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História So ist es immer, eu te amo. - Falling Down


Escrita por: Beez-chan

Notas do Autor


Olá meus amores! Peço desculpas pela demora eterna, passei uns dias complicados e tive um bloqueio horrível. Mas eis aqui mais um capítulo, continuo firme e forte!!! Aqui voltamos para a narração do nosso pudinzinho Eren... Espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 5 - Falling Down


Fanfic / Fanfiction So ist es immer, eu te amo. - Falling Down

(Música do trecho: Habits - Fingerstyle Cover by Kelly Valleau)

Lentamente, sou fisgado da minha órbita pelos feixes de luz que invadiam o quarto. Tudo ao meu redor parecia estar igual, mas eu não. Escorrego as mãos pelo meu corpo até que o sinto. Em um súbito meus olhos estão completamente abertos e posso sentir o peso do corpo dele sobre o meu, aquele peso que eu ansiava há tempos. Devagar e com medo de que fosse apenas mais um dos meus devaneios, corro os olhos pelo lugar e ao tê-lo completamente em meu campo de visão, um sorriso despreocupado surge em meu rosto. “Ele realmente está aqui”, pensei.

Calmamente pouso minha mão em sua face e a acaricio, aproximo meus lábios aos dele e timidamente o beijo enquanto minha mão se entrelaça ao seu cabelo negro de noites frias. Ele abre os olhos lentamente, seu rosto tão perto do meu, seu corpo tão perto do meu exalando aquele perfume tão desconcertante. Antes que eu pudesse perceber já estava perdido naquele olhar, eu me perguntava quão profundo era o domínio dele sobre mim.

Nos olhamos em silêncio e não me preocupei em contar o tempo que ficamos assim, eu queria absorver ao máximo daqueles olhos escuros, daquele olhar intenso de caçador constante. A mão dele agora acariciava meu rosto, escorregando até minha nuca e puxando de leve meu cabelo. Não podia conter o arrepio que o toque dele me causava... Ele me causava tudo. Sua mão escorregava novamente até meu rosto, o polegar contornando a linha do meu lábio inferior lentamente.

- Bom dia, Eren... – Ele sorriu, me desestruturando completamente.

- Bom dia... Levi. – Meu sorriso era radiante, mas nem se comparava ao dele. O fato de estarmos ali me deixava tão feliz, era surreal.

Ele me colocava sentado em seu colo enquanto deslizava as mãos pelo meu corpo, subindo a camiseta branca que eu estava usando até retirá-la por completo. O olhar de caçador fitava cada milímetro do meu corpo até se chocar com o meu de presa encurralada. Apoiei as mãos ao lado de sua cabeça e me inclinei para beijá-lo, fazendo com que meu quadril roçasse contra o dele.

Ele mordeu o lábio, me puxou com força e me beijou... Intensamente. Levi inverteu as posições enquanto mordia-me o pescoço seguindo até meus lábios, onde me beijava novamente com todo o seu desejo. Uma de suas mãos percorria meu abdômen e adentrava minha cueca, ele me tocava devagar como se quisesse me castigar.

- Ahnn... – Joguei a cabeça para trás instintivamente. Levi aproveitou para desbravar meu tórax com mordidas e chupões que faziam minha pele se eriçar.

- Eren, Eu quero... - Antes que ele pudesse terminar o que ia dizer, uma voz ecoou pelo quarto.

 

- Hey Eren, você está… aí… O que… estão...

Olhei para a porta com os olhos arregalados. Levi pego de surpresa rapidamente sentou ao meu lado na cama, pela primeira vez o vejo corado. Olho novamente para a porta e Armin estava lá com os braços cruzados. Ele caminha até o sofá e se senta.

- A-Armin... eu... – As palavras se recusavam a sair.

- Vamos... Continuem! – Ele sorri nos fitando.

- O que? É sério? – O encaro de volta boquiaberto.

- Não... Por que estão com essa cara? Digamos que não seja surpresa pra mim. – Armin dá uma risada baixa.

Levi e eu nos olhamos por alguns instantes, até que ele segura minha mão e beija a mesma, sorrindo. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo ali, mas a partir do momento que ele segurou minha mão, soube que poderia enfrentar qualquer coisa.

- Armin... Eren e eu estamos juntos. – Ele disse cheio de confiança, em um tom decisivo.

