História Só nós sabemos. - Último capítulo.

"Tem toda certeza disso?". Eu olhava Hugo um pouco apreensiva. "Podemos deixar pra depois quando nos formarmos". Nós estávamos conversando no corredor da casa dele enquanto nossos pais estavam lá em baixo.

 

 

"Não lily, tem que ser agora daqui a pouco tempo iremos começar nosso último ano e eu quero começar como seu namorado".  Ele me puxou pra um selinho rápido. "Claro a não ser que você não queira mais". 

 

 

"Não seja bobo você sabe que quero". Eu baguncei o cabelo ruivo dele. "Agora vamos enfrentar a tropa?". 

 

 

"Até parece que é você que vai contar para Harry potter que está querendo namorar a filha dele". Nós começamos a andar em direção as escadas que davam para o andar de baixo.

 

 

"Até parece que você vai enfrentar Rony Weasley". Eu soltei uma risada baixa nós descemos a escadas hugo parece tão determinado, mas eu não, assim que chegamos no penúltimo degrau eu voltei pra trás.

 

 

"Lily". Hugo subiu os degraus tomando minha frente. "Está com medo? Não fique vai dar tudo certo o que eles podem fazer?". A voz dele era baixa mais nítida. "Eu estou aqui e sempre vou estar, mas temos que contar pra eles o que sentimos um pelo outro pra podermos ficar juntos ou pelo menos seguir sem remorso". Ele tinha razão eu não posso ficar com medo, preciso lutar por ele.

 

 

"Certo!". Eu o puxei pela mão terminando o nosso percurso nossos pais estavam divididos cada casal em um sofá tendo uma conversa animada meus irmãos e Rose haviam saido a pouco tempo só restavam nós seis ali naquela casa. 

 

 

"Gente". Hugo chamou tomando minha frente nenhum de nossos pais olhou. "Pessoal!!". A voz dele era um pouco mais alta que o necessário.

 

 

"Hugo!! Que modos são esses?". Tia Hermione olhou séria para hugo.

 

 

"Desculpe mãe e que preciso da atenção de vocês". Eu e Hugo já não estávamos de mãos dadas o que permitiu a ele tomar a atenção de todos apenas pra ele. "Eu... Aconteceu uma coisa". 

 

 

"O que você quebrou? É melhor não ser os livros da sua mãe ou minha coleção". Tio Rony falou parecendo um pouco desconfiado.

 

 

"Não é nada disso só me escutem por favor". Hugo estava em pé com as mãos no bolso. "Eu espero que vocês façam um esforço pra entender eu sei que vai parecer estranho só que eu preciso do apoio de vocês".

 

 

"Você é gay filho?". A voz do tio Rony saiu baixa eu poderia rir se não estivesse tão preocupada.

 

 

"Que? Não pai!! Muito pelo contrário eu gosto de uma garota". Todos deram uma pequena risada menos eu e hugo. "Só que é complicado eu quero que saibam que eu gosto muito dela, porém eu preciso do apoio de vocês". Eu estava atrás de hugo parecendo uma estátua por sorte a atenção de todos estavam nele menos a da minha mãe que alternava o olhar entre eu e hugo.

 

 

"Não me diga que você também gosta de um malfoy, não basta Rose?". Hermione deu um pequeno tapa na cabeça de tio Rony. "Deixe Hugo falar". 

 

 

"Obrigado mãe, ela não é da família dos malfoy na verdade você a conhece pai". Por Merlin eu vou morrer de angústia. "Compreenda por favor". 

 

 

"Filho isso tudo pra falar de uma garota? Se já a conhecemos diga seu nome ou venha nos apresentar ela formalmente". Tia Hermione sempre tão prática. 

 

 

"Tudo bem! Saiba que eu tentei evitar só que eu não consegui nós não conseguimos". Ele terminou a frase olhando pra min eu dei alguns passos a frente e dei a mão a Hugo que entrelaçou nossos dedos. "Desculpe tio Harry". 

 

 

O silêncio na sala era ensurdecedor eu queria enfiar minha cabeça no peito de hugo e não sair mais não aguento ser julgada por todos eles. Não demorou muito pra ouvir um "oque?" do meu pai e um "isso não e possível" da tia Hermione.

