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História So why do good girls like bad guys? II - The house


Escrita por: InMayu

Notas do Autor


Hey, então eu decidi continuar.. mas tentarei agradar a maioria porque todos é impossível...
1 - aos que queria que eu tirasse alguns personagens porque estavam deixando-os muito confusos, peço paciência, o Dimitri é peça chave, não posso tira-lo agora. Quanto a alguns outros, pode deixar que não vão mais aparecer ahusahsu
2 - aos que disseram que o motivo do Natsu não poder voltar com a Lucy estava mal explicada, é porque eu nunca tentei realmente explicar, ia perder a graça, ainda não disse tudo nesse capítulo, mas tentei deixar algumas pistas, espero que percebam ahsuashua
3 - aos que queriam que eu continuasse, aqui está, espero que gostem
DESCULPA QUALQUER ERRO DE PT
Boa leitura

Capítulo 16 - The house


Fanfic / Fanfiction So why do good girls like bad guys? II - The house

Absorver aquela informação foi um pouco difícil. Por que, então, ele estava me falando coisas tão ruins sobre o filho dele? Por que eu se o Natsu está com a Yukino? – Tudo bem? – Perguntou Dimitri. Acenei positivamente com a cabeça fingindo um sorriso.

- Espero que não se incomodem de ficar um tempo por aqui, creio que amanhã você estará bem para poder retornar a sua casa. É só uma tentativa de meu filho não lhe procurar. – Disse Igneel com aquelas palavras e um tom de voz formal, como se eu fosse uma autoridade.

- Obrigada. – Continuei fingindo um sorriso. Em seguida nós entramos na casa e eu observei o local. Havia fotos de Natsu com uma mulher, Igneel com essa mesma mulher, mas nunca fotos de Igneel com Natsu.

Havia uma foto em especial que eu tive que parar para observar. Era a foto de Natsu com a mulher, que julgo ser sua mãe, mas em que nessa foto mantinha uma feição diferente. Parecia estar triste, ou melhor, preocupada e tentava olhar para o lado oposto ao homem que estava ao seu lado um pouco afastado deles, porém ao mesmo tempo parecia estar tão perto, como se quisesse protege-los, quisesse segura-los e dar-lhes vários motivos para sorrir, além de segurar a mão de Natsu. Isso é estranho. Comecei a formular várias explicações sem solução em minha cabeça para a impressão profunda que só Deus sabe por que eu tive daquela imagem, mas acabei sendo distraída por aquela criança de cabelos rosados. Ele era tão fofo quando criança.... Parecia inocente e bondoso. Prossegui observando cada foto com um sorriso no rosto. Até uma certa parte em que as fotos começaram a se tornar obscuras. A mulher já não aparecia mais e as fotos que continha Natsu pareciam apenas em datas comemorativas. Somente ele e seu pai. Sem sorriso. Sem cor. Parecia estar sem vida, ou sem um motivo para viver. Talvez a dor da perda tenha feito com que eles mudassem .... Embora isso não explica por que aquele homem estava na foto.

- Ele mudou muito depois que sua mãe morreu. – Disse Igneel me tirando dos meus pensamentos. Olhei em seus olhos. Não pareciam estarem tristes, pareciam estar furiosos. Ele não estava olhando diretamente para mim, estava olhando para aquela foto. A que eu mencionei o homem. Senti um medo percorrer por minha espinha quando seus olhos se voltaram para mim, mas seu olhar se dissipou quando ele sorriu. De qualquer forma. Se diziam que os olhos são o espelho da alma, te garanto que esse homem não tem nenhuma. – É uma pena, costumávamos passar vários momentos divertidos juntos. – É, mas não tem nenhuma foto sua com ele. – Devemos ir.

- Claro. – O segui até o meu quarto. Era realmente um quarto de hóspedes, mas aquela casa estava me dando arrepios. Era tão grande, tão vazia, parecia amaldiçoada. E um detalhe, Igneel morava lá sozinho. Havia algumas empregadas e mordomos, mas nada além daquilo. Como em filmes de terror. Ele apenas disse o que todo anfitrião diz a seus convidados: “Sinta-se em casa”. O meu celular continuava vibrando com chamadas de Erza, Luka e, obviamente, Natsu. Desliguei-o para evitar mais dor de cabeça e decidi tomar um banho, não tenho nada para fazer e logo será hora do jantar.

