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História So why do good girls like bad guys? II - Igneel Dragneel


Escrita por: InMayu

Notas do Autor


Entãooo, esse cap ficou curto, porque aguardamos a treta do próximo capítulo, mas eu espero que gostem <3
Boa leitura

Capítulo 15 - Igneel Dragneel


Fanfic / Fanfiction So why do good girls like bad guys? II - Igneel Dragneel

Natsu POV’S ON

O que devo fazer? Meus pensamentos estão todos embaralhados. Não consigo raciocinar e preciso fazer isso rápido. Não sabia que Dimitri tinha algum envolvimento com meu pai. Será que eles trabalham juntos naquela parada? Se eu descobrir algo sobre meu pai que possa incrimina-lo assim como o que tenho de Dimitri, poderia tira-lo da vida da Lucy. É estranho pensar em colocar seu pai na cadeia? Afinal, por que estou pensando isso? Não tenho tempo para essas merdas.

- Natsu, o tempo está passando. – Comenta Luka.

- Eu não posso ir atrás da Lucy. – Tentei pensar em alguma ideia. Só uma ideia, porra. Só preciso de sei lá, uma luz! – Já sei. – Disse segundos depois. – Eu não posso ir atrás dela, mas você pode. Não acho que isso vá resolver alguma coisa, mas só dê alguma desculpa esfarrapada e tire-a de lá.  – Digo me dirigindo à porta. – Ah, mais uma coisa. Não mencione meu nome, em hipótese alguma! Você pode me contar a história depois.

Saio e em questão de segundo encontro Erza. – O que aconteceu? – Ela pergunta. – Por que a Lucy saiu com aquele cara estranho e com o Dimitri junto? Aliás, por que um senhor velho estava em uma festa de adolescentes? E de onde ele conhece a Lucy? E se ela estiver em perigo? E se...

- Cala a porra da boca. – Disse a interrompendo. Não foi minha intenção ser grosso, mas uso palavrões como um advérbio de intensidade. As vezes confundo Erza com o Eminem. Não é possível falar tão rápido assim. – Eu resolvo isso. Fica aqui e faça... –. Tentei decifrar o que ela estava fazendo, mas foi inútil. – O que que esteja fazendo. – Completei. Vi Luka passando e me senti mais calmo.

Segui para fora da casa e respirei o ar puro – não tão puro por ter uns maconheiros na grama.

- NATSU! – Gritou alguém. Olhei para o lado e fui surpreendido por uma sensação quente na minha bochecha e um pouco pelo meu nariz. Não me movi, mas quando toquei meu nariz, percebi que estava sangrando. Uma onda de adrenalina subiu por toda a extensão de meu corpo. Faz muito tempo que não brigo e foi um soco bem forte, tenho que admitir. Bem no osso.

- É, Natsu. – Ele disse, olhei para ele e percebi que ele estava sorrindo cinicamente. Porra, esse cara serve para ser um psicopata.  – Você sabe como aquela garota é importante para mim. – Ele agarrou o colarinho da minha camisa e me puxou para encarar aqueles orbes verdes. – E ainda envolveu a Luka nisso, porra. – Não precisava cuspir em mim. Revirei os olhos. “Você nem sabe o que está acontecendo. Seu monte de merda”. Era o que eu queria gritar, mas isso faria com que eu precisasse me explicar. Dizer o motivo pela qual eu tenho agido assim. O motivo de ter pedido o que pedi para Luka. Eu a coloquei em perigo sim, mas eu não posso arriscar que a Lucy se machuque mais no futuro. Aliás, esse futuro pode estar mais próximo do que eu imagino. Teria que explicar a merda toda, e não quero envolver mais ninguém nessa porra de confusão. – Eu vou quebrar a sua cara. Vou quebrar cada osso dessa sua merda de rosto bonito. Vou te espancar até ninguém mais possa te reconhecer. – Rosnou.

- Cão que ladra, não morde. – Provoquei. Eu realmente não tenho mais nada para fazer. Preciso apanhar, acho. Esquecer tudo isso. Ficar bêbado. Só por pouco tempo, até que eu possa ter alguma notícia de Luka. – Estou esperando você quebrar a minha cara, me espancar, me tornar irreconhecível, Bert. – Sorri.

Natsu POV’S OFF

Minha mente e meu coração estão a mil. Estou cansada de tanto chorar. O que deu nele? Finalmente achei que ele ia me dizer alguma coisa, pensei que ele fosse dizer que me amava e estava pronto para passar por cima das dificuldades ao meu lado. Sou idiota por pensar assim? Sou idiota por, no fundo, acreditar que tenho direito de ser feliz? Eu achava que Natsu seria minha saída para toda essa merda de vida que eu tenho. Sei que tem gente em uma situação pior que a minha, mas isso não é uma competição. Nunca estarei na pele de quem está pior que eu. Vivo com minhas dificuldades, minhas frustrações, meus problemas – que vamos combinar que não foram poucos. Sou grata a Deus por tudo o que tenho, apesar de tudo, ainda acredito nele e sei que estou no lugar que estou por causa dele.

