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História Só um acordo - Final


Escrita por: CoisaInusitada

Notas do Autor


Oe!

Hj é o final gente, to meio deprimida but ok!

Vejo vcs lá embaixo!

Capítulo 32 - Final


Fanfic / Fanfiction Só um acordo - Final

Jen's POV

Nem consegui contar o tempo desde aquele dia. Eu tenho vivido da pior forma possível, eu preferia nunca ter jogado na cara dele aquelas coisas. Não eram verdades, eram mentiras inventadas na hora do desespero e sob pressão das minhas amigas. Queria nunca ter feito ele chorar, queria ter insistido no que nós tínhamos. Se eu tivesse ficado com ele, muita coisa nunca teria acontecido.

Se passaram quatro anos, nem eu acredito nisso. Quatro longos anos da minha vida e da vida dele. Nem sei porque continuo lembrando dele, ele já deve ter uma namorada da idade dele.

- Ah, Deus. - coloquei a cabeça no volante. - Quatro anos e você consegue sentir o perfume dele. - reclamei. - Você é muito fraca, Jen.

Eu acabei tendo esse costume de falar comigo mesma desde que Eliza foi pra faculdade. Muitos falaram que eu ia ficar louca, mas na verdade eu fiquei apenas solitária, fiquei um tempo parada das escritas, eu não tinha nenhuma disposição pra isso. John resolveu me dar um tempo pra readaptação, e eu to tentando me recuperar até hoje.

Agora dentro desse carro, na porta da casa de minha mãe eu só to esperando a Eliza me ligar pra eu ir buscar ela no aeroporto. Ela ia chegar hoje da faculdade, ela terminou o curso dela junto com os meninos. Eu nem sei se quero que ele esteja lá, eu ainda estou muito confusa com tudo isso.

Meu celular tocou e eu peguei ele rápido.

- Jen. - ela me chamou animada. - Pode vir pra casa, nós já chegamos.

- Pra casa? Não combinamos que eu ia te buscar no aeroporto? - perguntei.

- Só vem pra casa, por favor. - ela pediu.

- Tudo bem. - respondi.

- Toma cuidado, ta. - ela pediu. Óbvio que ela ia pedir pra eu tomar cuidado depois do que aconteceu.

- Ta. - respondi. Eu desliguei o celular e girei a chave na ignição.

(...)

Assim que cheguei em meu prédio, estacionei o carro na vaga e fui direto para as escadas. Subi elas sem muita força, ainda não tinha comido hoje, na verdade é uma coisa que eu venho fazendo nesses quatro anos, ficar sem comer algumas refeições.

Quando cheguei no corredor do meu apartamento, escutei a bagunça dos meninos dentro da minha casa. Eu sorri pensando em voltar a ver eles de novo, como eles devem ter mudado. Eliza já deve ser uma mulher, e muito bem acompanhada, esse tempo todo ela não terminou com Luke, eu mesma achei o namoro deles impressionante.

Cheguei a porta do apartamento e girei a maçaneta com o coração na garganta.

- Jen! - eles gritaram quando me viram.

- Meu Deus! - eu gritei de volta. Eles tinham mudado muito.

- Jen! - Eliza veio pra cima de mim pra me abraçar. Ela continuava da mesma altura, mas tinha ganhado curvas e o cabelo dela tinha crescido.

- Nossa, Iza, você ta linda. - comentei rindo.

- Eu sei. - falou me soltando.

- Luke, seu topete virou uma franja caída? E essa barba! - falei olhando pra ele.

- Ah, agora eu quero um abraço seu. - ele abriu os braços.

Eu fui até ele e envolvi ele. Luke tinha ganhado mais força, eu quase me angasguei com a força que ele me apertou.

- Todo mundo so liga pro Hemmings. - Calum resmungou.

- A proposta de quatro anos atrás ainda ta valendo, viu. - falei rindo me soltando de Luke.

- Qual? - ele perguntou.

- Vender vocês pra uma boate de strippers. - falei e eles riram comigo.

- Agora com certeza vão te pagar bem. - Luke comentou.

- Concordo. - Fui até Calum e abracei ele. - Você é o único que ainda não tem barba, né? - perguntei rindo.

- É injustiça isso. - Calum falou mal humorado.

- Relaxa, você ta melhor assim. - Comentei. - Olha esses braços.

- Olha os do Irwin. - Calum apontou pra Ash.

Me virei pra Ash e sorri largo.

