Mais uma vez, minha mãe minha tia me obrigaram a sair com elas. O único motivo para que elas quererem que eu viesse é para cuidar da minha prima bebê, Dakota. Ela tem alguns meses de idade, olhos verdes e alguns poucos cabelos loiros.
Eu realmente odeio crianças, odeio muito. Eu preferiria ficar um ano sem internet à ficar bancando a babá, mas quem disse que tenho alguma escolha?
- Vamos lá Marcy, desmancha essa cara feia. – diz minha mãe.
- Em primeiro lugar, essa é a única cara que eu tenho, em segundo lugar, se ela é feia é culpa da genética de bosta que você e meu pai me deram, e em terceiro lugar, para de me chamar de Marcy!
- Você tem o gene do seu pai.
- Desculpe se eu não tenho vontade de ficar vendo você e minha tia experimentando roupas por horas.
- A gente deixa você experimentar roupas também.
- Eu não quero experimentar roupas!
Para piorar tudo elas resolveram ir ao shopping mais longe de casa. Pelo menos estamos de carro, ir tão longe de ônibus seria quase um crime.
A viagem continua por algum tempo, meu celular está descarregando e eu vou precisar dele para aguenta-las então eu o desligo por um tempo e ligo o rádio do carro.
Rádio: Pessoas foram vistas apresentando comportamento estranho em toda área de Washington. Testemunhas afirmaram que essas pessoas atacam e perseguiam civis lentamente. Aqueles que tiveram contato com os indivíduos também começaram a agir dessa maneira estranha. As autoridades...
Dakota abre o berreiro e eu não consigo ouvir mais nada.
- Droga Dakota, cale a boca!
- Não fale assim com ela filho.
- Ela deve estar com fome> pegue a mamadeira que está nessa bolsa.
Eu começo a procurar a mamadeira em uma bolsa, mas não à acho.
- Ela não está aqui.
- Tem que estar.
- Rose! Olhe para frente!
O carro bate contra uma pessoa caminhando na rua. Minha tia perde o controle e o carro bate com força contra um muro e eu perco a consciência.
Eu recobro a consciência aos poucos. Minha visão está embaçada e sinto uma dor aguda na minha cabeça e no meu ombro.
Minha reação imediata é ver se Dakota está bem. Ela está bem, sem nenhum arranhão e me olhando com um sorriso. Minha prima parece uma mini psicopata. Eu olho em frente e vejo que o carro quebrou o muro, tenho sorte de estar vivo, mas...
- Mãe, tia, vocês estão bem?
Não há respostas. O vidro dianteiro quebrou, há alguns tijolos dentro do carro e eu vejo o chão do carro e o banco estão manchados de sangue. Droga!
- Mãe! Tia Rose! - eu balanço minha mãe com força.
Eu tendo fazer o mesmo com minha tia e ela avança contra mim.
- Ah! - eu me jogo para trás, ela está presa pelo sinto então não consegue me alcançar.
Os olhos dela estão estranhos e ela produz um grunhido estranho.
- O que diabos você está fazendo tia?
Sua única reação é avançar com ainda mais violência. Não sei o que ouve, mas essa não é minha tia. Dakota começa a chorar de novo. A coisa muda de alvo e avança na direção de Dakota. Com a violência que ela avança o sinto acabará se rompendo. Eu tenho que fazer algo.
Bom, já que não é minha tia mesmo... Eu dou dois chutes fortes no rosto dela jogando a para trás. Agora eu preciso ser rápido. Eu tiro o meu sinto e tiro Dakota da cadeirinha, pego a bolsa e saio do carro.
Eu saio da loja para podir ajuda, mas tudo que eu encontro é um caos na rua. Pessoas correndo e gritando é um caos na rua. Pessoas correndo e gritando e essas coisas por toda a parte. Andando, rastejando, alguns não tem todas as partes do corpos. Um deles , que não tem nada da cintura para baixo, morde uma mulher, à derruba e morde sua garganta. A cena é horrível, tanto que eu fico perplexo. Em alguns segundos ela também vira um deles e começa a vir em minha direção junto com o cotoco. Eu arrumo Dakota no meu cólo e saio correndo. Minha sorte é que eles são lentos.
Eu corro até chegar em uma loja de eletrônicos e paro para descansar e reorganizar minhas idéias. Acho que não ninguém... ou nada.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.