Deitada no ombro de Dimitri, olhava para a janela do carro do Senhor... Ainda não sei o nome dele. Quando Dimitri me viu chorando, veio correndo em minha direção. Não consegui olhar para o rosto de Lisanna. Fiquei com medo de olha-la com desgosto, ou pior, nojo. Ela já está em uma situação horrível com Rogue e Kagura. Como ele pôde troca-la por aquela garota nojenta. Ela já quase me matou! Eu dei uma segunda chance e de novo quase morri, e então o idiota do meu professor fica com ela? Mudei de assunto drasticamente, eu sei. Sou muito forte apesar de tudo. Muita gente na minha pele já teria enlouquecido, perderia a vontade de viver. Apesar de tudo o que falam sobre mim, sobre todas as vezes que perdoei o Natsu e me ferrei, que fui feita de trouxa, todas as merdas que aconteceram na minha vida serviram para me fortalecer. Não adiantou muita coisa já que estou em um carro com o meu amigo colorido e um homem que nem conheço, mas que tentou me avisar sobre Natsu e eu não acreditei.

Estou pensando muito. Entrando em assuntos aleatórios e isso está doendo mais que um soco. Tudo que me vem à cabeça me lembra ele. Não estou a fim de ficar lembrando o passado. Agora de uma vez por todas tentarei seguir em frente. Eu já disse isso.... Quando aceitei a proposta de me tornar cantora, quando ficamos sete anos separados e mesmo assim, quando ele voltou – as duas vezes – eu caio de amores por ele de novo.  Será que isso é amor? Sofrer tanto assim é amor? Chorar é amor?

“Continuar tentando, mesmo depois das decepções e surras, talvez”

Responde meu subconsciente. Mas se é amor.... Por que dói tanto? Em todos os livros que eu já li, é tudo a mesma coisa. Os homens sempre ferram as garotas e então elas voltam com eles, e “vivem felizes para sempre”. Por que a vida não pode ter um feliz para sempre? A realidade é algo tão dolorosa. Realidade... Realismo. A arte literária que julga o casamento como instituição falida. Sociedade que se move de acordo com seus interesses próprios. Dinheiro é o que importa. Foi um movimento literário muito bom, o meu preferido, mas no mundo real é muito pior do que nos livros. Existe morte, violência, desastres – naturais ou não – e a cada dia o mundo está piorando. O mais absurdo, o ser humano tenta alcançar a paz causando guerras. Sendo assim, por que eu tenho que ser pior que Natsu? Superar é diferente de esquecer, eu sei. Mas todas as vezes que eu tentei superar, deu errado. Simplesmente ignorar? Será adiantaria? Ser uma pessoa gentil. Tratar frieza com gentileza? Eu havia me tornado uma vadia louca que transava com qualquer um e o que isso me deu? Nada de bom, de útil, apenas prazer momentâneo. E eu ainda poderia ter pego várias doenças! Não sei, mas adotarei o método de ignorar mesmo.

- Está pensando demais, princesa. – Diz Dimitri me desconcentrando. Ele passa os polegares pelas minhas bochechas. Era tudo que eu precisava. Carinho. – Sabe que pode contar sempre comigo. Eu prometo.

- Estou cansada de promessas, no fim é uma idiotice, só prometemos aquilo que não podemos cumprir. – Percebi o que eu tinha dito. – Desculpa. – Ele me olhava sem expressão. Suspirei. Não queria ter dito o que disse, mas também não foi mentira. Me lembro que Natsu me prometeu, pelo menos uma delas ele cumpriu. A de nos encontrarmos de novo. Mas aquele que ele disse “eu sempre vou te proteger”, não acredito que eu realmente acreditei. E por que meu cérebro decidiu lembrar disso agora?

- Tudo bem. – Ele disse me abraçando e me aconchegando em seus braços novamente. – As coisas vão melhorar de qualquer forma. Eu vou te proteger agora.

Assenti. Proteger.... Proteger de quê exatamente? Ele não pode me proteger de mim mesma. E é o que está me machucando mais. A única culpada disso tudo sou eu, não Natsu.

Meu celular começou a tocar e eu simplesmente ignorei. Eu estou com Dimitri, estou bem. Mas ele não parou, de novo e de novo e de novo. Continuava tocando.

- Atenda. – Disse o senhor de cabelo vermelho. – Se quiser. – Ele completou.

Eu nem havia levado na grosseria, mas já que ele falou. – Alô.

- Lucy! – Era Luka do outro lado da linha. Ela parecia respirar forte. – Onde você está?

- Não sei. – Respondi sendo curta. Sei que ela não tem culpa de nada, porém, acredito que se continuarmos com essa conversa, acabarei chorando.

- Descubra. – Ela suspirou e ouvi um barulho de porta do carro. – Escuta, não confie nesse senhor que está com você. Ele não é quem você pensa que é. Quanto ao Natsu...

- Por favor, para. Eu estou bem e vou ficar bem. – Disse a interrompendo. – Vou desligar. Tchau. – Desliguei imediatamente. Não preciso de ninguém me dizendo o que fazer. Não confiar nesse senhor que está sendo tão gentil comigo?

Chegamos a algum lugar. É uma casa gigantesca. Parecia aquelas do estilo gótico, como aquelas igrejas antigas.

- Bem-vindos a minha casa. – Disse o Senhor.

- Senhor, me desculpe a minha falta de educação, mas qual seu nome mesmo? – Perguntei.

- Igneel. Igneel Dragneel. – Ele respondeu sorrindo. Era simpá.... DRAGNEEL? – Sou o pai do Natsu, por isso o conheço tão bem e pude lhe aconselhar daquela forma.

Se estivesse com algum líquido na boca, faria como nos filmes. Não acredito. É tudo que eu consigo pensar. Fiquei paralisada. E ele continuou lá, sorrindo. Não consigo falar nada e nem me movimentar. Isso foi muito repentino.

Continua....


Notas Finais


E então? Críticas construtivas? O que acharam? UUh treta, mas logo com o Bert q o Natsu tinha que brigar? e.e Esse povo que adora tretar...


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