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História Um homem e suas pernas - Rumo a insanidade


Escrita por: NaoCurtoVapor

Notas do Autor


Mais um capitulo para vocês, desculpe a demora, por favor deem criticas construtivas. =)

Capítulo 2 - Rumo a insanidade


Aqui estou eu, novamente. Eu realmente acho que estou aprendendo os hábitos deles, eles me alimentam uma vez por dia com dois pedaços de pão e um grande balde de água. Eu realmente perdi metade das minhas pernas. Como estou muito fraco, eles me soltaram, tenho que me arrastar para chegar à porta da sala e pegar a comida. Não sei quanto tempo estou aqui, mas já fui alimentado dez vezes desde que eu acordei o que me leva a crer que seja onze dias. Não se o que eles vão fazer comigo, ou por que não me mataram ainda. Passo o dia num canto da cela, tremendo.

 Mais cinco refeições se passaram. Na penúltima refeição eu recebi uma dose extra de pão, e nessa refeição também, provavelmente eles querem me engordar antes de comer. Aos poucos estou checando as paredes da sela. É um processo trabalhoso, pois estou fraco, ferido e com muito frio, realmente não acho que posso sair dessa.

 Você deve estar se perguntando como eu mantenho minha sanidade em uma condição tão extrema. Realmente não é algo normal, mas acho que todos conseguem fazer isso, o ser humano é um animal com um cérebro maior, por mais que muitos achem que somos superiores, essa é a realidade afinal, então quando voltamos a uma natureza mais primitiva, nos tornamos simples.

 Dez refeições se passaram, eu já não sei se estou acordado ou dormindo, estou morrendo de exaustão, eu teria morrido pelos ferimentos nas minhas pernas, mas aquelas canibais me querem vivo. Eu acho que estou alucinando. Eu juro que ouvi alguém gritando na cela que eu tenho quase certeza que existe ao lado esquerdo da minha, talvez seja meu cérebro tentando me fazer manter um pouco de sanidade.

 Realmente não era alucinação, na refeição seguinte eu o ouvi gritando novamente. Depois que ouvi os passos deles se afastando. Eu o chamei. Minha voz saiu rouca e baixa a principio, mas depois de um tempo soou normal. Ele respondeu, disse que seu nome era Mitt, que ele tinha voltado de uma viagem de barco, ido a um hotel barato e acordado aqui, seja lá onde estamos, perguntei se ele estava solto e inteiro. Ele disse que estava inteiro, mas tinha uma bola de ferro de vinte quilos presa a sua perna direita.

 Depois de algum tempo no escuro, o tempo fica caótico, parece que não passou nem um segundo, mas ao mesmo tempo, todo o tempo do mundo. O Mitt tentou atacar um dos carcereiros, não sei a quanto tempo, parei de contar as refeições, mas não deu certo, o guarda o ignorou, como ele está muito fraco, não representa mais ameaça que uma criança. Depois dessa tentativa frustrada, Mitt começou a quebrar a parede que divide nossa cela. Em pouco tempo ele conseguira chegar aqui. Não sei realmente o que podemos fazer, mas talvez seja reconfortante ter companhia.


Notas Finais


Pretendo postar mais um capitulo hoje, ou até o fim de semana, talvez o último, espero que gostem.


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