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História So Numb - "Virgem sadomasoquista"


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


oi genten, no meio da madrugada sim pq amo vcs <3

Capítulo 29 - "Virgem sadomasoquista"


Fanfic / Fanfiction So Numb - "Virgem sadomasoquista"

Eu não entendi porque diabos era 00:00h e o Chandler e a mãe dele ainda estavam na casa do meu pai. Megan já estava com roupas mais casuais, meio que um pijama. Ao sair do banheiro, bati a porta com força sem querer e os três me olharam.

- Ah, vou tomar banho. – Disse Chandler, indo até o meu quarto. Pegando em uma mochila, uma toalha e algumas roupas. Mas que diabos?

Estava realmente faminta, precisei ignorar o fato de meu pai e Megan estarem na bancada, conversando.

Fui até a geladeira, que é tipo, na frente da bancada. E peguei um bolinho que estava ali. Comi de costas para os dois, de frente para a pia, cruzando os dedos para que eles não falassem nada.

- Elle... – ouvi a voz do meu pai. – Precisamos conversar.

Eu permaneci virada para a pia, tratei de aumentar a velocidade da minha mastigação, quase me engasgando.

- Elle. – chamou ele, de novo. Virei-me lentamente, mas não o olhei no olho. Eu não conseguia fazer isso direito. – Sabe que precisamos conversar.

Ele provavelmente esperou que eu respondesse; o que não ia acontecer. Era um diálogo entre ele e ele.

- Elle... Eu quero que saiba, que sempre que precisar, estarei aqui. – Ele disse.

Levantei meu olhar para o seus olhos, que transbordavam pena. Soltei uma risada irônica.

- Eu precisei durante a minha vida toda. – Disse, fazendo-o abaixar suas sobrancelhas, formando uma expressão carregada de tristeza. E talvez arrependimento. – Agora eu não preciso mais.

Engoli o último pedaço de bolinho e fui até o banheiro no quarto do meu pai para escovar os dentes, já que Chandler estava no banho, no outro banheiro. Ele estava se apossando do meu chuveiro.

Deitei em minha cama, sentindo um perfume diferente no meu travesseiro. Suspirei, lembrando que passei bons dias desacordada, talvez Dakota tenha passado a noite aqui. Que horror.

Eu não conseguia pregar os olhos, estava virada para a porta do quarto, olhando para o chão.

Chandler adentrou o quarto de supetão, semicerrei meus olhos, deixando apenas uma pequena faixa de visão. Seus cabelos escuros escorriam por sobre seus ombros desnudos, ele estava sem camisa.

Achei que eu fosse branca demais, até ver seu abdome branco e extremamente magro. Eu tinha uma queda por costelas, quando elas se demarcavam no corpo dos homens, aquilo era muito sexy.

Ele balançou a toalha nos cabelos, secando-os um pouco, e vestiu uma camiseta velha dos Beatles. Abaixou sua cabeça e secou mais um pouco seus cabelos. Os mesmo ficaram bagunçados e para cima, e ainda molhados.

Ele saiu do quarto por uns minutos, e voltou com um lençol e um edredom de uma cor amarela tipo coisa velha.

Ele subiu as pequenas escadas do beliche e arrumou a cama sobre mim. Então, deitou-se e deu um suspiro pesado.

Me mexi, ficando de barriga para cima, com as mãos embaixo do travesseiro. Ele levantou-se para desligar a luz, pulando da cama e eu levei um susto, revelando que eu estava acordada. Virei para o outro lado para indicar que independente de eu estar acordada eu não queria conversar.

O vi subir para sua cama e deitar-se.

Tentei relaxar, olhando para minha parede.

O tempo passava e eu não pregava o sono. Chandler provavelmente já dormia e eu me preguntava por que diabos ele estava dormindo na minha casa.

Virei-me novamente, para o lado da porta. E tomei um susto.

O rosto de Chandler se revelou em meu campo de visão, de cabeça para baixo, sobre sua cama.

