História So Far Away - Jin e seu falecido boneco (HOT)

          Passei o batom vermelho pela décima vez, de alguma forma eu estava nervosa, não sei o porquê. Me olhava no espelho novamente só pra conferir se a minha saia de cós alto não estava muito curta, ajeitei o cropped, que era um pouco colado em mim, fazendo que junto com a saia rodada, parecesse um vestido; ainda tem os meus queridos saltos, não é que eu não gostasse de salto alto, o único problema é que eu sou preguiçosa demais pra fazer algum esforço para andar em cima deles. 

          Sai procurando atrás do meu celular, talvez não fosse possível encontrar alguma coisa na bagunça do meu querido quarto. Quando eu já tinha desistido de encontrar o celular, ele começa a tocar, então eu voltei a procurar de novo, como uma verdadeira desesperada. Fui acha-lo debaixo da minha escrivaninha, agora como ele foi parar lá, eu não faço a mínima idéia. 

                 LIGAÇÃO ON: 

            "-Alô? "

           "-Oi, Suna! Sou eu, o Yoko." Eu me xinguei mentalmente logo assim que percebi a grande burrada que eu fiz. Tenho que aprender a olhar quem é que está me ligando, assim eu posso dar uma de doida e não atender. 

             "-Ah, sim...Yoko..." Tentei soar animada, mas só tentei mesmo. 

             "Então...eu soube que você vai para o barzinho também...então...eu posso te dar uma carona..."

             "-Ah...não precisa, eu estava pensando em pegar um táxi."

             "-Então você prefere gastar o seu dinheiro? Algum milagre aconteceu e você deixou de ser mão de vaca? " Na minha opinião, esse tipo de milagre jamais aconteceria. Suspirei com a conclusão da minha mente maníaca, não tinha nada demais eu pegar uma carona com ele, não sei o porquê de eu está hesitando.

         "-....Okay. Mas eu tenho que passar em um lugar antes."

        "-Posso ir com você a qualquer lugar, amor."

       "-Argh! "

      "-E olha que coincidência! Eu estou na frente da sua casa!" 

     "-Como é que é? " Não tinha dado nem tempo de eu me preparar mentalmente. 

       "-Coincidências da vida, não é mesmo? " Procurei a minha bolsa no meio da bagunça, mas graças aos Deuses, consegui encontrar rápido. 

         "-Aham...a vida é cheia de coincidências! E eu já estou saindo."

       "-Ta."

                 LIGAÇÃO OFF

        Desliguei a chamada e fui checar se o meu cabelo estava legal, conferir tudo antes de sair e olhei se não tinha nada faltando, peguei essa mania logo assim que eu comecei a trabalhar com os meninos, chegava até ser estranho. 

      -Tia, estou saindo.- falei já abrindo a porta da sala.

      -Su...-nem esperei que ela terminasse de falar, e já fui fechando a porta. Já bastava eu ter que aturar o Yoko, não queria aturar as ladainhas da minha tia também. 

                        *******

         -Lembra quando nós estávamos namorando e eu te mandei um buquê de rosas na nossa primeira semana de namoro? 

        -Aham...-não fazia nem dez minutos direito que eu estava dentro daquele maldito carro, e eu já queria sair dele, nem que ele tivesse movimento.  

       -Você nem fez questão de disfarçar a cara de desgosto. Aquele dia foi ótimo...

      -Pois é...- tentava de todas as maneiras acabar com os assuntos que ele tinha, mas era praticamente impossível. Nunca vi um homem pra ter tanto assunto.

       -Aonde é o lugar que você quer passar?- eu o olhei procurando entender o que ele tinha dito, só depois de um tempo foi que eu consegui entender. 

      -Ah, é...-comecei a ensinar a ele como e que chegava na casa dos meninos. 

       -Sabe...eu comecei a dar uma ajuda no hospital psiquiátrico de uma cidade não muito longe daqui...- no momento em que ele disse aquilo, eu senti o meu coração parar por um segundo, mas só por um segundo mesmo, ta? Minhas mãos começaram a suar frio, só que mesmo assim continuei com a face neutra.- Você sabia que tinha um hospital psiquiátrico por aqui? 

        -Não fazia a mínima ideia...- comecei mexer os pés, isso era um sinal de que eu estava nervosa, mas o Yoko nunca foi muito perceptivo. 

       -Pois tem. Lá é muito legal, por mais que tenha várias histórias tristes. Muitos são abandonados pelos familiares, tipo pais, irmãos...filhos...sabia, Suna? - ele ficava desviando a atenção da estrada até a mim, isso me incomodava bastante. 

       -...Não...- eu ainda fazia muito esforço para falar, mas até isso estava começando a ficar difícil. 

      -Hmn...acho que a paciente que eu mais me peguei foi uma com uma senhora não muito velha, o nome estrangeiro...Maria, se não me engano...- senti a falta do ar logo assim que ele falou aquele nome.-Ela tem uma aparência meia...exótica. Assim como vo...

        -Aqui! - eu até que senti um pouco de alívio assim que chegamos na rua.

        -O que...?

       -Aqui é o lugar. Não vou demorar muito.- sai do carro logo assim que ele estacionou, minhas mãos estavam tremendo como uma verdadeira gelatina. 

      Assim que eu abri a porta da chave, dei de cara com o Namjoon, que estava comendo algo que eu não fiz questão de prestar atenção.

       -Uau...- ele ficou olhando pra mim como se eu fosse um ser de outro planeta. 

