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História So Far Away - Quem é Maria?


Escrita por: Lubs_diAngelo

Notas do Autor


Dessa vez eu fui bem rápida, como prometido! Quem é Maria?
Eu espero que gostem, e boa leitura!

Capítulo 15 - Quem é Maria?


   CORRI! 

        Sim, corri como se não houvesse amanhã. Empurrei a mulher que me abraçava forte, sai correndo e esbarrando em todos na minha frente. É, um verdadeiro ato de coragem, eu sou a bravura em carne e osso. Encontrei uma salinha de limpeza que me pareceu bem confortável e acolhedora, entrei e levei uma linda queda pelo fato das luzes estarem apagadas, fiquei largada pelo chão mesmo, senti uma dor imensa no meu pulso. Ótimo, consegui quebrar o meu pulso com uma queda escrota! Senti coisas escorrerem pelo meu rosto, e eu implorava para que fosse suor, e não lágrimas. Me odiei eternamente quando percebi que a coisa salgada que escorria pelo meu rosto, era lágrimas. O motivo de eu está chorando? Eu também não sei, mas motivos é que não falta. Eu estava lá, de boa, curtindo a dor miserável e bad suprema que me dominava cada vez mais, quando o idiota do zelador acendeu a luz.

           -PORRA, CARALHO, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA LIGA A LUZ? 

           -Eu sou o zelador, senhorita...- ele puxou o carrinho de limpeza para dentro da salinha e ficou olhando para a minha mão. 

         -E DAÍ? QUEM É VOCÊ NA FILA DO PÃO?- o zelador foi enfim me ajudar a sentar. 

         -O que a...

        -SUNAAAAAA! - assim que eu ouvi a voz nada angelical do Suga me chamar, eu pedi forças mentalmente para qualquer ser divino que me ouvisse e tivesse misericórdia de mim. 

          -Moço, me ajuda! - o desespero e a adrenalina dominava o meu corpo por inteiro. 

          -A sua mão...- ele apontou para o meu pulso quebrado. 

         -Foda-se a minha mão, eu preciso de um lugar pra eu me esconder! - Eu já estava disposta implorar, ajoelhar aos pés dele, beijar as suas mãos se ele quisesse. 

         -Mas onde?- como eu ainda estava sentada no chão, a primeira coisa que eu vi foi o carrinho de limpeza. Ouvi batidas na porta e ouvi as vozes do Suga e do V, parecia que eles estavam tendo uma discussão sobre quem bate mais forte na porta. Me arrastei até o carrinho com a ajuda do homem, e me espremi dentro de um pequeno espaço que tinha dentro dele junto com um monte de produtos de limpeza, mordi a minha mão que não estava machucada para que eu não gritasse de tanta dor.

             -SUNA, ABRA ESSA PORTA AGORA! - ouvi a voz do Taehyung e logo depois a porta se destrancar.

           -Ah...o senhor viu uma maluca por aqui? - quase que eu saia daquele carrinho só para dar um soco no Suga quando ele falou aquilo. 

              -É...ela costuma xingar quem ela ver pela frente e te olha como se quisesse te fuzilar em mil pedaços! - o V, que foi quem disse aquele absurdo, vai ser outro que vai levar um soco na cara também. 

           -Uhm...n-não...senhor...- aquele maldito velho não sabia nem se quer mentir direito. 

           -Uhm...olha, V! Aquela mulher é mais gostosa que a Suna! 

         -COMO É QUE É, PORRA?- é claro que eu não consegui segurar a língua depois disso. 

           -Ótimo, você se entregou! Agora saia daí agora! Você tem muito o que explicar! 

             -Eu não! - continuei encolhidas lá dentro e continuaria ali para sempre se o Suga não tivesse me puxado pelo pulso, justamente o quebrado ou torcido, não sei muito a diferença entre os dois. Soltei um grito tão alto, que eu tenho quase certeza que ouviram lá onde Judas bateu as botas. 

           -Para de escândalo, Suna! - o filho da mãe apertou ainda mais o meu pulso, eu nem se quer podia dizer a ele ou pelo menos xingar ele, porque a única coisa que saia da minha boca era gritos. 

          -A mão dela está machucada, moço! - o bom velhinho fez o favor de dizer a aquela anta burra. O Suga olhou para o meu pulso, que agora está incrivelmente inchado, e em segundos o aperto que outra hora era bruto, agora estava bastante delicado.

          -O que está acontecendo aqui? - logo assim q que escutei a voz daquela mulher, eu desmaiei, claro que não foi de verdade, mas pelo menos acreditaram. 

           -Nossa, Suga! Todos nós sabemos que a Suna é insuportável, mas não precisava matar ela! - ouvi a voz do lindo Jimin. 

         -Eu não matei ninguém não, seu doido...- a voz do Suga estava mais perto do que a de todas ali, isso fez com que meu coração acelerasse mais e mais. Todo mundo começou a falar ao mesmo tempo, tinha uma outra voz ali, uma voz que eu conhecia muito bem, e a dona dela vai morrer logo assim que eu sai dessa. 

