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História Só um acordo - Mudança


Escrita por: CoisaInusitada

Notas do Autor


OE!

Capítulo 13 - Mudança


Fanfic / Fanfiction Só um acordo - Mudança


Jen's POV

Depois do que rolou ontem a noite, eu preferi voltar pra casa e Michael veio junto. Nunca imaginei que ia ver Eliza tão abalada como vi ontem, não sei o que aconteceu, ela não quis nos contar, apenas chorou a noite toda.

Agora são sete da manhã, e eu estou até bem acordada, apesar de ficar muito preocupada com Iza. Eu estava sentada na mesa mexendo em meu computador concentrada nos emails que John me mandava.

- Jen. - Mike me chamou com a mão atrás de mim segurando meus ombros. Eu pulei assustada. - Tudo bem aí?

- Sim. - respondi relaxando debaixo das mãos dele.

- Não parece, você está com a cara colada na tela. - ele disse passando a mão por meus cabelos.

- John quer falar comigo hoje. - disse fechando o notebook.

- E eu tenho que ir pro colégio. - Mike disse se sentando ao meu lado. - Quer que eu fique com você? - perguntou.

- Não precisa. - falei. - Só vou ficar um pouco sozinha.

- Ta carente, Jen? - Mike perguntou. Eu estiquei os braços pra ele pedindo uma abraço.

- Eu to. - falei fazendo um bico de dengo. Ele riu e segurou minha mão.

- Levanta daí, você precisa de um abraço. - Ele me abraçou. - Pronto.

Eu apertei ele e o mesmo me correspondeu com um beijo em meu ombro.

- Eu to vendo. - Escutei a voz de Iza do corredor. Mike e eu nos viramos, ela estava normal, nem pareceria que ontem tinha acontecido alguma coisa.

- Não se mete, Iza. - falei e ela riu se aproximando de mim e de Mike.

- Apoio vocês dois, só não se comam quando eu estiver em casa. - ela passou por mim me dando um abraço e um tapinha nas costas de Mike.

Não vou perguntar se ela está bem ou não, conheço minha irmã e se ela não falou nada até agora é porque não quer dizer.

- Tomem café da manhã, vou levar vocês pra escola. - disse. Mike me deu um beijo no rosto e se sentou.

Fiquei com uma vergonha imensa por Eliza estar ali.

- Vai ao escritório hoje, Jen? - Iza perguntou pegando o pão dela a passando Nutella.

- Sim, John quer falar comigo. - falei.

- Ele ainda está te comprando por causa daquele texto? - Iza perguntou.

- Foi pra isso que chamei Mike, não foi? - perguntei como se fosse óbvio.

- Nunca mais te vi com aquele caderninho. - Michael comentou. Eu fiquei vermelha.

Confesso, depois de três dias eu comecei a enrolar de propósito pra ter mais a companhia de Michael, e agora eu tinha duas semanas pra entregar esse texto.

- Eu não preciso do caderno. - respondi.

- Ah, então ta. - ele disse. - Já começou o texto?

- Não. - respondi.

- Meu pai, é mais preguiçosa que eu. - Michael disse rindo com Iza.

- Ha ha ha, vão rindo, otários. - falei dando um tapa na nuca de Iza.

- Ta brava? Quer beijinho, amor? - Michael fez piada. Caminhei até meu notebook.

- Michael. - chamei ele.

- Diz.

- Chupa meu ovo. - disse me virando e pegando meu notebook. Ouvi Michael se engasgando com o suco e Iza em choque. - Mike, você ta bem?

- Não. - ele conseguiu ofegar ainda tossindo alto. Logo ele parou e me olhou com os olhos com lágrimas de tanto tossir. - Você falou isso mesmo?

- Quer que repita? - perguntei irônica.

- Cara, eu tenho que me casar com você. - ele disse e Iza concordou.

- Jen, faz tempo que não escuto um desses. - ela disse rindo. Fazia mesmo.

- Eu sei, só me iritei. - disse rindo. - E porque se engasgou, Michael?

- Porque eu nunca te imaginei falando uma gíria dessas. - ele explicou. - Você é uma escritora e é toda certinha.

- Certinha? Nem tanto. - disse rindo.

- É, tem razão, mas mesmo assim... - ele falou ainda pasmo. 

- Come. - mandei. Ele parou de me olhar e voltou a comer.

Logo eles correram para o quarto e se arrumaram, e eu fiz o mesmo. Vesti uma blusa branca de alça, uma calça jeans e um salto que eu não usava há algum tempo. Não usei muita maquiagem, porque eu ficava estranha com muita maquiagem e solteira meus cabelos deixando eles lisos e soltos.

Assim que eles terminaram de comer e se arrumaram, eu peguei a bolsa e as chaves do carro.

Logo chegamos ao colégio deles e eu desci do carro junto.

