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História Só vejo você - Eterna Apaixonada


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Olá, pessoal o/
Não abandonei a fic, não, é que minha vida no mês de junho esteve numa completa correria e não sobrou tempo nenhum para escrever mais capítulos, mil desculpas, eu sei que isso é chato, mas dessa vez sou inocente ^.^
E agora que meu curso acabou e não faço mais nada da vida (por enquanto) terei mais tempo para escrever e pretendo recompensá-las <3
Bora ler? *-*

Capítulo 59 - Eterna Apaixonada


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Eterna Apaixonada

POV MELISSA

Eu estava lendo um livro para a faculdade, mas ao invés de me concentrar nele, ficava olhando para o relógio, pois já estava dando o horário que a Beka sairia do trabalho e eu queria ir lá buscá-la. Quando finalmente faltavam dez minutos para ela sair, larguei o livro sobre a cama, peguei minha bolsa e desci, mas ao chegar na sala, vi minha mãe conversando no telefone e como ela estava meio que preocupada, fiquei curiosa e esperei ansiosa ela desligar para me contar.

ㅡ Mel, você está indo buscar a Beka? ㅡ Disse assim que desligou a ligação.

ㅡ Estou, mãe, com quem falava? Aconteceu alguma coisa?

ㅡ Parece que sim, mas não sei o que ainda. A creche onde a irmã da Beka fica me ligou e acabou de dizer que ninguém foi lá buscar ela hoje e que eles já estão fechando a creche, e se tinha como eu ir lá pegar ela.

ㅡ A mãe da Beka é uma irresponsável, nem deve ter acontecido nada, ela que deve ter se esquecido da Lisa hoje. ㅡ Falei já imaginando ela lá dormindo no sofá.

ㅡ Eu também pensei nisso, mas enfim, como você vai se encontrar com a Beka, vocês podem ir pegar a Lisa lá na creche?

ㅡ Podemos, a Beka vai amar fazer isso. ㅡ Sorri, Beka amava sua irmãzinha e vivia falando dela, que estava com saudades.

ㅡ Então vai logo, querida, eles precisam fechar logo a creche.

ㅡ Sim, senhora! ㅡ Bati continência e minha mãe riu.

Fui logo para a garagem tirar meu carro e em seguida fui até o mercado. Ainda faltavam dois minutos para Beka sair, então fiquei aguardando ansiosa. Queria contar logo que iríamos pegar a Lisa só para ver ela toda feliz. Logo o pessoal que trabalhava lá começou a sair, menos Beka. Ela devia estar terminando algo, não iria demorar. Então esperei mais dez minutos e nada dela sair, comecei a ficar preocupada. Vi mais quatro moços saindo, dois foram embora e outros dois começaram a abaixar a porta. Como é que eles estavam trancando tudo se a Beka ainda estava lá dentro. Achando tudo muito estranho, saí do carro e corri até lá para perguntar por ela e levei o maior susto com o que eles disseram. Beka tinha sido levada por um policial à tarde, mas eles não sabiam o porque. Entrei em desespero, porque tinham levado ela? Perguntei se ainda tinha mais alguém dentro do mercado, mas me disseram que todos já tinham ido embora. Comecei a ficar nervosa e voltei para o carro, eu precisava de mais informações, ir até a delegacia, ligar para ela. Isso, ligar para ela parecia ser a melhor opção, então peguei meu celular e disquei o número dela e após algumas chamadas ela atendeu.

ㅡ Amor, o que aconteceu, onde você está? ㅡ Perguntei desesperada.

ㅡ Estou na casa da Bia, mas já estou de saída.

ㅡ O que? Porque? ㅡ Tentei digerir essa informação ㅡ Me disseram aqui no mercado que a polícia veio te buscar.

ㅡ Sim, é o meu irmão, ele foi preso, Mel.

ㅡ Preso, o que ele aprontou?

ㅡ Ele estava roubando uma loja.

ㅡ Espera, eu vou aí te buscar e aí você me conta tudo.

