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História So Numb - Acampamento pt 3 - Um corpo bonito


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


ATENÇÃO ATENÇÃO AÊ, SE A FIC ATINGIR 100 FAV. EU POSTO O PRÓXIMO CAP. EM MENOS DE 24 HRS.
PRÓXIMO CAPÍTULO ESTARÁ TENSO, MAS SÓ PRETENDO POSTAR NA DATA NORMAL RECOMENDA PROS PARÇA AÍ, TAMO QUASE GURIZADA <3

Capítulo 36 - Acampamento pt 3 - Um corpo bonito


Eu dormi muito pouco aquela noite, não parava de pensar no ocorrido. Fiquei umas 3 horas com a cabeça no travesseiro sorrindo sozinha, feito uma adolescente de filme. Depois, eu caí na real na coisa estranha que havia acontecido, e fiquei tensa. Como seria daqui para frente? Nós morávamos juntos, éramos como irmãos, não podia acontecer nada demais entre nós.

Já eram 12h de sexta, o segundo dia do acampamento. Isabelle e Sabrina já haviam saído da cabana, saí e fui até a cozinha comer algo. Porém, a fila estava imensa, avistei Shawn sentado na grama com um pedaço de melancia, ele me ofereceu um pedaço e eu pequei a melancia inteira. Sim.

Eu estava comendo tranquilamente, até que avisto Chandler vindo para perto, enfiei o pedaço inteiro de melancia na boca, me babando igual uma criança louca.

- Minha nossa, nossa, nossa! Tá tudo bem? – Perguntou Shawn, sorrindo.

- Tá sim, tenho que ir.

Eu saí correndo antes que Chandler me visse, eu não estava pronta para conversar com ele, o vi de longe e a primeira coisa que veio em minha cabeça foi sua boquinha (muito linda, aliás) na minha. MEU DEUS ISSO ERA TÃO ERRADO!

Encontrei Isabelle e Sabrina na piscina, eu nem estava de biquíni, estava de bermuda e camiseta, então sentei-me na borda.

Eu estava híper tensa, e acho que isso era visível nos meus olhos. Imagina só, eu acordo, dou bom dia para Chandler, meu quase meio irmão que eu beijei, na boca. Na. Boca.

- Cê tá bem? – Questionou Isabelle, apoiando-se na borda da piscina.

- Estou.

- Sua safada! – Gritou Sabrina. – A noite foi boa né?

QUE? Arregalei meus olhos e comprimi meus lábios em uma expressão de “eu sei do que você está falando, mas vou fingir que não sei para prevenir danos futuros”.

- Do que você está falando? – Soltei uma risada falsa.

- Olha essa puta marca no seu pescoço. – merda.

- Não é o que parece, sério...

- Então o que é? – Perguntou Isabelle.

- Uma picada de mosquito que sei lá, acho que inchou...

- Aham, fala aí safada, com quem você ficou ontem hein?

- Sabrina, com quem eu vou ficar aqui? Não fico me esfregando em qualquer cara que aparece na minha frente.

- Ela só ficaria com o Shawn... – Disse Isabelle, fazendo Sabrina assentir e mergulhar. – Desculpa, ela precisa se tocar. – Murmurou ela para mim. Dei de ombros.

Eram mais ou menos 15h e resolvemos ir ao rio, Isabelle exigiu que eu usasse o biquíni dela de novo, ela fez questão de lavar na pia e secar um pouco com o secador de cabelo. “vai estragar sua roupa no rio”, dizia ela.

Fui com uma camiseta por cima. Eu nunca ficava tão exposta assim, eu sempre dava um jeito de usar roupas que me cobrissem mais, na praia, por exemplo, eu ia de bermuda e camiseta, como um garoto. Tinha a ridícula sensação de que eu estava sendo observada por todo mundo, e que, eles viam minha silhueta quase anoréxica e pensavam coisas do gênero “eu nunca quero ter um corpo assim”.

Chegamos na margem, havia bastante gente ali, fazendo uma espécie de tirolesa na água, saltando com uma corda, para dentro do rio.

Ao chegarmos, Shawn estava segurando a corda, ele me viu e soltou a mesma, vindo na nossa direção. Ele olhava para mim, e vinha até mim. Mas, entre ele e eu, havia Sabrina, a quem ele foi abraçado.

- Ai que medo dessa corda! Vou acabar me arrebentando, não quer vir comigo? – Perguntou ela para Shawn, ele deu a risada mais falsa que eu já vi.

- Não dá para ir em duas pessoas...

- Ah, mas então me ensina. – Disse ela.

- Ah, tem bastante gente querendo ir, depois eu te ensino. – Respondeu, com uma sobrancelha arqueada e um sorriso falso.

Fomos até a margem, Isabelle e Sabrina entraram gritando “AI VOU MACHUCAR MEU PÉ NUMA PEDRA”, as pedras eram um tanto quanto “não cortantes”.

Tirei minha camiseta e ouvi um assobio, o mesmo vinha de Chris, que recebeu um olhar reprovador de Shawn. Sorri com a situação. Sabrina observava tudo que acontecia, e isso deixava uma tensão enorme entre a gente.

Entrei na água, indo até onde o pessoal do qual eu era mais “próxima” estava. Shawn entrou na água também, vindo até nós e ficando indiretamente ao meu lado. Sabrina me olhava estranho e eu estava com água até as coxas, ela começou a descer o olhar pelo meu corpo, e isso estava me assustando.

- Cara, tu é muito magrinha! – Disse Chris sorrindo, sentando no fundo do rio.

- É verdade, olha só, seus ossos saltam... – Concordou Sabrina, mas com um tom mais rude. – Tá precisando de um pouco mais de corpo...