 

 

"O que está acontecendo ?". Tio Rony perdido como sempre, meu pai se levantou do sofá acompanhado da minha mãe.

 

 

"Expliquem isso bem direitinho". Meu pai se pronunciou pela primeira vez desde que essa "conversa" começou.

 

 

"Pai... Nós... Não tem o que explicar só aconteceu". Eu não sabia o que falar muito menos como falar.

 

 

"Espera ai você tá querendo nós dizer que está apaixonado pela sua prima?". Tio Rony falou diretamente para Hugo.

 

 

"Basicamente isso". Hugo sorriu pro pai, mas o sorriso desapareceu assim que tio Rony se levantou do sofá. "Pai...".

 

 

"Sério? Sua prima Hugo?". Tio Rony colocou as mãos no bolso. "Tá isso é só uma fase você cresceu com ela só está confundo as coisas". 

 

 

"Não, eu achei o mesmo antes só que tempo passou e me deu a certeza que não estou confundindo nada". Senti o aperto da mão de hugo na minha. "Eu a amo".

 

 

Tio Rony e papai voltaram a se sentar no sofá. "Ama?". Os dois perguntaram ao mesmo tempo.

 

 

"Sim!". Hugo respondeu tão enfático se ele soubesse a segurança que me passa.

 

 

"E você?". Mamãe me perguntou ela ainda estava de pé só que agora seu olhar era pra mim.

 

 

"Eu? Eu o que?". Ela cruzou os braços sobre o peito. "Hugo já falou que te ama, está tentando explicar a situação toda agora e sua vez". 

 

 

"Explicar? Explicar o que? Como você explicaria ter se apaixonado pelo amigo do seu irmão? Ou como tio Rony explica ter se apaixonado pela melhor amiga?". Eu respirei fundo não querendo chorar. "Não posso explicar posso dizer o que sinto, que é amor eu amo ele mesmo não entendendo como isso aconteceu". 

 

 

"Oh querida". Minha mãe veio até mim me puxando para seus braços e me fazendo soltar a mão de Hugo. "Desculpe". Eu estava nos braços tão gentis dela eu a abracei de volta.

 

 

"Ginny !! Está apoiando os dois?". Tio Rony novamente. 

 

 

"Sim eu estou ! Porque minha filha ama ele e se pra ela ficar feliz tem que ser ao lado dele eu os apoio". Minha mãe falou me retirando do abraço dela. "E você também devia apoiar seu filho Rony". 

 

 

"Ela tem razão Rony eles são primos e não irmãos e nós não queremos nosso filho triste pelos cantos". Tia mione se levantou deixando seu marido de lado e vindo até Hugo. "Se você a ama quem sou eu pra impedir de vocês ficarem juntos?". 

 

 

"É um complô". Tio Rony passou a mão pelos cabelos ruivos era impressionante o quanto ele e hugo pareciam tinham os.mesmos gestos e forma de falar.

 

 

"Não exagere Rony weasley". Mamãe falou olhando pro seu irmão. "E você Harry Potter? Vai querer se opor a algo aqui também?".

 

 

Papai e meu tio se levantaram do sofá. "Eu não vou me opor, entretanto vão ter regras a ser seguidas". Papai falou ajeitando seu óculos.

 

 

"Então vocês vão realmente aceitar o nosso namoro?". Hugo deu um sorriso radiante.

 

 

"Essa confusão não foi pra isso? Então sim!". Tio Rony parecia muito mais tranquilo.

 

 

"Sim!". Dessa vez foi meu pai que confirmou eu fui até ele me jogando em seus braços ele colocou os braços em volta do meu corpo beijando o topo da minha cabeça. "Obrigada pai". Eu me soltei de seus braços e dei um beijo na bochecha dele.

 

Eu dei um beijo no rosto de tio Rony e hugo veio até ele também "Obrigada pai e obrigada tio Harry". Ele soltou tio Rony pra dar um abraço em meu pai era engraçado ver meu abraçando Hugo tão desengonçado.

