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História Sobre Duas Rodas (Imagine Rap Monster – BTS) - Não canso de amar esse homem


Escrita por: Namura_Sakura

Notas do Autor


GENTE DEU A LOKA NA TIA SAH

Eu achei essa história, q originalmente era de Saint Seiya e quis resgatá-la para T E N T A R fazer um imagine, é meu primeiro e com meu bias mozão hehehhehehe Por favor digam o que acham ou se eu presto pra fazer Imagine kkkkkkk se der pro gasto tentarei escrever com outros Idols s2

Capítulo 1 - Não canso de amar esse homem


Fanfic / Fanfiction Sobre Duas Rodas (Imagine Rap Monster – BTS) - Não canso de amar esse homem

Eu sabia perfeitamente que naquele lugar ele devia ser uma pessoa nódoa, porém preferi não me manifestar, eu pedi por aquilo. Eu queria aquilo.

–Você já veio aqui antes? Nunca me falou de uma balada em uma chácara. –Disse de modo vago, deixando a pergunta no ar.

–É uma festa fechada apenas para o pessoal da gangue e no máximo as concubinas, não tem nada demais. Aliás, por que a preocupação? –Eu podia estar até um pouco aborrecida com ele, mas somente aquela voz e aquele olhar já me faziam sorrir...

... E até pensar em coisas inapropriadas, porém não deixei transparecer.

–O caminho foi longo, você sempre me conta aonde vai quando sai, mas nunca mencionou esse lugar. Esperava que fosse me dizer, apenas isso.

Não dissemos mais nada pelo trajeto todo, caminhávamos sobre uma trilha de pedras que dava entrada à mata, a chácara era realmente bem escondida e além de termos que fazer noventa por cento do caminho de moto ainda restava uma caminhada. Não havia sido a primeira vez que eu brigava com Namjoon, mas eu sabia o quanto aquela festa era importante para ele e resolvi o acompanhar como forma de me redimir.

Sim. A culpada fui eu, meu ciúme valia o suficiente por nós dois, sabia que tudo ficaria bem depois de uma curtição, quatro doses e uma cama.

Ou pelo menos foi o que eu achei.

Namjoon era muito respeitado ali dentro e aquilo me intrigou, era um lugar distante e isolado no meio do mato, eu nunca havia estado ali ou ouvido falar. Isso me entristece quando percebo que mesmo depois de dois anos de compromisso relativamente conturbados ele ainda me esconde coisas.

Não trocamos muitas palavras, mas eu demonstrava ser carinhosa com um selinho ou um abraço apenas para mostrar a todos ali que ele tinha dona. Namjoon fazia parte de uma das maiores gangues de motocicleta do estado e talvez do país, já me meti em muitas confusões com ele e por ele. Eu não ligava. Do modo que odiava minha casa, meus pais e minha vida, não demorou muito para que eu aceitasse fugir para morar com ele.

O pior é que eu tinha N razões para me preocupar, não pelas guerras de gangues, os Bangtan Motors sempre foram pacíficos em relação a isso. Namjoon era o cúmulo do que eu considerava tentador e maravilhosamente lindo, não podia ir a algum lugar com ele sem reparar nos vários olhares que ele recebia das mulheres e até de alguns homens se duvidar.

Eu também não estou em desvantagem, como ele mesmo me chama de gostosa ou de linda não tenho do que reclamar. Se eu não estiver atraindo olhares de homens para minhas curvas com certeza estou os assustando com minha aparência digamos... Gótica?

Eu não diria que sou gótica, apenas pelo fato de nunca ter me cortado e repudiar quem o faz, apenas atiro um bom Foda-se para tudo e vivo minha vida do meu jeito. Seja com vícios, festas, sexo ou qualquer outra porcaria que eu encontrar no meu caminho de moto. Eu sei que essa piada não cola.

E se foi assim que eu o conquistei? Foi exatamente assim, canso de ouvir o quanto ele ama tudo em mim, desde minhas pernas até meu gosto musical, somos muito parecidos assim. Mas...