      -Obrigada pelo elogio silencioso. Eu sei que estou linda. -se eu sou uma pessoa convencida? Não, só um pouquinho.- Onde está os outros? 

      -Estão espalhados por aí...-ele mal tinha acabado de falar, e os bonitos já apareceram na sala, acho que eles tentaram combinar de fazer essa entrada no estilo "filinha mal feita ".

        -Nossa! Você parece tão mais feminina hoje! - se eu não estivesse tão desesperada, eu já teria espancado o Jimin de todas as formas possíveis, mas o inesperado aconteceu, eu o abracei como se ele fosse o último kit kat do pacote. 

       Eu sabia que todos os olhares estavam dirigidos a mim naquele momento, mas eu continuei o abraçando o garoto da bunda grande, e ele retribuiu o abraço meio sem jeito, mas pelo menos retribuiu. Me separei do Jimin, não sem antes de dar um beijo na bochecha dele, fui abraçar e beijar os outros meninos também, o único que eu fiz diferente foi o Suga. Alguma coisa dentro de mim clamava por isso, eu sentia a necessidade  de fazer aquilo. De vez eu fazer o que eu fiz com os outros, eu o olhei nos olhos e depois pra boca dele, então eu o beijei. 

       Não sabia aonde eu estava com a cabeça quando eu decidi fazer isso, me arrependi um pouco e eu ia apartar o beijo, fingir que nada aconteceu e fugir para o Caribe com um panda, mas eu só ia mesmo, porque logo assim que tomei a decisão de me afasta, eu senti que a deliciosa língua do Suga pediu passagem, e eu cedi, é claro. A minha vontade era arrasta-lo para um canto totalmente exolado e ficar lá com ele, por mais que ele seja desagradável e mal humorado na maioria das vezes. Quanto mais eu implorava mentalmente, mais ar nos faltava no decorrer do beijo, para a minha tristeza. 

       -Eu pensei que íriamos aos poucos...-o Suga afroxou os braços que envolvia a minha cintura, e eu tirei os meus que estavam envolta do pescoço dele.

       -Eu detesto ir aos poucos.- pra mim, aquilo já estava ficando meloso demais, então eu me afastei dele e peguei o pacote de salgadinho do Hope, que outra hora estava com o Namjoon, e comecei a comer, logo assim que coloquei uma certa quantidade na boca, eu descobri um novo amor.

      -Bom...eu não sei vocês, mas acho que eu perdi alguns capítulos dessa história.- quando o Jimin falou aquilo, eu voltei para o mundo real, apesar de querer continuar no incrível mundo de salgadinhos. Olhei para todos os 4 bonitos que estavam me encarando surpresos e para o Hoseok, só que ele me encarava como se estivesse imaginando a minha morte, eu arrisco dizer que ele não gostou de eu ter roubado o salgadinho que ele roubou do Namjoon, mas pode ser por outra coisa também, né? 

      -Eu não sei o por quê de vocês estarem tão surpresos assim. Não me diga que o Suga te contou, Rap Monster. 

      -Como você sabe disso? - eu amo pegar os outros de surpresa. 

      -Eu não sabia, mas a sua expressão falou tudo. - me levantei do sofá e peguei a minha bolsa.

       -Começarei a ficar mais atento com as minhas expressões.- ele falou de uma forma tão fofa que me fez ri.

       -Bom, eu tenho que ir. Tchau pra vocês. 

      -PERA AÍ! Então quer dizer que eu sou o único a não saber de nada? - o Jin me olhou de forma tão frustrada, então eu o abracei de novo. 

       -Eu também não sabia.- o Jungkook falou, mas ele não parecia muito indignado como os outros. 

        -E nem eu! - Não sei dizer se o Jimin estava frustrado por não saber de nada ou feliz. 

      -Prometo que o Suga vai contar tudinho pra vocês, ta? - dei um beijo na bochecha do Jin, e depois concentrei toda a força que existe dentro do meu ser na minha mão linda e delica para dar um tapa nada fraco na cabeça do Jimin. 

       -Por que você fez isso? 

      -Você acha mesmo que eu esqueci do que você disse? 

      -Eu tentei fazer um elogio! 

      -Pois tente melhorar mais, porque seus elogios são péssimos! - quando eu abri a porta da sala, eu me lembrei de algo - Não façam nenhuma besteira enquanto eu estiver fora, e não usem nenhum tipo de droga!

     -E você vai aonde assim? - a pergunta do Hope fez com que todos me olhassem curiosos. 

      -Vou a algum restaurante com uns colegas. 

      -E quem é aquele no carro? - o Jungkook apontou para janela que dava a vista perfeita do carro.

       -Ah, é um colega meu.

     -Que colega? - Hope fez o favor de pergunta. 

      -Um colega aí. 

     -É o Jace? - nem deu tempo de fazer nada, quando eu notei ele já estava saindo da casa. Eu até voltaria a sentar no sofá como uma verdadeira diva, mas lembrei que o V não vai com a cara do Yoko, então eu tive que sair correndo atrás dele.

         -Ah, você não é o primo da Sun? 

       -E você não era o namorado dela? 

     -O que acha de você voltar para dentro de casa, e eu e o Yoko irmos? 
     -O que está fazendo com ele? - olhei disfarçadamente para a casa do meninos, ou pelo menos

 tentei, e vi que os meninos estavam nos olhando totalmente curiosos. Torci para que eles tivessem o bom senso de não vim até o carro. 

