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História So Numb - Acampamento pt 2 - O bom erro


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


oi gente

Capítulo 35 - Acampamento pt 2 - O bom erro


Fanfic / Fanfiction So Numb - Acampamento pt 2 - O bom erro

O luau começou com músicas boas, comecei a dançar conforme a melodia. As garotas estavam muito atiradas, pelo amor de Deus! Até Isabelle estava incrédula com aquela ousadia toda, elas deixavam que os garotos as tocassem... Eu achei isso meio repugnante.

Shawn tentava se aproximar de mim, e eu, de leve, cedia que ele chegasse perto, só para mostrar para Sabrina que não precisava mostrar os peitos para tê-lo. A mesma estava começando a se irritar. Toda vez que nos aproximávamos, ela se metia no meio e dava um jeito de nos separar.

Tocava “This is what you came for” e eu olhava para Shawn, de propósito, em função da letra. Ele me olhava de volta e sorria, Sabrina estava ficando p* da vida.

A música acabou e começou a tocar uma que eu odiava, então, dei uma pausa para ir ao banheiro. A piscina era bem no início daquela “chácara”, junto com uma cabana que havia cozinha. O resto, as cabanas para dormir, e a área de camping, junto com os banheiros, era um pouco mais distante, tinha que passar pelas árvores. Não havia quase ninguém para aquele lado, por sorte, havia iluminação de pequenas tochas.

Ao sair do banheiro, andei um pouco e ouvi palmas, mais para dentro da mata, parei para observar, ouvi sua risada, vendo o mesmo se revelar no escuro.

- Bravo, Elle! Você me impressiona a cada minuto. – Disse ele.

- Tá fazendo o que aqui, garoto?

- Tomando um ar, daquela gente chata.

Dei uma risada.

- Eu me canso de achar que você é diferente, ruivinha. – Citou ele, meu cabelo havia desbotado no cloro, estava alaranjado. – Me canso de criar expectativas de uma imagem alusiva de você...

O vi acender um cigarro.

- Chandler, do que está falando?

- Hoje, mais cedo, os caras estavam falando de você. Disseram que você é o tipo de garota perfeita, por vários motivos. “Ela é diferente”, eles diziam.

- Chandler?

- Eu pensei, é mesmo, ela é diferente, não há ninguém como ela, ela é única mesmo, uma peça rara. Diferente e exclusiva. Mas... Na frente de um tanquinho, vocês são todas iguais, não importa o quanto esse tanquinho já tenha sujado suas roupas.

- Chandler? Eu não estou entendendo.

- Você é muito burra às vezes. Ou sempre. Não sei. Não te reconheço mais.

- o que?

- O cara pisou em ti, ele deixou claro que não precisa de você, que tem outras, que tem quem quiser, ele prefere às outras que você. Ele te ignorou, ele te fez de palhaça, ele não estava lá quando você precisava. E o que você faz? Você volta para ele que nem uma cadelinha no cio.

- Chandler! Olha o jeito que você tá falando!

- Eu vi vocês se beijando no ônibus, espero que tenha sido bom.

- Foi mesmo! E o que você tem a ver com isso? – Perguntei erguendo o tom.

- Eu tenho muito a ver com isso! – Ele exclamou, jogando seu cigarro no chão e se aproximando. – Não foi legal ver você beijando o cara que te deu as costas.

- Eu beijo quem eu quiser, você não sabe de nada pra ficar dando sermão. Não é meu pai muito menos meu irmão de verdade.

- Ainda bem.

- O que quer falar? Chegou agora e já pegou não sei quantas garotas!

- Fica fora disso.

- Por quê? Você faz questão de não ficar fora da minha vida e das coisas que eu faço!

- Não se mete, Elle.

- Não conhecia nenhuma delas, beijou por diversão, você é igual a todos os garotos!

Ele suspirou e me olhou.

- Pare de se atirar para ele, pelo menos não faz isso na minha frente.

