esperar sua resposta.


Vou para meu quarto e eu e as meninas decidimos ir jogar vôlei, foi bem legal. Quando deu a hora fomos nos arrumar para a festa, todas juntas no mesmo quarto.


Pov Ámbar 

Eu penso muito bem se eu devo ou não devo ir, realmente eu não tenho nenhuma máscara, então cogito a possibilidade de não ir, mas eu penso que assim posso me desculpar com a Luninha sem que ela me reconheça. Pego um papel e uma caneta e começo a escrever, com toda possível sinceridade e quando termino fecho e deixo ela em cima do criado mudo. 


Vou até minha mala e pego um vestido preto rodado em baixo e um salto também preto. Faço uma make bem reforçada para ninguém ver o inchaço de meus olhos e nem as olheiras. Depois eu pego um papel e faço o molde da minha máscara depois eu passo para a cartolina e depois eu decoro e a coloco. Não me pergunte como eu tinha isso na mala, talvez seja por isso que eu precisei de 4 malas.


Saio do meu quarto e confiro a hora, 9:00, pego a carta coloco em uma bolsa pequena que eu levava e vou a caminho da onde seria a festa, o que não era difícil de se achar pelo som alto que vinha do local. Adentro e começo a caçar a Luninha, quando a encontro coloco a carta na bolsa dela sem que a mesma perceba e tento sair da festa. Tento, por que alguém me impede segurando meu braço.


Simón:Resolveu aparecer ? -Disse debochando da minha cara. 


Ámbar:Me solta seu merda. -Digo e puxo o meu braço me soltando dele.- Eu não te devo explicações. -Falo indo para outro canto da festa, esperando que ele não me siga.


Resolvo curtir um pouco, então vou até a pista e começo a dançar. Talvez eu tenha bebido um pouco. Ok, talvez eu tenha bebido um pouco de mais da conta. Ok, ok, eu bebi muito, muito mesmo, muitos drinks. Eu cambaleava, tudo está girando e eu não sabia onde estava, até que tropeço em outro maldito bebum, advinha quem era. A bosta do Simón, aquele guitarrista de quinta e bem gostoso aliás. Ele estava sem camisa e por incrível que pareça ele era muito gostoso e sarado e músculoso, meu Deus, esqueci a utilidade dos meus pulmões.


Ele vem até mim do nada e me prensa na parede. Eu levo um susto e tento afastar ele, o que não adiantou de nada pois ele é bem mais forte que eu e ainda mais eu estando bêbada, nesse estado bem deplorável em que eu me encontrava. Que vergonha de mim mesma.


O moreno começa a me beijar e eu mesmo relutando em um devido momento cedo. A boca dele era maravilhosa, ou é só o efeito do álcool no meu organismo ? A foda-se, o sabor dele era delicioso pra caralho, eu pensava que ele era boca virgem, mas, eu estava bem enganada. Ele penetra minha boca com sua língua com agilidade sem igual, explorava cada canto da minha boca, mordia meu labio inferior e eu fazia o mesmo. Passamos entre beijos e caricias a noite toda, ou pelo menos até eu apagar e me esquecer de tudo.


Pov Luna

Eu dancei a noite inteira junto às garotas, que diziam que eu estava muito bonita na roupa que eu m encontrava e que o Matt não parava de me olhar e sempre eu corava. Os meninos convidaram elas pra dançar e as mesmas aceitam e eu fico sozinha e por incrível que pareça até agora não esbarrei em ninguém. Eu estava com uma blusa xadrez vermelha acima do umbigo, bem abaixo dos seios, um short jeans azul meio rasgado e desfiado e uma bota de cano curto, minha medalhinha de lua e algumas pulseira e anéis, com uma make um pouco mais pesada que as meninas fizeram em mim.


Estava tudo indo bem até a Luna aqui né distraída esbarrar em alguém, tinha que ser né, sempre é assim.


Xxxxxx:Sempre esbarrando em mim não é Menina Delivery ? -Diz e conserteza estava sorrindo de canto, como sempre faz.


Luna:Nem vem Mauricinho. -Digo sorrindo.


Matteo:Você ta muito gostosa nessa roupa sabía ? -Pergunta sedutor e eu sinto um arrepio percorrer toda a minha espinha.


Luna:N-não. -Gaguejo e me repreendo mentalmente por isso.


Matteo:Eu quero muito te pegar, muito mesmo. -Diz e eu sinto um pouco de cheiro de álcool no seu hálito.


Luna:Você bebeu ? Aqui ? -Pergunto e eu mesma me confundo. 