         -O que você está fazendo com ele? - perguntou o V.

        -Ele só vai me dá uma carona.

      -Por que você me parece nervosa Sun?- dessa vez foi o Yoko que perguntou. 

        -Eu não estou nervosa! - é claro que eu estava nervosa. 

         -Sun? Ele te chama de Sun? 

         -É...as vezes.

         -Eu não posso mais te chamar de Sun, SUN? - acho que o Yoko enfatizou a último nome de propósito, é só um palpite mesmo. 

         -Pode! - falei olhando para o Yoko, mas depois eu olhei para o V- Ou não? 

        -Aonde é que você vai com ele? 

       -Vou em um restaurante com uns colegas. - todas as minhas respostas saiam no automático. 

        -Colegas, Sun? - o Yoko desceu do carro com toda aquela mara de Bad boy que ele não tinha, e me abraçou por trás.

        -É...colegas.-começei a ouvir palavras um pouco/ muito ofensivas, e me arrisco a dizer que aquelas lindas palavrinhas vinha da boca do Suga, mas acho que a atenção do Yoko estava mais no V, então graças a todos os deuses, ele não prestou muita atenção. 

        -Acho melhor nós irmos...- me soltei do Yoko e tentei fazer com que ele entrasse no carro, nessa hora o Suga e o resto já estavam do lado do V.

        -Quem são esses? - o Yoko enfim resolveu ceder e entrou no carro. 

        -Uns...colegas meus e do meu primo...

     -Primo? - perguntou Hoseok. 

     -Colegas? - depois foi a vez Jungkook. 

      -É, primo e colegas. Okay? - fuzilei cada um com o meu olhar mortal, que fez todos ficarem caladinhos, e depois entrei no carro acenando para eles como uma verdadeira dama. 

                     *********

        

       Não tem nada mais chato do quê sair para jantar com os "amigos". Eu estou nesse restaurante de quinta só faz meia hora, mas já estou preste a ter um ataque de loucura e vou acabar batendo em todos que aparecer em minha frente.

        Sem fala que ir no carro com o Yoko foi horrível. Ele só falava o como as peças indianas são bonitas e o quanto o meu "primo" era idiota, mas pelo menos ele não tocou no assunto que me fazia ficar tão nervosa. 

        -Nossa, Yoko! Você é tão engraçado! 

       Eu olhei para a pessoa que anteriormente foi citada pela Mitsui, e tenho que dizer, não tem nada de engraçado ver uma pessoa ridícula colocar macarrão em cada canto da boca e ficar fazendo uma careta extremamente escrota, a sorte dele é que eu não estou com nenhum objeto que possa machucar ele gravemente. Por mim, a gente já tinhamos ido a muito tempo atrás, eu até pensei em fazer algumas coisas com ele. para que o pateta me levasse para casa, nem que eu tivesse que ir pra cama com ele, mas a minha dignidade falou mais alto, então eu colei a minha bunda na cadeira, e pelo menos eu fiz o favor de colocar um sorriso falso no rosto, acho que dava pra perceber de longe que eu não estava afim de saber o quanto a vida deles eram perfeitas, ou que estavam felizes em saber que eu e o Yoko estávamos nos "resolvendo ", mal sabem eles que isso era tudo mentira do filho da puta que estava ao meu lado, a única coisa interessante era o garçom gostoso que passava pela nossa mesa direto.  

        -Acho que você deveria ser um pouco mais discreta ou você não sabe o que é isso? - o Jace, que estava ao meu lado esquerdo e que está quase se comendo com namoradinho, perguntou com a maior cara de pau.

        -Por que você não me deixa tarar o garçom e vai se comer com o seu namorado idiota? - percebi que o Sebastian se sentiu ofendido, então para melhora tudo ou como um pedido de desculpas, eu ainda o mandei o meu lindo dedo do meio pra ele, e o mesmo me devolveu o gesto, até que isso me fez rir, então acabei chamando a atenção de todos na mesa, já que a minha risada é rara de se ouvir. 

        -Desde quando você e o Sebastian são tão amigos assim?- a pergunta me fez ri mais ainda. Talvez eu esteja um pouco alterada por causa da bebida alcoólica que o Jace tinha trazido, ele sabia muito bem como eu ficava entediada nesses encontros, então ele sempre leva uma garrafa com alguma bebida alcoólica dentro para que eu me tornasse menos insuportável. 

        -Você é tão linda sorrindo...-o Yoko sussurrou no meu ouvido, eu até que iria falar algo, mas um ser dos infernos não parava de me cutucar. 

         -O que é, porra? 

         -A caralha do seu celular não para de tocar!  

       -Ah...-peguei o meu celular e vi que tinha várias ligações perdidas de cada um dos meninos, então eu levantei da mesa, caminhei até um canto mais afastado e retornei a ligação do V, já que foi o último que me ligou, só que quem atendeu foi o Hoseok.  

                     LIGAÇÃO ON: 

         "-O que aconteceu? E porque vocês estão me ligando? E cadê o V? "

          "-Eu não consigo responder tantas perguntas ao mesmo tempo, tem que ser uma de cada vez e é pra perguntar bem de vagar." Revirei os olhos já impaciente. 

        "-Será que dá pra fala logo o que é que está acontecendo?"

       "-Então...aconteceu algumas coisas aqui e...EU JÁ FALEI QUE NÃO SE PODE QUARDAR COLA DENTRO DO MICRO-ONDAS, JIMIN!"