- Olha esse cabelo. - falei indo até Ash e abraçando ele. Ele riu de mim. - Ash, seu cabelo ta melhor que o meu. - falei rindo.

- Eu só deixei crescer. - ele falou.

- E cresceu junto, né? - perguntei olhando maliciosa pra ele.

- Todo mundo mudou. - Ash falou rindo. Eu estava tão feliz com a volta deles, finalmente uma distração.

- Ainda lembra de mim, Jen? - perguntou uma voz atrás de mim. Eu arrepiei da cabeça aos pés.

Ele estava aqui? Como eu não vi ele. A menos que ele estivesse no sofá, eu não consegui ver ele. Me virei prendendo a respiração com um pouco de medo do que eu veria.

Soltei o ar aliviada de ver o Michael ainda com o cabelo colorido, dessa vez era um azul que estava meio desgastado, o cabelo dele estava curto, ele não estava mais magrinho como eu o conheci anos atrás, ele tinha ganhado um porte físico rígido, igual os emigos dele, e a barba dele estava meio rala.

Espera, barba?

- Michael. - soltei o nome dele em meio a uma respiração forte. Na minha mente só passava os momentos que eu passei com ele.

- Gente, vamos deixar eles sozinhos. - Eliza falou. - Eles tem muita coisa pra acertar.

- Oh se tem. - Calum falou.

- Anda, saindo. - Eliza foi empurrando todos eles. Quando saíram eles bateram a porta.

Eu não sabia o que fazer, minha mente queria que eu fosse neutra e demonstrasse que eu consegui superar ele, mas meu coração forçava meu corpo a correr até ele e abraçar o mesmo. Eu queria chorar no peito dele e pedir desculpas por ter magoado ele.

- Você cortou o cabelo. - ele falou se aproximando de mim. Ele percebeu?

- Cortei. - respondi ainda em choque de ver ele alí na minha frente.

- Ta tudo bem? Você ta estática. - ele perguntou.

- Ta sim. - respondi me virando de costas e indo pra cozinha. Ele veio atrás de mim.

Eu me apoiei no balcão e fiquei olhando pra pia.

- Quantos anos tem agora? - perguntei querendo puxar assunto. Pelo menos uma amizade a gente pode ter.

- Vinte e um, a mesma idade que você tinha quando a gente se conheceu. Lembra disso? - ele estava atrás de mim, ele estava meio afastado de mim, não muito colado.

- Lembro, eu lembro sim. - falei. - Terminou seu curso?

- Estamos em maio, terminei sim. - ele falou.

- E... Que curso fez? - perguntei. Minha voz ficou trêmula.

Ele estava de volta, ele estava conversando comigo.

- Inglês e literatura. - ele falou.

Eu esperava tudo, menos isso.

Me virei pra falar com ele.

- A mesma faculdade que a minha? - perguntei.

- Sim. - ele assentiu.

- Por que? - perguntei ainda com a voz trêmula.

Eu queria chorar muito, não conseguia explicar essa reação minha.

- Porque não parei de pensar em você nem um segundo desses quatro anos. - ele se aproximou de mim. - Não consegui me relacionar com outras garotas, elas não eram você. Tive pesadelos, chorei sentindo sua falta.

- Podia ter me ligado. - soltei sentindo lágrimas nos olhos.

- Fiquei com medo. - ele falou. Eu abaixei a cabeça chorando.

- Eu sei. - soltei o balcão e me afastei dele. - Também teria medo da pessoa que tivesse me jogado no lixo depois de tudo que nós passamos. - eu me alto ofendi.

Eu era um lixo por ter feito isso com Michael.

- Eu sei que você estava mentindo. - ele falou. - Você queria chorar enquanto falava aquelas coisas. Mas não é por isso que tive medo.

- Então foi pelo o que? - perguntei olhando ele nos olhos.

- Achei que já tinha achado alguem, você não foi atrás de mim. - ele abaixou a cabeça.

- Eu? Achar alguem? - eu ri irônica. - Eu perdi as contas de quantas vezes dormi cansada de tanto chorar.

- Agora eu sou suficiente pra você? - ele perguntou.

- Você sempre foi, não foi porque fez uma faculdade que você se tornou suficiente. Eu nunca devia ter dito aquelas coisas, eu era muito idiota. - falei me afogando nas minhas lágrimas.

- É tarde pra gente voltar? - ele perguntou se aproximando de mim.

- Não vai querer voltar comigo. - eu me afastei dele.

- Por que eu não ia querer voltar pra mulher que eu amo? - perguntou.

