História So far and So close - Would you kill to save a life?

Diga-me se mataria para salvar uma vida?Diga-me se mataria para provar que está certa? - Hurricane,30 seconds to mars.

- Espera!Deixa eu ver se entendi direito,nós vamos atrás dos caras que pegaram seu pai,porque eles podem ter matado o Justin? – perguntou Jaxon.

- Isso Jesse – disse Justin já irritado por aquela ser a décima vez que Jaxon perguntava aquilo.

- E por que eu e Nick temos que ir?

- Porque um exército de três não ganha nenhum guerra – bufei.

- Quer controlar sua namorada?

- Cala a boca Jaxon.

- Tudo bem chega, vamos ao plano – disse Nick autoritário, mas se for para avaliar ele era um dos únicos que estavam levando aquilo realmente a serio, Jaxon não sabia muito onde estava ou nem o nome dele, até eu já estava confusa com esse negocio de Jesse e Jaxon. Liam tinha sentado no sofá com uma arma prateada em mãos e já me encarava a certo tempo,meu pai só queria atirar em alguém e algumas vezes piscava,mas logo voltava.Justin estava se controlando para não bater no Jaxon,mas mesmo assim prestava atenção,já Nick estava me ajudando com o plano.

- Nós temos que entrar lá sem ser percebidos, então para isso precisamos de Justin e Liam, Sr. Block fica com nós porque esse problema de piscar não vai ajudar muito. Vocês dois vão destravar as portas e assim nós quatro já entramos, mas para isso vocês precisam apagar os três/dois seguranças que vão estar lá na frente, entendido? – os dois assentiram – nossas armas têm silenciadores então nós podemos atirar neles sem eles notarem que estão sendo atacados, vocês dois vão continuar destrancando as portas e atirando em quem estiver na frente, vocês dois são nossos escudos, então não falhem.

- Meu pai tá no porão, nós não sabemos exatamente onde, mas por ser um quarto totalmente branco, deve ser mais para o final do enorme corredor que tem lá. Quando andarmos por lá temos que andar, meio separados qualquer sinal de ameaça atirem, só sairemos de lá com meu pai.

- Se sairmos – murmurou Liam – vocês tem noção de quem são aqueles caras não tem?Eles não são bandidos de esquina, eles são donos das maiores empresas da America, não terão dois ou três seguranças lá na frente esperando vocês atacarem eles de costas não, assim que nós abrirmos aquela porta, eles vão vir para cima!Eles têm câmeras de seguranças, nenhum silenciador de armas vai privar eles de nos ver, antes mesmo de chegarmos ao porão vocês três vão estar tão mortos quanto eu e o Justin.

Todos da sala encaram Liam que apenas nos olhava com uma expressão seria – e você espera que nós façamos o que? – o encarei incrédula e logo cruzei os braços – sente e faça cara de tédio igual a você?Sinto muito, mas eu não vou deixar meu pai ali sem ao menos tentar tira-lo de lá, não quer se arriscar?Ótimo!Fique ai e aproveite a eterna solidão – briguei e logo subi as escadas.

Carter não estava aqui, eu e Justin tínhamos explicado tudo para ela, menos a parte do meu pai em coma, porque se não ela não iria me deixar aqui. Mandamos ela para a casa do Scott e então ela só ira voltar quando resolvermos isso,ainda bem que ela não estava aqui,porque eu seria obrigada a ficar mais calma por ela e isso não daria certo.Por mais que eu me faça de durona e destemida que quer matar todos e chegar ao pai,eu sei que o Liam por mais idiota que seja tem razão,não vamos conseguir fazer nada sem um plano realmente certo e seguro,se só entrarmos lá atirando,morreremos em questão de segundos.

- Alice – bufei ao notar Liam em minha frente – desculpa – suspirou – eu só não acredito que esse seu plano vá dá certo – senti a cama ao meu lado afundar um pouco – não estou dizendo que seu pai vai morrer e que é impossível entramos lá sem morrer, só que esse seu plano tá muito... Você tem que planejar algo realmente muito bom, não entre destravem as portas e atirem! – levantei a cabeça e o encarei por alguns segundos logo suspirando.

- Sinto muito, mas meu pai me ensinou atirar, não a ser uma ladra profissional – murmurei o fazendo soltar um riso abafado.

- Ainda bem que não, eu vou projetar um plano melhor e então deixamos a invasão para amanhã de madrugada ok? – assenti – agora vamos sair daqui que o Justin já estava bufando quando eu vim.

- Com razão, sendo que você é um tarado – riu novamente – o que deu na tua cabeça em me beijar naquele dia?

- Nada, só estava te ajudando a me agradecer.

- Se isso chegasse aos ouvidos do Justin, você seria um espírito totalmente morto, Liam.

- Mais do que eu já sou?

- Nunca mais faça isso, por mais que eu esteja brincando eu realmente não quero ser a culpada de por um par de chifres na cabeça de Justin, se eu estou com ele é por que é dele que eu gosto, então não ache que pode me beijar.

- Tudo bem.

- Acabou o tempo – Justin apareceu no quarto gritando.

- Tchau – murmurou Liam logo sumindo.

- Ele pediu desculpas? – assenti e logo senti seus braços rodearem minha cintura – vai dá tudo certo ok?Vamos pegar seu pai e vamos levá-lo de volta para a família dele.

- Não acho que quero fazer isso – Justin me encarou confuso e logo soltou minha cintura.

- O que você quer dizer com isso?

- Caroline olhou nos meus olhos enquanto eu chorava até não agüentar mais, que meu pai tinha levado um tiro na cabeça e por isso não era saudável abrir o caixão – Justin me encarou com os olhos arregalados.

- Você acha que ela...

- Acho – o interrompi – e eu não acho nem um pouco seguro minha mãe e Betty ficarem com ela.

- Você quer que algum de nós vá buscá-las?

- Pode pedir pro Jaxon ir?

- Claro, ele pode as fazer vê-lo e então ele fala que é um amigo seu e então leva elas para a casa da sua mãe certo? – assenti – agora como fazemos para tirar Betty de perto da Caroline?

O encarei por alguns segundos – podemos falar que eu quero passar um tempo com ela.

- E trazê-la para cá?

- Não, levar ela para a casa da minha mãe e assim que eu terminar tudo isso, eu trago ela para cá.

- Você tem certeza?

- Não vou deixá-la com uma cúmplice deles.

- Como você pretende matar minha saudade assim? – ri fraco assim que ele quebrou o clima tenso.

- Vamos resolver isso, só preciso sair viva dessa.

- E vai, mesmo que não saia é bom você virar espírito e assim eu posso matar minhas saudades sem ser punido.

- Vira essa boca para lá – ri depois de dá um tapa em seu braço.

- Vêm cá – suas mãos voltaram a rondar minha cintura e em questão de segundos eu já estava com meu corpo colado no dele – nós vamos... – sussurrou perto do meu ouvido antes de dá uma leve mordida no lóbulo da minha orelha – matar quem fez isso com seu pai... – senti sues lábios avançarem no meu pescoço dando uma mordida levemente forte e logo depositando um beijo no mesmo local, me fazendo arfar – e então nós vamos nos trancar nesse quarto e só vamos sair quando os caras vierem me pegar e me prender durante uns dois meses – ri e logo ele tomou meus lábios invadindo minha boca com sua atrevida língua.

Oh céus