         "-O que...?"

         "-Pera ai, que eu vou passar pro Suga." Escutei pessoas gritando e chorando. Depois de ontem eu tomei um horror de choros, principalmente de crianças. 

         -Oi...? NÃO ENCOSTA AI, NAMJOON! VOCÊ VAI QUEBRAR DE NOVO! " Depois de escutar nada mais do que xingamentos do Suga e de alguns outros meninos, alguém teve piedade de mim e pegou o telefone das mãos do Suga.

         "-Alô?" Eu já ia desligar a chamada porque eu pesava que eles estavam com brincadeira pra cima de mim, mas ai eu ouvi a voz do Jungkook. 

       "-Jungkook? Você pode me explicar o que caralhas está acontecendo? "

        "-Aconteceu algo terrível! Acho melhor você vim até aqui o mais rápido possível! " Pelo tom de voz dele e os choros, que eu reconheci que um era o do Jin, e eu não me orgulho em dizer que uma certa preocupação se instalou dentro do meu ser.

          "-Okay. Eu chego ai uns dez minutos!"

                  LIGAÇÃO OFF

       Assim que desliguei fui correndo até a mesa onde os outros estavam.

        -Jace, você pode me levar até um lugar? - peguei minha bolsa e comecei a sacudir o Jace do jeito mais desagradável possível. 

        -O que aconteceu, Sun? Você parece preocupada. - perguntou o namorado da Mitsui, Hiroshima. 

         -Problemas no emprego. 

       -Eu posso te levar, Sun. - fiz com que o Yoko continuasse sentado, eu não queria ter que voltar com ele. 

          -O Jace já estava de saída, não é mesmo? - olhei para ele e fiz cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança. 

         -É...Eu já estava de saída mesmo. - ele levantou da mesa e depois voltou a sua atenção para o namorado - Você vai vim com a gente? 

          -Não,  eu vou dormi na casa das meninas hoje. 

        -Você bem que poderia vim com a gente, Suna. - a Mitsubishi, com aquela vozinha de anjo/ capeta.

        -Hoje eu realmente não posso, deixa pra próxima.- dei tchau para todos e sai acompanhando o Jace. 

                          ******

       -O seu pé não para de mexer e você até agora ainda está com esses tiques nos dedos, suponho que esteja nervosa. 

         -Estou só um pouco...- deixei de olhar para a janela, para prestar atenção no Jace. 

        -E que história é essa de você e o Yoko? Eu pensei que você estava com o tal Suga. 

         -Aquilo foi mentira dele, e eu não estou com o Suga, nós só somos colegas que se beijam de vez enquando.- dei de ombros e voltei a olhar pela janela, quando eu percebi que já estávamos perto, o meu coração acelerou. 

        -Qual é o seu problema em chamar os outros de amigos? 

       -Nenhum. Por que? - o Jace estacionou o carro na frente da casa dos meninos, dava pra ouvir os gritos do carro. 

       -Por nada. Parece que a coisa está feia ali.- dei um beijo na bochecha dele e abri a porta do carro. 

       -Pois é, mas eu consigo colocar tudo sob controle. - me despedi e depois sai do carro. 

       Destranquei a porta da casa já com medo do que me aguardava. Mal abril a porta, eu já fui puxada pra dentro e usada como escudo humano. 

         -EU VOU TE MATAR! - um Jin com o lápis de olho todo borrado (então presumo que era ele que estava chorando mesmo) veio com uma frigideira para cima de mim, eu até tentei me mexer, mas tinha alguma pessoa me agarrando pela minha cintura, a sorte é que o meu salvador Jungkook segurou o Jin, se não, eu iria levar uma panelada na cabeça outra vez.

        -SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊS AJUDAREM?SERIA BOM SE VOCÊS MOVESSEM ESSAS BUNDAS MOLES DAÍ! - falei gentilmente para os idiotas que estavam sentados no sofá sem fazer nada.

         -O MEU CORAÇÃO DÓI MUITO! EU VOU MORRER! - Jin se jogou nos braços do Jungkook, e o mesmo se desequilibrou com o gesto do amigo, mas por sorte eles não caíram. 

         -Do que você está falando? - perguntei, com uma certa falta de fôlego, já que a pessoa atrás de mim me apertava como se quisesse que eu vomitasse os meus órgãos internos, e depois de bancar contorcionista, eu descobri que a pessoa era o Namjoon.

        -Suga, por que você não vai pegar para que ela veja? - disse o Hoseok com uma cola na mão. O Suga se levantou e saiu da sala, o Jun chamava como se tivessem arrancado o pênis dele, realmente era uma cena de partir um coração. 

       Com toda a minha sinceridade, eu juro que quando o Suga apareceu na sala com um monte de caco nas mãos, e quando o Jin correu até ele chorando mais ainda, eu quase tive uma aneurisma.

        -Sinto muito em te dizer, mas ele não mais chances de sobrevivência...- o "Doutor Suga" falou (foi assim que ele pediu pra ser chamado) depois de alguns minutos tentando montar aquela coisa com cara escrota. Não sei se isso é possível, mas o Jin conseguiu chorar ainda mais.

        -Eu ainda não entendi essa história direito.- falei, mas ninguém me disse porra nenhuma. 

 

        -O Namjoon quebrou o Mário de porcelana que uma ARMY deu ao Jin, e ele gostava muito desse boneco. - o Hoseok me explicou depois de um século, só que eu acho que era melhor ele não ter falado nada porque a minha raiva cresceu.