Em compensação ele é muito mais livre do que eu, com 16 anos conseguiu ser emancipado e começar suas aventuras, nem que fosse com uma Honda CLF. Minha primeira moto foi uma Shinelay CL 200 conseguida a preço barato, eu adoro motos esportivas admito, mas nem se compara a Dyna Super Glide customizada que ele me deu. Nem sei como ele consegue tanto dinheiro assim, mesmo para bancar suas farras.

Várias coisas passavam pela minha cabeça durante a festa e lembrei daquilo como um rápido flash, enquanto ele se distrai com seus colegas de gangue eu vou em direção ao bar. Minhas roupas de couro curtas junto aos adereços de metal chamam atenção, só o gesto que faço ao beijar o rosto dele e me afastar sorrindo já arranca olhares invejosos dos outros.

Apesar de sua péssima fama pela cidade, todos ali tratam-se como irmãos, visto que a maioria não tem contato com suas famílias, conheço todos da gangue e todos me respeitam como parte da "família" mesmo que tenha sido estranho me adaptar. Eu tinha medo de me arrepender quando fugi de casa, mas tudo deu tão certo que resolvi aproveitar os momentos e as aventuras, gosto de ser um espírito livre.

Me sentei no bar e pedi uma pina colada bem forte, não era de meu feitio já que ele me ensinou a aguentar boas doses de whisky. Eu estava aérea, não prestava muita atenção mesmo, não parava de pensar na nossa briga mais recente e... Sinceramente, estou começando a me questionar sobre ser realmente um espírito livre.

É errado afirmar que vivo presa ou à duras penas, porém tudo parece muito estranho às vezes, sinto que me transformei em algo que eu não esperava ser e não que isso me incomode é claro. Eu nunca tive tanta segurança e amor próprio quanto o que tenho hoje graças a ele, até mesmo reassumi meus cachos castanhos e compridos, coisa que outrora me envergonhava.

Namjoon me dá tudo o que peço e me trata como uma verdadeira rainha, me propicia toda e qualquer aventura ou confusão que eu quiser, sem falar é claro que ele me ama. Me ama o suficiente para quase morrer em uma briga por mim.

Naquele dia eu tive a perfeita prova de que era ele que eu teria para sempre, mesmo eu sabendo que estava propensa a correr riscos por me envolver com gangues. Eu fui uma puta de uma idiota.

Quem em sã consciência invadiria desarmada a sede dos Darkest Angels, maiores rivais da Bangtan Motors, ainda mais quando você sabe que o líder te quer como escrava? Bem... Quando se trata de tentar salvar a vida de dois grandes amigos tanto meus quanto de Namjoon, há coisas a serem discutidas.

Yoongi e Hoseok não eram dos mais simpáticos da gangue, mas eram extremamente cúmplices e leais, quando descobri que os Darkest Angels os enfrentaram e os prenderam imediatamente pedi a Namjoon que fôssemos salvá-los, – ele logicamente sabia do risco que eu iria correr se fosse – o líder Hakyeon, ou apenas N, me deseja desde que comecei a sair com a gangue, visto seu ódio por Namjoon eu não passaria de um troféu na mão dele apenas para ferir seu orgulho.

De qualquer modo os dois eram meus amigos, me salvaram tantas vezes de encrenca que eu não podia simplesmente abandoná-los, peguei minha moto e fui sozinha. Exatamente como eu esperei. Eles foram apenas as iscas, N queria a mim e deixaria que Namjoon fosse até ele apenas para ver sua derrota. Pensei que tudo estava perdido, mas Yoongi e Hoseok voltaram com ele para me buscar.

Naquele dia custamos a sair de lá, só me lembro do meu desespero enquanto os assistia apanhar e do quanto meu namorado resmungou quando passei a noite cuidando dele. É lógico que eu não esquecerei aquela noite, pois foi naquele mesmo momento que ele admitiu tudo o que sentia. Eu fiz o mesmo. Consumamos nosso amor naquele mesmo quarto.

Enquanto tomo meu drinque repasso todas essas lembranças, agora eu ria delas mesmo diante de sua gravidade. Acredito que seja algo que eu superei de verdade e meu riso é a prova disso. Olhei para trás confirmando que ele ainda estava com os amigos, trocamos um olhar e um sorriso. Nunca precisamos de muito para nos entendermos, fomos sempre tão confidentes, tão íntimos, tão amigos... Então o que diabos está me preocupando tanto?