- Ei, porque desceu também? - Michael perguntou.

- Seu diretor quer falar comigo. - contei a ele.

- Ta. - ele respondeu.

Andei com os dois ao meu lado e logo eles mudaram para o corredor de armários indo direto para sala da primeira aula deles. Caminhei em direção da sala do diretor e bati na porta dele.

- Entra. - ele falou. Entrei na sala dele e o mesmo faltou pular de alegria. - Srta.Monroe.

- Sr.Truman. - falei entrando na sala.

- Obrigado pela aula de ontem. - ele falou e eu sorri.

- Não foi uma obrigação, foi divertido. - respondi arrancando uma risada dele.

- De qualquer modo, vou te pagar por ontem. - ele disse pegando a carteira no bolso. Não questionei, do tipo "ah não, não precisa", eu sei que vou ser obrigada a aceitar de qualquer jeito.

- Ah, tudo bem. - eu falei. Ele me deu uma quantia de trezentos dólares.

Eu sei que uma aula não é isso tudo, mas me dei por vencida, já sei como ia gastar o dinheiro, com Michael de preferência. Não sei, só me veio na cabeça gastar com ele.

- Aqui, e muito obrigado pela ajuda. - disse me entregando o dinheiro e eu coloquei na bolsa.

- Que isso, foi uma boa experiência. - disse. - Eu tenho que ir, meu chefe quer conversar comigo.

- Ah ta, até mais. - ele se despediu de mim. Saí da sala dele com o celular em mãos mexendo nele.

Foi quando minha mão de geléia derrubou meu celular no chão e ele foi parar no pé de alguém. A pessoa se abaixou, pegou meu celular, e voltou a atenção  pra mim.

- Desculpa. - eu falei caminhando até ele e pegando meu celular.

- Não tem problema. - ele falou me encarando nos olhos. E de repente, ele sorriu como se tivesse acontecido alguma coisa. - Nossa.

- Obrigada. - disse sorrindo e pagando meu celular.

- Você é aluna? - ele perguntou.

- Ah não. - eu ri. - Eu nem trabalho aqui.

- Você faz o que? - perguntou.

- Sou escritora. - falei e ele me olhou surpreso.

- Quantos anos tem? - perguntou.

- Vinte um. - respondi.

- Parece ser mais nova. - ele me disse. Corei. Ficamos um minuto sem falar nada e apenas ele me olhando.

- Eu tenho que ir pro meu carro. - disse baixo.

- Posso te acompanhar? - perguntou.

- Pode. - respondi. Comecei a andar pelo estacionamento com ele ao lado.

- Qual o seu nome? - perguntou.

- Eu me chamo Jennifer, e você? - perguntei.

- Ben Philips. - me respondeu.

- E quantos anos tem? - perguntei.

- Tenho vinte e cinco. - me respondeu. Não era tão velho.

- Ah, é professor aqui? - perguntei.

- Sou. - respondeu. - Você é muito bonita.

- Obrigada. - parei ao lado do meu carro.

- Vou voltar a te ver? - perguntou. Ai que cantada bosta, mas eu gostei dele.

- Talvez, quer voltar a me ver? - perguntei.

- Claro. - ele falou. - Pode me passar seu número?

- Claro. - falei.

Passei meu número pra ele e o mesmo ficou feliz em receber meu número. Foi quando escutamos o sinal do colégio.

- Eu tenho que ir pra sala. - ele falou.

- Tudo bem, também tenho que ir pro meu trabalho. - falei sorrindo.

- Seu sorriso é lindo, conseguiu me prender a ele. - ele elogiou e eu sorri mais. - Não sei se vou me concentrar na aula que tenho que dar.

- Vai ter que se concentrar, senão vai perder seu emprego. - falei e ele riu.

- Mando mensagem pra você. - disse ele.

- Tudo bem. - disse sorrindo. Ele me olhou por uns últimos segundos e caminhou de volta pra sala dele.

Eu entrei em meu carro pra ir direto para meu trabalho.

Eliza's POV

As primeiras aulas foi um tédio total, mas deu pra aguentar. Hoje de alguma forma eu acordei melhor do que ontem, Luke não vai mais me fazer de besta.

Era por volta das duas da tarde, daqui uma hora nós vamos pra casa. Era o nosso segundo intervalo e eu saí com Calum, pro refeitório. A última aula foi de biologia e ele tinha comigo.

Numa mesa não muito distante Michael, Ash e Luke estavam sentados ali, Calum ia conversando sobre minha música, ele disse que tinha gostado da minha música e que eu podia cantar no dia do baile. Eu fiquei feliz, até porque eu podia cantar finalmente uma música que eu tinha composto.

- Iza. - Ash falou quando me viu. Luke estava quieto, não se mexia, só sorriu mínimo pra mim. Cínico do caralho.

