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História Só um acordo - Nada permanece o mesmo


Escrita por: CoisaInusitada

Notas do Autor


Oe!

Eu não to muito animada hoje, porqur o cap ta triste.

Entao vamos logo senão eu vou chorar.

Capítulo 28 - Nada permanece o mesmo


Jen's POV

- Jen, você ta me assustando. Sobre o que quer conversar? - perguntou.

Eu estava com a mão no coração, eu devia falar?

- Michael, tem uma coisa que eu tenho que falar pra você. - falei com medo. Deus me ajude.

- Você ta muito nervosa, amor. - ele falou me abraçando por trás. Ai, caramba.

- Ah, Mike. - falei engolindo o nó na minha garganta.

Por quê eu não posso ficar com ele? Mas que porra!

- Por que está chorando? Era pra ser um dia legal. - ele falou me virando de frente pra ele

- Eu sei. - falei abraçando ele com toda a força do mundo. - Promete que não vai ficar com raiva de mim?

- Prometo, eu não vou. - ele me olhou bem nos olhos.

As íris verdes expressando interesse e, acima de tudo, preocupação comigo. Eu não consigo, não agora. Essa vai ser a coisa mais difícil que eu já fiz, mas agora não da, não da pra fazer agora.

- Não posso fazer isso, Michael. - falei insegura.

- Então não faça, eu to sentindo uma coisa estranha quanto ao que você quer dizer. - Michael falou me abraçando.

- O que você ta sentindo? - perguntou.

- Não sei, mas ta doendo aqui. - ele colocou a mão no peito.

Ai.

- Michael. - eu abracei ele forte.

- Você me abraça como se fosse me perder. - ele me apertou também.

- To com muito medo disso. - falei chateada.

Eu sei que essa era a última noite que eu ia passar com ele, então que eu aproveitasse ela da melhor forma possível, fazendo ela inesquecível.

- Ainda quer sair? Você parece instável. - Mike falou.

- Ta tudo bem, eu quero ir. Quero sair com meu namorado. - falei sorrindo pra ele.

- Tudo bem. - ele falou acariciando minhas costas. - Olha pra mim. - pediu. - Eu te amo.

Ele falou de novo, ele se declarou de novo. Eu não vou conseguir falar.

- Eu também. - confirmei abraçando mais ele.

E aqui começa minha contagem regressiva para chegar ao meu inferno pessoal. Como temrinar com ele? Ele estava perdido por mim, e eu também estava, então como eu ia resolver isso? Só tinha uma solução: mentir.

(...)

Nós fomos direto para o boliche, Michael resolveu dirigir meu carro no meu lugar, eu fui agarrada na mão dele o tempo todo. Cada segundo era valioso pra mim, eu ia acabar com essa fantasia quando chegássemos em casa, então eu queria ficar colada nele o tempo todo. O máximo de tempo possível pra aproveitar com ele.

Talvez seja por isso que o pai dele não goste de mim, ele quer uma garota da idade de Mike. Quer uma menina que esteja na mesma situação que ele, uma adolescente. Esse é o certo, não culpo o pai de Mike por isso.

Nós jogamos duas partidas de boliche, eu ficava mais sentada no colo de Mike e agarrada a ele, quando chegava minha vez eu inventava uma desculpa só pra ele me ajudar a jogar. Eu estava em pânico, meu desespero podia ser visto de longe, eu queria ele perto de mim não longe de mim.

Pela primeira vez eu tenho ódio de tudo o que eu realizei com apenas vinte um anos. Queria ser uma universitária, queria ter três anos a menos, queria ser capaz de ficar com ele. Como fui me apaiconar por ele? Agora eu entendo quando dizem que a mente não manda no coração.

- Amor. - Michael me chamou no ouvido. Eu estava sentada no colo dele de lado com a cabeça apoiada no peito dele. Que saudade isso vai me fazer.

- O que? - perguntei meio desanimada.

- Não quero te ver mal. - ele falou. Eu sorri com a preocupação dele.

