História So far and So close - Problems

NOTAS INICIAS!

Ooh eles seguram firme,aqueles lábios não vão me soltar - Hold Tight,Justin Bieber

Segui correndo pelo meio daqueles vários espíritos, enfim avistei a porta preta que parecia mais longe que o normal. Eu só tenho que sair daqui e achar a Alice e a botar em um lugar seguro, nem que seja preciso que queimem meu corpo e eu suma daqui para sempre.

Sai enfim dali e antes que pudesse correr em direção à saída, senti meu “corpo” se chocar contra alguém, arregalei meus olhos ao notar Alice no chão em minha frente.

- Alice! – a puxei do chão para um abraço – oh céus, o que você... Como você conseguiu sair de lá? – sussurrei em seu ouvido ainda a apertando num abraço.

- Depois que levaram você eles me soltaram – sussurrou de volta, afastei seu corpo do meu para poder avaliar eu rosto, ver se não tinha nenhum arranhão, mas infelizmente lá estava um corte no canto da boca, no supercílio e na maça do rosto.

- Que porra fizeram com você? – disse entre dentes passando meus dedos pelos seus cortes, o que levou ela a fazer uma careta de dor.

- Cavanaugh se estressou um pouco por que eu não parava de me mexer e me deu alguns tapas, não foi nada.

- Não foi nada?Ele te bateu Alice!Eu vou matar aquele filho da puta – passei as mãos pelos meus cabelos demonstrando o quão irritado eu estava, quem ele pensa que é para bater nela?

- Ei!Olha para mim – direcionei meu olhar de volta para ela que me mandou um sorriso reconfortante – eu estou aqui,não estou?Deixe-o para lá.

- Não consigo – a escutei bufar.

- Espera como conseguiu sair de lá?

- Eu bati no chefão e nos seguranças e corri – disse simples e pude a escutar rindo abafado.

- Simples assim?

- Simples assim, tem certeza que tá bem?

- Bieber! – escutei o grito e assim que olhei para a porta preta, lá vinham dois espíritos sem rosto.

- Temos que correr!Agora – gritei e agarrei a mão de Alice, eu não ia deixar eles me prenderem por meses, nunca!

Corríamos o mais rápido que podíamos, mas era bem mais difícil do que parece, já que eles eram espíritos que se tele transportavam. Senti algo puxar meu braço e assim que olhei lá estava Alice no chão.

- O que foi? – perguntei preocupado me abaixando em sua frente.

- Machuquei o pé, droga! – murmurou – vai para um lugar seguro, eles não vão me pegar.

- A primeira coisa que eles vão fazer é te pegar para que eu venha atrás de você!Vamos, consegue se levantar? – ela negou a cabeça.

Me levantei passando as mãos pelos meus cabelos os bagunçando,eu não podia ser pego e nem podia fugir e deixá-la aqui sozinha,a não ser que...

Parei de andar de um lado para o outro e encarei Alice – Alice – chamei e ela me encarou com uma cara de dor – eu vou tentar fazer uma coisa, mas eu não sei se vai dá certo.

- O que?

- Você confia em mim?

- É claro que confio.

- Isso é bem perigoso e pode dá errado.

- Faça logo isso ou não vai sobrar nenhum Justin aqui, vamos! – a levantei do chão com um pouco de dificuldade e com medo de machucá-la.

- Preciso que encoste todo o seu corpo em mim ok? – assentiu a puxei para o meu colo envolvendo suas pernas ao redor do meu quadril e suas mãos ao redor do meu pescoço – me aperta o máximo que você puder tudo bem? – assentiu novamente com os olhos marejados pela dor no pé – agüenta firme – sussurrei e logo pensei no quarto da minha casa enquanto apertava meus olhos e Alice ao meu redor.

Abri lentamente meus olhos e lá estávamos no quarto principal da minha casa.

- Alice!Abre os olhos – gritei e logo ela abriu os olhos notando onde estava.

- Oh meu deus!Como você fez isso? – perguntou rindo e logo em seguida fazendo uma careta de dor, a tirei do meu colo e a botei sentada na cama.

- Eu não sei, eu não sabia que ia funcionar – ri aliviado por não estar mais lá.

- Alguém já tinha feito isso?

- Não que eu saiba.

- E se isso não tivesse funcionado?

- Bom, quando eu abrisse os olhos eu estaria a caminho das selas e você jogada no chão no meio da rua – ela riu fraco.

- Ainda bem que deu certo, eu não queria ficar jogada no meio da rua – riu,mas logo seu sorriso foi sumindo.

- Seu pai, você o tirou de lá? – o seu sorriso aumentou um pouco e ela assentiu.

- O mandei para casa da minha mãe, ele vai ficar bem lá, Cavanaugh não quer mais nada comigo.

- Vou procurar alguma coisa para arrumar esse pé – antes que ela pudesse reclamar eu já estava no banheiro do quarto procurando uma maleta de primeiro socorros.

Alice Becker

Não acho que tenha machucado muito o pé, deve ter sido apenas uma topada, que doeu na hora, porque agora eu já não estou sentindo tanta dor, não no meu pé,mas no meu coração e tá bem difícil.

Cavanaugh não só simplesmente me bateu e me jogou para fora daquela casa, ele nunca iria fazer isso, ele iria me matar sem nem pensar duas vezes na hora de fazer isso, mas ele foi lembrado de algo pior.