Aquelas palavras me transportaram para outra órbita. Não pude evitar uma cara de idiota e um sorriso idiota, “estamos juntos”... Isso ficou ecoando pela minha mente, despertando as borboletas do meu estômago. Lembrei que não estávamos sozinhos no quarto, olhei Armin que estava com uma expressão engraçada.

- Estão juntos... Finalmente, finalmente! Caramba, pensei que ia ter que casar vocês a força! Pelo menos a minha tática do quarto funcionou... – Ele riu novamente – Eu estou feliz por vocês!

- Armin, como assim tática do quarto? – Armin sempre foi estrategista, mas não imaginei que ele seria a esse ponto. De qualquer forma, não é algo que eu tenha do que reclamar...

- Vocês são o complemento um do outro, como o Yin Yang, sabe? Não sei se a demora foi por medo, insegurança, o lance de “somos dois homens” ou qualquer coisa do tipo, vocês são duas pessoas se amando, isso já é tudo. Se alguém dizer algo, sei lá... Mandem pro inferno. – Ele ia até a porta. – Não quero atrapalhar, só vim chamá-los pra irmos ao restaurante.

Ah, o restaurante... Não sei se gostaria de encontrar aquele homem novamente. A vontade que eu tenho é de bater nele, bater muito forte. Armin nos deixou sozinhos e eu pude respirar e rir, muito.

- O que foi isso? Uma benção? – Fitei Levi que me puxou novamente para o colo dele.

- Sim... Uma benção! Agora, precisamos contar para a Mikasa. – Ele me beijou carinhosamente.

- Vamos para o restaurante? Eu queria evitar aquele homem... – Ele segurou meu queixo e ergueu meu rosto.

- Aquele homem não vai nos atrapalhar, está bem?

Fiz que sim com a cabeça, como eu poderia discordar dele? Aqueles olhos sinceros e intensos me fitando como se espiasse minha alma. Nos vestimos e fomos ao restaurante onde Mikasa e Armin nos aguardavam. Olhei por todo o lugar procurando aquele homem, mas nem sinal de vida do mesmo. “Ótimo”, pensei no meu íntimo. Armin e Levi me olhavam como se esperassem que eu desse o primeiro passo, “isso é mesmo uma boa ideia?”, meu eu interior me alertou.

- Então... Como estão? Viajamos juntos mas não estamos fazendo nada juntos. – Armin quebrou o silêncio. – Vamos para as onsens...

- Isso! Não estamos fazendo nada juntos. Eren, por que você não faz nada com a gente? – Mikasa perguntou com aquele tom de interrogatório.

- Ah... Eu, bem... É que... – “Isso é mesmo necessário?”, repetia a mim mesmo. – Esses últimos dias foram bastante cheios.

- O que andaram fazendo? Você nem nos deu bola... – Seu tom de voz permanecia o de sempre, calmo e decisivo.

- Mikasa... Precisamos contar uma coisa. – Levi interveio na conversa, senti meu corpo estremecer levemente e agarrei a mão dele. – Nós estamos juntos.

(Música do trecho: Memento - Myuu)

O rosto dela tomou uma tonalidade pálida, seus lábios estremeceram brevemente como se ela tentasse dizer algo, mas nenhum som saía deles. Ela pigarreou e agarrou o cachecol vermelho com uma das mãos.

- Como assim “juntos”? – Sua voz agora era trêmula e sem consistência.

- Mikasa, minha irmã... Nós estamos juntos como um casal. V-você está bem? – Levei uma mão até o braço dela, mas a mesma se levantou rapidamente e correu para fora.

Sem pensar duas vezes corri atrás dela, ela olhou pra trás e quando me viu virou em um corredor. A segui novamente e a mesma estava encostada à parede com o cachecol lhe cobrindo parte da face, como um véu. Me aproximei e pude notar que ela chorava silenciosamente.

- Mikasa? O que houve? – Abaixei o cachecol e toquei seu rosto com cuidado. – Por que... está chorando?

- Vocês... estão juntos. Você e ele. Há quanto tempo? – Ela me fitou como se quisesse me socar.

- Há alguns dias... O que está acontecendo? Não me diga que... Mikasa, você gosta dele? – A sensação que me percorreu o corpo não foi das melhores.

- Eu não gosto dele. Dele não... – Mikasa me encarou e o seu olhar me deixou sem reação. Era uma confissão, os olhos dela confessaram o que ela não disse em palavras.

- Mikasa...  Por que? Logo agora... Logo eu! – Levei uma mão até o rosto e fechei os olhos para analisar a situação. – Eu não posso corresponder a isso. Você sabe... Me perdoe.