- Ué. Por que não?

- Garota, você é burra? Ou é cega mesmo?

- Cara, você é muito rude, puta merda, eu não te entendo, você é bipolar, ok, eu entendo, mas poxa vida, eu não te faço nenhum mal, e você fica vindo atrás de mim, e tentando sei lá, ser superprotetor? Aí de repente você fica me xingando, fala umas asneiras, outras horas você é a melhor companhia. Eu não entendo você, Chandler. – o olhei séria.  - Não se mete na minha vida, que eu não me meto na sua.

Ele ficou me olhando por uns segundos.

- Ah, você não me entende? Imagina eu... Você é confusa, é grosseira, é extremamente imprevisível, vive em uma bolha e não se permite sair dela, dessa sua bolha de melancolia preta e branca.  – disse ele. - Você não veio com manual e eu me perco a cada minuto que tento te entender.

- Ah que se foda também, Chandler. Você não tem que me entender. Vai ser chato na puta que pariu. Porra que coisa chata do caralho! – respondi, fugindo do assunto, literalmente. Dei meia volta e ia seguir de volta até a piscina.

 

Porém, senti algo tocar meu braço e virar-me para si.

- No fundo é até legal se perder em você. - Chandler me segurava com força, empurrou-me até minhas costas tocarem o tronco de uma árvore atrás de mim.

 Seus dedos se emaranharam em meu cabelo, enquanto seus lábios se chocaram contra os meus rapidamente, eu não tive tempo de pensar, pois nunca havia me sentindo tão submissa a alguém. Fiquei alucinada enquanto o beijava, pensando em como aquilo era errado e um tanto proibido, e saber que, de certa forma estávamos fazendo algo meio “fora da lei”, fazia eu me sentir viva, mais viva do que eu nunca me senti.

Sua boca tinha gosto de cigarro, aquilo não era nada ruim. Meu braço estava levemente dobrado, tendo meu punho cerrado segurando sua camisa xadrez.

Quando eu achei que estávamos chegando ao fim do beijo, ele colocou sua outra mão na minha cintura e me apertou com força contra si. Seus lábios destocaram os meus. Senti sua respiração deslizar pelo meu rosto até encontrar meu pescoço, tocando ali sua boca quente, em minha pele fria. Ele deu uma forte mordida, que me fez arrepiar, de tal forma que eu dei-me por conta do que estava fazendo.

E com quem.

- Meu Deus! – Exclamei o empurrando, a visão dos seus cabelos bagunçados, seus lábios avermelhados e seu piercing levemente torto para um lado, me fez suar frio.

- Meu Deus... – Repetiu ele, colocando a mão na cabeça.

- Desculpa! – Dissemos em uníssono. – Tudo bem! – Dissemos de novo.

Saí correndo, indo logo de encontro até a piscina. Shawn estava dançando com Sabrina, que ao ver-me, fingiu estar tombando para abraça-lo.  Não dei tanta moral quanto estava dando antes.

Eu ainda estava anestesiada do que havia acabado de acontecer, levei minha mão até a boca, me lembrando da estranha sensação de beijar meu, digamos, meio que “meio irmão”. Isso era rebelde, estranho, bizarro e ao mesmo excitante.

O luau estava próximo de chegar ao fim, escovei meus dentes e fui para dentro da cabana, me deitando ainda incrédula.

Não saía da minha mente e eu me achei tão clichê. Talvez fosse o gosto de cigarro em sua boca, que o tenha deixado tão... Tão... Desconheço de uma só palavra para descrever.

De repente parei e pensei em todas as vezes que poderia tê-lo beijado. E tantas vezes que ele possa ter dado partida e eu não entendi...

Seus lábios pareciam muito convidativos em minha mente... Mas isso era tão. Tão errado...


Notas Finais


Qual a reação de vcs depois desse (tão esperado) ocorrido? Comentá aê parça
<3


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