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História Sober - Jamais amaria alguém como você


Escrita por: kind-hearted

Notas do Autor


Hey, tem alguém aí ainda?
Desistiram da fic? Por que eu não.
Me perdoem a demora, eu realmente precisava dar um tempo aqui no site, precisava dar um tempo em tudo, porque precisava de um tempo pra mim. Eu tive muitos problemas pessoais, muitas coisas aconteceram, mudanças drásticas na minha vida, pessoas que que saíram dela... e eu ainda estou me acostumando com isso tudo. Eu precisei parar tudo, e cuidar de mim. Por isso essa demora. Eu poderia listas muitos dos motivos, mas não irei prender os poucos que ainda leem a fic e os menos ainda que param para ler as notas KKK
Espero que vocês não tenham desistido da fic, por eu não desisti e nem vou.
Vou dedicar esse capítulo a duas leitoras, maravilhosas que eu já amo demais!
PODE ENTRAR @Bizzle_Biebs e @Julliett <3
Julliett, gente eu conheci essa menina a muito pouco tempo, tipo muito mesmo, tipo foi ontem KKKKKKK e a gente já se fala como se nos conhecêssemos à anos! Ela que me ajudou nesse capítulo, obrigada Ju <3 E também em breve vem fic minha e dela com QUEM? MARGOZINHA <3
E Bizzle_Biebs, melhor leitora do mundo sério <3 Gente do céu, essa menina tem um lugar no meu coração <3 Obrigada por todo carinho com a fic, obrigada por sempre comentar <3 Esse capítulo é pra você <3

Capítulo 3 - Jamais amaria alguém como você


Fanfic / Fanfiction Sober - Jamais amaria alguém como você

Justin Drew Bieber’s Point of View

 

Cheguei em casa, atrasado para o jantar, Maggie iria brigar, com toda certeza. 

 

- Está atrasado. – Disse Maggie descendo as escadas.

 

- Desculpe. Eu tinha alguns compromissos. –Disse. 

 

- Compromissos que lhe fizeram dormir fora? – Disse ela.

 

- Fui a um jantar com os meninos. Vamos jantar, estou morrendo de fome. –

Disse e fui para a sala de jantar seguido por ela.

 

Nos sentamos à mesa, como sempre eu sentado na ponta e ela ao meu lado à direita. Logo os empregados nos serviram e comemos em silencio. 

 

Nosso casamento estava assim há meses, e cada vez pior. Terminamos de comer e Maggie foi para o quarto enquanto eu fui organizar alguns documentos no escritório. 

Organizei alguns papéis, enviei alguns e-mails. E então estava tudo pronto. Relaxei na cadeira, e acabei por observar uma foto minha e de Maggie. Ela sorria enquanto eu a abraçava por trás e beijava a sua bochecha, éramos felizes. Éramos. Hoje somos apenas dois estranhos fingindo que se conhecem. 

 

Conheci Maggie na faculdade, ela era uma garota tímida, era simpática e estava sempre com um livro na mão. Eu gostava de observa-la ler, até que criei coragem para falar com ela, e ali começou uma grande amizade, e então virou amor. Ah... Eu a amava mais que qualquer coisa no mundo. Não havia nada que ela me pedisse que eu não fizesse por ela. Terminamos a faculdade, e já morávamos juntos, mas pensei... Por que não casar? Não é isso que as pessoas fazem quando se amam? Comprei o anel mais bonito que encontrei, e a pedi em casamento. Casamos-nos e fomos muito felizes, por um tempo. Depois o casamento foi esfriando, fomos nos distanciando e mudando cada vez mais. Ela foi ficando diferente, e eu também. Tinha dias que nem nos falávamos, eu saia antes dela acordar, e chegava só depois que ela dormisse, para não ter que discutir. 