- Só pensando Michael. - falei.

- Sabe o que eu tava pensando? - perguntou.

- O que?

- Vou fazer faculdade aqui mesmo, não quero ficar longe de você. - ele falou. Ele também não queria ir embora, estávamos em uma linha tênue.

- Tem certeza que me ama? - perguntei olhando ele nos ophos verdes dele. A expressão dele era de desanimado agora.

- Por que pergunta isso? - perguntou.

- Porque eu quero saber. - falei. - As vezes pode ser só mais uma paixão de adolescente.

- Não é, se fosse eu não sentiria sua falta. Ou não quisesse chorar quando visse sua dor. - ele cometou brincando com uma mecha do meu cabelo.

- Você sente votnade de chorar quando me vê magoada? - perguntei.

- Eu sei que eu me faço muito de durão, mas eu sou fraco, choro fácil. - ele falou baixo.

- Nossa. - falei.

Isso aumentou mais ainda minha vontade de não temrinar com ele. Ele com certeza ia chorar.

(...)

Nós saímos do boliche umas dez da noite, fomos direto para o nosso carro.

- Então, Calum quer ir num cinema que tem aqui perto. - Luke falou. Essa era minha oportunidade.

- Vão vocês, vou pra casa com Michael. - falei. Eles me olharam e deram de ombros.

- Tudo bem. - falou Luke.

- Mike. - chamei.

Ele segurou minha mão e nós andamos até meu carro. Ele resolveu dirigir mais uma vez, eu continuava apertando a mão dele. Meu estômago se revirava de ansiedade e preocupação, eu não queria termianr com ele, mas alguma coisa dentro de mim me fazia querer terminar com ele: orgulho.

Ele dirigiu em silêncio até chegarmos no prédio. Ele estacionou o carro na minha vaga, ele desligou o carro e desceu comigo. Caminhei de mãos dadas com ele até chegar nas escadas, nenhum de nós dizia nada. Ele estava com medo do que podia vir? E se ele não aceirar muito bem?

Mil coisas se passavam por minha cabeça.

Tirei a chave do bolso quando chegamos no corredor. Andei com ele até meu apartamento e e abri a porta quando nós chegamos nela.

Entrei em meu apartamento com Mike ao meu ladoe. Minha abrriga gelou. O que eu ia falar pra ele? "Desculpa ter te iludido, mas nós não podemos ter um namoro"? Eu já estava sem tempo, se não falasse logo eu ia perder a cabeça com tanta pressão.

Fechei a porta de casa e comecei a caminahr em direção do meu quarto.

- Jen, você está tão estranha. - Michael falou.

- Michael, vem cá. - chamei.

Ele vei caminhando comigo até o meu quarto. Cada passo que eu dava era como se eu fosse direto pra minha morte, eu ia morrer daqui alguns segundos. Essa seria a morte da minha mente, seria a minha execussão.

Na verdade eu podia ver isso mais como um suicídio, porque eu eu estou sendo responsável por me matar. Que grande vantagem em, Jennifer?! Você com certeza é uma idiota.

Entrei em meu quarto e Michael entrou logo depois.

- Fecha a porta. - pedi.

- Amor, por que...

- Mike, para de me chamar de amor. - pedi. Mais um desses e eu ia desistir de tudo.

- E por que? - ele perguntou.

Me sentei em minha cama e bati no lugar ao meu lado. Ele veio até mim e se sentou, ele tentou segurar minha mão, mas eu me esquivei.

- Jennifer, o que ta acontecendo? - perguntou.

- Tentei falar pra você lgoo oq ue ta acontecendo. - disse.

- Por favor, diz logo, eu to muito confuso. - ele falou.

Ai, caramba.

- Mike. - falei olhando ele nos olhos. Que nós na garganta. - Eu não amo você.

Falei e ele piscou algumas vezes.

Idiota, idiota, idiota!

- O que? - perguntou.

- Mike, eu sei que disse que te amava, mas a verdade é que eu não amo você. - falei engolindo em seco.

