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História Sobrevivente - Monstro


Escrita por: iamjoybarroso

Notas do Autor


olá lindinhossss, desculpem pela demora no cap, mas só hoje tive inspiração, bjs e boa leitura!

Capítulo 2 - Monstro


Fanfic / Fanfiction Sobrevivente - Monstro

Elizabeth vagou por algumas cidades até chegar em San Clement, uma cidade afastada de tudo, a cidade mais próxima é Nova Orleãs e ainda assim são 564,77km de distância. "3,089 habitantes" Elizabeth leu mentalmente a placa, já tinha escutado sobre essa cidade em umas conversas de Niklaus e Elijah, a cidade tem cerca de 190 anos, fundada por um caçador de bruxas e vampiros que ela não conseguia lembrar o nome, só sabia que aquilo era uma vila de caçadores no começo e depois se transformou no que é hoje. Continuou andando como se fosse um ser humano normal, com um livro de feitiços na bolsa caminhou até o primeiro café que encontrou, todos olharam para ela, vestida de preto com longos cabelos loiros caídos sobre seus ombros e com uma beleza sobrenatural, todos se perguntavam de onde surgira essa visitante sem bagagem, sem carruagem, sem criados e sem qualquer tipo de acompanhantes. Sentou-se serenamente à mesa do café, ao lado de um cavalheiro com cabelos longos amarrados, sem mover-se para o lado, acenou para o homem que estava atendendo.
— Um café, puro e sem açúcar, por favor! — Ele entrou na cozinha, e alguns minutos depois voltou com a xícara de café, a moça continuava intacta, segurou a xícara, levou aos seus lábios e tomou.
— Garçom, por favor, permita que eu pague a bebida dessa bela dama. — disse o cavalheiro sentado ao lado da moça, o garçom assentiu e anotou o preço do café da dama na conta do cavalheiro.
— Não se incomode. — Disse a moça ainda olhando para a frente.
— Não é um incômodo, madame. Quando chegou?
— Não tem muito tempo. — O homem ficou instigado, a moça não o olhou nos olhos por nenhum segundo.
— Percebe-se que não se agrada muito com contatos visuais. — Elizabeth deu um sorriso de lado e virou-se para o homem que sorriu ao encarar seu lindo rosto e seus olhos azuis.
— Satisfeito? — Ele continuava sorrindo
— Como devo chamá-la?
— Elizabeth... — A moça quase disse seu sobrenome de casada, mas recordou-se do ocorrido. — Patel. 
— É uma honra conhecê-la, meu nome é Alistair Clement.
— Clement? Como a cidade?
— Sim, minha família fundou a cidade e atualmente eu sou o único descendente de Mitchel San Clement. — A moça voltou a olhar para frente. 
— Então eu que deveria dizer "é uma honra conhecê-lo"?
— Jamais, não gosto de ser tratado como algo mais que as pessoas dessa cidade.
— Mas você é algo mais. — Tomou outro gole de café e continuou olhando para frente, ela era tão fria, mas causava calor por todo corpo do jovem rapaz. — Diga-me, por qual motivo Mitchel San Clement fundou a cidade? 
— Dizem que o lugar foi descoberto para queimar bruxas e deixar que vampiros torrassem ao sol. — Alistair pôde ver que novamente Elizabeth não mudou de expressão. — Não lhe incomoda?
— Não. — A moça sorriu — Já que insiste, pague o meu café e tenha um bom dia! — Levantou-se e se retirou do local causando uma confusão na mente de Alistair.

Elizabeth corria seguindo uma ruiva, que ela esteve observando durante todo o momento que esteve no café, e finalmente conseguiu alcançá-la.
— O que você quer? — Perguntou a jovem dama ofegante.
— Eu sei que você é uma bruxa.
— Que coincidência, eu sei que você é vampira.
— Você quer matar Alistair Clement, e ele quer te matar.
— Como sabe disso? 
— Super audição?
— Ah, e o que você quer?
— Um acordo!
— Acordo? Mas eu nem sei o seu nome.
— Elizabeth Saltzman, mas agora só Elizabeth Patel.
— Suzana Rivenns, conte-me sobre esse acordo.
— Se eu te salvar do seu destino cruel dessa noite e matar Alistair Clement, como serei recompensada? — A bruxa riu, matar Alistair e protegê-la era impossível, mas ela arriscaria.
— Eu seria sua serva pela eternidade, mas só você não conseguiria, morreria só de tentar.
— Temos um acordo? — Elizabeth estendeu a mão, a bruxa hesitou, mas apertou a sua mão. — Faça esse feitiço. — Mostrou um livro à ruiva e abriu em uma página, ainda segurando em sua mão.
— Inteligente, se uma de nós quebrarmos o acordo, morreremos? — Elizabeth assentiu.
— E nem tente me enganar, já vi esse feitiço sendo feito antes. — A bruxa sorriu, ficou impressionada com a inteligência dela, fez todo o feitiço e uma marca apareceu em suas mãos.