Eu olhei ele bem nos olhos antes de agarrar sua mão e carregar até o meu quarto.

- O que vai fazer? - perguntou.

- Você precisa ver. - falei.

Entrei no quarto com ele e acendi a luz do mesmo. Michael se sentou na cama e eu tirei minha calça.

- Jen...

- Olha. - pedi me aproximando dele e mostrando a cicatriz enorme que tinha na lateral da minha coxa esquerda. Ela ia do topo da minha coxa até o meu joelho, era um corte que eu tive nessa parte.

- Jen...

- Calma, tem mais uma. - tirei minha blusa e mostrei pra ele a queimadura no meu ombro. Ela também era grande e feia, mas eu estava fazendo um tratamento pra tratar das duas cicatrizes.

- O que aconteceu com você? - ele perguntou preocupado.

- No dia que você viajou pra faculdade, Calum disse que você queria me ver. Não hesitei em pegar meu carro e ir atrás de você pra pelo menos um último beijo seu. Mas eu não prestei atenção, me choquei com outro carro e tive um corte enorme na minha coxa. Aí o carro pegou fogo, por pouco não atinge meu rosto. - falei de cabeça baixa.

Ele não falou nada, só subiu a mão e passou pela minha perna e tocou na cicatriz.

- Dói? - perguntou.

- Não. - balancei a cabeça. Eu tinha percebido agora que estava apenas de calcinha e sutiã na frente dele.

- Jen...

- Não vai querer namorar uma mulher como eu. - falei olhando ele nos olhos. - Além das cicatrizes olha como eu fiquei, eu emagreci muito, não tenho mais as pernas que você ama, além das olheiras e eu fiquei muito pálida...

- Ei. - ele me calou. - Por que acha que eu ligo pra isso?

- Michael, sem essa, eu não sou mais aquela de vinte um anos linda e equilibrada, eu ando numa depressão forte...

- Eu não me importo com isso, você e linda com ou sem cicatrizes. Você conseguiu com que eu te amasse mesmo com seus defeitos. - ele falou.

- Ando meio mal desde a sua ida pra faculdade.

- Então deixa eu te tirar dessa. - ele me calou. - Eu to pedindo pra te amar de novo, Jen.

- E tudo o que eu disse pra você? - perguntei.

- Nada daquilo importa mais pra mim, eu só quero ter você de novo comigo. Sabe que eu sou péssimo com essa coisa de me declarar, mas eu to pedindo honestamente. - ele falou. - Se não quiser voltar comigo, tudo bem. Mas pelo menos me da um último beijo.

Eu não sabia o que falar pra ele, Michael tinha voltado e estava pedindo pra voltar, mesmo depois de eu ter magoado ele, ele quer que eu volte pra ele. A essa altura, o orgulho já estava morto, eu queria ele, queria amar ele de novo.

- Eu não posso te dar um último beijo, desculpa. - respondi. Ele abaixou a cabeça. - Não posso te dar um último beijo se vou passar a enternidade com você. Meus beijos nunca vão cessar, eu nunca vou parar de pirraçar você, ou de tomar banho com você. Nunca vou parar de ter ciúmes e nunca vou deixar de dormir com você. Então desculpa, nunca vai ter uma última vez. - falei segurando o rosto dele com as duas mãos.

- Isso foi um pedido de namoro? - ele perguntou.

- Cala a boca e me beija. - falei rindo.

Ele segurou meu rosto com uma mão só e me puxou pra beijar ele. O beijo dele não tinha mudado nada, nem um pouquinho. Ele continuava sendo o meu Michael, e era isso que queria. Eu tinha sorte pro ele me amar, nem sei onde estava com a cabeça quando terminei com ele.

- Ei, quero te mostrar uma coisa. - ele falou me afastando. Subiu a manga da blusa dele e esticando o pulso.

Era uma tatuagem, um livro pequeno fechado e na capa tinha um "J".

- Michael, isso é loucura. - Falei.

- Mesmo que você não voltasse comigo, você ainda ia ser minha escritora. Eu estava disposto a lembrar de você pra sempre. - ele falou sorrindo pra mim.

Estiquei os dois braços pra ele ver a minha tatuagem também.

- Eu também fiz uma coisa pra me lembrar. - Mostrei.

- Você fez os "Que? Que?". - ele falou sorrindo. - Isso é ainda mais loucura.

Eu tinha feito um "Que?" em cada braço abaixo daquele lugar que tiram sangue da gente no hospital. Eram dois, um em cada braço.