 

"A gente nada, ne?". Mamãe fez biquinho todos nós demos uma risada e eu e hugo arastamos tia mione e mamãe para darmos um abraço coletivo nos quatro.

 

"Obrigada muito obrigada a todos, juro que eu e Hugo vamos seguir as regras e vamos continuar dando nosso melhor na escola". Eu disse assim que saímos do abraço coletivo.

 

"Sim ! Eu vou cuidar muito bem da lily tio Harry e tia Ginny". Hugo me puxou pra um abraço apertado.

 

"Espero isso mesmo". Papai puxou mamãe para os braços dele. "Eu sei que vai cuidar dela querido". Mamãe falou sorrindo pra min e hugo.

 

"E eu também vou cuidar de você hugo e claro não deixar você fazer nenhuma idiotice ou concretizar aquelas suas idéias malucas". Eu apertei meus braços que estavam na cintura dele.

 

"Ideias malucas? Quando eu tenho idéias malucas?". Ele me olhou fazendo uma cara confusa.

 

"Em 88 por cento das vezes ?". Eu ouvi o coro de risadas atrás de nós.

 

"Mal começaram e já estão brigando ?". Tio Rony disse soltando uma risada.

 

"Não estamos brigando pai aliás eu e lily podemos ir lá pro jardim?". Ir pro jardim? Parece uma boa idéia privacidade é bom !

 

"Pra qu...". Mei pai começou a frase mais olhei a tempo de ver minha mãe o cutucando na costela. "Tá bom, mas entre daqui a 40 minutos pra podermos ir lily". 

 

Eu e hugo saímos da sala e fomos ao jardim que ficava na parte de trás da casa lá dava pra ver bem as estrelas.

 

"Lily eu achei que eles não deixariam". Hugo acariciou meu rosto. "Achei que perderia você".

 

"Mas eles deixaram hugo e eu estou quase explodindo de felicidade embora sei que não pareça". Eu estava em pé em frente a hugo e como ele ficava bonito iluminado pela lua.

 

 

"Eu sei que está feliz lily assim como eu". Ele chegou perto de mim selando nossos lábios nossos beijos a cada dia ficavam mais quentes e esse não era diferente as mãos de hugo passeava pela minha cintura me puxando para ele enquanto nossas bocas trabalhavam com urgência.

 

 

Hugo depos de um tempo parou o beijo para recuperarmos nosso fôlego. "Eu te amo". Ele falou ainda com as mãos em minha cintura e com nossos corpos colados.

 

"Eu também te amo". Eu passei minhas mãos por seus braços que me seguravam. "Te amo muito". 

 

Eu voltei a beija-lo eu sei que um dia nossos beijos vão ficar intensos demais pra não evoluírem pra algo mais o interessante e que eu anseio por esse dia.

 

Hugo morde meu lábio inferior me fazendo soltar um pequeno gemido. "Porque você tem que ser tão linda?". Hugo disse com nossas bocas quase coladas. "Dificulta as coisas pra mim e a minha grande vontade de te arrastar pro meu quarto".

 

"Shii, nossos pais estão lá dentro quer que eles desistam de nós deixar namorar?". Eu deu um selinho nele e levei meus lábios até seu ouvido. "Não se preocupe daqui a pouco tempo seu desejo se realizará". 

 

"Oh, se você diz minha linda". Ele me puxou pra mais um beijo. "Mas não precisa se apressar eu vou esperar você o tempo que for preciso".

 

"Eu sei hugo e é por isso que te amo". Eu sabia que ele esperaria meu tempo certo pra o que fosse preciso.

 

"Lily vamos querida". A voz da minha que estava la dentro ecoou até nós.

 

"Já vou mamãe". Eu gritei de volta.

 

"Tchau namorada". O sorriso de Hugo era tão lindo que me fazia querer ficar ali pra sempre.

 

"Tchau namorado". Eu me separei dele só que eu não tinha a sensação de estar deixando ele pra trás e sim a certeza que iria voltar pra ele.

 

Hugo me causava uma sensação boa e ao mesmo estranha de ter um amor tão nova, de saber que vou ama-ló pra sempre...