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História Sobrevivendo em Neverland - Nutella e... um pirata!


Escrita por: JennyDarling

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 4 - Nutella e... um pirata!


Fui na minha barraca e peguei a minha mochila. Um bolso estava aberto e eu aproveitei para ver o que tinha lá. Achei o meu celular.
Eu tinha até me esquecido dele! Quanta falta me faz a música.
Coloquei uma playlist qualquer para tocar e fui andando para a barraca do viado de verde. Estava tocando granade de Bruno Mars.

-But you don't do the same-eu cantei.

Entrei na barraca de Peter e joguei minha mochila num canto. Me joguei em cima da cama e senti algo duro em baixo de mim.

-Ahh! Sai de cima de mim, sua gorda!- Peter gritou.
 Eu continuei lá.

-Gorda é sua mãe!-eu respondi.

Eu continuava sobre Peter.

-Talvez ela seja, não sei como deve estar agora- Peter disse. 

Posso jurar que escutei um tom triste em sua voz.

E, claro, eu sou mais curiosa que criança vendo pacote de camisinha, pedi:

-Me conta?- Peter me olhou com uma cara que dava dó.

-Se você sair de cima de mim, eu posso até contar- ele falou.

-Ahh não! Só saio se você prometer que vai contar!- eu falei, pulando um pouco , ainda em cima dele. Peter gemeu de dor.

-Aaaai, lá se foi o meu pâncreas imortal- ele falou.

-Vai contar ou não, duende?- eu perguntei.

-Vou! Agora sai de cima!-ele falou.

Eu sai de cima dele e sentei na cama, ao seu lado.

-Conta!-eu pedi.

Ele me encarou e riu.

-Parece uma criança comendo doce! Seus olhos estão brilhando!- ele falou.

-Conta logo, porra-eu mandei.

-Criança com a boca suja- ele falou.

-Se você não contar, eu vou passar Nutella na sua cara quando você dormir, e depois lamber tudo, porque Nutella não se desperdiça- eu ameacei e Peter fez uma cara de nojo, colocando a lingua pra fora.

-Ta! Ta! Eu conto- ele falou. 

-Eu fui abandonado ainda muito pequeno em um banco de uma praça qualquer, por isso não lembro-Peter falou, triste.

Juro que, por um momento, senti pena dele.

Eu o abracei. Não consegui aguentar quando vi tristeza em seus olhos. Ele pareceu surpreso, mais logo retribuiu.

-Eu sinto muito, Peter- eu falei e senti algo molhar o meu ombro. Ele estava chorando. 
Olha só que vida estranha: Eu fujo de casa e entro em um buzú cheio de moleque, que começa à voar, e me visto de menino para não morrer. Acabo na terra do nunca e o Peter Pan tenta me matar. Só que agora eu me encontro consolando ele em um abraço em quanto ele chora no meu ombro. Isso daria um belo livro.


Peter continuava me abraçando, ele já tinha parado de chorar.

-Eu não acredito que tentei te matar- ele falou.

Eu ri.

-Relaxa, você não foi o primeiro. Quando eu estava no jardim 2, no colégio, uma menina tentou me estrangular!- eu falei , ele continuava me abraçando.

-Sério? O que você fez pra ela?-ele me perguntou.

-Comi a Nutella dela toda- eu falei e ele caiu na gargalhada, separando o abraço.

-Eu não acredito!- ele falou e gargalhou mais -Afinal, o que é Nutella?- ele me perguntou.

 Arregalei os olhos no mesmo instante. Como assim ele não sabe o que é Nutella? Peter me olhou assustado.

-Você tá bem? Seus olhos parecem que vão sair da órbita, tá parecendo um buldogue-ele falou.

-COMO ASSIM VOCÊ NUNCA COMEU NUTELLA?- eu pulei na cama, ficando em pé na mesma.

-Olha, eu juro que vi você voar agora- Peter falou.

Pensei bem num pote de Nutella e o mesmo apareceu em minhas mãos. Me sentei na cama.

-Fecha os olhos- eu mandei.

-Hey! Você não manda em mim!- ele disse.

Eu respirei fundo

-fecha a PORRA DOS OLHOS!- eu gritei e ele obedeceu -Bom duende!- eu falei.

-Anda logo com isso-ele pede.

-Abre a boca!-eu falei e ele obedeceu.

Mergulhei o meu dedo no pote e o mesmo saiu cheio de Nutella. Coloquei o dedo na boca dele.

Peter fez uma cara satisfeita.

-E ai? O meu dedo é gostoso?-eu perguntei e ele riu.

-Uma delicia-ele disse.

Eu levantei e andei um pouco pra longe dele.

-Hey! O que pensa que está fazendo? Eu quero mais!- ele disse e moveu o seu dedo como se falasse um 'chega pra cá'. Eu fui parar bem perto dele.

-Você tem que parar de fazer isso!- eu disse. 