Eu sei o quanto ele me ama e não duvido disso, mas sei também o quanto ele extrapola ao beber e é capaz de descontar na primeira meretriz que achar. Por isso procuro sempre acompanhá-lo em festas, para controlá-lo, isso foi apenas o prólogo de várias de nossas discussões referentes a sempre estarmos segurando um ao outro. Nos sufocando sempre que procuramos deixar para lá e dormimos juntos para que tudo fique bem.

E isso está acabando comigo, todas as certezas que eu tenho sobre ele e sobre nós estão oscilando a cada briga ignorada com sexo. Eu sei que sou fraca por sempre acabar cedendo, mas o que eu poderia fazer?

Eu não posso sequer imaginar perdê-lo, depois de tudo, não, eu não suportaria. Por fim decido afastar esses pensamentos, não tem por que eu imaginar essas coisas, estamos bem... Eu acho.

Discretamente o observo enquanto eles jogam e bebem, sorrio de canto enquanto o observo dos pés a cabeça, em seus plenos 22 anos e uma saúde muito bem distribuídos em 1,81 m. Eu me sinto quase uma criança perto dele com meus 1,75 m aos 19 anos.

Entre os muitos apelidos fofos e safados que ele me dá está sempre me chamando de pequena. Eu posso muito bem chamá-lo de Deus Grego, adoro isso, qualquer mulher cairia na tentação de ter aquele loiro desenhado perfeitamente em rosto, corpo e até em inteligência. Ah isso me faz rir, elas não podem, somente eu.

 

Me acham muito nova pra tudo isso? Tudo bem, meus pais diziam o mesmo antes de eu fugir.

 

Confio demais nele para bancar a louca ciumenta, confiei a ele praticamente minha vida deixando tudo para trás. Sim já houve uma traição que quase me fez sumir da vida dele, mas novamente cedi a uma reconciliação com sexo acompanhada de um discurso bonito.

Agora parece que as coisas estão tão claras, só agora percebi como tudo aquilo era vago, em como Namjoon estava propenso a fazer de novo e eu parecia não me importar. Mas não é bem assim. Na verdade ele é minha vida, junto com a gangue e tudo mais... E sem isso eu não tenho mais para onde ir.

Acho que eu me viraria bem se tudo acabasse, tenho minha própria moto e todos ali sabem que não sou nem um pouco fraca. Por que estou pensando nisso mesmo?

Já sei, é óbvio. As coisas entaladas que eu nunca disse, que eu sempre jogava para o alto quando ele assumia uma pose relativamente selvagem quando nem terminamos de falar, as palavras que eu engolia para dar espaço à boca dele junto a minha, que sempre virava uma guerra, guerra essa que adorávamos travar todas as noites.

Por que não consigo? Por que não consigo olhar nos olhos dele para dizer que eu não aguento mais aquilo? Será que minhas máscaras me serviram melhor do que eu esperava?

Fui até ele e sussurrei em seu ouvido que precisava resolver uma coisa, com um toque sexy na voz que ele não poderia recusar. Recebi um sorriso e ele me segue até o lado de fora, eu tinha que falar.

–Conheço essa sua tática, quer fazer como em Vegas? O estacionamento está vazio. -Ele falava com uma voz transbordando malícia já passeando as mãos por mim, porra eu tinha que manter o controle.

–Pare com isso, eu quero só falar com você, não estou confortável aqui.

–Como assim? A bebida não estava boa?

–Pare Nammie, eu acho que tiveram algumas coisas que não dissemos ontem e eu gostaria de falar agora se você não se importa.

–Ah ______, você e essa sua mania de falar sem pensar antes, vamos lá pra dentro tomar mais uma vai. –Ele dá mais um passo na minha direção.

–Não, primeiro que estou sentindo o cheiro de whisky daqui, ou você para ou eu vou ter que voltar dirigindo.

–______! Pare com essa sua preocupação boba, estou ainda são o suficiente está bem?

