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História Só vejo você - Chateada


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


OMG!!! Olha quem apareceu :o
Perdão gente, eu andei meio brochada e ferrou com minha criatividade.
Mas ontem decidi criar vergonha na cara e deu certo hahaha
Enfim, tá aí ;)

Capítulo 53 - Chateada


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Chateada

POV MELISSA

Abri meus olhos e lá estava ela, minha ruiva dormindo profundamente com uma expressão de tranquilidade, como se a vida dela não fosse uma bagunça. Por isso que eu amava dormir, era só se permitir ser levada pelo sono, que toda a preocupação ficava esquecida (mas em alguns casos mais extremos, nem dormindo se pode relaxar). Eu amava ver Beka dormindo e ficar namorando-a. Ela tinha traços no rosto perfeitos, a sobrancelha muito bem desenhada, seus cílios longos, seus lábios rosadinhos, o formato fino e delicado de seu rosto, seu nariz com aquelas sardinhas lindas, deixavam-na simplesmente charmosa. Vi ela abrir os olhos e sorri toda boba, agora sim sua beleza ficava ainda mais chamativa, pois além de linda, ela ainda tinha olhos verdes, muito sedutores.

ㅡ Bom dia, amor… ㅡ Beka disse com voz preguiçosa e sorriu, levando sua mão até meu rosto e acariciou-me.

ㅡ Bom dia, minha vida. ㅡ Sorri e me aproximei mais para dar-lhe um beijo carinhoso, e então fiquei olhando-a.
ㅡ O que está olhando? ㅡ Fez uma careta e coçou o olho, num gesto tímido, me fazendo sorrir ainda mais.

ㅡ Estou te paquerando, bobinha. ㅡ Sorri e beijei-lhe o rosto. ㅡ Sabia que eu adoro essas suas pintinhas em cima do nariz?

ㅡ Sério, Mel? Eu nunca gostei delas, e elas não são pintinhas, são sardas bobas e intrometidas.

ㅡ Não são. Elas te deixam muito charmosa, sabia? ㅡ Passei meu dedo pelo nariz dela lentamente. ㅡ Você fica ainda mais linda com elas.

Beka sorriu e me agarrou, me deixando ficar por cima dela, me dando um beijo apaixonado.

ㅡ Assim eu ficarei ainda mais apaixonada por ti, tem certeza que quer isso?

ㅡ É claro que eu quero, minha vida, te deixar mais e mais apaixonada por mim a cada dia ㅡ Sorri, dobrando meus braços e apoiei no peito dela, apoiando minha cabeça sobre eles e voltei a admirá-la.

ㅡ Pois saiba que está conseguindo, morena linda.

Sorri toda convencida, afinal, minha namorada me achava linda e isso só aumentava minha autoestima. Olhei para o relógio sobre o criado mudo e já passava das 10:30. Eu nunca fui de dormir até muito tarde, mas ultimamente, acordávamos sempre tarde aos domingos. Era o único dia da semana que podíamos passar juntas o dia inteiro, então aproveitávamos as manhãs na cama.

ㅡ Já passa das dez, mas quero ficar mais aqui com você, curtindo esse momento e te paquerando… ㅡ Falei e dei um beijo no queixo dela.

ㅡ Está tão frio lá fora, que eu só quero ficar aqui agarradinha contigo o dia inteiro. ㅡ Beka deslisou as mãos por minhas costas. ㅡ Quando eu tiver minha casa, podemos ficar assim, só fazendo amor o dia inteiro, o que acha?

ㅡ Só de imaginar, já da um friozinho na barriga. Eu iria gostar muito. ㅡ Sorri imaginando a cena.

ㅡ Isso já está prestes a acontecer. ㅡ Beka abriu um sorriso lindo e só não sorri junto porque me caiu a ficha.

ㅡ Como assim? ㅡ Saí do colo dela e me sentei na cama, olhando-a.

ㅡ Eu estou procurando uma casa para alugar.

ㅡ Mas porque? ㅡ Ainda estava tentando entender porque ela queria alugar uma casa.

Beka não respondeu logo, antes se sentou na cama também, pegou a minha mão, ficou olhando para ela e então me encarou.