Deitei do lado de Peter e ambos ficamos melando os dedos e saboreando a Nutella.

-Hey- ele falou. Eu o encarei.

-Que foi?-eu perguntei.

-Me desculpa?- ele pede.

-Pelo quê?- eu pergunto.

-Por isso-ele fala e encosta seus lábios nos meus durante uns 10 segundos. 

-Tá perdoado- eu falei e voltamos a comer Nutella.

POV Peter.

Aquela garota não é estúpida? Que tipo de garota consola e se deixa ser beijada por um cara que tentou matá-la? Fala sério! Foi mais fácil do que pensei.
Kyle conseguiu me enganar, eu não ia deixar isso barato. Eu tenho planos pra Kyle, a muito tempo aprendi que a maneira mais fácil de manipular uma garota é pelo coração. Então, o plano é o seguinte: Kyle me amando = Kyle fazendo tudo o que eu mandar .

Nutella é realmente bom.

Estamos deitados na minha cama,agora, ela está deitada em meu peito, dormindo, e eu aqui pensando em como ela consegue ser tola o bastante para acreditar naquela história sobre a minha mãe ter me abandonado num banco de uma praça. Qual é! Eu sou o Peter Pan, não choro por besteiras assim.

Já estava amanhecendo e eu a observava atento. Como eu consegui pensar que ela era um garoto? Seus traços são extremamente femininos: seus grande olhos pretos e brilhantes, seus lábios rosados, suas bochechas rosadas, seus cabelos ruivos.

Ela se mecheu.

-Kyle?-eu chamei. Ela resmungou algo e voltou à dormir.

Há um garoto que a muito tempo fugiu, sem a minha permissão, do acampamento e está em algum lugar de Neverland. Quero que Kyle mate- o pra mim. 

Sabem porque eu sei que ela fará isso? Porque Peter Pan nunca falha.

-Você vai ficar ai, olhando pra minha cara, até quando?- Kyle me perguntou, ainda de olhos fechados.

-Como sabe que estou olhando?- eu pergunto.

-Vai me responder ou não?- ela pergunta.

-Desculpa, é que você é muito bonita" eu respondo. 

Ela abre os olhos e me encara, suas bochechas ficam coradas.

-Sou tão bonita, que você me confundiu com um garoto- ela falou.

E agora Peter?Pensa! Pensa!

-Eu sou um idiota, as vezes- eu respondi. 

Vai valer a pena, vai valer a pena!

Ela riu.

-Só as vezes?- ela pergunta, irônica.

Eu vou dar uma voadora na cara dessa chata.

Eu disfarcei, dando lingua pra ela.

-Quem dá lingua pede beijo-Kyle diz.

Eu arqueei a sombrancelha.

-Eu preciso pedir?-eu pergunto e ela cora, novamente. 

Adoro fazer isso.

-Ehh... Vamos sair? Já está de dia- ela falou, mudando de assunto.

-Pode ir, daqui a pouco eu vou-eu falei e Kyle só concordou com a cabeça e saiu da barraca.
Sabe porque ela é minha? Porque Peter Pan nunca falha.

POV Peter

Saí da barraca e Kyle estava acertando em alguns alvos com suas flechas. Me aproximei dela.

-Tenho uma coisa pra te dar-eu disse. Kyle abaixou o seu arco e me encarou.

-O que?-Ela me perguntou. Juro que vi seus olhos brilharem em uma cor estranha.

Tirei da bainha uma faca, tinha o cabo verde com uns símbolos de uma lingua qualquer que diziam: mate.

Ela sorriu.

-É bonita-ela falou e pegou a faca, analisando o cabo. 

-O que significa?- ela me perguntou, se referindo aos símbolos.

-Proteção- eu menti, aqueles símbolos fariam com que ela matasse sem medo, com vontade.

-Obrigada- ela falou.

Vi o brilho colorido passar novamente por seus olhos.

-O que é isso que passa por seus olhos?- eu perguntei.

-Isso o que?- ela me perguntou.

-Esse brilho colorido que passa por seus olhos -eu respondi.

Ela corou. Acho que ela pensou que eu estava elogiando-a.

-Deve ser a luz-ela falou.

Ouvimos um som alto, como um canhão.

-Mais o que foi isso?- Kyle perguntou, assustada.

-Hook- eu respondi.

Ela me olhou confusa.

-Quem?-perguntou.

-Alguém que eu quero morto- respondi e ela se calou.

Vi o brilho novamente passar por seus olhos, eu ainda vou descobrir o que é isso.

-Félix!-eu achamei. 

O mesmo veio rapidamente.

-Quero que vá e veja o que esse bêbado está fazendo-eu mandei e Félix saiu em direção a floresta.

Kyle me encarou.

-Um pirata?- Ela perguntou.

-Sim- eu respondi -Um pirata- Conclui.


Notas Finais


Até a próxima!


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