Nos despedimos e após eu ligar o carro, fui até a casa da Bia. Levei uns dez minutos para chegar e ainda estava tentando entender porque a Beka estava na casa dela e porque ela não me ligou para me contar o que estava acontecendo. Se eu estava com ciúmes? Sim, eu estava e precisava logo de respostas.

Parei o carro ao chegar em frente à mansão de Bia, e como Beka já estava me esperando na rua, veio até o carro e entrou.

ㅡ Oi, amor… ㅡ Deu um leve sorriso e me beijou ㅡ Nem consegui te avisar tudo o que aconteceu, foi tudo muito rápido e eu precisava agir logo.

ㅡ Fica calma, amor, me conta tudo.

ㅡ Eu estava trabalhando, e aí apareceu um policial me pedindo para acompanhá-lo. Nessa hora eu imaginei mil coisas que o Ricardo tinha inventado e que eu estava sendo presa. ㅡ Beka riu e logo continuou ㅡ Mas ele só queria que eu o acompanhasse porque Ricardo não tinha mais meu número e não tinha como me ligar. Ele estava roubando uma loja de luxo aqui no centro e após os policiais aparecerem e trocarem tiros, ele conseguiu fugir, mas foi seguido até a casa da minha mãe e prenderam ele.

ㅡ Ai, Beka, seu irmão estava procurando por isso faz tempo. ㅡ Falei e Beka concordou.

ㅡ E o pior você não sabe, Mel, ele tinha muita coisa roubada lá na casa e drogas. Descobriram que ele é traficante e que comandava o tráfico lá no bairro. E mais, acabaram achando que minha mãe era cúmplice dele e a levaram também e aquele namorado dela. Todo mundo foi preso, e adivinha, eu vou ter que contratar um advogado para defender eles e como eu não tinha condições pra fazer isso eu vim perguntar para Bia se eu podia vender as joias que ela me deu.

ㅡ E o que ela disse?

ㅡ Que não, mas que vai chamar o advogado do pai dela para defender minha família, de graça. ㅡ Beka sorriu.

ㅡ Que bom, meu amor. ㅡ Sorri e peguei em sua mão, agora eu já estava tranquila, tanto por ver Beka bem, quanto por meu ciúmes bobo já ter passado. ㅡ Eu não gosto da sua família, mas espero que o advogado consiga dar um jeito nas coisas, porque só o que me importa é te ver feliz.

Beka sorriu ao ouvir minhas palavras e se aproximou, me dando um beijo muito carinhoso.

ㅡ Eu te amo, Mel.

ㅡ Também te amo, minha vida. ㅡ Antes que eu pudesse beijar a ruiva outra vez, meu celular tocou me atrapalhando. Peguei o mesmo e vi na tela que era a minha mãe me ligando. Atendi logo.

ㅡ Oi, mãe.

ㅡ Mel, onde você está?

ㅡ Vim pegar a Beka, lembra?

ㅡ O moço da creche me ligou de novo e disse que estava levando a Lisa no juizado de menores.

ㅡ Houve um contratempo, mãe, daqui a pouco te conto. Pego a Lisa no juizado de menores, então?

ㅡ Isso, sabe o endereço?

ㅡ Não, mas pode me passar, já estou indo pra lá.

Após minha mãe me falar o endereço, desliguei. Beka me olhava assustada.

ㅡ Vocês falavam da Lisa minha irmã?

ㅡ Sim, amor, precisamos ir buscá-la. Ligaram lá da creche para minha mãe e pediram para irmos buscá-la, porque ninguém foi. Mas agora que me contou que a Victoria está presa, que entendi o porque. ㅡ Falei girando a chave no contato, para ligar o carro ㅡ Eu ia te contar quando você saísse do mercado, mas acabei ficando preocupada com você quando soube que a polícia tinha te levado e me esqueci dela completamente. Eles estavam com pressa, e como eu vim aqui te encontrar primeiro, eles fecharam a creche e acabaram levando a Lisa no juizado de menores.

ㅡ Meu Deus, eu nem me lembrei da Lisa nessa correria toda, que tipo de irmã que eu sou? ㅡ Beka passou a mão nos cabelos, parecendo estar nervosa.