        -Mas quem é Maria mesmo? -ouvi o Jin pergunta nenhum pouco discreto para o Namjoon. 

          -Eu também não sei...- e depois disso a mulher começou a falar e todos também falavam ao mesmo tempo.

        -Jungkook, pegue a Suna e a leve para a sala de descanso, a mais distante de todas.- o V disse isso tão sério, que nem parecia ele falando, pelo menos fez com que todo mundo calasse as bocas. Senti o meu corpo ser erguido e os braços fortes do Jungkook um passou por debaixo dos meus joelhos e o outro braço pelas minhas costas, eu sabia que ele já estava caminhando para fora da salinha o mais rápido o possível, já que foi isso que o V mandou ele fazer quando foi cochicha no ouvido dele.

                          *****

           -Você está se sentindo melhor?- perguntou a enfermeira peituda, que não sei como foi que ela chegou aqui, só sei que cuidou do meu pulso torcido (e não quebrado), me deu um remédio para passar a dor e a "tontura" que eu falei que estava sentindo, o Suga disse que eu não tinha comido nada desde ontem, o que não era tão mentira assim. 

         -Sim, estou.

         -Que bom! Vocês precisam sempre ficar a observando para ver se ela está comendo tudo direitinho, mas recomendo que ela vá ao medico, essas coisas de tonturas não é muito normal!-me deu uma leve dor de barriga quando eu percebi que a enfermeira peituda estava dando em cima do Suga e o mesmo estava caindo no bote dela. 

           -Pode deixar! Eu vou no médico sim, agora pode ir já, querida!  - eu já comecei a ficar um pouco inquieta com a presença insuportável daquela mulher. 

           -Qualquer coisa é só me chamar, okay? - ela nem deu importância a minha existência, tirou um cartão, que estava entre aqueles seios ENORMES, e deu ao Suga, antes de sai ela cometeu a atrocidade de dar um beijinho no rosto do sem vergonha, piscou pra ele, e depois saiu rebolando com aquela bunda magrela. 

          -E então, como você está? - o filho de uma mãe arrombada me olhou com maior cara cínica do mundo! Ea minha dor de barriga ainda continuava. 

          -Por que você não pergunta para a enfermeira peituda de bunda mucha? - joguei a almofada do sofá nele com toda a minha força, mas não foi o suficiente para ele ficar gravemente ferido. 

         -Eu vou pergunta mesmo! - ele ia jogar a almofada de volta, só que eu fui mais rápida, corri até ele, e o impedi. 

        -Aproveita e pergunta se aqueles peitos de vaca são de verdade, porque não é possível ter um peito daquele tamanho! - ele conseguia ser ainda mais lindo de perto, a minha vontade era de beijar aquela boquinha pequena e suja. 

           -Talvez eu pergunte se ela fode melhor que você! - depois que ele falou isso, eu o puxei pela gola da camisa e colei os nossos corpos um no outro. 

          -Ah, é? Então você acha que aquela bunda mucha é melhor que eu? - falei no ouvido dele e a respiração dele começou a ficar pesada - Eu consigo deixar você de um certo modo em um piscar de olhos, coisa que qualquer uma, até mesmo a peituda de bunda mucha duraria horas para deixar...

         -Será que dá pra vocês pararem com a palhaçada? - assim que a pessoa disse isso, eu simplesmente dei um empurrão no Suga, e depois olhei para o canto da parede, que foi de onde a voz veio, e percebi que o V estava com a maior cara de bunda. 

           -Por que você me empurrou, sua doida? - o Suga perguntou, mas nem liguei muito, já que ele só caiu no chão de bunda, nada demais, isso serve como lição. 

          -Desde quando você está aqui?- perguntei ao V.

         -Desde sempre! Eu só estava esperando algum de vocês perceberem que eu estava aqui, mas ai eu vi que a safadeza estava ficando maior assim como o amiguinho de baixo do Suga! - suspirei só de pensa nesse amiguinho. Okay, eu tenho que parar de ser assim. 

           -Suga, vai acalmar esse seu amigo, eu tenho que conversar com o V...- a minha cabeça começou a doer só de pensar no tal assunto. 

           -Não mesmo! Eu sei me controlar, ta? - ele começou a respirar fundo e fechou os olhos, mas o volume da sua calça não baixou muito. Pelo menos ele tentou, né?

           -É, estou vendo...- o V começou a andar pela sala como se fosse um retardado. 

           -Eu preciso sair daqui! 

           -O que?- era tão bonitinho os dois falando juntos. 

          -Vocês acham mesmo que eu vou ficar aqui? - sentei no sofá e olhei para os dois.

         -Claro! Tem duas pessoas te esperando lá fora, e uma delas é completamente insuportável...- eu já fazia ideia de quem era. 

           -Eles estão ai fora? 

           -Sim.

           -Então eu preciso sai daqui agora! - o desespero já começava a predominar em mim.