ㅡ Eu gosto muito dos seus pais, de ficar aqui contigo, de dormirmos juntas todas as noites, mas eu não consigo ficar à vontade por completo. Eu sempre fico com medo de estar atrapalhando alguma coisa ou de ser inconveniente, invadindo assim a privacidade de vocês…

ㅡ Amor, de maneira nenhuma você nos incomoda. Meus pais te adoram, eu te amo e você sabe disso. ㅡ cobri a mão dela com a minha e dei um sorriso, tentando mostrar que ela estava pensando besteira.

ㅡ Tudo isso é muito novo para mim, Mel, eu não estou conseguindo me adaptar. Eu fico com vergonha de agir de maneira natural na presença de seus pais.

ㅡ Mas vai passar, Beka, você vai ver. Não precisa sair daqui, e gastar um dinheiro que você nem tem. Os alugueis são muito caros.

ㅡ Eu sei… ㅡ Ela ficou triste e depois tentou sorrir ㅡ Eu mudei de cargo, lembra, acho que consigo alugar uma casinha pequena e sobreviver.

ㅡ Meu amor… ㅡ Me sentei mais perto dela e toquei em seu ombro com minha outra mão ㅡ Você não precisa fazer nada disso, porque não guarda esse dinheiro?

ㅡ Mel, eu preciso disso.

Fiquei sem saber o que responder, eu não conseguia entender porque ela precisava disso, logo agora que meus pais estavam sendo tão legais.

ㅡ Eu não entendo… ㅡ Soltei a mão dela e me levantei, fui até a porta da varanda, e fiquei olhando para fora, procurando respostas nas folhas das árvores que balançavam com o vento.

ㅡ Mel.

Beka me chamou, mas não me virei e nem respondi, continuei olhando chateada para fora. Vendo que eu não iria responder, ela veio até mim e me abraçou por trás.

ㅡ Eu sabia que você iria ficar assim quando eu contasse, por favor, não fique brava comigo.

ㅡ Acho que você não gosta mais da minha casa, nem dos meus pais e nem…

ㅡ Para, Mel, não continue. ㅡ Ela me interrompeu e me abraçou mais forte. ㅡ Eu amo tudo aqui, principalmente você. Eu acho lindo seus pais e a maneira como eles têm cuidado de mim e essa casa, ela é maravilhosa.

ㅡ Então porque, Beka? Me explica? ㅡ Me soltei do abraço e me virei de frente para ela, esperando uma explicação.

ㅡ Eu preciso Mel, eu não estou em paz sabendo que estou morando aqui de graça, sem ajudar em nada. É humilhante. Eu quero ter meu canto, minhas bagunças, andar descalça pela casa, fazer amor com você na cozinha… ㅡ Pegou a minha mão e levou até sua boca, beijando a mesma. ㅡ Você é o meu bem mais precioso, Mel.

Deixei as lágrimas rolarem pela minha face, eu queria entendê-la, mas eu não queria que ela saísse da minha casa. Eu já tinha me acostumado com ela ali todos os dias e eu amava isso e agora ela queria me tirar tudo de repente.

ㅡ Eu só preciso que me entenda e não fique triste. ㅡ Ela me puxou e me abraçou, dando beijos no topo de minha cabeça. ㅡ Eu te amo tanto.

ㅡ Me desculpa, amor, mas não dá… Você não pode ir embora assim.

ㅡ Eu não vou sumir, pretendo morar aqui perto, tem várias casas por aqui, eu só não consegui conversar com os donos ainda.

ㅡ E vamos nos ver todos os dias? ㅡ Respirei fundo tentando me controlar.

ㅡ Eu prometo, minha linda, nada vai mudar e teremos a casa inteira só pra nós.

Beka estava falando de um jeito tão carinhoso e tão suave, que acabei repensando em tudo. Abracei-a muito forte antes de soltá-la e disse sem sorrir.

ㅡ Se você vai se sentir melhor assim, eu te deixo ir, mas eu queria que ficasse aqui e me deixasse cuidar de você.

Vi ela abrir um sorriso com um brilho nos olhos.