ㅡ Meu amor, você é a melhor irmã do mundo, teve seus motivos para esquecer, mas fica tranquila, já estamos indo salvá-la. ㅡ Sorri ao terminar de falar e só não a abracei e fiz um carinho porque eu estava dirigindo.

ㅡ Mas logo com a Lisa, com quem eu mais me preocupo…

ㅡ Vai ficar tudo bem, Beka. Não pense essas coisas.

Fui o caminho todo tentando animá-la, não gostava de ver Beka triste. Quando finalmente chegamos no local, não perdemos tempo e fomos logo perguntar por Lisa. Após muita burocracia para confirmarmos que Beka era mesmo irmã de Lisa, foram buscá-la.

ㅡ Viu, meu amor, eu disse que ia ficar tudo bem. ㅡ Abracei-a com carinho e Beka retribuiu.

Ficamos abraçadas até uma mulher voltar com Lisa no colo e uma mochila pequena. Entregou-a para Beka, que ao reconhecer a irmã, abriu um sorriso lindo.

ㅡ TATA! ㅡ Deu um gritinho de excitação.

ㅡ Oh, minha linda, eu estava com tanta saudades de você, sabia? ㅡ Beka afagou os cabelos finos e loiros de lisa e beijou demoradamente seu rosto, abraçando-a em seguida.

Fiquei toda boba olhando as duas por alguns segundos e então me virei para a mulher que havia trazido Lisa até nós.

ㅡ Precisa assinar mais alguma coisa?

ㅡ Não, não, já está tudo certo, podem ir. ㅡ A mulher disse e sorriu, me entregando a mochila de Lisa. ㅡ Boa noite!

ㅡ Boa noite e obrigada! ㅡ Sorri, peguei na mão de Beka e fomos para fora.

Como não tínhamos uma cadeira especial para crianças no carro, Beka se sentou no banco de trás para garantir a segurança da irmã e fomos para a casa de Beka, mas ao chegarmos lá, percebemos que não havia nada para Lisa comer, pois no meio de toda aquela correria, Beka não teve tempo para fazer compras e como já estava tarde, fomos para a minha casa. Minha mãe já tinha preparado a janta e agora colocava a mesa.

ㅡ Mãe, olha quem eu trouxe pra jantar conosco. ㅡ Falei animada.

Assim que minha mãe nos olhou, abriu um sorriso, ela não imaginava que iríamos trazer a Lisa para casa e ela amava crianças.

ㅡ Que ótimo que vieram para o jantar. ㅡ Mamãe disse sorridente e sem conseguir resistir, foi até Beka para passar a mão nos cabelos de Lisa. ㅡ Acabou de ficar pronto e que neném mais linda, que você é Lisa.

Lisa não era nenhum pouco tímida, falou com minha mãe umas palavras sem tradução e todas nós rimos.

ㅡ Linda e muito esperta. ㅡ Mamãe completou.

ㅡ Toda vez que vejo ela, está cada vez maior, está crescendo como um chuchu. ㅡ Beka disse toda orgulhosa e eu sorri, óbvio, pois agora agora minha namorada estava bem mais tranquila.

ㅡ Opa! Temos visita, Nicky, coloque mais água no feijão. ㅡ Meu pai entrou na cozinha e nos fez rir.

Ajudei mamãe colocar mais dois pratos na mesa e nos sentamos. Lisa já sabia comer sozinha, mas era necessário deixar tudo bem picadinho e Beka era muito dedicada, cuidava da irmã como se fosse sua própria filha. Após algumas conversas jogadas fora, contamos para minha mãe porque a mãe de Beka não tinha ido buscar a filha na creche e tudo o que aconteceu durante aquele dia tão conturbado na vida da mulher que eu amava. Meus pais ficaram chocados com tudo e mesmo Beka dizendo que tinha conseguido um advogado, disseram que estavam dispostos a ajudar Beka se ela precisasse.

Depois do jantar, Beka foi dar um banho em Lisa e minha mãe a acompanhou para dar tudo o que Beka precisaria. Por sorte, haviam fraldas e roupas limpas na mochila de Lisa, o que ajudou muito, senão teríamos que ir comprar. Meu pai ficou me ajudando a limpar a cozinha. Enquanto eu lavava a louça, ele secava e guardava. Conversávamos coisas aleatórias até que ele disse:

ㅡ Ah, eu perguntei se estavam recrutando pessoas novas na empresa.

