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História So Numb - Frenesi


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


Oie! Só porque esse capítulo mexe com meus sistemas, to postando antes!!!

Capítulo 50 - Frenesi


Fanfic / Fanfiction So Numb - Frenesi

- Como você...? O que você... Cara... Eu... O que tá fazendo aqui? – indaguei confusa.

- Divirtam-se crianças. – disse Troye por fim saindo do apartamento.

No início, eu estava um pouco reclusa, era estranho vê-lo depois do nosso último encontro. O encontro que deixou meu coração dividido. Depois das coisas que pensei. Estava preparando meu psicológico para viver sem ele, e de repente, ele volta, sem mais nem menos.

- Nossa, você parece tão feliz em me ver. – disse ele, sarcástico, com um meio sorriso estampado em sua face.

Eu meneei a cabeça para o lado e senti-me corar somente por ter seu olhar sobre mim, então levantei meu olhar e me permiti ter a prazerosa visão de seu rosto branco, estampado com pequenas sardas, que ressaltavam sua beleza. A luz da sala estava apagada, seus olhos refletiam sobre a lâmpada da cozinha, e deixavam um brilho escapar dali.

Sorri boba, simplesmente por perceber o quanto seu cabelo estava comprido. Ah, o tempo...

- Eu estou. É que, é estranho. – disse em tom baixo.

- Eu sei que é. – ele comprimiu seus lábios.

- Você foi tão intenso e estranho e depois desapareceu...

- Eu sei...

- Do que você tanto foge, Chandler?

Chandler olhou para um lado e então me olhou novamente, levantou-se do sofá e foi caminhando em passos lentos até mim.

- Sabe que não está sozinho... – disse, e então, sinto seu polegar tocar em meu lábio com uma pressão forte, seus outros dedos seguravam meu queixo, e seus olhos pareciam mudar de tom ao olhar para meus lábios. Sua mão estava quente...

- Palavras... Palavras demais. Já parou para pensar, que estamos sempre trocando palavras? Nunca saímos delas... Acho que tá na hora de deixarmos as palavras para depois. E agora, nos preocuparmos com os atos... – murmurou ele, com a voz levemente enrouquecida, colocando agora suas duas mãos em meu rosto, acariciando meu lábio inferior com seus polegares.

Seu olhar subiu para os meus olhos, correspondi o olhar, sentindo o choque, o perigo, a insanidade e o fogo que eu sentia quando olhava para aquele olhar azul, calmo, frenético e nostálgico.

- Me explica uma coisa. – ele abriu um sorriso de lado. – Como alguém consegue ser tão sexy e tão natural ao mesmo tempo? Você é uma coisa rara. Dá vontade de te roubar para mim.

- Então rouba. – afirmei, pegando em sua mão que tirava uma mecha do meu cabelo da minha face.

- Ah... Você deixa? – Chandler colocou sua mão em minha cintura, me puxando para si.

- Deixo. – disse aproximando e afastando nossos rostos.

- Hoje é sábado...

- E daí?

- Vasculhei todas as suas calcinhas... – ele sorriu da forma mais maliciosa possível. - Eu não vi a calcinha de sábado. – referiu-se ele, às minhas calcinhas infantis estampadas com os dias da semana.

- Quer ver agora?

Ele me olhou, soltou um sorriso malicioso que foi uma coisa tão boa de se ver, que até arrepiou os pelinhos da nuca, como faz aquela brisa gelada do inverno.

Sua boca foi de encontro a minha com desejo em ambos os lados, nossos lábios ferviam pressionados contra o outro. E a sensação de tê-lo tão junto a mim, tão perto e tão inseparável, sem ninguém dizer que era proibido, sem ninguém se meter, fez com que eu o apertasse com toda minha força.

Seus braços circulavam minha cintura com força.

Senti seus dentes cravarem em meu lábio inferior, puxando-o até ser perceptível a dor do ato. Puxei seus cabelos próximos à nuca em resposta.