–É, eu sei que está, porque se não estivesse já teria ido falar com aquelas piriguetes da mesa do lado não é?

Nossa como eu amava esse meu dom de falar o que penso sem hesitar, aquele brilho de luxúria sumiu do olhar dele e apenas com aquela frase o fiz afastar-se. Um olhar de dúvida dele encontrou um olhar magoado meu.

–O que foi agora? Você ainda acredita que foi só imaginação minha? Eu não sou uma criança Namjoon.

–Pensei que já tínhamos conversado. –Um clima sério instalou-se quase instantaneamente.

–Então ta, até quando pretende fazer isso? Me ignorar e deixar tudo no ar? Até quando quer interromper nossas brigas para transar comigo e esquecer de tudo?

–Você fala como se fosse uma coisa horrível, vai dizer que você não gostou? –Novamente aquele olhar, dessa vez ele cruza os braços mostrando seus músculos bem torneados que me puxou um olhar, mas não perdi o foco.

–Não é disso que estamos falando, você não quer conversar comigo não é? Poxa vida Nam depois de tudo que já passamos você vai me ignorar assim?

–Por favor, ______ eu não estou com cabeça para isso, podemos falar em casa?

–Ah é? Só pra você cortar a conversa me agarrando tentando me fazer esquecer o assunto? Não senhor, dessa vez eu não vou ceder.

Merda, aquilo não foi convincente, recebi um riso cínico e um sorriso sincero em resposta. Como que mesmo nessa situação ele consegue me encantar?

–Você fica tão linda quando está com raiva, e você com raiva para o sexo é melhor ainda!

–Você já me disse isso, várias e várias vezes. –O encarei ainda mais magoada, diferente do costume saí passando reto por ele e não dei as costas, não disse mais nada e segurei algumas lágrimas.

Eu não o culpo, eu sei que tenho minha fama de autoritária, segura, otimista e um pouco perversa, mas nem Namjoon nem ninguém conhecia meu lado sensível. E não seria agora que eu o mostraria.

Ele seguiu-me com o olhar e entrei novamente no salão, porém antes que pudesse chegar ao bar o senti segurar meu braço delicadamente e falar no meu ouvido "vem comigo". Eu sabia que aquele modo delicado era apenas para não chamar atenção, resolvi ir com ele já que não estava podendo escolher muito.

Ele me levou até o estacionamento parando em frente à moto dele, uma Softail Fat Boy azul linda, ele segurava minha mão ainda de modo delicado e encostou-se na moto me trazendo para perto dele.

–Estou ouvindo. –Ah claro, ele estava sendo carinhoso de novo e por isso me levou para fora, ele podia ser o pior tipo de pessoa possível perto da gangue, mas comigo era um verdadeiro cavalheiro.

–Estou apenas com medo Nam, eu me esforço tanto, eu me envolvo sempre de cabeça, estou sempre dizendo o quanto gosto de você e de viver com você... Pra depois você fazer... Isso? –Deixei duas lágrimas escorrerem e me envergonhei por ele estar me vendo, ele nunca havia me visto chorar, abaixei o rosto colando a testa no ombro dele.

–______, eu... Por favor, não chore. –Ele ficou sem saber o que falar e eu sabia disso, o abracei mais forte e continuei a falar.

–Eu abandonei tudo, enfrentei o mundo pra ficar contigo, se for preciso posso matar um pra te defender Nammie, eu te amo, será que não vê isso? Ou acha que pra você sou apenas sua "acompanhante"?

–Eu nunca disse isso ______, eu também te amo, faria tudo por você. –Com ambas as mãos ele ergue meu rosto e meus olhos castanhos encontram os negros dele.

–Então o que você quer que eu faça? O que acha que eu vou pensar? Acha que eu não vi? Por que se recusa a falar comigo? –Falei devagar já não contendo as lágrimas.

–Droga __ eu não suporto te ver chorar, ainda mais por minha causa e eu... Eu... Eu não suportei nem olhar nos seus olhos depois que voltei à realidade, eu sempre desvio o assunto e acabamos na cama porque eu tenho medo de qual rumo a conversa pode tomar, tenho medo de perder você.