- Você me marcou muito. E toda vez que eu olhava pra essa tattoo, me dava força pra tentar me reerguer. - falei.

Michael me puxou e me sentou no colo dele e agarrou minha cintura. Eu arrepiei com o toque dele. Fazia tempo, muito tempo.

- Eu não sei se você ta com alguem, mas... - falou.

- Mike, não teve outro além de você. - falei sorrindo. - Prometo que nunca mais vou fazer isso outra vez.

- Promete de dedinho? - ele perguntou rindo e esticando o dedo mindinho.

- Prometo. - falei esticando o dedinho e entrelaçando com o dele. - Continua o meu Michael.

- Só que maior. - ele falou.

- Você não ta mais alto. - cortei o barato dele.

- Não to falando de altura. - ele disse me olhando esperto.

- Que?

- Que? - ele perguntou de volta.

- A gente não perde isso. - falei rindo.

- Nunca. - comentei.

- Ainda não caiu a ficha que eu voltei com você. - falou ele.

- Eu te amo tanto. - falei com dificuldade pelo fluxo de lágrima.

- Ah não, amor, não chora. - ele me puxou para os ombros dele.

- Gosto tanto quando você me chama de amor. - falei apertando ele.

- Eu sei, mas não precisa mais chorar, eu to aqui pra ser seu pra sempre. - ele comentou sorrindo e enxugando minhas lágrimas.

- Eu quero, quero muito isso. - Falei empolgada beijando ele.

- Quer fazer alguma coisa? - ele perguntou mordendo o lábio inferior.

- Quero, mas não é isso que você ta pensando. - falei rindo me levantando do colo dele.

- Qual a graça? - perguntou indignado. Peguei minhas calça e vesti ela.

- Eu to com fome. Por que não vamos comer no café? - perguntei.

- Não me parece má ideia. - falou dando de ombros. Eu vesti minha blusa.

- Que ótimo, porque eu quero assustar a Mary com uma coisa. - falei segurando um dos braços dele e fazendo ele levantar da cadeira dele.

- Como vai assustar ela? - Mike perguntou. Caminhei até meu criado mudo e tirei a caixinha vermelha do meu anel de formatura.

- Só funciona se você topar. - falei já rindo da palhaçada que eu ia fazer.

- O que você vai inventar agora, Jen? - Michael perguntou rindo.

- Vamos fingir que eu estou noiva de você. - falei e ele riu.

- Pode ser de verdade? - perguntou Mike.

- Depende, vai casar comigo mesmo? - perguntei.

- Só namoro por enquanto. - ele falou rindo.

- Foi o que eu pensei. - falei rindo. - Olha só. - abri a caixinha vermelha mostrando meu anel.

- Não parece um anel de formatura, parece um anel de noivado. - falou.

- É um anel de noivado. - falei ele me olhou com uma cara feia. - Calma, deixa eu explicar. Quando fui comprar meu anel, eles confundiram com um de noivado e acabaram fazendo um desses.

- Sabia que você podia pedir pra eles fazerem outro?

- Aí que ta, eu não queria outro. - falei sorrindo.

- E com isso nós vamos enganar Mary?

- Isso, você só precisa confirmar que me pediu em casamento. - falei pegando o anel da caixinha.

- Mas como vou confirmar se eu não te pedi em casamento? - ele perguntou me olhando malicioso.

- Mike, você não... - ele me interrompeu pegando o anel da minha mão.

- Jennifer Monroe.

- Pelo amor, não faz isso. - falei querendo rir.

- Cala a boca. - ele pediu. - Desde que te conheci eu percebi o quão chata e mandona você era.

- Sério? Isso é um pedido de casamento ou o anúncio da minha execução? - perguntei rindo.

- Você sempre me dava bronca quando falava coisas de duplo sentido e eu odiava isso. - ele falou sorrindo e me olhando nos olhos. - Mas você também é meiga, sempre me dava atenção, diferente de muita gente. Sempre acordava com um sorriso e isso me contagiava, fazia o seu melhor pra namorar comigo e não se esquecer de mim.

- To apaixonando. - comentei rindo.

- Embora nós tenhamos terminado por um tempo, eu não deixei de te amar hora nenhuma. Então, não me imagino num mundo sem você, ou sem os seus carinhos. Eu te amo e você me ama. Quer se casar comigo? - Michael perguntou.

- Ah, que quero. - falei debochando. Ele colocou o anel no meu dedo e se inclinou me dando um selinho.