Elizabeth achou sua oportunidade de realizar tudo que queria, para quem esteve todo aquele tempo com os Originais isso seria moleza. Tratou de persuadir o dono de uma loja de vestidos à vendê-la de graça um lindo vestido preto, e alguns minutos depois reencontrou Alistair.
— Senhorita Patel! — O jovem estava a tratando com mais formalidade, ela sorriu sarcástica.
— Senhor Clement! — Ele sorriu, dobrou o braço para que ela encaixasse o seu, e assim ela fez.
— Receio não ter terminado direito nossa conversa, talvez aquela história de bruxas e vampiros à assustou, mas a cidade foi fundada para que as famílias que vivessem aqui não fossem atormentadas por estas pragas, hoje a noite queimaremos uma bruxa em praça pública, gostaria de estar em sua companhia... Caso se sinta assustada com a situação. É um dos eventos mais esperados pela população. — A moça sorriu.
— É um evento um pouco estranho para um primeiro encontro, mas eu aceito. — Ele sorriu.
— Eu a busco... — Ela o interrompeu.
— Não se incomode, irei até você. Que horas?
— Às onze. — A moça sorriu e eles pararam de caminhar. 
— Bom, é aqui que eu fico. — Ela despediu-se entrando na casa que ela havia arrumado do jeito dela. Enquanto era convidada para estar em companhia de Alistair, Suzana havia distribuído sangue de Elizabeth para pessoas o suficiente para criar um exército, após um feitiço levou todos para casa de Elizabeth e os matou, assim transformando-os em vampiros. 
— Cumpri a minha parte para tudo dar certo, agora irei me entregar para poupar minha família das consequências, boa sorte! — Disse Suzana saindo pelos fundos da casa, quando todos acordaram estavam confusos.
— Vocês não me conhecem, mas eu criei vocês! — Todos no local se entreolharam. Elizabeth puxou uma cortina devagar e todos sentiram a pele queimar, então ela fechou.
— O que aconteceu conosco? — Perguntou um dos transformados.
— Vocês foram transformados em vampiros.
— Nós nunca mais poderemos sair de dia? — Perguntou outra, desesperada.
— Poderão, se fizerem tudo de acordo com o plano. — Elizabeth os alimentou, explicou o plano e tentou treiná-los, ainda tinha muita coisa pra ensinar e fazer, mas eles conseguiriam ajudá-la a concluir o plano. 20 pessoas de uma só vez, se não fosse pelo feitiço neles aquilo ali viraria um caos.

23:00

Elizabeth repassou o plano antes de sair e seguiu até o casarão San Clement, Alistair a esperava na porta, seus vampiros novatos estavam se espalhando, ela havia ensinado a persuadir e a atacar, ensinou um pouco a se defender, mas sabia que morreria quem tivesse que morrer e viveria quem tivesse que viver. Elizabeth e Alistair subiram até a sacada de onde assistiram tudo de camarote, no momento em que Suzana foi amarrada, foi servido um chá. Elizabeth sentiu a essência do chá e fingiu que tomou, colocou no lugar e quando o show ia começar 3 pessoas foram atacadas, guardas saíam em direção à essas pessoas, os ataques eram rápidos.
— Alistair. — Disse Elizabeth caindo para trás.
— Desculpe querida, eu mandei colocar verbena no seu chá e sua bruxinha está no processo de ser queimada mesmo com a confusão causada por você. — Ele se aproximou — Antes de ir, um beijo. — Quando foi beijá-la em um só golpe Elizabeth colocou a mão no seu peito e empurrou com toda força.
— Seu único erro foi achar que me enganaria mais que Niklaus Mikaelson. — Arrancou o seu coração, e ele caiu. De acordo com as leis da cidade, quem matasse o governante assumiria o poder se ele não tivesse descendentes.

Elizabeth subiu na ponta da sacada e gritou, quando olhou para baixo 5 de seus vampiros estavam mortos e 1 quase.
— Este coração pertence à Alistair Clement, e eu à partir de hoje estou no comando dessa cidade até o meu último dia viva! Libertem Suzana e não interfiram em nada que os vampiros fizerem. — Os guardas hesitaram, mas acataram as suas ordens, todos entraram para o casarão com a bruxa.
— Elizabeth! — Steven, um dos vampiros gritou. — Qual a ordem?
— Se alimentem, mas não matem, depois vocês os façam esquecer de tudo isso... Aproveitem a liberdade!

E assim, Elizabeth Patel e Suzana Rivenns fizeram uma aliança eterna, e Elizabeth conseguiu conquistar uma cidade e aquele seria o seu reinado de agora em diante. Todos que ela permitiu que se lembrassem daquela noite, para não esquecerem de quem ela realmente é, a chamam de monstro. Mas ela apenas diz que monstro é quem mudou o seu destino e a transformou nisso.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO <3


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