–Então você sempre omite a briga só porque não quer que eu termine com você? –Eu senti que ele estava sendo sincero, eu estava vulnerável e admito que me assustei com aquela confissão.

–Eu sei o quanto você sacrificou ______, você também sabe o que eu faria para te proteger, não quero te deixar escapar por entre os dedos apenas por um deslize de uma noitada. Eu te amo tanto minha pequena.

–V-Você se arrepende então? –Estava surpresa, era a primeira vez que ele estava com os olhos mareados, ele falou a verdade. Mesmo meus olhos estando do mesmo jeito tive vontade de sorrir.

–Abriria mão de qualquer coisa para mudar aquela maldita noite. –Abaixando o tom de voz ele me trouxe para mais perto, deixando nossos rostos tão próximos que qualquer vento selaria nossos lábios.

–Se você tivesse dito isso antes...

Antes que eu pudesse terminar de falar ele fechou os olhos e segurou minha nuca encostando nossas bocas finalmente. Era diferente das outras vezes, era carinhoso, quente e acolhedor. Ah mesmo que aquele loiro aprontasse ou se metesse em confusão, era impossível que eu não cedesse aos seus encantos, ele foi sincero eu sei. E eu o amo. Do que mais precisamos?

–Não seria melhor irmos para casa? –Me afastei daquele beijo maravilhoso devagar, perguntando ainda em voz baixa.

–Pensei que não faríamos como as outras vezes. –Aquele sorriso com covinhas simplesmente mexia com minha estrutura, sorri de modo mais sacana e me inclinei sobre ele o fazendo apoiar-se na moto. De provocação empinei balançando o cinto de correntes.

–Eu entendo que você tenha se arrependido, eu pensei em muitas coisas ultimamente e...

–Imagino, eu vou relevar nas farras, os rolês contigo continuam, mas aquilo garanto que nunca mais acontecerá. Aliás, você está tentando me provocar é?

–Hm talvez? Acho bom mesmo pegar leve nas farras antes que se meta em outra encrenca, e aliás, você quer ir para casa ou não?

Dobrei um joelho balançando a pequena corrente da bota longa, estava quase deitando em cima dele e recebi um sorriso safado em resposta. Ele ajeitou-se na moto ligando o motor e disse com uma voz absurdamente sexy.

Sobe aí gata.

Ai como eu amo esse homem. Aquela frase soou um tanto nostálgica também, ele ainda era o mesmo bad boy por quem me apaixonei anos atrás. O obedeci e subi na moto o abraçando, assim que ele liga o motor consigo sentir a potência da máquina.

Não nos preocupamos em andar sem capacete, de moto era um caminho relativamente curto desde que fôssemos rápido, permaneci abraçando a cintura dele durante todo o caminho e sorri abaixando mais as mãos quando nos aproximamos de casa.

Na verdade morávamos num grande hotel junto com outros membros da gangue, visto que nem eu nem ele saberíamos lidar com uma casa, de qualquer modo todos se ajudam. E para um hotel desativado ocupado por uma gangue de motocicleta até que era um lugar bonito e organizado.

–Ei! Estamos quase em casa, segura sua onda e... –Não o deixei terminar de falar, assim que estacionamos no hotel puxei o rosto dele para um beijo cheio de paixão ainda em cima da moto, como ele me conhece bem segurou a barra do meu shorts bem em cima da corrente, o tilintar dela nos excitava e eu sei que isso é incomum, mas fazer o quê?

–Vamos logo para o nosso quarto então. –Ele sorri e desce da moto estendendo a mão para me ajudar a descer também, estava tarde e quase todos estavam fora. Caminhamos com um pouco de pressa até nosso quarto, que era grande e chique demais pra mim.

–Estamos bem mesmo? 

–Estamos sim meu lindo, mas você tem sido um menino muito mal não é? –Ao fim da frase o empurrei na cama e empinei balançando a corrente novamente.

–Hm, e você vai me castigar? –Ele sorri malicioso me analisando dos pés a cabeça, focando nos meus seios e nas minhas pernas. Sorri exibida.