Justin tinha acabado de ser levado pelos homens sem rostos e nesse momento eu me sacudia ao máximo nos braços de Liam enquanto as lágrimas não paravam de descer pelo meu rosto.

- Ele vai ficar uns dois anos naquela sela – riu Cavanaugh, fazendo minhas lágrimas aumentarem – quer parar de drama garota? – engoli seco e o encarei por alguns segundos, se dos meus olhos saíssem raios lasers com certeza ele já estaria morto agora – mate-a logo, já não agüento mais esse choro.

Voltei a me espernear, eu não quero morrer ao contrario de Justin eu vou saber como morri e vou embora sem nem dizer tchau. Liam apertou a faca em meu pescoço e eu pude sentir a lamina me perfurando e pode se dizer que essa é a pior sensação possível,morrer lentamente.

- Ou melhor – disse Cavanaugh fazendo Liam parar – por que simplesmente matá-la se eu posso fazê-la sofrer? – riu malicioso – bote uma venda nos olhos dela.

Arregalei meus olhos e voltei a tentar me separar de Liam, mas logo a venda tampou meus olhos sendo que minha ultima visão foi do sorriso maldoso de Cavanaugh.

- Demorei, mas achei – a voz de Justin me tirou dos meus devaneios, me levando a forçar um sorriso.

- Não tá doendo mais, acho que eu só topei e então doeu só na hora.

- Alice!Falava antes de me fazer procurar por todo aquele banheiro – revirou os olhos, mas ainda com um sorrisinho nos lábios, me fazendo sorrir de imediato – me deixa ao menos limpar esses cortes aqui – me arrastei para a ponta da cama e deixei que ele ficasse na minha frente – isso não vai funcionar – riu.

Então ele ficou me puxou para que eu levantasse da cama, sentou na mesma e me puxou para senta em seu colo, com as pernas ao redor dele – assim ficou muito melhor – sorriu malicioso e então depositou um pequeno beijo nos meus lábios – eles estão um pouco inchados – disse enquanto passava seus dedos pelos meus lábios.

- Aposto que com a ajuda do Dr. Bieber aqui, logo fica normal – ele riu novamente e deu outro beijo nos meus lábios inchados.

- Pode ter certeza que sim, mas eu preciso de pagamento, então seus lábios vão ficar inchados de qualquer maneira – ri e o empurrei de leve.

- Termine logo isso, doutor tarado – riu e então voltou a prestar atenção nos meus ferimentos.

- Eu ainda mato esse Cavanaugh – murmurou assim que terminou de passar o algodão ardido nos meus pequenos cortes e botou uns pequenos curativos.

- O deixe para lá – passei meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei em minha direção, deixando assim nossos rostos frente a frente – agora tá na hora do pagamento – mordi meu lábio inferior lentamente pude ver um sorriso malicioso se formar nos lábios de Justin.

Suas mãos desceram para as minhas coxas, e me puxaram mais em direção ao seu corpo.

- Você tem certeza? – perguntou pausadamente enquanto distribuía beijos e leves mordidas.

- Se eu tivesse alguma duvida com certeza, ela já teria evaporado há essa hora – senti seu sorriso contra o meu pescoço e então ele deu uma mordida mais forte logo chupando o local me fazendo soltar um leve gemido. Puxei seus lábios ao entro dos meus os tomando em um beijo avassalador, sentia Justin explorar cada centímetro da minha boca,eu correspondia na mesma intensidade enquanto suas mãos em minha coxa,me puxavam para mais perto de seu corpo.

Minhas mãos que antes estão ao redor do seu pescoço, desceram para a barra de sua camisa, onde eu levantei apenas um pouco para que minhas mãos pudessem entrar por debaixo da mesma, arranhei levemente seu abdômen o fazendo arfar. Nossos lábios se separaram por falta de ar, mas não demorou muito para que os lábios de Justin fossem em direção ao meu ouvido onde ele deu uma leve mordida no lóbulo.

- Pode me marcar – mordeu novamente me levando a suspirar pesado – só você vai conseguir ver mesmo – sorri involuntariamente depois de suas palavras e então fui em direção ao seu pescoço que eu tive vontade de morder desde primeira vez que o vi,e então foi isso que eu fiz,dei uma mordida um tanto forte no mesmo instante que arranhei suas costas por de baixo da camisa, escutando o gemer no meu ouvido, ri contra o seu pescoço e chupei a área da mordida.

- Tudo bem, chega de brincadeira agora é minha vez – sussurrou Justin da forma mais fodidamente sexy e então me jogou contra a cama ficando sobre mim – hoje você será só minha – tomou novamente meus lábios em um beijo veloz, oh baby!

♠

Eu já escutava os pássaros cantando lá fora assim como escutava os carros passando pela rua, eu sabia que já era de manhã e eu realmente não queria levantar, mas eu preciso resolver certas coisas, mesmo que agora eu tenha todo o tempo do mundo. Passei meu braço pelo meu lado da cama e não senti nada, me sentei imediatamente na cama me cobrindo com o lençol.

- Justin? – chamei não obtendo nenhuma resposta – Justin! – chamei um pouco mais alto e logo ele saiu do banheiro.

- Bom dia – sorriu para mim.

- Bom dia – sorri de volta e ele veio em minha direção, mas antes que ele pudesse chegar até a mim, um homem enorme o segurou pelos braços o imobilizando.

- Acabou a brincadeira crianças, dessa vez ninguém vai fugir mais – arregalei meus olhos para Nash Kiddy parado na porta do quarto – agora quem manda aqui sou eu.