 

Comecei a sair com alguns amigos e a ficar com outras mulheres, eu sei, eu não deveria fazer isso, ou deveria ter me separado antes, mas eu ainda sinto algo por ela. Até porque ela foi meu primeiro amor, eu nunca havia amado alguém antes dela. Maggie é uma mulher linda, eu sei que ela não merece isso, mas eu não consigo parar. Principalmente quando se trata de Beatrice. Ah, aquela mulher me deixa louco. Eu não a amo, nem tenho sentimentos por ela, e ela sabe disso. Eu deveria trata-lá melhor... Eu até tento às vezes, mas tem vezes que não dá. Beatrice é bonita, gentil, tímida... Com toda certeza poderia conseguir alguém melhor que eu. Ela cuida de mim da forma que eu queria que Maggie cuidasse, ela me ama da forma que eu queria que Maggie me amasse. Tudo bem, Maggie não é a única culpada pelo total fracasso do nosso casamento, eu também sou, e muito. Eu me preocupava mais com o trabalho, do que com ela. E conforme o tempo se passou, ela passou a se preocupar mais consigo mesma do que comigo. 

 

Então eu procurei na rua o que não tinha em casa. 

 

Beatrice... 

 

Ela era apenas a nova secretária, era extremamente tímida comigo e não sabia que eu era casado. Maggie além de quase nunca aparecer na empresa, estava viajando. Eu a convidei para sair, e no fim da noite estamos em sua cama. Eu não conseguia parar, e não queria, não quero. 

 

Saí do escritório, já estava bem tarde. Fui até o quarto que dividia com Maggie e me deitei na cama, ambos estávamos virados um de costas para o outro sem ao menos nos tocar. 

 

Era sempre assim.

 

É por isso que tenho Beatrice e todas as outras. Tudo o que deveria vir de Maggie, é a Beatrice quem faz. 

 

Beatrice... Eu não quero nada com ela. Só sexo. Ela é meu sexo fixo, apenas isso. Ela serve apenas para suprir as minhas necessidades enquanto eu finjo um casamento perfeito.

 

Eu posso ter as duas. 

 

 

Beatrice Blank’s Point Of View

 

Justin chegou ao escritório de mau-humor, batendo porta e tudo. Seria um longo dia. 

 

As horas foram passando... Cada vez mais entediante. Até meu celular apitar, havia chegado uma nova mensagem. 

 

“Olá, Srta. Blank! Sou eu, Travis Harris. Almoçamos juntos ontem, espero que se lembre. Bem, eu queria saber se você gostaria de ir tomar um café comigo, amanhã à tarde.”

 

Sorri. Será que eu deveria ir? E Justin? 

 

Quase gargalhei com esse pensamento. 

Justin não gosta de mim, não se importaria. E também nem saberia. Harris é apenas um amigo.

 

“Olá, Sr.Harris! Claro que me lembro, foi uma ótimo companhia. Se a companhia for tão boa quanto a do almoço... Eu aceito!”

 

Não demorou muito e ele respondeu.

 

“Será ótimo lhe fazer companhia sábado à tarde.” 

 

Combinamos um lugar, seria em Starbucks que fica em frente a um parque. Tratei de largar o celular, porque tinha muito a fazer. 

 

A porta do escritório de Justin se abriu e ele olhou diretamente para mim.

 

- Me acompanhe, por favor – Voltou para o interior da sala e deixou uma fresta aberta para mim. 

 

Assim que entrei, Justin estava sentado em sua cadeira, afrouxando a gravata.

 

- Tranque a porta e venha até aqui. –Ordenou e assim eu fiz. 

 

Como sempre, eu cedia a ele. 

 

Assim que me aproximei, ele começou a distribuir beijos por meu pescoço e a passar suas mãos pelo meu corpo. O empurrei levemente, sentando em seu colo. Rebolei, enquanto acariciava seu peitoral e beijava seu pescoço. Bieber jogou a cabeça para trás e arfou. Desabotoei cada botão de sua camisa social cinza e no mesmo instante, senti sua mão entrar por debaixo de minha saia e seus dedos estimularem até meu clitóris. Segurou em cada uma de minhas nádegas e impulsionou, revertendo a situação. Me penetrou dois de seus dedos e aproximou seus lábios de minha orelha.

 

- Se eu fosse você, não gritaria – mordi meu lábio inferior, assentindo - Boa garota.

 

Desabotoou sua calça e a abaixou junto a sua cueca. Levantou minha saia e em segundos, já estávamos nos sentindo. Suas estocadas eram fortes. Ele estava tentando se livrar de seu estresse em mim. Não importava como eu sentia sobre isso. Afinal, é pra isso que eu sirvo. Depois de satisfeito, começamos a nos vestir calados. Mas, eu sentia o seu olhar sobre mim.

 

- Algum problema? – perguntei, andando até ele e ajeitando sua gravata.