- Eu te amo. - falou.

- Também te amo. - falei sorrindo. - Agora chega de noivado falso, vamos para o café.

(...)

Segurei a mão de Mike e passei pela pprta do café, fui alvo das vistas de Mary na hora. Em quatro anos ela não saiu dalí, era impressionante. Ela me olhou surpresa e a mesma coisa aquando viu Mike.

- Jen, Mike? - perguntou.

- Olá, Mary, quanto tempo. - falei olhando pra ela. Ela tinha a boca aberta com a surpresa.

- Michael, voltou? - perguntou.

- Claro, voltei pra casar com ela. - Mike falou me beijando no rosto e se afastando indo direto pra última mesa.

- C-casar? - perguntou surpresa. Consigo até ver a confusão na testa dela.

- É, fiquei noiva hoje. - levantei minha mão direita mostrando o anel.

- Uau. - ela falou imoressionada.

- Pode levar dois pedaços de bolo daquele que eu gostava? - perguntei.

- Posso sim. - respondeu cabisbaixa. - Ah, Jen, será que posso pedir desculpas?

- Pelo o que? - perguntei. Se arraste até mim, inferior!

- Por ter surtado com você anos atrás. - ela falou.

- Ta tudo bem. - falei por fim. - Perdoada, mas não cuspa no meu bolo.

Ela riu.

- Não vou fazer isso. - respondeu.

- Mando o convite do casamento. - falei sorrindo e me afastando dela.

Me sentei no colo de Mike com as pernas de lado.

- Ela vai acabar descobrindo que é mentira. - Mike falou me olhando.

- Até lá a gente deixa ela acreditar. - falei sorrindo.

- Esse lugar não mudou nada. - me falou.

- Eu sei. Voltamos ao início de tudo. - falei sorrindo.

- Eu quero que esse novo início compense tudo de ruim que passamos nesses quatro anos.

- E vai. - respondi me inclinando pra dar um selinho nele.

Passei o resto da tarde alí com ele, eu comia o bolo dando na boca dele e vice versa. Nossos olhares eram apaixonados, nossos corações palpitavam sem parar. Eu me sentia segura já que ele estava de volta, de volta para a minha vida.

Passamos o início da noite fora, nós nos deivertimos como crianças num parque de diversões. Michael estava dirigindo, pedi pra ele ir pelo caminho mais longo, gostava de ter ele no carro. Ele ficava quente, sexy, e o cheiro dele espalhava pelo carro.

Estava hipnotizada com ele quando de repente ele ultrapassou todas as pistas pra estacionar na porta de uma loja de doces.

- Menino, o que deu em você, comeu banana? - perguntei com a mão no peito e rindo.

- Fica aqui, vou comprar uma coisa. - ele falou descendo do carro e entrando no loja de doce.

Fiquei esperando ele por uns cinco minutos até ele voltar com uma sacola no carro.

- O que é isso? - perguntei.

- Toma. - ele me deu uma caixa rosa claro com ursinhos decorando a mesma.

Eu sorri com a decoração da caixa e abri ela. Dei uma risada quando vi o anel de bala dentro da caixa.

- Que fofo. - comentei sorrindo.

- É infantil, mas...

Eu me inclinei e beijei os lábios dele.

- Isso é mais do que todo diamante do mundo. - falei sorrindo. - Tem um seu?

- Tem sim. - falou ele pegando a caixa azul na sacola.

- Deixa eu colocar em você. - comentei. Ele me deu o anel dele, que era verde, e coloquei em sua mão direita.

Ele pegou o meu, que era vermelho e colocou na minha mão. Provei da bala do anel, e era de cereja.

- Você sabe que eu amo cereja. - comentei sorrindo.

- O meu é de maçã verde. - ele falou provando da bala do anel dele.

Sorri boba com ele e ele piscou ora mim ligando o carro.

- Isso foi único, sabia? - comentei.

- Gostou? - perguntou.

- Eu amei. - falei sorrindo. - Nem todo diamante do mundo pode substituir um anel desses. Ele tem significado, tem amor no meio, e isso é o que mais importa pra mim.

- Eu te amo. - ele sorriu pra mim.

- Michael Clifford, eu amo você. - respondi de volta.

Michael nos levou pra casa, nós fomos de mãos dadas como sempre fazíamos há quatro anos. Eu não podia pedir algo melhor.

Em casa, Eliza e Luke estavam na sala assistindo um filme.

- Luke vai dormir aqui hoje? - perguntei.

