1. Spirit Fanfics >
  2. So why do good girls like bad guys? II >
  3. Weeks

História So why do good girls like bad guys? II - Weeks


Escrita por: InMayu

Notas do Autor


Helloo, eu queria falar mais, só que... Nah ahsuahsua
E mais uma vez, eu esqueci a rota da fic que eu tinha preparado <3 então eu criei uma outra :') espero que gostem
Boa leitura <3

Capítulo 17 - Weeks


Fanfic / Fanfiction So why do good girls like bad guys? II - Weeks

- Natsu? Precisamos conversar.

- Lucy? – Ele suspira. – Escuta eu não queria que...

- Tudo bem. – Digo um pouco mais baixo.

- Por que está sussurrando?

- Estou na casa do seu pai, e, olha durante o tempo em que ficamos separados eu fiz algumas coisas que não me orgulho, mas se isso vier a público eu...

- Ele está te chantageando?

- Não, mas o seu pai ele...

- Ele não é meu pai.

- O que? – Penso um pouco, sem chegar a uma conclusão. – Como assim?

- Ele é meu padrasto. Meu pai já está morto a muitos anos, por culpa do Igneel. Ele só quis me “adotar” por causa do dinheiro do meu pai.

- Ah... – Fico sem saber o que dizer, tentando organizar as informações em minha mente.

- Mas o que você ia falar?

- Ele disse que possui um segredo meu que pode destruir a minha vida, ou pior, e disse mais algumas coisas, mas eu estou muito preocupada e histérica, preciso da sua ajuda.

- Eu sei.

- O que?

- Eu sabia desde o começo.

- E você não me disse nada?

Ele suspira pesadamente. – M eu pai estava me impedindo de ficar com você, mas, Lucy, nenhuma outra garota poderia te substituir e provocar todas as sensações que eu sinto quando estou com você, e acredite eu tentei, eu tentei com muitas garotas e não consegui. A verdade é que eu te amo e quero ficar com você. De verdade, me dá mais uma chance.

XxX

Os dias passaram-se rápido. Daqui a pouco talvez terminaremos o filme, o que me deixa um pouco triste e ao mesmo tempo ansiosa. Quero ver como me sai nessas gravações com uma personagem em alguns momentos complexa e em outros simples de entender.

Com isso tudo acontecendo, eu espero que o plano de Natsu funcione, e que nós possamos continuar juntos. Estou ficando angustiada com as conversas de Igneel sobre negócios e as idas em sua casa que ainda me assustam, gostaria de nunca ter de voltar naquele lugar. Além disso, as informações que adquiri em apenas algumas semanas estão fazendo meu cérebro quase explodir e aposto que a de todos os envolvidos também. Se algo der errado todos estaremos em uma grande enrascada.

“— Meu Deus, Mia! A sua mão está um gelo! ” — Natsu se inclina enquanto estou em pé ao seu lado, mas ao mesmo tempo estou na maca. A mágica da edição. Pega também a minha mão direita com cuidado para não encostar nos tubos e nos fios, aproxima a boca e começa a soprá-las para aquecê-las. — Você e essas suas mãos malucas. ” — Natsu parece emocionado e triste, como se aquilo realmente estivesse acontecendo, não sei quem ele é quando está atuando, sinceramente, ele é o melhor ator que eu já conheci. Seus olhos são intensos e ele parece estar realmente destruído por dentro.

“Observo enquanto ele aquece as minhas mãos, do jeito que ele sempre fez. Penso na primeira vez em que ele fez isso, na escola, sentado no gramado, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo” foi estranho gravar essa cena, ainda estávamos brigados. “Lembro-me também da primeira vez que ele fez isso na frente dos meus pais. Estávamos sentados na varanda, na véspera do Natal, tomando cidra. Estava muito frio lá fora. Adam agarrou as minhas mãos de repente e começou a soprá-las. Teddy achou engraçado e deu risada. A mamãe e o papai não disseram nada, só trocaram um olhar; alguma coisa se passou na cabeça dos dois, não sei exatamente o que, então mamãe sorriu para nós com certa melancolia. Fico me perguntando se conseguiria sentir o toque dele”, a parte da narração é fácil, mas ao mesmo tempo difícil. Tenho que entender os sentimentos mais complexos, tenho que deixar de ser Lucy  e ser Mia, tenho que me colocar na situação, assim como Natsu. A cena do jantar me deixou a vontade, me senti como se estivesse fazendo parte de uma família de novo, onde nos amávamos, e ao mesmo tempo me senti devastada, porque no livro essa família estava aos pedaços. É estranho ‘assumir’ a vida de alguém, mesmo que seja por poucas horas, ou, por muitas horas. Todas as vezes em que tivemos que repetir as filmagens foram complicadas, as sensações estavam sempre mudando e o ambiente, a tensão, é instigante e angustiante.

“Se eu me deitar em cima do meu corpo agora, será que voltaria a ser uma só? Poderia senti-lo? Se eu esticasse a minha mão até a dele, será que ele poderia me sentir? Será que Adam conseguiria aquecer as mãos que ele não pode ver?