Eu queria berrar e chorar, ou me bater até eu me arrepender e rastejar atrás dele.

Era grande a dor tinha no meu peito, minha mente gritava para eu desistir, então o orgulho ia lá e pisava nela. Eu estava instável, fraca. Não era eu falando, era o famoso orgulho, eram minhas amigas falando, me senti como um fantoche.

- Como assim? Jen, você disse pra mim que me amava. - ele falou meio confuso.

Me mata alguem.

Eu quero deitar a cabeça dele no meu ombro, desistir disso tudo e dizer, "ta tudo bem". Mas não tinha forças pra isso.

- Eu sei que eu disse isso, mas não era verdade. - falei.

- Você ta brincando comigo né? - perguntou.

- Para de achar que isso é uma brincadeira. - falei fria. - Eu não amo você, Michael.

- Ainda não acredito em você. - ele falou.

Droga, o que que eu ia fazer?

- Michael, olha pra mim. - falei me levantando não teria coragem de falar isso olhando nos olhos dele. - Eu sou uma escritora, tenho uma editora, eu sou bem sucedida.

- Ta e o que...

- Olha pra você, é um adolescente e estudante ainda. - falei. - Você é maduro, mas eu quero um homem, não um menino.

Mentira!

Sua idiota!

Você não merece nada do que tem!

Minha mente lutava comigo. Era óbvio que eu estava mentindo, pra mim Michael era meu, não importava se ele era estudante ou não, eu queria ele.

Ele estava parado, não falava nada. E eu não tinha coragem de me virar pra falar com ele.

- Por que mentiu pra mim? - ele perguntou.

- Me sentia bem com você, os seus toques, seus carinhos... Eles me fascinaram, eu me senti hipnotizada por você. - falei. - Mas eu percebi que somos de mundos diferentes, e nós não podemos continuar com isso.

- Ficou comigo por causa do sexo, foi? - perguntou.

Resolvi seguir o raciocínio dele, senti como se fosse desmoronar tudo na minha cabeça.

- Foi um dos motivos. - falei. Eu estava olhando pra parede na minha frente.

- Ah, cara. - Michael suspirou.

Engole o choro, Jennifer! Isso é pro bem seu e dele.

- Desculpa, Mike, não fica magoado comigo...

- "Não fica magoado comigo"? Sério que você disse isso? - ele perguntou elevando a voz. - É só isso que você fala pra mim depois de ter ficado esse tempo todo brincando comigo?

Eu engoli em seco.

Desiste disso, minha mente falava.

- Não queria brincar com você, é só que você foi fazendo e eu fui seguindo.

- Ah ta! - ele falou alto. - Você tem ideia de quantas vezes isso aocnteceu? Você sabia que eu já cansei de sempre gostar de uma menina e ela me jogar no lixo por um motivo idiota? - ele perguntou meio alterado.

- Isso não é problema meu. - falei fria. Eu queria cair de joelho no chão, minahs pernas até balançavam.

- Ah, claro, não é problema dela! - ele falou. Notei um tremor na voz dele. - Eu fiz tanta coisa com você, amei cada centímetro de você...

- Você não me ama, ama meu corpo. - falei olhando para os meu pés. Minha voz saía como a de um robô controlado.

- Então você ama meu pau! - ele falou. - Não sabe o que acontece dentro do meu coração. Se não me ama, pro que não se afastou?

Não diga, Jennifer, não diga...

- Você não percebeu que eu usei você? - falei. Que nojo de mim mesma.

- Como você me usou? - perguntou com dificuldade.

- Eu fui boazinha com você, eu precisava terminar aquele artigo, então fui boazinha com você pra colher informações. - falei.

- Jura? É fria a esse ponto? - perguntou.

Cala a boca antes que seja tarde!

- Michael, para de ser ingênuo, eu não amo você. Tudo o que eu disse foi mentira, todas as vezes que te toquei, foram com objetivos, todas as vezes que disse que te amava, era como dizer um "olá", não tinha importância. - falei.