 

         -Por favor, não me diga que todo aquele drama era por causa disso!

 

       -Ah...pra falar a verdade foi por isso sim.- o Jimin até que estava quieto, mas abriu a boca ora fala merda. 

 

        -MAS QUE PORRA VOCÊS TEM NA CABEÇA? EU PENSEI QUE ERA ALGO URGENTE! 

 

         -VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUANTO ELE ERA ESPECIAL PRA MIM? EU QUERO ME MATAR! 

 

         -NÃO FAZ ISSO! NÓS PRECISAMOS DE VOCÊ! 

 

        -Você tem razão... EU VOU MATAR O NAMJOON! - eu até que senti pena da criatura que estava encolhida do meu lado. 

 

           -Se acalma, Jin! - o Hoseok impediu que o de cabelo meio rosa fizesse burrada.

 

         - MAS EU QUERO O MEU MÁRIO DE VOLTA! 

 

         -Nós vamos te dar outro boneco, Jin.- o Jimin tentou consolar o amigo. 

 

           -Mas esses bonecos não são raros? - o Hoseok tentou sussurra no ouvido do Jungkook, mas deu pra todo mundo ouviu e o Jin começou a chorar mais. 

 

        -Você não está ajudando, sabia? 

 

         -Eu pesquisei aonde é que tem desses bonecos aqui em Seul. - o V apareceu com um notebook nos braços. 

 

         -E o que você achou? - o Namjoon que ainda estava encolhido ao meu lado, perguntou. 

 

          -Tem um cara que mora em um apartamento aqui perto. 

 

           -E você sabe se ele está disposto a nos dá ou vender? - dessa vez foi o Suga que perguntou. 

         -Bom...aqui não vem dizendo. Só encontrei o  facebook dele, o número e o endereço, mas aqui diz que é só para mulheres bonitas e sexys ou um casal que está atrás de um gordinho para fazer coito. - os meninos arregalaram os olhos logo assim que o V terminou de dizer, e eu ri como se não houvesse amanhã. 

 

        -E não tem outra pessoa que tenha o boneco? - o Jungkook perguntou. 

 

         -Não, só tem esse. Os outros são todos de outras cidades. - disse o Suga pegando o notebook do V.

 

        -Ta. E quem é que vai? - o Hoseok perguntou, mas já dava pra perceber que ele não tinha disposição nenhuma. 

 

           -A Suna, ué! - acho que alguém pudesse ler mentes, com toda a certeza ficaria assustada da forma de como eu fuzilei o Jimin naquela hora.

 

           -Como é que é? - as únicas coisas que passavam em minha mente, era só modos de como torturar o Jimin, sério mesmo. 

 

            -Ele tem razão. Se o menino falou que o endereço era só para meninas bonitas e sexys ou casais? - o Namjoon acabou de entrar na minha lista negra junto com o Jimin.

 

            -É, mas eu não estou procurando gordinhos para fazer coito! - eu não iria ceder nem a pau, e eles sabiam disso. 

 

              -Por favor, Suna! Faça isso pelo Jin.- é óbvio que eles iriam usar o Jungkook para me amolecer, e obviamente eu cedi na hora. 

 

           -Ta...eu vou...

 

                -Mas ela não pode ir sozinha. Vai que esse cara faz alguma coisa com ela? - o Hoseok lindo como sempre, falou.

 

             -Eu posso ligar para o Aiko, e ai ele vai até lá com ela.- o Jimin pegou o celular e começou a discar algum número. 

 

            -NÃO! - o Suga arrancou o celular das mãos do Jimin- Eu vou com ela. 

 

           -Você não pode ir com ela.- disse o Namjoon. 

 

             -E por que não? - Suga colocou o notebook no colo do Jimin e depois se levantou. 

 

              -Porque nós não podemos ficar até muito tarde fora de casa, ou receberemos reclamações. - o Jungkook falou mexendo em seu celular. 

 

           -E sem contar que era para nós estarmos descansando agora, acabamos de voltar de um show cansativo.- disse o V olhando para o notebook e fazendo alguma coisa nele.

 

             -Ainda são 22:30, eu tenho tempo e energia de sobra. Vamos, Suna! - eu só dei de ombros e o segui até porta. 

 

           -Tudo bem, mas se passar de meia noite e vocês não voltarem, eu vou mandar o Aiko ir busca vocês. 

 

           -Okay. Estaremos aqui antes da meia noite.- saímos da casa e o Suga foi pegar o carro. 

 

                        *******

 

          -Como assim você não tem certeza que esse é o apartamento?

 

           -Eu tenho certeza que esse é o apartamento, mas eu não sei o número e nem o andar! - ficamos dentro do carro em silêncio. 

 

           -Você sabe pelo menos o nome do cara? 

 

            -Não. 

 

           -PORRA! 

 

          -VOCÊ QUERIA O QUE, CARALHO?

 

           -E o que a gente vai fazer? 

 

          -Bom...-ele me encarou como se eu fosse a solução para todos.ps seus problemas. 

 

          -O que foi? - olhei para ele desconfiada e achei estranho quando eu vi um sorriso quase maníaco aparecer no seu rosto. 

 

         -Abaixa a blusa.

 

         -O que...?- me fiz de doida e não movi um músculo, olhei para a pessoa mal humorado do meu lado como se eu não tivesse entendido o que ele falou, e depois de revirar os olhos, ele foi com as mãos até a minha blusa, não pude deixar de sorrir maliciosamente quando a sua linda mãozinha acidentalmente tocaram no meu seio direito. 