–Com certeza, assim você aprende que é só meu e de mais ninguém. –Andei devagar e de modo sexy até a cômoda pegando um par de algemas, sorri mais cruelmente olhando fixamente nos olhos dele.

–Ai que sorte a minha ter uma mulher dessa, estou aos seus pés minha rainha. –Aquele sorriso me encantava em qualquer situação, a frase foi um sinal verde pra mim e engatinhei na cama bem lentamente sem quebrar o olhar.

Namjoon é virginiano absoluto em todos os sentidos, é ciumento e protetor, levemente possessivo, porém cuidadoso, ás vezes muito detalhista, vingativo e tem opinião forte. Admito que minha parte preferida era o seu fogo, sim, pode culpar o ascendente em escorpião.

Engatinho felinamente e fico de quatro sobre ele, automaticamente a mão dele segura meu cinto de corrente como se segura uma coleira, me obrigando a empinar mais. Sorri de canto e virei a cabeça e deixei o pescoço a mostra o chamando, quase imediatamente a outra mão vai até a gola da minha jaqueta a afastando e ele ataca meu pescoço com os lábios me fazendo suspirar. Estava sentindo o corpo pegar fogo.

O loiro gemeu baixo e subiu os beijos quentes até meu queixo e em seguida à minha boca, retribuí do modo mais erótico que consegui, nossas mãos passeiam pelos corpos procurando as aberturas das roupas, ele encontra a do meu shorts primeiro e o tira puxando pelo cinto, enquanto me apoio nele com uma mão uso a outra para tirar as botas.

Quando percebi ele já havia se livrado da jaqueta enorme dele – de couro pesado com espinhos de metal nos ombros – e da camisa. Eu nem senti falta do meu shorts quando percebi a mão dele me acariciando, suspirei alto quebrando o beijo e nos afastamos para tirar o resto das roupas permanecendo apenas com as peças íntimas. Ele senta de frente pra mim e para me admirar.

–Ah eu amo quando você usa preto. –Um sorriso sexy formou-se em seus lábios, eu sorri um pouco tímida, mas feliz pelo elogio.

–Mas eu uso preto sempre. –Ele me empurra fazendo-me deitar e fica por cima de mim, seu tórax forte sobe e desce com a respiração e eu amo estar perto assim dele. Como ele é gostoso.

–Exatamente. –Ele sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha e tive que morder os lábios para não gemer com aquilo, ele consegue ser cada vez mais e mais sexy.

–Fala pra mim o que você quer. –Sussurrei para ele no mesmo tom enquanto ele descia os beijos até o colo dos meus seios. Recebi um sorriso em resposta e ele volta os lábios ao meu ouvido falando bem devagar.

–Quero você inteirinha pra mim, vou te deixar molhadinha. –Nossa eu juro que quase cheguei lá só com a voz dele e não aguentei, gemi e segurei a cabeça dele o empurrando levemente pra baixo. Ele atendeu e voltou aos meus seios tirando meu sutiã com um pouco de dificuldade, ao ver-se livre dele atacou meu seio esquerdo com a boca enquanto apertava o outro, eu gemia mais em resposta e já senti as pernas tremendo de ansiedade, eu precisava dele.

–Agora fala pra mim o que você quer. –Entendi o jogo na hora, depois dele me soltar fiquei por cima dele descendo minhas mãos até seu "amiguinho" como ele costuma chamar, respondi a pergunta só depois de beijá-lo por um bom tempo.

–Quero você inteiro pra mim, na minha boca. –Ele entendeu o que quis dizer e sorriu safado, se ajeitou na cama e fez um sinal como se dissesse "á vontade", desci os beijos por todo o abdômen definido dele, queria decorar cada gominho ali. Prestei atenção em beijar com carinho algumas cicatrizes de briga que ele tinha, pois é, não importando a situação eu sempre cuido dele.

Desci mais arrancando sua cueca com um pouco de pressa, não desviei o olhar dele um segundo sequer, ele estava bem excitado e eu imaginei que devia estar dolorido. Comecei com um carinho de leve com as mãos depois beijei sua glande, ele sorria e me incentivava a continuar apenas com o jeito que gemia. Logo eu estava num ritmo mais forte e senti o corpo dele tremer em resposta, até que ele pediu que me afastasse. 