- Eren... – Ela se aproximou e me segurou pela gola da camisa, me dando um beijo intenso, o qual não retribuí. – Me desculpa.

Mikasa correu pelo corredor até desaparecer do meu campo de visão. Armin e Levi surgiram logo depois. Eu permaneci paralisado por alguns segundos até sentir o braço de Levi em volta do meu corpo. Ele me abraçou e acariciou meu rosto.

- Você está bem? – Sussurrou no meu ouvido. – O que houve aqui?

- Ela... me beijou.

- Ela o que??? – Armin me olhou com a sobrancelha arqueada.

- Armin você sabia disso? – Segurei em seu braço. – Me responde, você sabia disso?

- Sim, eu sabia. – Ele confessou com a voz baixa.

- Armin, você tem noção do que está acontecendo aqui? – Elevei o tom de voz sem perceber. – Ela é minha irmã.

- Hey cara, calma... Vocês não são irmãos de sangue, ela sempre se agarrou a esse fato. Eu a alertei, pedi para que esquecesse isso, mas vejo que não funcionou.

Levei as duas mãos ao meu rosto e suspirei profundamente fitando o Armin. Levi me deu um beijo na bochecha, foi um calmante instantâneo. A viagem tinha o intuito de ser divertida para todos nós, planejamos isso por um bom tempo, como se fosse um escape para a morte da nossa mãe e todos os acontecimentos ruins daquela época, agora aquilo tudo não fazia mais sentido.

- Eu preciso ir atrás dela... – Dei um passo mas Armin me segurou.

- Melhor não... Eu faço isso. Não se preocupem, aproveitem o dia normalmente. Vai ficar tudo bem!

Ele saiu correndo em busca da minha irmã. Percebi o quão ruim deve ter sido para ela conviver com isso todo esse tempo, eu a vejo somente como minha irmã, minha irritante mas amada irmã. Levi tocou meu rosto suavemente, sua mão não conhecia outra temperatura além do frio.

- Você está bem, Eren?

- Não muito... Acho que não tenho clima pra fazer nada hoje, desculpe. – Ele me abraçou forte, o seu cheiro invadia meus sentidos sem nem pedir permissão.

- Não se preocupe com isso, quer ir para o quarto?

Fiz que sim com a cabeça enquanto ele me envolvia com um dos braços. Caminhamos em silêncio pelos corredores até o nosso quarto, Levi abriu a porta e me puxou carinhosamente pela mão. Assim que entrei o mesmo me abraçou apertado, pousou seu nariz entre meus cabelos e respirou profundamente.

- O seu cheiro é tão bom, tão doce. – Ele sussurrou em meu ouvido. – Eu preciso resolver um assunto na cidade, ficará bem sozinho por algumas horas?

- Assunto? – O encarei desconfiado. – Que assunto?

- Você saberá em breve, prometo. – Ele me beijou lentamente, como se quisesse saborear cada milímetro meu. – Logo estarei de volta, meu amor.

Era incrível o poder que Levi tinha sobre mim, com uma frase ele me desarmava, me derretia e me moldava conforme a vontade dele. E eu me entregava sem relutância. Ele saiu e então fiquei sozinho com meus pensamentos atordoados. Quando as coisas estava tomando uma forma, outra tempestade desmoronou tudo bem a minha frente. Peguei o celular no bolso e liguei para Armin.

- Armin? Você conseguiu falar com ela? – O nervosismo era evidente em minha voz.

- Então... Ela voltou pra Tóquio. – Ele disse como se sentisse culpa.

- Como assim ela voltou pra Tóquio? Sozinha? E-ela... – Suspirei tentando encontrar minha calma. – Eu vou ligar pra ela, tchau...

Disquei pra ela na esperança que me atendesse, me xingasse ou gritasse comigo. Eu estava me sentindo péssimo por ter estragado a viagem dela e consequentemente de todos ali. “Seu idiota... Mas o que ela estava pensando? Argh... O que está acontecendo com a minha vida?”, pensei.

- Olá, aqui é a Mikasa, por favor deixe seu recado após o bip, retorno assim que puder...


Notas Finais


Eu acho que poderia ter feito um capítulo melhor mas o máximo que consegui foi isso, então peço perdão se não estiver na mesma qualidade dos anteriores, prometo que o próximo será espetacular e será postado em breve! Muito obrigada a todos que tiram um tempinho pra ler hehe fico muito feliz <3 beijinhos da tia Beez.


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