 

         -Para com isso! - ele foi até a barra da minha blusa e a puxou, fazendo que o decote parecesse maior e meus seios ficam praticamente de fora.

 

        -Parar com o quê? - cheguei mais perto dele e fiz questão deixar parte dos meus seios a mostra. 

 

      -Você sabe muito bem...- ele segurou o meu rosto e me beijou, mas não durou muito, para a minha tristeza - Precisamos ir.

 

        -Ir aonde? 

 

         -Acho que você precisa seduzir alguém...caso essa pessoa se negue a dar o que queremos. - ele desceu do carro e eu o acompanhei. 

 

        -Como assim? - eu tinha uma leve impressão de que tinha pessoas me olhando, mas eu tentei não liguar muito. 

 

        -Bom...eu não sei se você escutou o que o V disse sobre aquilo das mulheres sexys e tal...

 

        -Sim, eu ouvi. 

 

       -Então, nós vamos ser o casal atrás de um gordinho para fazer coito.- ele apertou a campainha do prédio, logo assim que paramos em frente. 

 

        Depois de quase um século, nós conseguimos entrar, não era um prédio muito luxuoso, mas dava pro gasto. 

 

         -Boa noite, posso ajudá-los? - olhei para um canto do minúsculo saguão, e vi um senhor que parecia ter uns 100 anos. 

 

       -Ah...o senhor sabe qual é o apartamento de um garoto que...- percebi que o Suga se sentiu meio envergonhado na hora, então eu resolvi ajudar. 

 

          -Nós procuramos um garoto que paga por sexo.- eu sou do tipo de pessoa que não gosta de enrolação. 

 

         -Oh, sim! Eu conheço.- acho que i cara de 100 anos não sabia aonde era o meu rosto, mas os outros lugares ele sabia direitinho. 

 

       -Que ótimo! Pode informar que nós estamos o esperando? 

 

      -Ele já está esperando por vocês. 

 

       -Como assim? 

 

       -Eu o avisei que ele tinha clientes. Nunca vem uma moça bonita aqui, sem ser pra ir dar uma visitinha para ele.- o cara de 100 anos nos olhou malicioso e o Suga o encarava espantado. 

 

        -Mas onde é que ele mora? - perguntou o Suga logo assim que ele se recuperou da vergonha. 

 

          -No segundo andar no apartamento 25.- agradecemos ao senhor e depois eu comecei a subir na escada com o Suga logo atrás de mim.

 

         -Da pra ver a sua calcinha daqui...- ele falou sem mais nem menos. 

 

            -Legal...- eu até ia falar algo, mas quando eu olhei, nós já tínhamos chegado ao segundo andar.

 

      - Aonde é o apartamento 25?- ele passou por mim e ficou procurando. 

 

        -Ali! - não sei porque, mas eu fiquei até que empolgada com essa história de casal a procura de coito. 

 

          O Suga foi direto para a porta que tinha o número 25, tocou a campainha, e aguardou. Quando a porta se abriu, o cheiro de pizza, perfume barato e de cebola frita, inundaram as minhas narinas, só que o cheiro não era tão ruim, só um pouco. 

 

            -Em que posso ajudá-los? -um garoto ou homem, eu não sei bem distinguir a idade dele, pra falar a verdade, eu não consigo descobri a idade de ninguém, sou eternamente péssima nisso. O garoto era obviamente um pouco fora do peso, tinha cabelo cinzas, mas suponho que era uma peruca bem feita, e o resto era como um típico asiático. 

 

            -Nós vimos o seu...- todo aquele papo iria me deixar entediada, então fiz um favor para nós três. 

 

           -Nós somos um casal a procura de esquentar a relação, sabe como é, né? - tentei jogar um de charme na voz, e acho que deu certo, já que o garoto/ homem estava me encarando. 

 

          -Ah, sim eu sei muito bem como é, e qual é o nome da dama com uma beleza tão exótica? - o garoto/ homem e eu estávamos flertando descaradamente na frente do Suga.

 

           -Sônia. - é claro que eu jamais diria o meu nome de verdade. 

 

          -E qual é seu nome belo cavalheiro? - pelo jeito de falar comigo e com o Suga, eu estou começando a achar que ele já era um pouco mais velho ou tinha a mesma idade do que nós dois. 

 

            -Ah...o meu nome é Aiko.- ri mentalmente e agradeci por ele ter pensado a mesma coisa que eu.

 

          -Hmn...entrem! - o apartamento era a típica bagunça de um homem morando sozinho. 

 

        -Você não nos disse o seu nome...- o Suga olhava para o apartamento como se fosse a sua própria casa, que não é nem um pouco mais arrumada que essa.

 

        -O meu nome é Babo.- eu não sei se ria, ou se ria discretamente, olhei para o Yoongi e ele estava com o rosto um pouco vermelho, provavelmente estava tentando prender o riso, então eu não aguentei, e ri bastante alto. 

 

         -A sua mãe te odeia? 

 

          -Não, por que? 

 

           -O significado do seu nome não é bem...

 

             -Não vimos até aqui para falar sobre o nome dele.- o Suga me olhou como se tivesse me dando uma bronca mentalmente. 

 

         -Ah, sim! Eu estou perdendo o foco.- voltei a endireitar a postura e comecei a fazer o jogo de sedução de novo.