Preparei a banheira e coloquei alguns sais de banho que estavam ali perto, como se ele já soubesse que eu estaria indo para lá. A água fez com que eu relaxasse e me deixou menos tensa. Um flash veio em minha cabeça. Aquela foto. Não sei por que me preocupei tanto com ela, mas quem era aquele homem que segurava a mão de Natsu? Por que ele estava longe? Por que Igneel encarou aquela foto de forma tão enraivecida? São muitas perguntas para um cérebro muito danificado no momento.

Àquela hora.... “Acho que você deve desistir então.... Nós nunca daríamos certo mesmo. ” Ele parecia tão relutante, parecia estar com tanta dor.... Embora a minha dor parecia superar a dele em todos os sentidos, eu não sei. Os olhos dele pareciam estar dizendo outra coisa. Tentei parecer mais forte do que eu realmente eu sempre fui. Tentei parecer madura. Me pergunto se deu certo. A verdade é que eu sempre sou assim. Fico revirando o passado, podem ter passado mil anos, eu continuarei pensando no que passou e que eu não posso consertar. Eu quero ficar com o Natsu, mas eu não quero mais sofrer. Uma vez eu vi uma série em que os pais do personagem morreram, e ele foi julgado como culpado, apesar de ter sido absolvido. Claro, esse personagem busca vingança. A questão é que coisas assim de sofrimento só aconteceram para que o personagem viesse a ficar mais forte. E se esse for um teste da vida para me fortalecer? Pois eu aceitarei.

Uma batida na porta do quarto me fez “acordar”. – Lucy, o jantar está na mesa, estamos te esperando. – Disse Dimitri. Hmm.... Dimitri parecia conhecer Igneel. Não sei não, isso está muito estranho.

- Já estou descendo. – Avisei. Quanto tempo fiquei aqui?

Me arrumei com as mesmas roupas, já que não tinha nenhuma outra, e segui para a mesa de jantar. Eles ficaram me observando, mas até que o jantar prosseguiu silenciosamente.

Ao final acabei voltando para o quarto e decidi por deitar. Me mexi muitas vezes para trocar de posição e nada. Não conseguia dormir. Muitos pensamentos rondavam minha cabeça. Mas que merda!

- Acho que ela está dormindo. – Ouvi do corredor. Era a voz de Dimitri, claro. Ele abriu um pouco a porta e eu rapidamente fechei os olhos. Por que estou fingindo estar dormindo? – Viu?

- Então vamos ao meu escritório. – Respondeu Igneel. Depois que eles saíram esperei alguns minutos e tentei segui-los. Aí tem alguma coisa, e eu vou descobrir. Fui de mansinho até a porta e coloquei meu ouvido lá para entender melhor. – Você entendeu o que vamos fazer? – Cheguei tarde demais.... – Não é para dizer nada para Lucy, e pode deixar que eu vou cuidar do Natsu. Ele não vai poder fazer muita coisa sabendo que a qualquer momento a vida da preciosa Lucy dele pode ser destruída, ou coisa pior, você sabe.... Adoro saber os segredos dos outros. – Ele soltou uma risadinha e Dimitri apenas concordou. Espera... Hã? Segredo? O que diabos ele acha que sabe? Eu nunca fiz nada de errado... Mais ou menos...

Antes que eu pudesse perceber eu estava andando apressadamente para o meu quarto com o celular na mão. – Alô? – Respondeu com sua voz embargada de sono.

- Natsu? Precisamos conversar.

Continua....


Notas Finais


É, eu não vou contar o segredo da Lucy tão cedo ahsuahsa ou será que vou :')
Esse capítulo ficou pequeno e corrido pakas pq hoje é meu aniversário e eu tenho que arrumar pra sair, mas queria postar mesmo assim ahsuahsuahsu
Espero que tenham gostado
Qualquer crítica construtiva é bem vinda <3
Obrigada


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