História So far and So close - Everyone is a suspect

Mas os mortos acabam se tornando santos aos olhos dos que continuam vivendo - Minha alma para levar,Rachel Vincent.

Liam ficou aqui a tarde toda, ele me explicou o porquê de Jack ser um possível assassino, ele e Justin estavam rondando o meu escritório e viram Jack com o laudo da morte de Justin e a tal arma enrolada em um pano, eles o seguiram e viram que Jack foi esconder as “provas” em um terreno abandonado bem longe do centro da cidade, numa parte não muito movimentada.

A única dica para mim foi: fique longe dele, então o que irei fazer é apenas sorrir e acenar quando Jack falar comigo,assim como Chaz e seu pai,Jack também tá envolvido nisso tudo, então para mim a regra é apenas não confiar mais em ninguém, todos são suspeitos.

Já haviam se passado mais três dias, Chaz tinha voltado da sua viagem e estava totalmente estranho desde então, mas infelizmente ele me entupiu de trabalho e só consegui vir para casa agora, 18h40min. Entrei em casa jogando meus sapatos e bolsa pela sala mesmo, Carter ainda não tinha voltado da casa de Scott mesmo, então eu apenas bagunçava tudo e arrumava depois.

Liguei a lâmpada da sala e segui para as escadas tentando soltar os botões da minha camisa, que pareciam bem difíceis devido ao meu cansaço. Senti algo se chocar contra mim e logo meus lábios foram tomados rapidamente, empurrei a pessoa em minha frente e me afastei.

- Quer merda é essa? – Justin em minha frente soltou o maior sorriso que podia dar – Justin?

- Eu mesmo – ele sorriu novamente e tentou se aproximar de mim, mas eu o empurrei de novo – o que foi?Não tá com saudades?

- Você foi preso por uma semana por ter me beijado, acabou de sair e já quer voltar?

- Fiquei uma semana sem te ver, que eles se fodam, eu só quere te beijar – suas mãos foram para minha cintura me puxando novamente para perto dele e chocando nossos lábios.

- Ali? – me afastei rapidamente do Justin e encarei a porta, onde Carter entrava com uma mochila nas costas.

- Aqui – desci as escadas e segui até a sala – lembrou que tem casa? – sorri para ela.

- Nunca esqueci.

- Eu vou fazê-la me ver – antes que pudesse reclamar uma pequena moeda, não me perguntem de onde ele a tirou, foi jogada na direção de Carter que olhou para seu braço e logo levantou a cabeça em minha direção.

- Por que jogou... – ela arregalou os olhos e eu já sabia que ela estava vendo o Justin – de onde esse cara saiu?

- Justin, meu nome é Justin – sorriu Justin atrás de mim.

- Carter – murmurou ela – será que podemos conversar rapidinho Alice? – Carter forçou um sorriso e veio até a escada me puxando em direção a cozinha – quem é aquele cara? – sussurrou ela assim que chegamos à cozinha.

- Justin.

- Eu sei – revirou os olhos – o que ele estava fazendo aqui?- arregalou os olhos – vocês estão dormindo juntos?

- O que?Não! – praticamente gritei – ele é só um amigo – sorri torto.

- Você dá o nome dos seus amigos a potes de biscoitos? – respirei fundo e soltei um riso que foi impossível de segurar.

- Não Carter – ri – Justin, você fez merda então vem aqui – gritei e logo Justin apareceu na cozinha, sim ele apareceu e Carter praticamente caiu dura no chão.

- Como diabos você fez isso? – praticamente gritou para Justin.

- Sou um espírito, fantasma, alma, morto vivo, zumbi essas coisas – resmungou ele se sentando a mesa.

- Como é?Vocês estão de brincadeira com a minha cara?

- Bem que eu queria – resmunguei me sentando ao lado do Justin.

- Será que dá para me explicar como ele apareceu no nada na cozinha?

- Bom – respirei fundo – ele é um fantasma.

- Esp...

O interrompi – Cala a boca Justin – murmurei.

- Então ele é um fantasma? – assenti – e por que eu estou vendo ele?

- Aquela moeda que eu joguei fez você me ver.

- Vocês estão brincando não é?É uma pegadinha, certo? – neguei com a cabeça – eu não acredito – murmurou jogando as mãos para o alto.

- Eu vou ter que sumir e aparecer quantas vezes para ela acreditar? – dei de ombros e o Justin bufou sumindo e aparecendo na frente de Carter logo em seguida, ela soltou um grito assim que ele apareceu, me fazendo rir.

- Calma Carter – ri novamente.

- Puta merda Alice!Como você achou um fantasma? – dei de ombros.

- Acho que foi má sorte mesmo.

- Tudo bem, sou um fantasma, oba!Agora será que podemos voltar para o que estávamos fazendo?

- Espera! – exclamou Carter fazendo Justin bufar – como eu nunca te vi?

- Ele tem que te tocar com algo para que você possa vê-lo.

- Podemos ir agora? – resmungou Justin.

- Você o vê há quanto tempo? – perguntou Carter.

- Um mês e meio? – olhei para Justin.

- Dois meses eu acho – murmurou ele – podemos?

- O que você quer tanto fazer? – perguntou Carter já irritada com a impaciência de Justin.

- Apenas quero matar a saudade, mas com você e todas essas perguntas não estou conseguindo.

- O que ele quer dizer com matar a saudade?

Justin bufou – sabe quando você fica muito tempo longe do Scott?Quando vocês voltam a se ver vocês não matam a saudade?

- Você consegue dormir com ele? – Carter arregalou os olhos e Justin soltou um riso alto.

- Eu não durmo com ele!

- E como vocês matam a saudade?Ele é um fantasma!

- Eu consigo tocá-la – resmungou Justin.

Carter fez uma careta e sacudiu a cabeça – eu estou imaginando você beijando o nada.

- Ei!Mais respeito, eu não sou um nada.

- Até dois segundos atrás você era invisível para mim, já pensou eu chegar a casa e ver a Alice nua no sofá?

- Carter! – gritei e pude escutar Justin rir.

- Já que resolvemos isso, posso deixar ela nua no sofá comigo?

- Querem parar com isso? – gritei novamente sentindo minhas bochechas queimarem.

Carter riu de mim – gostei de você Justin, devia ter aparecido antes?

- Não sabia que podia aparecer antes, então desculpa.

- Vou tomar um banho e guardar minhas coisas, pode ir matar a saudades dela – disse Carter saindo da cozinha, escutamos seus passos se afastando cada vez mais e assim que era impossível se ouvir qualquer ruído vindo dela, Justin apareceu em minha frente com um sorriso malicioso.

- Bieber, você vai ficar um ano preso lá – sussurrei para ele.

- Ao menos terei matado minha saudade e todas as vezes que eu voltar, não importa quando tempo eu fique preso, quando voltar eu irei matar minha vontade – ri.

- Você realmente deve ter gostado daquela cela – ele sorriu e colou rapidamente nossos lábios.