ㅡ Ainda irá cuidar de mim, linda. ㅡ Disse passando o dedo em meu rosto para secar as lágrimas e depois me beijou de maneira doce e carinhosa, me trazendo a calma que eu precisava. ㅡ Eu te amo tanto, tanto, que nem cabe dentro do meu peito. ㅡ Sorriu e me beijou de novo, me fazendo sorrir entre o beijo.

A abracei outra vez e assim ficamos por alguns minutos, até que ela me puxou até a cama outra vez. Nos sentamos, e ela me aninhou em seus braços, pousando a cabeça em meu ombro, sussurrando meu nome e acabei sorrindo.

ㅡ Você disse que não pode entrar em contato com os proprietários das casas, não é mesmo? ㅡ Perguntei, pois mesmo eu não tendo gostado nada da ideia de ela sair da minha casa, eu queria ajudá-la de alguma maneira.

ㅡ Sim, porque eu estou vendo as casas na hora do almoço, e nesse horário muita gente não tem tempo.

ㅡ Podemos falar com meu pai, ele conhece uma imobiliária muito boa, facilitaria a sua vida.

ㅡ Mesmo? Será que ele não vai estranhar eu querer sair daqui.

ㅡ Talvez, mas deixando meu pai encarregado disso, ninguém irá te passar a perna, meu pai sabe negociar. ㅡ Sorri convencida, afinal, meu pai era um grande homem.

ㅡ Eu iria ficar muita grata, se ele puder me ajudar.

ㅡ Você já devia ter falado com a gente, sabia? ㅡ Me virei para olhar para ela ㅡ Já podíamos ter te ajudado, mas você quer fazer as coisas sozinha.

ㅡ Eu não gosto de pedir ajuda, gosto de ser independente, e eu sabia que você iria brigar comigo, eu não queria te ver chateada.

ㅡ É bom saber que você sabe o que me deixa triste, mas nesse caso, como você mesma falou, é para você se sentir melhor e eu iria te ajudar, mesmo que o seu bem estar não seja o meu.

Beka sorriu e me beijou e depois me encheu de beijos por todo o rosto.

ㅡ Acho que eu não merecia tanto. Você é tão perfeita, tão bondosa, é muito para mim.

ㅡ Ai que boba, é claro que não. Você quem é perfeita, a mulher dos meus sonhos que eu nunca vou deixar escapar. ㅡ sorri e segurei o rosto dela, a beijando com todo o meu amor ㅡ Te amo muito, minha ruiva linda.

Beka sorriu, seus olhos brilhavam. Eu sentia a sinceridade no olhar e ela nem precisava me responder para eu saber que ela também me amava demais. Trocamos mais algumas carícias, até que ouvi meu estômago reclamar.

ㅡ Precisamos tomar banho e comer alguma coisa, estou com fome. ㅡ Olhei para ela e ganhei um beijo na ponta do meu nariz.

ㅡ Também estou com fome, daqui a pouco sua mãe vem bater na porta pra saber se aconteceu alguma coisa.

ㅡ É bem provável. ㅡ Sorri, minha mãe era muito preocupada. Me levantei, peguei nossas toalhas, fui indo para a porta e Beka me seguiu.

Fomos para o banheiro, trancamos a porta e encostei Beka no armário, que me olhou com um sorriso, já entendendo o que eu queria. Mordeu o lábio inferior e antes de me dar um beijo, tirou a parte de cima do meu pijama e depois o dela e se inclinou me beijando enquanto suas mãos passeavam por meu corpo, me deixando muito excitada. Eu amava tudo na minha ruiva, ela era completamente perfeita para mim. Sorri mordendo os lábios dela, e tirei a minha própria calça do pijama, junto com a calcinha e fui para o box.

Beka ficou me olhando, e após eu ligar o chuveiro e chamar ela com meu dedo indicador, ela sorriu, tirando suas ultimas peças de roupa e entrou no box me abraçando por trás. Afastou meus cabelos do pescoço e passou a língua, seguida de uma chupada, me deixando num estado de puro tesão. Uma de suas mãos agarrou meu seio, encanto a outra escorregou por entre minhas pernas, encontrando meu ponto tão sensível. Assim que seus dedos começaram a se movimentar, minhas pernas começaram a tremer, e não consegui mais controlar minha vontade de gemer. Pude ouvir Beka sorrir, enquanto me estimulava, deixando meu corpo cheio de espasmos incontroláveis. Senti um choque entre minhas pernas e arranhei as coxas de Beka, ficando completamente ofegante. Ela me virou, me encostou na parede e pude enlaçá-la com minha perna, sentindo novamente seus dedos tocando minha intimidade. Fechei meus olhos e mordi os lábios, e quanto abri, encontrei os olhos verdes dela me olhando de muito perto. Ela sorria para mim e acabamos dizendo juntas: ㅡ Te amo!

