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História So Numb - Nada além de nada


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


GENTE PRIMEIRO DESCULPA O SPIRIT TÁ ME FODENDO AQUI, ELE TÁ APAGANDO MEUS COMENTÁRIOS (?) E TÁ SAINDO DO AR E BUGANDO TUDO, ME DESCULPEM MESMO

Capítulo 51 - Nada além de nada


Eu acordei, acordei com meu humor melhor que nunca, bom seria se eu soubesse que era limitado.

Antes de eu abrir meus olhos por completo, apenas senti, senti as memórias da noite anterior, dos momentos e as risadas que demos depois de nos unirmos em um só. Nada fora pressionado, e eu me entreguei por completo, apenas me joguei no sentimento.

No entanto, me joguei em um penhasco cujo não via o fundo. E caí de cara nas pedras.

Ele não estava mais lá quando eu acordei. E sobre a bancada da cozinha havia um bilhete.

Vi minhas roupas ao chão, vesti-me apressadamente e corri até a bancada, pegando o papel dobrado em vários. Toda a frenesi que ele me proporcionara se transformava em dor e aperto em meu coração estagnado.

“Querida garotinha dos lábios ferventes

Me desculpe pela noite anterior. Foi um erro eu ter dado em cima, e outro erro você ter caído. Eu havia vindo só para te deixar melhor, e não para transar com você. Foi bom, foi mesmo. Você é demais na cama. Porém não dá. Não dá mesmo.

Eu só escrevo isso, pois quero que você realmente siga sua vida, como se eu nunca tivesse me interferido nela. Eu peço que não se remoa por mim, pois não vale a pena. Eu não sou o tipo de cara que te liga ao meio da madrugada só para ouvir sua voz... Eu sou o tipo de cara que se estressa fácil e já tem vontade de partir para a violência. Eu não quero te machucar. Mas, foi só uma noite.

Me apague da sua memória e me deixe morrer em suas lembranças. Pois nunca mais iremos nos ver.

Adeus.”

A queda foi inevitável. Senti meus joelhos tocarem o chão com força. Eu fui usada. De novo. No entanto, dessa vez eu me entreguei, dessa vez eu fui eu mesma, eu me libertei e me joguei somente por ele.

Eu não compreendia, por que diabos nada na minha vida poderia dar certo. Nada. As coisas nunca saíam da estaca zero, e o problema parecia ser eu... Mas, eu estava me esforçando para melhorar, e já estava ficando em pé sozinha de novo, e nesse momento, todo mundo parecia ter o prazer de me derrubar de volta ao chão.

Eu já não tinha família, eu já não tinha amigos, eu já não tinha mais nada. Eu já nem tinha vida.

E quando eu achava que nada mais poderia ser tirado de mim, uma parte de mim vai embora por conta.

“Foi só um noite”. Essas palavras cortaram profundamente e gravemente. Eu sangrava por dentro, doía por dentro, eu morria por dentro. Eu estava morta por dentro.

Troye chegou de repente, ele parecia ter vindo de uma festa. O Sol da sacada batia em meu rosto, que se encharcava por lágrimas vindas de meus olhos.

- Meu Deus... Elle... O que aconteceu? – Instigou ele, vindo até mim. Apenas mostrei a droga da carta escrita a caneta preta. Troye leu e me abraçou forte.

- Me leva de volta pra lá. – supliquei, me referindo ao hospital.

- Não, você tem até o fim da tarde aqui. – dizia ele.

- Eu preciso voltar para lá. – insisti.

Provavelmente Troye temeu que eu tentasse me matar se ficasse ali até o último minuto, então ele arrumou minhas coisas e fomos até o carro.

Durante o caminho, ele colocou músicas agitadas no intuito de me animar, mas eu estava procurando um jeito de matar Chandler em minha memória.

Chegamos rápido ao hospital, adentrei a ala psiquiátrica e cumprimentei Johnny, que não entendeu o que eu fazia ali mais cedo. Fui até meu dormitório.

E ali, me despedacei.

Antes talvez eu até conseguisse encontrar um jeito de dizer adeus à ele em minha mente. Mas depois da noite anterior, seria impossível. Meu corpo estava com seu cheiro, meus lábios ainda tinham seu gosto. Em minha pele eu tinha as marcas feitas por ele. Eu ainda podia sentir seu toque em mim. Minha mente repetia o som de sua voz sussurrada em meu ouvido, em um loop eterno. E a sensação de frenesi, ainda podia ser sentida. No entanto, agora, misturava-se com meu delírio. Delírio em ter de fato perdido a coisa que eu mais amava no mundo. Talvez a única.

O melhor jeito de lidar com a dor, é sentindo-a intensamente, é saboreando-a.

Não me segurei em segurar qualquer lágrima que quisesse sair. E fiz questão de sofrer sozinha em meu dormitório, fiz questão de sofrer.

Eu temia o futuro, eu temia meu fim. Eu temia morrer de desgosto. Pois eu não tinha mais nenhum brilho. É como se o mundo fosse uma grande sala escura, e nós fôssemos lâmpadas. A minha já estaria apaga, e com o vidro rachado. Mas ainda ali, permanecia ali. Apenas existindo por existir, pois utilidade já não há mais.

Concentrava-me agora, em apaga-lo de vez de mim. Da minha vida toda. No entanto, sempre voltava, ele sempre aparecia em meu pensamento.


Notas Finais


É Elle... A vida não é um conto de fadas...


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