Matteo:É lógico que eu não bebi, só bem pouquinho, ainda estou sóbrio. Não, não aqui, vem comigo. 


Ele me levou até o banheiro, (reconheci por que ele falou), ele tranca a porta e me encosta na mesma me beijando ferozmente. Sua boca era agressiva e sempre queria deixar a minha mais grudada a dele, o que eu julgava impossível. Eu nem tentei resistir, mesmo sabendo que era meio errado e tals, eu o desejava. Ele começou a descer uma das mão até minha bunda e a apertou fortemente me fazendo gritar de tanto prazer e dor, se não fosse essa música alta, nem quero imaginar. 


Ele me beijou mais uma vez e depois desceu os beijos ara meu pescoço e acariciando cada parte do meu corpo, até sua mão encostar em minha intimidade e eu gemer e um arrepio tomar conta de meu corpo. Ele começou a me beijar novamente e assim ficamos até um bom tempo entre carícias e beijos.


Pov Nina

Antes de ir para a festa eu resolvo postar na conta da Felicity. As vezes penso que essa foi a melhor coisa que fiz na vida. Escrever como Felicity me liberta, me faz sentir livre, como se pudesse expor o que sinto sem me importar com o que os outros pensam, como se quando eu escrevo e faço o que amo nada pode me deter, como se eu abrisse as asas para escapar sem fim, e encontrar liberdade, longe daqui, desse mundo cheio de críticas. (Sim letra da música "Trás de mi" da RBD por que eu sou dessas.) 


Felicity:"Tente o que quiser, faça o que fazer, mas, o bem sempre vai prevalecer, mesmo que errar seja humano, ainda sim é um erro. #erraréhumano #obemprevalece. "


Termino de escrever e vou com as garotas para a festa. Chegando lá todas nós estávamos dançando juntas, até Gastón me chamar pra dançar e eu aceito totalmente corada. Nos posicionamos para dançar, mas, começa a tocar uma música lenta e então ele chega perto de mim e envolve as mãos e minha cintura, e eu coloca as minha em volta de seu pescoço e começamos a dançar lentamente ao som da música. Nossos rostos estavam muito próximos, muito mesmo, mina respiração estas acelerada, aliás, eu ainda estava tentando relembrar de como se respira, pois estava bem difícil pra mim. Meu coração disparava e batia descompassadamente rápido, e eu tremia, enquanto minhas pernas estavam bambas, se não fosse ele me segurar eu já teria caído.


Gastón:Você está muito bonita, aliás sempre é. -Diz e eu coro violentamente e agradeço por estar escuro.


Nina:Obrgado, você também é bonito. -Digo tentando esconder meu nervosismo. 


Gastón:Eu estou com vontade fazer uma coisa, mas, não sei se devo. O que você acha que devo fazer ? 


Nina:Faça o que seu coração mandar. -Digo dando de ombros.


Ele me surpreende me tascando um beijo na boca e eu surpresa não correspondo, super enverngonhada, mas penso que devia seguir meus próprios conselhos e seguir meu coração e corresponder, e foi o que eu fiz. Tenho que admitir, estava com saudade daquele sabor doce e ao mesmo tempo ácido que faz meu corpo inteiro arder em chamas, chamas de amor, pelo menos da minha parte, esse sabor que me vicia e seu perfume que me deixa tonta, e boba feito uma garota apaixonada, que é o que eu sou. Uma garota apaixonada por teus carinhos.


Nos separamos ofegantes e colamos nossas testas. Meu corpo estava pegando fogo e precisava imediatamente de um bombeiro, quem diría que Nina Simonetti é tão safada assim, pois é eu sou. 


Gastón:Me desculpa, estávamos tão perto e eu... estava... -Diz tropeçando em suas próprias palavras e uma coragem toma conta de mim e eu o interrompo.


Nina:Cala boca seu idiota, só me beija. 


Consigo ver ele arqueando uma sobrancelha mais logo depois atendendo meu pedido e me beijando, e de imediato eu correspondo e começamos a apimentar o beijo o deixando mais quente e assim foi o resto da noite. A melhor noite da minha vida.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, eu tô começando o próximo cap, mais não sei quando posto. Hoje sai o resultado da OBMEP, dia nove acaba minhas aulas, dia 17 eu viajo, tá tudo muito corrido. Eu não sei se vou postar na minha viagem, então vou tentar adiantar alguns capítulos, mas, eu vou postar um em uma semana na minha viagem, eu acho.
Bjs e até o o próximo capítulo ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥


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