- Oi, Ash, oi, Mike. - falei beijando o rosto dele. Ignorei Luke.

- Você ta bem? - perguntou Ash.

- To sim. - disse sorrindo.

- Senta aí, come um burrito. - Michael falou me esticando o pacote. Ele sabia que eu amava burrito.

- Você foi comprar?- perguntei.

- Sim. - me respondeu. Sentei ao lado dele pra comer meu burrito.

Eu fiquei o intervalo inteiro ignorando Luke e ele ficava me olhando com uma cara que eu nunca tinha visto, ele sorria pra mim. Eu cansei de ser besta, então nem dei confiança pra ele, simplesmente ignorei como se não valesse nada pra mim.

E realmente não valia, depois de ontem, até o lixo é mais importante que ele. Se bem que ele é o lixo, então minha mãe e Jen é mais importante que ele.

A minha última aula era de geografia, e o pior é que era com Luke.

Assim que o sinal bateu, eu me levantei e me despedi de todos eles, caminhei até a minha sala e entrei nela. Luke veio logo atrás de mim, e pro meu azar, ele se sentou na minha frente. Ignorei mesmo estando com muita raiva.

...

Logo o sinal bateu e eu acordei dos meus pensamentos, eu estava no mundo da minha cabeça e estava procurando versos pra compôr música. Eu me levantei arrumando tudo em minha mochila e saí rápido daquela sala antes que eu trombace com Luke.

Caminhei rápido até a porta e abri novamente minha mochila procurando meu caderno preto de composições. Por onde eu procurava, eu não achava em nenhum lugar da minha mochila. Eu tinha deixado na sala debaixo da minha mesa.

- Droga. - resmunguei. Eu estava quase na saída do colégio.

Voltei correndo pra sala, e quando entrei, não acreditei no que vi.

Luke estava lendo o meu caderninho, ele estava lendo minhas composições. Eu não me importaria com isso, se as minhas músicas não falassem dele.

- Solta isso!- disse um pouco alto. Ele pulou com o susto e me olhou.

- Iza...

- Iza, o caralho! Pra você é Eliza, e se me incomodar mais, me chame de Monroe! - disse me aproximando dele. Me orgulhei disso. Mas ele ignorou o que eu disse.

- Essas composições, são suas? - perguntou. Lerdo.

- Óbvio que são minhas, o caderno é meu. - tomei da mão dele o caderninho.

- E elas são pra mim? - perguntou. Nunca vou admitir isso.

- Já vou, Hemmings. - me despedi dele. Foi quando ele me puxou pelo braço devagar. - Me solta!

- Iza, por favor, conversa comigo. - pediu. Nem a pau.

- O que você quer de mim? Hemmings, me deixa em paz! Já não me humilhou o bastante? - perguntei alto. Ele ignorou.

- Iza, essas músicas, elas falam de mim? - perguntou. Que cínico, queria matar ele.

- Será que não está estampado o suficiente na minha cara? - perguntei.

- O que?

- Que eu amo você, seu babaca! - xinguei. - Você é um idiota, boçal e filho da puta! Sempre me humilhou e eu como burra sempre acreditei que poderia mudar o seu ódio por mim!

- Eliza...

- Não, Luke, cala a boca! - disse e ele se calou. - Eu cansei de ser seu saco de pancadas e uma boneca de pano pra você!

- Você m-me ama? - ele perguntou. Ele era tão... Argh!

- Amo, mas você não se importa com isso! - disse puxando meu braço bruscamente. - Em vou pra casa. E não volta a falar comigo.

Ele me olhou por um último segundo enquanto eu saía da porta e não dava a mínima pra ele. Me sinto tão aliviada por não ter me feito de idiota.

Meu celular começou a tocar, era minha mãe.

Jen's POV

Depois que eu saí da escola da Iza, eu fui até a café aonde Mary trabalhava, queira bater um papo com ela e comer bolo, muito bolo. Depois de muito tempo de conversa com Mary, eu fui almoçar em um restaurante e logo depois dirigi até o local do meu trabalho.

Subi até a sala de John e entrei sem bater, eu não precisava bater principalmente quando sabia que ele não estava fazendo nada.

- John. - cantarolei entrando na sala.

- Jen, minha escritora preferida... tem duas semanas pra escrever aquele texto. - ele disse me fazendo rir.

- John, vai ficar feliz em saber que eu estou tendo bastante inspiração pra escrever aquele texto. - falei sorrindo.

- É mesmo? - perguntou interessado.

- Acho que esse texto vai sair melhor do que estava esperando. - disse.

- Ah, que bom. - ele falou. - Tem a ver com aquele garoto de cabelo colorido que veio com você aquele dia?

- Ah sim, ele é uma boa pessoa pra se conversar. - disse.

- Isso é bom, fico feliz que esteja bem encaminhadada com isso. - ficou feliz por mim.