Adam solta a minha mão e dá um passo à frente para me olhar. Ele está tão pertinho de mim que quase consigo sentir o seu cheiro e sinto uma vontade louca de tocá-lo. É uma vontade primitiva, natural, avassaladora, do mesmo jeito que um bebê sente a necessidade de tocar o seio da mãe. Mas ainda assim, sei que se nos tocarmos, um novo cabo de guerra surgirá — um que será ainda mais doloroso do que aquele que Adam e eu estávamos segurando nos últimos meses.

Adam começa a murmurar alguma coisa. Com a voz bem baixa. Ele não para de repetir: por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por fim, ele para e olha bem para o meu rosto: — Por favor, Mia — implora. — Não me faça escrever uma música. ”

Uma sensação nostálgica me invade. É engraçado que quando nos separamos sempre compúnhamos músicas um para o outro. Foi uma época difícil, mas de grande sucesso profissional para ambos.

- Corta. – Diz o diretor.

- Você está se saindo muito melhor do que antes Lucy. – Diz Dimitri me abraçando e depositando um beijo em minha testa. Não vou mentir, é muito estranho e difícil fingir que ainda quero estar com ele.

- Obrigada. – Sorrio. – Vou só pegar a minha bolsa no camarim e já volto. – Aviso dando-lhe um selinho.

Com passos largos, vou até o camarim e adentro respirando fundo.

- Não sei quanto tempo vou aguentar te ver com aquele desgraçado. – Natsu diz me abraçando por trás.

- Quer me matar do coração? – Pergunto sorrindo e virando meu corpo para ele.

- É sério, eu sei que a ideia foi minha, mas me irrita. – Ele revira os olhos e me beija. A sensação é tão boa como quando estávamos no colegial, aquela época, mesmo com tudo que aconteceu, era mais fácil do que agora. Estamos nessa de casal escondido dos pais, a três dias. Como estamos trabalhando em um filme, decidimos atuar na “vida real”, já que a situação pede. Mas Igneel não é idiota, e eu sei que não vai descansar até que um de nós seja prejudicado. O plano de Natsu é simples, porém, eficiente. Preciso de criar uma certa intimidade com Igneel a ponto de ele não suspeitar de mim, quando certos papéis “desaparecerem” de sua casa. Para isso, preciso do mapa da casa e das câmaras que por lá estão. Natsu tem provas de que Igneel vem tentando chantageá-lo a anos, e que se passa por seu pai para ter direito a fortuna da família dele. Sinto medo. E se tudo der errado? Claro, quando ele estiver preso, caso diga alguma coisa sobre mim, podemos dizer que está tentando se livrar de sua punição. – Está pensando em....

- Se tudo der errado...

- Não pense nisso Lucy. Vai dar certo, sei que vai. – Ele me dá um beijo na testa. – Já falei com a Erza, Gray e Gajeel, eles cuidarão de tudo. O único que me preocupa é...

- Dimitri. – O interrompo.

- Sim. Ele está sempre ao seu redor, mas ao mesmo tempo, ele está sempre com meu padrasto. Por isso... – Sinto meu corpo sendo girado em direção a porta e suas mãos em meus ombros. – Você tem que ir agora. – Ele coloca a bolsa em minhas mãos e me dá um tapa na bunda. – E não faça nada demais com ele.

Saio do quarto sorrindo e dou de cara com Dimitri. – Você demorou.

- Desculpe, sabe como eu sou lerda. – Sorrio nervosa.

- Tem alguém no seu quarto?

- Não. – Digo normalmente. – Quer verificar? – Eu sou burra? Ou sou inteligente? Eis a questão.

- Não, confio em você, tudo bem, deve ter sido minha impressão. – Então eu sou inteligente. – Vamos jantar?

- Claro, estou morrendo de fome.

XX

Quando chego na porta de casa fico pensando na festa em que Nathan disse que iriamos. Está chegando.... Ela seria a um tempo atrás, mas foi adiada para que pudéssemos terminar o filme e então comemorarmos lá. Acho que será realmente a melhor festa do ano. – Lucy? – Ouço uma voz familiar e me viro para trás. Levy. – Como você está? Sabe, depois de tudo. E agora que você está de volta à ativa, se é que me entende. – Ela sorri.

- Sinto uma pressão como nunca antes, mas tudo dará certo. Tenho fé. – Sorrio. – Quer entrar? – Ela concorda e entramos. Peço para o mordomo preparar um chá para nós duas e sentamos na sala. Bert está com Luka na cozinha e ela parecer estar cozinhando um bolo. Mais uma vez: nostalgia. E meu Deus, que nostalgia. Sinto falta daquele toque, e dos movimentos... Oi? O que estou pensando. Realidade. – Por que está me encarando assim? – Pergunto. O mordomo chega e nos serve o chá. Levy fico brincando com os dedos ao redor da xícara sem falar nada, o que me deixa impaciente. – Levy! – Reclamo.

- Desculpa, estou tentando. Espera. – Ela bebe um pouco do chá e suspira. – Tenho algo para te contar. – Ela olha para o chão e para os lados. – Eu... – Sinto meu estômago se revirar sem saber se é algo bom ou ruim. – Eu... – Ela pressiona os lábios. – Eu estou grávida.

Continua....


Notas Finais


O que acharam?
Obrigada por tudo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...