- Vou. - Luke respondeu.

- Só avisando, que eu ando bem pervertida, e se escutarem barulhos ignorem. - falou Eliza rindo.

- Não são os únicos que vão fazer barulho. - Michael falou estalando um tapa na minha bunda.

Santo, esse menino não perdeu esse desejo.

- Céus. - falei em meio a um suspiro dando um pulinho de susto.

- Vem. - ele me puxou pela mão me levando para o meu quarto.

Ele se sentou na cama e ficou com as mãos alí na minha cintura.

- Põe aquele pijama azul claro? - pediu me olhando nos olhos.

- O que você me viu aquela vez? - perguntei sorrindo.

- Esse mesmo. - respondeu. Segurei o rosto dele puxando pra dar um beijo no mesmo.

- Já volto. - falei soltando ele e indo direto para meu guarda roupas.

Peguei o pijama que estava alí por cima mesmo e fui para o banheiro afim de vestir o que ele pediu. Mas eu tive minha primeira decepção quando vi no reflexo do espelho as cicatrizes. Minha minha coxa e no meu ombro. Como aquilo me machucava toda vez que eu me olhava no espelho. O clima pra me vestir tinha acabado, vesti desanimada e abri a porta devargar colocando apenas as cabeça pra fora.

- Mike. - chamei.

- Fala, linda. - ele me pediu.

- Minhas cicatrizes. - falei.

- Vem aqui. - ele sorriu com compaixão e me chamou com a mão.

Eu saí do banheiro meio envergonhada pelas marcas que tinham em meu corpo.

- Mike...

- Vou te fazer começar a gostar dessas cicatrizes. - ele prometeu me puxando pelas mãos.

Com delicadeza nos dedos, puxou o meu short um pouco mais acima pra chegar ao início da minha cicatriz. Aproximou o rosto dela e beijou devagar, acariciando com os lábios cada centímetro dela, fui pega de surpresa, eu não esperava por isso.

- Elas fazem parte de você, te tornando única. - ele falou me puxando delicado pela mão e me sentou no colo dele.

- Não deveria gostar delas. - comentei. Ele abaixou a alça da blusa pra beijar a queimadura do meu ombro. Beijou meu ombro.

- E por que? Elas mostram que minha garota é forte e resistiu a um acidente de carro. As cicatrizes são a prova da sua força. - ele disse me olhando nos olhos e sorrindo. - Você é forte, e é isso que eu mais amo em você.

- Você é tão bom com palavras. - comentei sorrindo e passando os braços pelo pescoço dele.

- Quer fazer barulho? - perguntou mordendo os lábios.

- Luke e Iza. - falei.

- Vamos fazer um show pra eles. - ele comentou rindo.

- Um show de dois minutos? - perguntei rindo. Ele se fingiu ofendido.

- Você vai ver os dois minutos. - falou beijando meu pescoço me fazendo rir.

- Quatro anos sem você. - comentei.

- Quatro anos sem seus lábios. - ele falou pra mim. - Espero compensar todos esses anos e te dar uma história única.

- Quem sabe eu não escreva a história de uma escritora ocupada e um adolescente de cabelos coloridos cheio de problemas. - falei olhando em seus olhos.

- Eu ia ler. - comentou sorrindo.

- Pra que? Você viveu ela. - disse rindo. - Assim seria o ponto final, o casal se encontra outra vez.

- Sabe, eu vou fazer uma cena extra para o seu livro. - falou malicioso em meu ouvido me jogando na cama. Eu ri com o ato dele.

Ele me beija com intensidade e me acaricia com as mãos.

E o casal se ama a noite inteira, tornando disso um novo começo para tudo o que vinha pela frente.

Que ótima forma de se começar um novo namoro. 


Notas Finais


AHHHH

Sim eles terminaram juntos. Confesso que pensei diversas vzs em acabar com o namoro deles.

Agora é a malancolia, mas vamos la.

Obrigada a todo mundo que me acompanhou até agora, sério vcs sao demais ❤

Adoro leite quente, amo cuddle e amo o grupo ❤❤❤ a melhor coisa q eu fiz atè agora foi ter criado o grupo da fic, amo vcs dms. Nao vou falar o nome de todos mundo pq eu sei q vou acabar esquecendo, mas amo vcs dms minhas melhores amigas! ❤

E que venha mais uma fic kkkkkk

Comentem sobre o final e o final e sobre a fic por inteiro, a opinião de vcs conta mt.

Bye bye!


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