- Ah, eu acho bonitinho. – Shawn veio por trás de mim e colocou suas mãos nos ossos do meu quadril, que eram evidentemente saltados. – Não precisa de nada não...

Fiquei corada, com certeza. Suas mãos estavam no meu quadril. Hm.

- Eu não acho legal, não gostaria nem um pouco de ter um corpo assim, tem nem onde pegar. – Disse Sabrina, rindo. Todos ficaram sérios.

- Corpo não é para pegar, é só uma coisa passageira que abriga nossa alma. Você não vai ter esse corpo para sempre, o tempo vai enrugar sua pele e a gravidade irá agir conforme sua função. – Falei, tentando transparecer que não havia ficado irritada com aquilo. – Agora, se você vê o seu corpo como algo que pode ser pego, comparado a um objeto... Você tá com umas ideias erradas.

Sabrina bufou e Shawn deu uma risadinha.

Passou-se mais um tempo e já estava escurecendo, ainda estávamos no rio, o assunto era sobre praia, e viagens de família. Como sempre, eu não falava nada, eu apenas era ouvinte, escutava suas histórias e balançava minha cabeça, às vezes emitia algum som, como “uhum”, ou fazia uma expressão conforme o conteúdo da conversa.

Chris estava dando em cima de mim, na cara dura, fomos para uma parte mais funda do rio e eu quase caí ao pisar em uma fresta entre duas pedras, o mesmo me segurou pela cintura, o que era desnecessário, e não me largava, até eu dizer que, estava tudo bem, e ele já podia me soltar.

Estávamos na margem, sentados em pedras, somente com os pés na água. Estava começando a ficar frio.

- A gente podia sair né? – Disse, cruzando meus braços. – Tá ficando frio aqui...

- É claro que está, você não tem um pingo de gordura para se esquentar. – Riu Sabrina, sendo acompanhada por Cameron. Eu apenas dei uma risadinha falsa.

Shawn colocou um braço sobre mim, e sorriu. – Eu posso te esquentar. – Disse ele, sendo um clichêzão.

- Own que fofos, shippo. – Disse Cameron, sorrindo.

- Eu também! – Exclamou Isabelle.

- Se ele te pegar, ele te parte em duas. – “Brincou” Sabrina.

- Cara, será que dá pra parar? Você não pode simplesmente aceitar que nem todo mundo tem o corpo igual o seu? – Falei, irritada.

- Você quer dizer, um corpo bonito? Um corpo padrão? – Indagou ela.

- Esse padrão é bem bosta na verdade, faz com que muitas garotas entrem na depressão pois não podem atingir a “beleza”.

- Você claramente é uma delas né?

- O que?

- No fundo até dá pra entender por que você tentou se matar.

- Como é?

- Todo mundo sabe da história. Elle.

- Chega, Sabrina. – Disse Shawn, parecendo um pouco enfurecido.

- Não, não, tudo bem, pode falar, fala tudo que você tem a dizer pra mim. – Pedi.

- Tá bem. Eu te acho fraca e sem graça.

- Fraca?

- É. Não aguenta a barra de um fim de relacionamento e já tenta se matar.

Dei uma risada irônica.

- Claramente o maior drama que você já viveu foi um término, que pelo visto nem te machucou, já que já está dando em cima de alguém que não te dá moral. Uma coisa, você não me conhece, não sabe nada sobre mim, e não sabe nada sobre a vida, não sabe nada sobre nada. Se me acha fraca, vou te levar para um lugar que eu frequento todas segundas e sextas, para você chamar aquelas pessoas de fracos também, e levar uma surra. – Sabrina me olhava rindo ironicamente. – Você transparece fraqueza. Tanto que, para se sentir mais forte, precisa tentar colocar outra pessoa para baixo. Você segue a droga de um padrão, se influencia por cabeças fracas e age como uma idiota na maioria das vezes. Dá pra ver um pouco da sua vida, é carente e faz de tudo só para chamar a atenção.

- Quem você pensa que é?

- Alguém mais forte que você. – Disse por fim, dando um sorrisinho um tanto vitorioso. Levantei-me da pedra e saí do rio.

Eu odiava discutir, pois sempre me faltavam argumentos, no entanto, eu odiava gente que mesmo que de forma indireta praticasse o bulling, isso me deixava tremendamente enfurecida, e eu procurava usar um vocabulário mais denso e complexo para tentar passar uma imagem de inteligência.


Notas Finais


Oi pra vcs que leem as notas finais e provavelmente já perceberam q eu falo da minha vida aqui. Então, essa semana começou meu curso de inglês. Aí beleza, tava meio sad pq ia mudar toda a turma do curso, já que esse ano, na escola, estou estudando de tarde, em função de não ter vaga no turno da manhã (escola pública problems). Enfim, eu entrei na aula na moralzinha, e PÁ tem um coleguinha meu gente, nossa: ele é, sem mentira, a cópia do Carl na terceira/ quarta temporada, o cabelo, o jeito, o rosto, a boca, até o queixo vei aaaaa. Aí tá, o cara assiste twd e aí tipo, a gente tinha q falar um fato, aí eu disse que ele parecia o Carl, tipo MUITO, até a professora concordo. Aí depois a prof, que assiste twd tbm, pediu meu personagem preferido. Aí né minhas amigas, como eu sou a piranha do amor, disse na lata que é o carl meu amozão. o guri sacou na hora que: ser igual ao carl = ser amado por mim. Logo já tava falando comigo e pá.
Só um pequeno problema galera.
Só um.
Ele tem 13.
E eu 15.

Falow só isso mesmo bjs


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