–Quero gozar em outro lugar, pode ser? –Sorri e o beijei com volúpia, a resposta já foi dada. Sentei no colo dele e rebolei tocando nossas intimidades, impulsionei o quadril na direção do abdômen dele e gemi devagar. Ele leva a mão novamente até minha intimidade e reparou como eu estava excitada, sorriu de modo vitorioso e começou a me estimular me fazendo gemer.

–Hmm Nammie, não enrole tanto, eu quero você dentro de mim agora. –É lógico que eu havia desistido de castigá-lo, eu o amo e já deixei claro que o perdoei, não que eu estivesse com dó. Eu estava com pressa.

–Se você manda... –Agora suas mãos vão a minha cintura e ele novamente beija meus seios, mas dessa vez com carinho. Arranquei de vez a calcinha e me encaixei nele sozinha, desci devagar e sem querer fiz uma careta.

–Estou te machucando? Está tudo bem? –Ah essa preocupação dele é tão fofa.

–Não amor, pode deixar que eu logo me acostumo. –Ultimamente eu tenho sentido mais dor pra isso, talvez eu precise tirar uma folga.

Ele me distrai do incômodo com um beijo apaixonado, em cada pequeno gesto ele demonstrava o quanto me amava, como se todas essas noites fossem iguais à nossa primeira vez. Sempre quente, mas sempre com cuidado, carinho e amor.

Logo começamos a nos mexer e meu corpo queimava de prazer com os estímulos dele, nossos olhos nublavam de luxúria e fechamos os olhos conforme o ritmo aumenta. O quarto fica preenchido com nossos gemidos e o cheiro de sexo, eu ia ao céu e ao inferno de uma vez. Chegamos ao ápice quase juntos.

Depois de alguns minutos nos deitamos ainda nus e ficamos abraçados, eu puxo um lençol para nos cobrir e fico olhando nos olhos dele, ele ajeita meu cabelo atrás da orelha e sorri. Ali eu me sentia cuidada e amada, com ele eu me sentia bem, havia agora um brilho de amor em ambos os olhares.

–Você está feliz ______?

–É claro que sim, por que não estaria? –Sorri levemente e não parei de encará-lo.

–Eu nunca tinha visto você chorar daquele jeito, fiquei assustado, até imaginei que você não me perdoaria, como ficamos bem tão rápido?

–Ora Nam, eu sempre te escondo meu lado sensível por vergonha, mas não se preocupe com isso, eu já havia te perdoado faz tempo, eu só... Só precisava ouvir aquelas palavras da sua boca para ter certeza de que nada mudou.

–______ eu não imaginava, foi um deslize, eu me senti horrível quando percebi o que aconteceu, eu tinha medo de te perder.

–Namjoon pare, você não precisa repetir, eu acredito em você. Eu te amo hoje e sempre vou amar ta bem? Nunca duvide disso. –Recebi um sorriso e um selinho. –Mas se aprontar de novo não vou perdoar um castigo.

–Pode deixar minha princesa, vou te amar e cuidar pra sempre minha pequena. –Ele riu, eu o beijei novamente e nos abraçamos mais forte, adormecemos juntos.

Não tinha porque eu guardar rancores, depois de tudo o que passamos seria burrice jogar tudo fora. Eu estava feliz de estar ali com ele naquela cama, por tudo o que fazemos de louco contando o "vandalismo" e nossas corridas em rodovia. Se mesmo tendo deixado minha família e aprontado com a gangue, que é minha família agora, eu não me sentia mal e não tem porque eu me sentir mal por isso.

 

Nada de mal vai nos acontecer, eu sei.

 

Porque mesmo que sobre duas rodas não canso de amar esse homem.


Notas Finais


PARA QUALQUER COISA TENHO UMA CONTINUAÇÃO PRONTA S2 S2 S2 KISSUS DE COFFEE E ATÉ MAIS TARDE COM O CAP 26 DA FOREVER YOURS S2


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