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História So Numb - Último jantar em "família"...


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


ai gente meu deus eu to com uns problema de memória, eu achei que tivesse postado ontem mas não tinha achei q tava no cap. 38 já quase postei errado meu socorro pae

Capítulo 31 - Último jantar em "família"...


Saímos do hospital ao fim da reunião. Eu ainda sentia o olhar dos outros integrantes me olhando como uma coitadinha que tentou se matar. Tadinha, ela sofre taaanto.

O que mais me entristecia, era que, era visível seus pensamentos sobre mim. Uma adolescente mimada que ganha o que quer e não acha o bastante, e paga de menina triste. Era deprimente saber que até adolescentes, pensavam que, adolescentes, não podem sentirem-se tristes, só porque são jovens.

Talvez eu realmente não tenha vivenciado dores tão fortes como eles. Passado por barras realmente pesadas. Mas aqueles jovens, aqueles garotos, reclamavam sobre suas famílias. As famílias que iam às reuniões de pais e se preocupavam de verdade. As famílias que os amavam de verdade. Enquanto eu, mal tinha uma.

As coisas pesavam. E eu não tinha força para suportar. Eu me colocava a transbordar a qualquer momento. Pois sentia-me destruída, constantemente.

Puxei a manga da camisa, tapando minha mão e esfreguei discretamente meu rosto, tentando ao máximo segurar as lágrimas. Comecei a desviar o rosto para o lado contrário de Chandler, que estava encostado na parede ao meu lado, esperando meu pai.

Mas, logo ele percebeu que eu estava chorando.

- O que foi agora? – Perguntou ele, virando-me pelo ombro.

- Nada.

- Tá chorando por nada?

- Me deixa. – Virei-me para o outro lado.

- Cara... Eu não sei se você não percebe, mas, é você mesma que tá se enterrando, parece que gosta de se sentir mal. Você pode sair dessa e fica se empurrando mais para o fundo. Isso é burrice.

Eu nem quis responder.

Fomos para casa. Kiara ligou para o meu pai, dizendo que eu precisava ver as duas partes da minha família mais vezes. Então, desviamos o caminho e fomos jantar na minha mãe. Junto com Megan. Isso ia ser muito embaraçoso.

Mamãe estava com um cara, uns 10 anos mais novo que ela, meu pai a olhou com nojo por ela pensar que se tratava de uma disputa de quem conseguia o melhor namorado.

Troye e sua mãe estavam lá, Evan também.

Eu me senti estranha demais, e desconfortável em estar perto de tanta gente que eu repugnava. Troye que eu tanto gostava, não fez questão de dar nenhum jeito de se comunicar comigo. Evan, que eu admirava há tempos, me olhava da mesma forma que meu pai me olhava. Decepcionado.

Chandler sentou-se ao meu lado, do outro lado, sentou-se Troye. O mesmo ficou me cutucando com o cotovelo e eu dei de ombros.

Eu fiquei olhando para minha mãe esperando que ela me dissesse algo. Qualquer coisa, nem que fosse um oi. Mas tudo que ela fez, foi me ignorar.

Percebi que, eu de fato havia a perdido. Achei até ofensivo continuar vendo-a como minha mãe. Dali em diante, ela seria somente Judy.

Judy apresentou seu namorado, que ficou me encarando como se eu fosse uma carne, isso me deixou mais desconfortável do que eu já estava. Eu me recusei a comer demais, comi o mínimo que podia.

Dakota recebia beijos no topo da cabeça de Judy, que fazia questão de dizer que a amava, de propósito na minha frente.

O namorado de Judy, cortou o silêncio do jantar, soltando sua palavra direcionada à mim.

- Então você é a tão falada Elle. – Disse ele. – Eu imaginei uma garota problema. Você tem um rosto angelical de menininha. – Não sei se foi elogio.

- É, essa é a irmã prodígio. – Riu Dakota. – Ela gosta de facas.

Minha mãe. Judy, deu uma risada, na minha frente. Meu pai bufou.

- Ok. Você não impõe limites à sua filha. – Disse ele, referindo-se a Dakota. – E ainda dá corda para ela.

- Ah, e você impõe muitos à sua. Não é? Tanto que ela desrespeita a todo mundo e a si mesma.

- Ela também é sua filha. – Disse Megan.

- Não se mete, narizinho empinado. Certas coisas não estavam nos nossos planos. – Respondeu Judy.

- Como assim? – Questionei.

- A sua mãe está falando besteira, filha. – Disse meu pai.

- Não, como assim planos?

Minha mãe deu uma golada na sua vodca e então começou a falar.

- Nunca quisemos duas filhas. Eu quis abortar, mas seu pai não deixou. – Disse ela, rindo alto, todos ficaram calados.

Chandler largou seus talheres e por baixo da mesa entrelaçou seus dedos aos meus.

- Judy, está bêbada. Está sempre bêbada, você está fracassando na sua vida. – Falou meu pai, com o cenho franzido.

- Eu? Olha bem pra essa coisa. – Ela estava na minha frente, me olhando com nojo.

- Judy... Cale a boca! – Exclamou meu pai. Todos começaram a conversar alto, mas ainda assim eu só prestava atenção nela.

- Você não devia nem ter nascido. Podia ter cortado seu pulso direito, me privaria do nojo de ter que olhar, de ter que me lembrar de você.

Chandler segurava minha mão com força. Mas a outra estava livre.

- De qualquer forma, vai estar morta cedo. Garotinhas fracas e tolas como você não duram por muito tempo. – Ela esticou sua mão na mesa.

Eu não aguentava mais ouvir calada, peguei o garfo próximo a mim e cravei fundo e rápido em sua mão, fazendo-a gritar e me jogar seu copo em mim, que quebrou ao entrar em contato com, a minha testa.


Notas Finais


beijos gaerela vocês são uns docinho de chocolate delicinha


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