História So far and So close - A morning with Justin

Estar perto tão perto de você,mas não poder te ter da maneira que desejo,me faz parecer que estamos a 3000 milhas de distância.

Justin Bieber

Virei minha cabeça de lado e encarei Alice que dormia um sono profundo, encarei o relógio em cima do criado mudo onde marcava exatamente 05h50min, já fazia um tempo que eu estava deitado aqui encarando Alice dormir, queria poder ter essa habilidade de novo.

O despertador gritou um barulho totalmente irritante e fazendo Alice se mexer na cama, fiquei invisível no mesmo instante.

- Merda de barulho irritante – murmurou ela logo após desligar o despertador, se sentou na cama e olhou ao redor a minha procura, eu não iria aparecer agora, eu nunca apareço essa hora da manhã.

Alice se levantou ainda meio sonolenta e cambaleou para o banheiro, em um movimento rápido eu já me encontrava ao lado dela, mas ainda invisível.Ali lavou o rosto e respirou fundo.

- Cadê aquele idiota? – murmurou e logo puxou a camisa enorme que a cobria, a tirando e pendurado ao lado da toalha, terminou de se despir e entrou no Box,eu não preciso me torturar assim.

Reapareci na sala do duplex e me joguei no sofá a espera de Alice. Essa era minha rotina, observar Alice até ela acordar, a seguir até o banheiro e me segurar para não ficar ali a observando tomar banho, mas isso seria muito pervertido então eu vou lá depois de cinco minutos, então ela já está se enxugando e então não é tão pervertido assim.

Apareci novamente no banheiro e Alice tinha acabado de sair do Box, puxou a toalha e se enxugou, logo saiu do banheiro seguindo para frente do guarda roupa, se ela soubesse que eu a observo se enxugar e se vestir, iria me expulsar dessa casa em um piscar de olhos.

Ela se desprendeu da toalha logo após vestir sua langeri preta extremamente sexy, vocês devem pensar que eu adoro me torturar e infelizmente vocês estão totalmente certos. Só que é meio difícil se segurar de observá-la quando eu posso fazer isso, eu sei que todo mundo já teve vontade de ser invisível para poder observar alguém, vamos lá!Eu não sou o único pervertido aqui!

Despertei dos meus pensamentos assim que vi Alice puxar uma saia azul escuro do guarda roupa logo seguida de uma blusa preta solta que ficaria por dentro da saia de cós alto, por que ele tem que ser sexy em tudo que faz?Isso torna a convivência meio difícil sabia?Mordi meus lábios e sumi daquele quarto, aparecendo em seguida na cozinha, me sentei na cadeira onde ninguém nunca sentava e respirei fundo tentando expulsar todos os pensamentos pervertidos que invadia minha cabeça, Alice não iria querer dormir com um espírito vamos encarar os fatos!Se me beijar já é algo estranho imagine sexo?Isso seria estranho até para mim.

Alice apareceu na cozinha seguida por Carter que ria.

- Mas tem certeza que ele não está aqui? – cale a boca Carter, isso é um disfarce.

- Claro Carter, ou eu e você estaríamos vendo ele.

- Ótimo, então podemos falar sobre vocês dois.

- Não existe “nós dois” – disse Alice rindo e se dirigindo a geladeira.

- Claro que existe!Ele é louco por você, está na cara.

- Claro que não – revirou os olhos.

- E aquela historia de “matar a saudade” de ontem à noite.

- Foi apenas uma loucura, não fizemos nada, apenas tomei banho e dormi.

- Mas bem que ele queria.

- Ele é um fantasma Carter, eu não posso dormir ou namorar um fantasma.

- O que tem de mal?

- Como acha que vou apresentar ele para meu pai quando ele vir aqui?

- Peça para ele o jogar uma moeda, apenas – obrigado por me apoiar, Carter!A partir de hoje amo você.

- Eu não sei como agir com tudo isso.

- Relaxe!Ainda existe o Jack, lembra? – acabo o amor.

- Jack não tá mais em nenhum plano – murmurou Alice logo após terminar de fazer seu sanduíche.

- Por quê?Jack é lindo e pelo o que disse legal.

- É só que... - respirou fundo – não acho que ele seja tudo que sempre achei que ele era – e porque ele é meu possível assassino.

- Você é complicada – bufou Carter – vou voltar a dormir, até a noite – depositou um beijo rápido na bochecha de Alice e seguiu para fora da cozinha.

- Até – gritou Alice antes de Carter sair completamente da cozinha.

Um barulho irritante tomou conta da cozinha e logo Alice deu um pulo e puxou o celular de cima da mesa.

- Alô? – perguntou logo após engolir o que mastigava – Sim, Sr.Somers... Tudo bem chego ai em dez minutos... – largou o sanduíche em cima do prato e correu em direção as escadas.

A encarei escovando os dentes rapidamente e logo correndo para puxar a bolsa preta, desceu as escadas rapidamente e como sempre Jorge já estava lá. Alice se jogou ao meu lado no banco do táxi.

- Tenho que chegar lá em dez minutos, Jorge – ele apenas assentiu e acelerou o carro em direção a Somers entreteriment, o que será que ele disse a ela?

Eu poderia aparecer e a perguntar o que ele havia dito, mas então iram vir perguntas sobre como eu sei disso e lá ia meu ritual de vê-la se enxugar e se vestir toda manhã.

Jorge estacionou em frente a empresa e Alice desceu rapidamente soltando apenas um obrigado Jorge já de fora do carro.

Apareci ao lado de Alice no elevador e ai estava minha chance de aparecer.

- O que faz aqui tão cedo? – perguntei a fazendo levar um susto.

- Isso é uma regra para que possamos conviver normalmente: pare de me dar sustos – gritou em um sussurro me fazendo rir.

- Me responda.

- Chaz me ligou.

- O que ele disse? – a encarei confuso.

- Ele disse que talvez tenha noticias sobre a sua morte – ela sorriu.

 - Mas é claro!Ele é um possível assassino Alice! – berrei a fazendo revirar os olhos.

- Não acredito que Chaz esteja no meio disso tudo, ele só tá no meio disso porque seu pai parece ser meio o chefe disso!Ele não sabe como te mataram, mas ele pode descobrir é uma boa arma para nós.

- Mas eu ainda suspeito dele.

- E eu também, mas no momento é tudo que temos, já que eu não posso pensar sobre a sua morte que talvez seja seqüestrada novamente – assenti e o elevador abriu.

Alice seguiu apressada para o escritório de Chaz, mas eu apenas apareci lá o fazendo se assustar.

- Oi Justin – apenas balancei a cabeça e me joguei na cadeira em sua frente.

- Nada de mentiras ou eu juro que você ira ficar igual a mim – engoliu seco, mas assentiu.

Alice abriu a porta ofegante e logo se jogou na cadeira ao meu lado.

- Diga o que sabe.

- Bom dia para você também Becker.

- Apenas diga logo o que sabe Chaz, você ainda não saiu da lista de possível assassino – ele revirou os olhos com as palavras de Alice e respirou fundo em seguida.

- Eu acho que descobri o assassino.

- Como? – gritamos juntos.

- Mas não é um nome exato, nem um nome é.

- Como assim? – o encarei confuso.

- É um apelido, cody nome, algo assim.

- Deixe de enrolação e fale logo – murmurei irritado.

- Jesse, esse é o nome do seu assassino.