 

- Você não gemeu – abaixei a cabeça, tentando evitar contato - Então, eu que pergunto: algum problema?

 

Como ele é capaz de perguntar uma coisa dessas? 

 

- Você disse pra não gemer. – Desconversei. 

 

Se eu falasse que estava incomodada em ser usada, a briga seria feia, e como sempre, ele me manipularia de alguma forma para que fizesse parecer que a errada sou eu. 

 

- Beatrice... – Antes que ele pudesse terminar a frase, seu celular tocou – Preciso atender, termine de se arrumar e volte para a sua mesa, conversamos depois.

 

[...]

 

Cheguei em casa atirando meus sapatos longe. Subi para o meu quarto e tomei um banho demorado e pus uma roupa mais confortável. Estava quente em Atlanta, então, coloquei um short de tecido leve, uma blusa soltinha, calcei meu chinelo e fui até a cozinha fazer algo para o jantar. O bom de morar sozinha é isso: Não precisa se preocupar com a bagunça, com a comida ou com os horários. Isso era bom, eu não teria paciência para me preocupar com essas coisas. 

 

Mas, hoje decidi fazer comida de verdade, não posso viver de fast-food o resto da vida. Abri o armário e analisei o que tinha ali e percebi que eu preciso ir urgentemente ao supermercado. As únicas coisas que tinham eram: macarrão, e coisas para o molho, arroz, alguns temperos, e pão. O resto era porcarias como chocolates, bolachas, balas... Vou ao mercado amanhã mesmo. Por fim decidi fazer um macarrão com queijo, muito queijo, eu amo queijo. 

 

Já estava pegando meu prato para colocar na mesa quando a campainha toca.

 

 Será que era Justin?

 

Fui até a porta e a abri a mesma. E sim, era ele. Mas, o que ele fazia aqui? Não tinha que estar com a mulher dele?

 

- Olá. – Disse ele, já entrando.

 

- Olá. – Respondi, fechando a porta.

 

-Que cheiro bom é esse? – Perguntou ele, se aproximando de mim e me puxando pela cintura. 

 

- Estou fazendo macarrão com queijo.

 

- Parece que eu cheguei na hora certa então! – Me deu um selinho e foi para a cozinha. 

 

Convidei? 

 

O segui e ele já estava sentado na mesa. Até perguntaria se ele não está se achando abusado demais. Mas aí lembrei que esse apartamento foi ele quem comprou, e tudo nele.

 

- Isso está com um cheiro muito bom. 

 

- Vou colocar a mesa. – Coloquei tudo arrumado e o macarrão em um recipiente de vidro. 

 

- Isso está ótimo! – Disse ele, enquanto comia. 

 

- Obrigada. – Sorri fraco. 

 

Eu queria ficar sozinha, pelo menos hoje. Eu precisava de um tempo para mim. Eu não sei, pensando bem, o que eu estou fazendo da minha vida? Destruindo um casamento, um amor que deve ter sido lindo, e tudo isso só para sair machucada no final. Justin e Maggie tinham uma história, se amavam, ele a amava de uma forma que nunca irá me amar, ele a levou para o altar, a prometeu amor eterno, e eu estou destruindo isso. 

 

Será que vale a pena?

 

Ele nunca me amaria, eu sei. Ele só quer sexo comigo, só quer alguém para satisfazer suas vontades, alguém para descontar o estresse. Eu não quero mais ser usada dessa forma. Não dá. Eu quero amar alguém que me ame também. Quero ter alguém. Alguém que esteja apenas comigo, alguém para qual eu seja a única, e não mais uma. 

 

- Está pensativa, o que foi? – Perguntou, me olhando de canto. 

 

- Não é nada – Dei de ombros, tentando disfarçar a vontade de chorar. 

 

- Você está estranha desde hoje à tarde. – Comentou. 

 

- Coisas de mulheres. 

 

- Tem certeza? Mal tocou na comida. 

 

- Tenho, Bieber! 

 

Ele se serviu com mais um prato de macarrão e eu lutava para terminar o primeiro, havia perdido a fome, mas para Justin achar que estava tudo bem, fiz um esforço e comi tudo. 

 

Eu estava terminando de lavar a louça, enquanto ele assistia televisão na sala. Quem vê assim, até que parecemos um casal, quando na verdade não estamos nem perto disso. 