Em um impulso, ele colocou meu corpo sobre o braço do sofá, colocando-se entre minhas pernas. Seus lábios desceram se arrastando até meu pescoço, onde ele mordeu com força a fina pele que ali habitava.

Entre outras mordidas em meu pescoço, fazia pressão em minhas mãos, agarrando seus cabelos com força, caí para trás, tendo seu corpo sobre o meu.

 Nossas roupas saíram como um embrulho de presente indesejado. Em pouco tempo estávamos nus. Éramos o que éramos, guiados por um sentimento predominante entre nós dois.

Aquilo era real, e eu percebi que, eu sabia exatamente o que fazer, e como tocá-lo, percebi o seu prazer quando suas costas eram arranhadas pelas minhas unhas mesmo curtas, e quando seu lábio era mordido por mim. Quando nossas bocas entravam em contato e nossos corpos se chocavam com força.

Não se trata de não saber, se trata de saber quem é. Quem é você, e quem é a pessoa que está com você. Quem é esse sentimento? Ele existe? Se a resposta for sim, não importa se é sua primeira, segunda, quinta, décima vez.

Chandler tendia sempre a me morder, sentia seus dentes em toda área que nossa posição o proporcionava. Pelo pescoço, na clavícula, abaixo dos seios, até nos ombros.

Nossos corpos suados e desnudos, agiam em sintonia com um movimento uniforme. Sentia minha espinha dorsal arrepiar-se múltiplas vezes, e uma sensação de frenesi ativava áreas nervosas do meu corpo, que se contraiam e faziam até minha cordas vocais proporcionarem sons do qual eu não tinha controle.

 A cada vez que eu soltava minha voz, ele ia mais forte, com sua respiração ofegante em meu pescoço, soando alto em meu ouvido, arrepiando todos os arredores do meu corpo.

Vez cruzávamos nossos olhares, e Chandler tinha uma lábia sensacional, não me admirava que ele se desse bem com as garotas. Seu jeito de tocar, de agir, o modo do qual ele sussurrava palavras sujas ao pé do meu ouvido.

A sensação de frenesi começou a aumentar, apertei forte minhas unhas em suas costas brancas, ele mordeu meu pescoço com força, muita força, ele levou suas mãos às minhas, puxando-as e colocando na altura de minha cabeça, dominando-me por completo, deixando-me em estado de submissão total.

De repente, minha voz e meu corpo saíram de meu controle, deixei aquela sensação nostálgica, frenética e boa me tomar. Ouvi minha própria voz soar em um som tão erótico que mal parecia eu mesma.

Como ele queria, me permiti soltar-me, me permiti sentir, sentir prazer.

Chegamos ao nosso ápice juntos e o corpo de Chandler simplesmente se chocou com força contra o meu.

Ele esticou o braço e pegou um maço de cigarros no bolso de sua calça, que estava no chão. Acendeu-o e levou até seus lábios. Soltando a fumaça em minha boca.

Enquanto fumávamos, passei meus dedos por entre as costelas sobressaltadas de Chandler. Eu adorava aquele corpo magro. Aqueles detalhes de beleza que só ele tinha...

A sensação de ter seu calor somente para mim me fez sentir-me única, fez-me sentir protegida.

Dessa vez, pela primeira vez, eu sabia o que eu sentia.

Eu o queria, o desejava.

Eu o amava.


Notas Finais


Aiai gente, é com dor no coração, que eu digo que essa fanfic está no fim, muito próximo de acabar. Muito mesmo...
E, eu sei que, são duas histórias totalmente diferentes, mas, eu não desisti do Spirit, e iniciei uma nova história, caso quiserem ler:
Link: https://spiritfanfics.com/historia/bubblegum-bitchcom-8842528
Link do trailer (se quiserem ter uma ideia de como é): https://www.youtube.com/watch?v=VH8zUlcW0zk

Beijos, e até mais!!


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