História Sobreviva e à mantenha viva. - Plano de fulga

– O seu grupo está muito longe?

– Uma ou duas quadras daqui.

Erick olha por uma janela. Ele passa um tempo assim e depois se vira para mim e diz:

– Eles ainda estão muito agitados, vamos ter que esperar eles se acalmarem.

– E isso vai demorar muito?

– Provavelmente até o anoitecer. Aproveite para tirar um cochilo, eu te acordo quando nós formos partir.

Eu estou realmente exausto, ainda com Dakota em meus braços, eu adormeço. O sono é pesado, sem sonhos, eu estava realmente precisando dormir um pouco.

O sono continua até que Dakota começa a chorar. Eu abafo a o som tampando a boca dela com minhas mãos e pego uma mamadeira. Ela rejeita. Por que ela está chorando? Eu demoro um pouco para sentir o cheiro...

– Acho que ela sujou a fralda. – diz Erick

– E agora?

– Limpe-a ué.

– Mas eu não sei limpar um bebê, eu nunca fiz isso n minha vida.

Ele da um longo suspiro e diz:

– Tudo bem, deixa que eu limpo. Fique de olho lá fora, a noite já caiu e eu acho que os zumbis já estão mais calmos.

Ele pega Dakota e a bolsa e vai para uma sala a parte de trás do estabelecimento. Eu fico um pouco receoso em deixar Dakota com um desconhecido, mas eu não estou a fim de aprender a trocar fralda agora.

Eu fico de olho na rua, está calma. Alguns movimentos de zumbis, mas são bem poucos. Erick retorna e me entrega Dakota.

– Obrigado. Te devo uma.

– Você me deve duas e logo vai ficar me devendo três. Como está lá fora?

– Calmo.

– Ótimo! Vamos.

Nós saímos da loja e dois zumbis vêm em nossa direção. Erick e eu os derrubamos sem muita dificuldade.

– Vai na frente. – ele diz

– Por quê?

– Seria horrível se um zumbi viesse por trás e pega-se a Dakota.

Ele tem razão. Eu aceno com a cabeça e nós seguimos em frente suavemente.

Um zumbi sai de um beco, eu acerto ele no olho com a chave de fenda que acaba ficando presa. Outro zumbi aparece e quando eu consigo soltar a chave de fenda Erick derruba o zumbi com o taco de beisebol.

– Me deve três.

– Eu não precisava de ajuda, não dessa vez.

– Sei. Vamos embora.