Sorrimos e nos beijamos, um beijo avassalador, quente e cheio de vontade. Nosso amor era real e sincero, eu nunca iria querer que ele se acabasse, pois eu me sentia uma mulher de sorte por tê-la em minha vida. Eu me sentia a mulher mais feliz do mundo.

 

POV NARRADOR

Melissa e Rebeca, finalmente desceram para comer algo. Fizeram um sanduíche natural e suco de laranja, pois logo seria a hora do almoço. Após comerem foram para a sala e se sentaram com Thomas, que estava com um jornal na mão e com a televisão ligada. Ora lia o jornal, ora olhava para a televisão, conseguindo fazer as duas coisas ao mesmo tempo sem nenhum problema.

ㅡ Pai, o senhor conhece uma imobiliária muito boa, não é? ㅡ Mel perguntou.

Thomas abaixou o jornal, e olhou para Mel como se suspeitasse de alguma coisa.

ㅡ Conheço, porque, Mel? ㅡ Perguntou sério, com curiosidade no olhar.
ㅡ É que… bem, a Beka quer alugar uma casa, e eu achei que o senhor poderia nos ajudar. ㅡ Mel deu um leve sorriso, olhou para Beka e voltou a olhar seu pai.

ㅡ Mas porque motivo precisam alugar uma casa? Mel, está querendo sair de casa?

ㅡ Não, pai, não vou sair de casa, é só para a Beka, continuarei morando aqui.

ㅡ Que susto, Mel, achei que já queria se casar. ㅡ Thomas riu e quando parou olhou para Beka.

ㅡ E você, Rebeca, porque quer alugar uma casa?

ㅡ Porque eu não posso morar aqui para sempre, já abusei muito da vontade de vocês. ㅡ Beka se explicou, mas pela expressão que Thomas fez, não tinha gostado nada.

ㅡ De maneira nenhuma, Rebeca, é um prazer você morar conosco, não precisa se preocupar com nada.

ㅡ Eu sei disso e estou muito feliz pela hospitalidade e carinho que vocês me dão, eu serei eternamente grata por tudo, mas eu gostaria de ter o meu cantinho.

ㅡ Tem certeza que quer isso? As coisas são mais complicadas do que parece, terá muita responsabilidade morando sozinha.

ㅡ Eu imagino como é, lá na casa da minha mãe era eu quem fazia tudo. Acho que consigo administrar uma casa sozinha.

ㅡ Eu vejo que está decidida, meu anjo, e mesmo que eu tente fazer você mudar de ideia, não irá, não é mesmo?

Beka riu e balançou a cabeça concordando.

ㅡ Eu já tentei, pai, mas essa cabeça dura não me ouve, ela quer porque quer me abandonar.

Tomas riu pelo bico que Mel fez após falar e como não haveria outra solução, decidiu ajudar sua nora.

ㅡ Eu vou conversar com meu amigo, hoje mesmo e depois te aviso se eu souber de algo, combinado Rebeca?

ㅡ Combinado! ㅡ Beka sorriu ㅡ Mas nada muito grande, senhor, pelo contrário, procuro uma casa bem pequena, já mobilhada e se possível aqui neste bairro mesmo.

ㅡ Entendido, vou dar as coordenadas para ele. ㅡ Ele disse e sorriu.

Beka se sentiu muito feliz após conversar com Mel e Thomas, estava com medo antes de como eles iriam reagir, mas após conversar com eles, percebeu que seu medo era bobagem, e já devia ter feito isso desde que decidiu alugar uma casa. Agora não tinha mais dúvidas, a família de Mel era uma benção divina, de tanta bondade que eles transmitiam.



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