- Ah, porra. - ele resmungou.

- Eu tentei, tentei gostar de você...

- Você não precisava mentir pra mim, ou muito menos brincar comigo! - ele falou. - Eu não precisava que você fosse mais do que uma amiga pra mim, só precisava da sua companhia. Por que mentiu pra mim? Por que fez isso? Isso é ódio por mim?

- Não odeio você, só achei que era necessário. - falei.

- Ah sim, era necessário brincar com os meus sentimentos, era necessário mentir dizendo que me amava! Era necessário me magoar de todas as formas possíveis! - ele se alterou. Me diz, e nossas noites?

- Não significaram nada, eu estava apenas saciando minha abstinência carnal. - falei.

Ele riu irônico, ele estava decepcionado comigo.

- Eu me enganei com você. Mesmo que eu te ame, você é uma hipócrita e mentirosa, me arrastou direto pra sua teia de mentiras. Conseguiu mais ums vítima, Jen, parabéns. - ele disse.

- Você não foi uma vítima, só precisava de você...

- E me trouxe direto para a prisão, você me iludiu e brincou com o que era meu. Tudo isso por causa de um texto, um mísero texto. E pensar que eu te amo, sou tão idiota. - ele falou e eu ouvi ele fungar.

Ele estava chorando.

Eu fiz Michael chorar.

Odeio minha vida por isso.

- Você também está comigo pelos benefícios. - falei um pouco alto.

- Que benefícios?

- O meu dinheiro, minha casa, minha posição...

- Foda-se tudo o que você tem, eu trocaria isso tudo por você se apaixonar por mim! - ele se alterou. - Queria ser suficiente pra você me amar como eu amo você.

Ele me ama.

Eu amo ele.

Mas eu não podia desistir agora.

- No entanto você não é Michael, você é um adolescente que sonha, eu sou uma mulher, e não tenho tempo pra brincar de namoro. - falei sentindo meu coração ser partido em estilhaços.

Eles cortavam meu peito causando uma dor horrível, não desejo isso a ninguém.

- Ah, não fui suficiente pra você quando estava suspirando nessa cama. - ele jogou na minha cara.

Ele era bom com argumentos.

- Você é como qualquer outro, não se ache demais. - falei.

- E hoje?

- Hoje foi só uma despedida, não preciso mais de você. - falei querendo chorar.

Ele fungou mais.

- Queria nunca ter ido para aquele café naquele dia, queria que você nunca tivesse me visto, ou nunca ter aceitado sua proposta. Você me fez melhorar da depressão, e logo você me joga nela de novo. Eu queria nunca saber da sua existência, não valeu a pena nada do que eu fiz com você. - ele falou se levantando.

Me virei a pra encara ele, quase não consegui pela minha vergonha.

- Você também não valeu a pena em nada pra mim além do texto. Você é desequilibrado, não controla seus sentimentos, é irritado demais e eu não tenho tempo para o seu depressão interna. - falei fria olhando pra baixo.

- Que ótimo. - ele resmungou irônico. - Se divirta com sua riqueza, você vai acabar sozinha morta.

Ele abriu a porta do quarto e saiu batendo forte.

Eu encostei minhas costas e fui descendo por ela enquanto deixava o choro me atingir. Me sente no chão e fiquei alí sentindo remorso pelo o que fiz.

- Desculpa, amor, mas tem que ser assim. - cochichei mais para mim.

Mesmo que chorar fosse como um alívio, eu me sentia mal, nunca devia ter dito isso pra ele, ele não merecia. Eu sabia que era uma idiota por terminar com ele, e estava disposta a ter esse título de idiota.

- Odeio minha vida. - falei em meio ao choro.

Continua...


Notas Finais


É, acabou.

O namoro deles foi pelo ralo.

Não tenho muito o que dizer sobre isso, to meio triste.

A boa notícia é q a fic ainda nao acabou.

Pode me xingar aí nos comentarios, eu deixo.

Comentem sobre o capítulo.

Bye bye!


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