          -Ata. E você vai sair por onde? 

       -Pela janela que não vai ser, né?- o Suga falou de modo zombeteiro, mas ele me deu uma grande ideia.

         -Pela janela...- nem tive coragem de olhar para nenhum dos dois, eu sabia que eles estavam me olhando como se eu fosse uma doida varrida. 

           -Pela janela, Suna? Nós estamos praticamente no último andar do prédio! 

           -E daí? O máximo que vai acontecer, é eu morrer ou ficar paralítica! - fui até a janela e olhei para baixo, bateu um certo medo, mas a necessidade de evitar aquela mulher era muito maior. 

           -Por isso mesmo! - Ele foi até a janela também, olhou para baixo e depois para mim. - Isso não vai dar certo! 

           -Tente pensar positivo...

          -Okay. - ele respirou fundo e me olhou nos olhos - Eu positivamente acho que isso não vai dar certo! 

          -Aff...

        -Olha, por mim você pode fazer o que quiser, mas não antes de dizer quem é Maria. - disse o doce do Suga. Antes que eu abrisse a boca para responder, a porta da sala se abre. 

            -Ora, nem o seu namoradinho sabe quem é Maria? Não acredito...- a raiva dominou o meu ser por completo logo assim que eu ouvi e vi o Yoko naquela sala. 

 

          Tudo aconteceu rápido demais, em um piscar de olhos o Yoko já estava no chão e eu por cima dele dando muros e tapas no seu rosto, o Suga tentava me tirar de cima do Yoko, e o V, depois de ficar vendo o cara que ele detesta apanhar e gemer de tanta dor um pouco, saiu da sala para pedir ajuda. Dei uma cotovelada no Suga que estava atrás de mim, depois olhei para as minhas próprias mãos e percebi que as minhas unhas grandes faria um estrago bem maior naquele rostinho de anjo, comecei a arranhar o rosto e o pescoço dele, o mesmo não fazia nada, já que ele sempre foi um molenga.

 

          -SUNA, PARA COM ISSO! - ouvi a voz daquela mulher me deixou com mais raiva ainda, então eu continuei a bater nele. O Suga simplesmente se deitou em um dos sofá com um braço em volta da barriga e o outro por cima dos olhos. 

 

         -AJUDA, V! - escutei o Jin falar, mas o mesmo não mexia um dedo para ajudar o cara que ele não tinha ido com a cara, e ele mesmo disse isso para mim.

 

         -Eu não,  por mim ele ficaria ai para sempre!- o V simplesmente se encostou na parede e ficou assistindo o espetáculo. Os únicos que tentava ajudar era o Jungkook, Jimin e o Namjoon, mas eu dei um chute nas partes íntimas do Jimin e depois uma cabeçada na cabeça do Namjoon, que saiu tonto por causa da pancada, somente o Jungkook que ainda aguentava os meus tapas firme e forte. O Yoko conseguiu forças de não sei da onde acho que foi com os parentes dele lá do inferno, e começou a me enforcar, então fiz o mesmo com ele. Senti o Jungkook me largar e outra pessoa mais forte me tirar de cima do babaca, mas ele ainda continuava apertando o meu pescoço com força, eu já estava ficando fraca, mas não parava de tentar bater nele de novo, vejo o Hoseok, que estava no canto quieto, se arrasta vagarosamente até o Yoko, pegar o cabelo do mesmo e bater a cabeça dele no chão, fazendo o mesmo ficar inconsciente, tudo isso com uma cara de choque total.

 

           -Espero que eu não tenha o matado...- ele falou um pouco assustado e olhando para o imprestável no chão.

 

          -ME LARGA, SEU IDIOTA! É EU QUE VAI MATA-LO! - eu me debatia para poder sai dos braços de quem quer que esteja me segurando e acabar com a raça daquela anta acéfala, filhote de demônio, resto de aborto, a maior praga do mundo. 

 

       -Asuna Lewis, se controle! - a mulher que saiu do tártaro só pra infernizar a minha vida, chegou perto de mim e colocou a sua mão nojenta em meu rosto, mas como os meus braços estavam soltos, eu consegui dar um tapa certeiro na cara cínica dela.

 

           -Não encosta em mim, sua vagabunda! - se eu pudesse, eu teria dado uma surra nela também. 

 

          -Não me chame assim! - ela se desequilibrou um pouco por causa do tapa, mas infelizmente não caiu, INFELIZMENTE.

 

             -E você quer que eu te chame como, mamãe? 

 

           -Pera aí! Então quer dizer que...- o Hoseok falou meio chocado. 

 

           -Sim, Maria é a mãe da Suna.- disse o V, sério. 

 

         -E aonde é que ela estava nesse tempo todo? - perguntou o Suga. 

 

         -Em um hospital psiquiátrico...

 

 

 

 

 

                FIM!!!

 

         


Notas Finais


O que será que vem daqui pra frente? Gostaram? Eu espero que sim...bom, até próximo capítulo! E NÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS! Bjs! 😘


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