 

          -Sentem-se! Querem alguma 

coisa? - devo dizer que ele perguntou mais pro Suga do que pra mim, então eu só respondi com um gesto negativo e depois o bonito negou formalmente. 

 

         Na sala minúscula só tinha um sofá e uma sala de centro, era até que fofinho. Eu sentei no sofá da forma.mais sensual possível e o Suga nem fez questão de disfarçar o tédio que ele estava sentindo, o tal Babo sentou na mesinha de centro que fica da nossa frente. 

 

           -Então quer dizer que vocês estão passando por problemas sexuais? - olhando para o apartamento dele por dentro e por fora, já deva pra perceber que ele gostava muito dessas coisas de jogos, e que ele era um colecionador, não seria fácil conseguir o maldito boneco, eu tinha que merece-lo, e o senhor Ranzinza também percebeu isso, eu vi isso logo assim que ele começou a xingar baixinho.

 

        -Sim.

 

          -E por que vocês estão tendo dificuldades? 

 

           -É...que eu não estou conseguindo ficar excitada.- como eu sou uma boa mentirosa, ele caiu direitinho. 

 

            -E eu também não! - senti uma vontade inorme de estrangular o projeto de açúcar barato, que estava ao meu lado. Como é que pode eu ser incapaz de deixar um homem excitado?!

 

          -Mas isso de você não consegui deixar uma parceira excitada é só com ela? 

 

             -Sim! Isso é só com ela, as outras ficam excitadas só em me olhar! - tentei resistir da tentação de não revirar os olhos, e não consegui. 

 

         -Hmn...e com você? - o Babo agora, direcionou a pergunta para mim.

 

         -Comigo também! Isso só acontece com ele, já que eu sou capaz de fazer um homem gozar, sem nem mesmo toca-lo!- me inclinei para frente, o mostrando uma pequena parte do meu decote novamente e ainda subir a minha saia mais um pouco, para deixar as minhas lindas coxas serem ainda mais apreciadas pelo homem a minha frente. 

 

           -Eu duvido...- e era só isso que eu estava esperando para poder dar o bote. 

 

           -Eu até posso provar isso a você, mas eu quero algo em troca...- me levantei um pouco e falei sensualmente em seu ouvido. 

 

         -O que você quer? - saber que o Suga estava observando cada movimento meu, me deixava de certa forma estranha, mas mesmo assim, continuei prestando atenção no homem a minha frente, e obviamente eu o olhava nos olhos. 

 

          -Eu sou uma pessoa muito fã do Mário, e pelo visto você também é...- olhei para a esquerda, onde tinha vários desenhos pendurados na parede, e muitos deles eram do Mário- e estou a muito tempo atrás de uma miniatura dele que é feita de porcelana. 

 

          -Eu não posso te dar isso! - quando ele começou a negar, eu busquei encara-lo com mais intensidade. 

 

          -Você realmente vai perder uma das maiores experiências da sua vida e quer desistir por causa disso? Eu tenho certeza que não. - e como eu previ, o Babo a acenou com a cabeça que não. 

 

         -Ótimo! Então se eu consegui te dar um orgasmo sem te trocar, você vai me dá o Mário de porcelana. - e como se parecesse um robô, ele acenou com a cabeça de novo, só que agora com um gesto positivo.

 

         Fiz com que ele se levantasse e depois se sentasse no meu lugar no sofá, ao lado do moço mudo que só me olhava. 

 

       -O que você vai fazer? - perguntou o Babo com uma certa curiosidade. 

 

       -O que você quer que eu faça?

 

      -Eu quero que você dançe para mim.- ele parecia aqueles  cafetoesões de luxo, só que sem as roupas caras e os charutos e tal.

 

         -Okay. - olhei em volta a procura de alguma coisa e encontrei um som, então fui até ele, o liguei e procurei por uma música que me agradasse, até que encontrei, You know do Jay Park, logo assim que a música começou a tocar, o meu corpo também começou a se mexer involuntariamente.

 

         Me virei para encarar o Babo, mas os meus meus olhos e os do Suga acabaram se encontrando, e foi ai que eu começei a dançar sensualmente, ficava mordendo o lábio de modo provocativo e ameacei a tirar a minha saia. Não pude deixar de sorrir quando percebi um certo volume na calça do Babo, e fiquei um pouco empolgada e tirei a minha saia de forma sensual, o que fez com que ele colocasse a mão em sua parte de baixo. WHISTLE do BLACKPINK, começou a tocar, e não teve como parar com a sessão de stripp dance. 

          Quase que ia tirando o meu cropped, só que eu resolvi deixar pra depois, em vez disso eu tirei os meus sapatos, percebi que o Suga tinha uma almofada no colo e com as mãos sobre o rosto, como se quisesse esconder as expressões do seu rosto, e isso atrapalhava a visão que eu tanto queria, o único jeito era ir até lá e tirar eu mesma, só que antes eu teria que me livrar do outro.

 

        -O que acha de fazer uma coisa bem mais interessante, Babo? - parei em a frente ainda dançando. 

 

         -Tipo? - eu sabia que nessa altura do campeonato, ele faria tudo o que a minha pessoa quisesse, e eu irei usar isso ao meu favor. 

 

         -Vamos para o seu quarto! - antes de sair com o Babo, dei uma piscadela para o Suga e juro que vi os seus olhinhos brilharem. 

 

       -Este é o meu quarto! - nem reparei no cômodo direito, eu já fui empurrando o Babo para que ele deitasse na cama e ele só se deixou levar. 