- Tá acordada? – Murmurou ele. Eu estava de olhos abertos, então, nem respondi, era óbvio. – Tá sem sono? Porque eu estou. Não consigo dormir.

- Estou.

- Quer conversar?

- Acho melhor não...

- Qual é, Elle? Fala comigo, por favor... Você confiar em mim. Eu sou seu amigo.

- que falar sobre o que?

- Eu posso te perguntar uma coisa?

- Não garanto que vou responder.

- Tá... – Ele deu uma pausa. – Quando você estava no hospital. No segundo dia que você estava desacordada... Seus batimentos se aceleraram e ficaram calmos. O médico disse que você não estava respondendo a tentativa forçada de fazer seu sangue percorrer seu corpo...

- Sério?

- Sim... Aí. Seus batimentos pararam. A máquina apitou aquele som agudo e contínuo. E os médicos vieram com aqueles negócios eletrocutadores e tentaram 3 vezes. Na quarta você respondeu. – Ele deu uma pausa. – Foram 5 minutos sem vida Elle. Você morreu por cinco minutos. O que você viu lá? Você via alguma coisa? Você sonhou? Viu a sua vida correr diante dos seus olhos? Viu a luz? – Questionava ele, em tom baixo.

-Sabe quando você dorme e não sonha? Que vê apenas uma escuridão. – Disse, ele assentiu. – Foi isso que eu “vi”. Só a escuridão. Não lembro de nada além. Talvez eu tenha descido ao inferno por cinco minutos.

- Ou estava indo ao limbo.

- Ou já havia deixado meu corpo e estava pronta para vagar por aí.

- Ainda bem que você acordou. – Disse ele, seus cabelos, que agora já estavam secos, agiam conforme a ação da gravidade, deixando seus cabelos voando.

- Por que você tá aqui? – perguntei. Ele suspirou e voltou para cima.

Dei um chute na madeira sobre mim, que ficava sob ele, o ouvindo murmurar um: “calma”.

Logo o vi descer e se ajoelhar em frente a minha cama.

- Bom... Minha mãe acha que seu pai está muito sobrecarregado, que precisa da companhia dela.

- Vocês vão se mudar pra cá?

- Por um tempo, só.

- Credo. Você vai ficar dormindo em cima de mim.

- Opa, não é bem assim...

- Não se troque na minha frente, pelo amor de Deus.

- Nossa. Eu ia dizer o contrario, para você se trocar mesmo na minha frente. – Ele riu, dei um tapa em seu braço. – Ué, nós não somos irmãos. E não vai ser como se fôssemos.

- É meio que como se fôssemos, sim.

- Não é não.

- Não curto incesto.

- Mas não é. Ah qual é? Se você fosse minha irmã, eu faria do mesmo jeito...

- Faria o que?

- Sei lá... Ajudar você a tomar banho... – Ele inclinou sua cabeça para um lado, abrindo um meio sorriso.

- Por Deus garoto, olha o que você tá falando! – Arregalei meus olhos.

- Não se esqueça de que eu sou sadomasoquista. Não ache que eu me esqueci dos meus utensílios em casa.

- Trouxe chicotes na mochila? - Perguntei rindo.

- Trouxe outras coisas...

- Uma corda para me amarrar na cama? – Dei risada.

- Talvez... – Chandler sorria de canto com cara de malícia.

- Você é um virgem tarado.

- Acha que eu sou virgem?

- Acho.

- Quer apostar?

- Não. Para de bancar o ninfomaníaco, estou começando a achar que é sério.

- Ah. Então você acha que eu estou brincando? – Questionou ele, encostando o queixo sobre meu colchão, ficando a um palmo do meu rosto. – Quer ver a força da minha mão na sua pele clarinha?

Recuei meu rosto e soltei uma risada falsa.

- Boa noite, Christian Grey.

- Boa noite, Anastasia Steele. – Respondeu ele, levantando e subindo para a cama de cima.

Achei que estávamos soltando zoeiras um para o outro. E espero que seja isso mesmo.


Notas Finais


aquelas brincadeira com fundo de vdd hmm


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