 

Ouvi a voz de Justin e parecia estar falando ao celular, fui para a porta da cozinha para ouvir melhor.

 

- Não Maggie... Eu estou com os meninos... Nós vamos ficar na casa do Ryan [...] Não, Maggie, eu não estou mentindo pra você. Amor, eu estou com os meninos, é a noite dos caras... Te vejo amanhã. Também amo você... – e desligou. 

 

Era isso que eu era? Uma noite com os caras? 

 

Eu não aguento mais... Eu não quero mais ser usada. Eu quero ser mais do que a outra, quero ser mais que uma secretária, quero ser mais do que “uma noite com os caras”. Eu quero encontrar alguém que me ame e me dê valor... E Justin nunca será capaz disso. 

 

Sem que eu percebesse as lágrimas já estavam escorrendo por meu rosto. 

 

- Beatrice... O que foi? – Perguntou ele, ao chegar na cozinha e me ver nesse estado.

 

- É isso que eu sou pra você? – Perguntei, com a voz embargada - Uma noite com os caras? 

 

- Ah, essa conversa de novo, não – bufou irritado - Beatrice, você sabe muito bem que eu sou casado. Você aceitou ser a minha amante porque quis. 

 

- E esse foi meu maior erro. Eu não sei porque acho que você um dia vai mudar e sentir algo por mim – Eu já queria gritar - QUALQUER COISA, MAS VOCÊ NÃO VAI! VOCÊ SEMPRE VAI VOLTAR PRA ELA.

 

- NÃO GRITA COMIGO! VOCÊ ACEITOU SER A OUTRA, VOCÊ ACEITOU TUDO O QUE EU TE OFERECI, VOCÊ SABIA DESDE O INÍCIO QUE NÃO SERIA NADA MAIS DO QUE A OUTRA! NA VERDADE, UMA DAS OUTRAS. 

 

- Uma das outras? – Disse em um sussurro, sem acreditar. 

 

- Você não achou que era a única, achou? –Disse ele, debochado e veio até mim. Segurou meu rosto sem delicadeza nenhuma. Eu não sabia o que fazer além de chorar. – Ah, você achou.

 

-Você é um idiota. IDIOTA. – Gritei, o empurrando. 

 

- E você é uma vadia. 

 

- EU ODEIO VOCÊ. 

 

Ele veio até mim e me prensou na parede. 

 

- Não, Beatrice, você me ama. E tem esperança que um dia eu vou te amar também, mas... Isso nunca vai acontecer. Eu jamais amaria alguém como você. – Disse ele, jogando as palavras na minha cara.

 

Eu jamais amaria alguém como você.” 

 

Alguém como eu? O QUE ELA TEM QUE EU NÃO TENHO?

 

- ME SOLTA! – Me debati. 

 

-Não! Beatrice, você é totalmente submissa a mim... Sempre será.

 

-NÃO! EU NÃO QUERO MAIS, EU NÃO QUERO MAIS ISSO, EU DESISTO, JUSTIN! EU NÃO QUERO MAIS SER HUMILHADA, SER TRATADA COMO LIXO, SER APENAS AQUELA QUE SUPRI SUAS NECESSIDADES E QUE VOCÊ USA PARA DESCONTAR SUA RAIVA. EU NÃO QUERO MAIS! PRA MIM JÁ CHEGA! 

 

Nesse momento, Justin me soltou com força para trás, fazendo minha cabeça bater na parede. 

 

- Você acha que pode me deixar? Não, você não pode! Você não vive sem mim, sou eu quem banco você, sou eu quem você ama, você e VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR. – Gritou enfurecido. 

 

- Eu posso sim! Eu não sou sua propriedade, EU POSSO VIVER SEM VOCÊ! – Gritei, colocando a mão na cabeça já que doía muito. 

 

- EU JÁ DISSE PRA NÃO GRITAR COMIGO! –E então ele me deu um tapa tão forte que me fez cair no chão. Já não era a primeira vez que isso acontecia. Ele veio até mim, se ajoelhou e segurou meu rosto. – Você não vai me deixar, e nem pense em fugir. Eu te acho até no inferno. 

 

E saiu. Enquanto eu fiquei ali, jogada no chão da cozinha com o coração partido em mil pedaços.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem o que acharam <3
Não me matem por esse cap!!!
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