 

           - Você vai usar a sua mente para sentir prazer, okay?- eu falei em seu ouvido enquanto eu pregava a sua mão e a coloquei por dentro da calça dele- agora você vai se imaginar ou imaginar eu e o Aiko fazendo sexo na sua frente. 

 

        Quando ele fechou os olhos, eu corri para fora do quarto e depois tranquei a porta pelo lado de fora. Caminhei elegantemente até a sala, e vi o Suga com os olhos fechados e pressionando a almofada no seu colo.

 

        -Bateu até uma inveja dessa almofada...- arranquei aquela coisa que me atrapalhava o olhar completamente, não esperei muito tempo para sentar em seu colo e me esfreguei um pouco quando fui me ajeitar, coisa que fez ele apertar a minha cintura e gemer.

 

           -Porra...nós temos que ir se n...- revirei os olhos logo assim que ele começou a falar, e para faze-lo parar com o falatório, eu me esfreguei ainda mais força em cima dele e dessa vez nós dois gememos um pouco alto.

 

          -Você é bem melhor calado ou gemendo...- o beijei na boca e agarrei os seus cabelos pretos, só que o filho da mãe parou o beijo e começou a dar chupões no meu pescoço e eu no dele.

 

           -E você também, vai ficar melhor ainda se tirar essa coisa aqui. - sorri para ele e percebi que ele apontava para o meu cropet, então eu o tirei com a ajuda dele, e como eu não estava usando sutiã, isso  me faz ficar quase nua, a única peça de roupa que me resta era a calcinha. 

 

       -Você também ficaria melhor sem isso aqui...- apontei para a suas roupas, e nós estávamos tão afoitos, que era ele tirando a camisa, e eu desabotoando a sia calça o mais depressa o possível, sai de cima do seu colo para que ele pudesse tirar a roupa dele, e quando enfim ele se despiu, ficando só de cueca, eu tive que parar um momento e apreciar a vista maravilhosa que eu tinha só para mim, só que ele resolveu estragar o momento me puxando para cima dele novamente. 

 

        -Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento. Os seus seios são maravilhosos! - os olhos dele brilhavam de tanta luxúria e desejo que sentia e eu absolutamente não ficava para trás.  Arranhei os ABS um pouco definidos que eu tanto adoro e ele apertou a minha mama direita, me fazendo gemer.

 

         -Eu também estava louca por esse momento! - deci as minhas lindas mãos do seu abdômen até a cós da sua cueca, tirei ela lentamente e assim que o seu membro, já ereto, pulou para fora, eu não pude deixar de morder o meu lábio inferior. 

 

         Quando eu coloquei a mão em seu membro e comecei a fazer movimentos de vai e vem, ele começou a soltar grungidos e aquilo foi uma sensação prazerosa.

 

           -Eu...não gosto...de...jogos, Suna...- a cada pausa que ele fazia era um gemido, e como eu já sabia que ele não gostava de joguinhos e que nós não tínhamos muito tempo a perder, eu fui logo para os finalmentes.

 

     Assim que eu me encaixei nele, nós tivemos que nos beijar para que os gemidos ficassem mais abafados, mas conforme eu ia aumentando a velocidade, ficava difícil manter as nossas bocas coladas. Ficar naquele tipo de posição me cansava um pouco, principalmente depois de um certo tempo daquele jeito, e o Suga percebeu que os meus movimentos estavam ficando mais lentos, então ele me deitou no sofá, que não era muito grande, mas ainda cabia para nós dois, ele ficou por cima e começou a estocar com mais força e velocidade ainda.

 

         Para um ser tão preguiçoso, ele até que tinha mais disposição na hora do sexo, e isso é muito bom.

 

       -Suna, eu vou...

 

       -Eu também! Continua...-comecei a me contrair, eu não iria consegui segurar mais.

 

         -Mas...

 

        -Eu sei, mas não pare! - eu gemi ainda mais alto, assim que o meu orgasmo veio. O Suga ainda continuava estocando por um tempo, mas depois de alguns minutos o orgasmo dele também veio, e ele simplesmente se largou em cima de mim, então eu o empurrei fazendo com que o bonito caísse no chão. 

 

         -Caralho, Suna! Vai se fuder! - ele começou a resmungar baixinho algo que eu claramente não fiz esforço algum de escutar. 

 

           -Eu não sei se percebeu, mas você acabou de me fuder literalmente, então...- o celular do Suga, que estava no chão jogado com as nossas roupas e sapatos, começou a tocar.

 

         -Você pode atender pra mim, Suna? - ele ainda teve a cara de pau fé me pedir pra atender?!

 

          -Eu não! O celular é seu.- eu levantei e peguei todas as minhas coisas e vestir, fui direto para o quarto do Babo e destranquei a porta. -E então? Foi o seu melhor orgasmo? 

 

         -Sim! O boneco é todo seu! - sorri empolgada e corri até ele e dei um beijo na bochecha dele, nem liguei se ele estava nu da cintura para baixo. 

 

                       *******

 

          Quando enfim o Babo resolveu parar de falar merda e me dizer aonde era que estava o boneco, eu e o Suga voltamos para o carro. O caminho foi tranquilo, falamos sobre coisas normais e de como a nossa experiência foi maluca. Pedi para que ele me levasse logo para casa, nos despedimos com um selinho e mais alguns amassos, e depois ele foi embora e eu quando entrei em casa fui atacar a geladeira. 

 

 

 

             FIM!!!