- Obrigada. - agradeci. Meu celular tocou e eu pegueielepra atender.

- OH, MENINA! - era Mike berrando.

- Fala, cachorra. - disse rindo.

- Esqueceu de nos buscar? - Mike perguntou.

- Volta andando, linda. - ironizei.

- Vem me buscar, amor. - ele pediu carinhoso. Ai, assim eu vou.

- Ta bom, eu já to indo, bebê. - falei e ele riu. Ele desligou o telefone e eu sorri.

- Esse garoto parece te deixar hiperativa. - John disse passando o polegar e o indicador pela barba rala que rinha no queixo.

- John... - alertei.

- Vá buscar ele. - ele falou rindo. Eu ri junto e saí do escritório dele.

(...)

- Oi, princesa. - falei quando vi Mike. - Tem que emagrecer pra entrar no vestido, meu amor.

- Vai se ferrar! - ele disse rindo comigo. Ele não precisava fazer nada, estava lindo daquele jeito.

Eliza e Mike entraram no carro e eu saí do estacionamento do colégio.

- E meu beijo? - perguntei. Mike me olhou surpreso.

- Que? - perguntou.

- Pelo menos um beijo na bochecha eu quero. - disse e eles riu. Se inclinou e me deu um beijo na bochecha, foi carinhoso e bom.

- Hmm.

- Gosta dos meus beijos? - Mike perguntou.

- Talvez. - respondi piscando pra ele.

- Sei. - ele disse malicioso.

- Então, como foi a aula? - perguntei querendo desviar o assunto.

- Foi boa, mãe. - Mike disse caçoando de mim.

- Odeio você. - disse e ele riu.

- Também te amo. - falou ele. - Quero saber do seu dia.

- Não fiz muitas coisas, falei com John e conheci uma pessoa no seu colégio. - disse e ele me olhou malicioso.

- Hmm, uma amiga? - perguntou.

- Um rapaz. - disse e ele mudou a expressão dele.

- Quem é? - perguntou sério

- Ben Philips.

- Ben Philips, meu professor de história? - ele perguntou alto e fechando as mãos em um punho.

- É. - falei sorridente.

- É o cúmulo. - ele disse com os dentes fechados.

- Porque? Ele foi gentil comigo, me entendeu...

- Ta, cala a boca, não quero mais escutar. - ele foi seco comigo. Me chateou.

- Michael, o que deu em você? Agora pouco você estava me chamando de "amor" e e a gente estava brincando. - falei.

- Parabéns, estragou tudo! - ele falou maldoso. - Você sempre estraga tudo mesmo, não é?

Senti um aperto no peito.

- Porque está me tratando mal? - perguntei. Ele se virou pra janela e me ignorou.

- Só cala a porra da boca. - falou. Parecia que a cada palavra dele era uma faca nas minhas costas.

- Não, me responde! Porque está com raiva de mim? - perguntei.

- Vai no meu colégio pra se encontrar com o namoradinho, é falsa mesmo! E ainda mais aquele filho da puta pedófilo que não merecia uma palavra sua! Mas não, ela dá atenção pra qualquer pessoa que passe na frente dela! O que mais você dá, Jen? - ele perguntou atirando aquilo no meu peito.

Senti um aperto.

- Desculpa, eu só... queria te contar. - disse meio baixo.

- Me contar o que? Que está feliz, suspirando e sentindo borboletas na barriga? Assim como ninguém nunca tinha feito você ficar? E que ele é um merda de um professor intrometido por quem você se apaixonou? Nossa, to muito interessado em ouvir isso! - ele falava meio altos de braços cruzados. Ele estava fazendo de novo, estava voltando sua personalidade e forte e agressiva.

- Michael, calma! - disse. - Desculpa se não queria ouvir. - O que estava dando dele?

Fiquei um tempo sem falar nada no carro, Mike parecia muito zangado, e eu não sabia onde por minha cara. Iza quebrou o silêncio.

- Jen, preciso falar com você. - ela falou.

- Diz. - pedi.

- Mamãe ligou. - ela disse. Merda, porra, puta merda, caralho, todos os xingamentos do mundo!

- E daí?

- Ela quer te ver outra vez. - falou de eu quase desviei o carro pela pista.

- ELA O QUE? - gritei.

Dessa vez eu estava com raiva.









Continua...


Notas Finais


HAHAHAHA CHUPA ESSA LUKE!

Demorei um pouco, sei disso, mas tenho uma explicação.

Eu fiquei organizando tudo o que tem que acontecer até o final da fic, e isso ajuda na hora de escrever, talvez assim eu consiga acelerar o processo de escrita.

Comentem sobre o capítulo, me deixem alegrinha pq ultimamente eu ando deprimida, sério muito. Não é obrigação, então se não quiser não comenta.

Bye, vou correr pra mais que amigos.


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