ㅡ Nossa, é mesmo pai, eu já tinha me esquecido disso com tudo o que aconteceu hoje.

ㅡ Eu imaginei, Mel, eu só não falei nada perto da Beka, porque ela poderia ficar cheia de esperança e ainda não tem nada certo.

ㅡ Entendo, mas o que te falaram?

ㅡ A moça do RH disse que a empresa está mesmo querendo contratar alguns jovens aprendiz, mas que por enquanto essa é apenas uma ideia e que qualquer coisa eles me avisam.

ㅡ Puxa, pai, tomara que dê tudo certo, A Beka precisa sair daquele mercado. ㅡ Coloquei o ultimo prato no escorredor.

ㅡ Mas se não der certo lá, vamos encontrar um emprego melhor para ela em outra empresa.

ㅡ Vamos! ㅡ Exclamei secando as mãos e o abracei. ㅡ Te amo, pai lindo! ㅡ Sorri e meu pai me levantou no ar me rodopiando.

ㅡ Por isso que você saiu linda assim, puxou a mim. ㅡ Disse me colocando de volta no chão.

ㅡ Nossa, que convencido, pai. ㅡ comecei a rir. ㅡ Agora que já terminamos vou lá ver se a Lisa já dormiu.

ㅡ A Lisa, sei...

ㅡ E a Beka também. ㅡ Mostrei a língua para meu pai e saí da cozinha antes que ele me desse um puxão de orelha.

Fui para meu quarto, agora eu estava com uma sensação boa, uma sensação de que as coisas iriam melhorar para a Beka e isso me deixava feliz. Ao entrar, vi Beka sentada na poltrona com Lisa em seu colo. A pequena estava toda molinha, morrendo de sono.

ㅡ Que cena mais linda! ㅡ Pensei alto e fui até elas, me sentando no braço da poltrona ㅡ Sabia que você seria uma ótima mãe, meu amor? ㅡ Dei um beijo no topo de sua cabeça e fiquei sorrindo igual uma boba.

ㅡ Será que eu seria uma boa mãe? ㅡ Ela me olhou fazendo cara de dúvida e eu não resisti e dei lhe um beijo.

ㅡ Muito provavelmente, Beka, você é boa em tudo o que faz.

ㅡ Não exagera, Mel.

ㅡ Não é exagero, boba! ㅡ Dei um beijo em sua testa e me levantei ㅡ E agora, onde a Lisa vai dormir?

ㅡ Eu estava pensando nisso, sua cama é pequena Mel, só cabe nós duas. Posso ir lá pra casa, a cama é bem grande.

ㅡ De jeito nenhum, hoje você vai dormir aqui comigo. Vamos dar um jeito nisso, podemos por um monte de cobertas aqui no chão e fazer um colchão. Vai ficar bem quentinho.

ㅡ Será que é uma boa ideia? Ela se mexe bastante enquanto dorme.

ㅡ Ou podemos encostar a poltrona aqui do lado da cama, vai ficar tipo um berço, vamos fazer um teste. ㅡ Sorri e fiz Beka se levantar. Encostei a poltrona na cama e após colocar um travesseiro, Beka colocou Lisa deitada nela e parecia uma cama feita sob medida. Lisa coube certinho e ainda sobrou um espaço.

ㅡ Tenho que admitir, sua ideia foi genial. ㅡ Beka sorriu e me abraçou forte e é claro que eu retribuí. ㅡ Preciso tomar um banho também.

ㅡ Deixa que agora eu cuido de você, amor. ㅡ Sorri e parei de abraçá-la, fui até o guarda roupas, peguei um cobertor para cobrir Lisa e entreguei para Beka. ㅡ É para a Lisa. ㅡ Dei uma piscadinha e então peguei duas toalhas. Esperei ela cobrir Lisa e depois fomos para o banheiro. Agora Beka estava sob meus cuidados e eu iria cuidar muito bem dela.



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