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História Solaris - Capitulo 05


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Hey girls, voltei. Mais um capitulo para vocês, lembrando que tem cap novo no blog. O que estão achando? Quero saber a opinião de vocês. <3

Capítulo 6 - Capitulo 05


Lauren assim que caiu atirou no homem, acertou diretamente na cabeça, fazendo assim seu corpo cair sem vida no chão. Me abaixei correndo e fui ver como ela estava. Lauren pressionava o braço que havia levado o tiro e meu coração batia a mil.

- Droga! – Me debrucei sobre ela. – Deixe-me ver.

- Eu estou bem. – Lauren tirou a mão do local e eu vi seu braço mecânico sem a pele artificial.

- ESTÃO TODAS BEM! – Vero gritou no comunicador, fazendo nós duas gemer de dor.

- Droga Veronica! – Lauren resmungou. – Eu levei um tiro, mas foi na minha prótese.

- Está vazando. – Ia colocar a mão, mas Lauren me impediu.

- Não é para mexer. – Lauren rasgou a manga de seu uniforme e amarrou em seu braço.

- Não está doendo?

- Está, mas é suportável. Existem nervos artificiais que são ligados a minha medula, eles foram construídos pela Ally, sendo assim eu sinto dor e o que está vazando é sangue.

- Azul?

- Meu sangue é azul e altamente toxico aos seres humanos.

- Tóxico como?

- Lauren... tiro...quem....bem....

- Estamos com interferência Vero. – Lauren terminou de amarrar e a fiz gemer um pouco por conta da dor. – Tóxico do tipo, uma picada de escorpião, você vai agonizar até a morte. Vamos. – Lauren se levantou.

- Você está realmente bem? – Sim, eu estava preocupada.

- Sim, mas meu braço vai ficar meio emperrado, então se eu ficar para trás continue. – Passamos pela porta.

- LAUREN!

- Mais que droga Vero, pare de gritar. – Lauren rosnou. – Estava com interferência no sinal.

- Percebi.

- Então por que está gritando como uma louca?

- Só para ter certeza se não era problema de volume.

- Vero, não temos para onde ir. – Afirmei ao olhar em volta, não tinha porta, nem janela.

- Vocês estão na parte inferior da cidade, então vão ter que subir.

- Não tem escada aqui. – Lauren revirou os olhos.

- Subam pelo cano de tubulação de ar.

- Lauren levou um tiro, não vamos conseguir escalar.

- Lauren não pode, mas você pode.

- Mas...

- Camila você precisa ir, eu vou tentar achar outra saída.

- Eu não sei se consigo sem você.

- Você acabou com dois guardas dando vários golpes, claro que você vai conseguir sem mim. Certo Vero?

- Isso ae. Agora leva sua bunda grande até o tubo e escala, porque você tem doze minutos.

- Você precisa ir, os outros vão ser teletransportados para lá, então é provável que uma pequena guerra comece até que eles se rendam. – Lauren segurou meus ombros. – Tome cuidado, Camz.

- Você também.

Dito isto comecei a escalar o tubo, liso e escorregadio, foi bem difícil chegar a parte de cima, mas quando cheguei, a cidade estava vazia, provavelmente todos estavam no palácio.

- Tempo restante? – Falei ofegante.

- Seis minutos e quarenta segundos. Corre!

Comecei a correr pela cidade, como estava vazia não me importei se alguém me visse. Vero ia me avisando sobre onde virar, mas ainda assim era visível o grande castelo que parecia ser feito de rubi.

- Direita... faltam duas... GUARDAS! – Me joguei para atrás de algo que parecia uma lata de lixo.

- Droga Veronica, dá para avisar antes de mandar eu virar. – Sentia meus pulmões queimarem pela corrida.

- Tente controlar tudo daqui, eu estou sozinha sabia? Olhe para a sua esquerda.

- Beco.

- Segue, vai chegar em cima da hora, mas vai chegar.

Voltei a correr, alguns guardas apareceram, mas eu dei um jeito neles. Eu já não sentia mais minhas pernas, escalei a parte externa do castelo, Vero dizia que os doze minutos tinham mais cinco de emergência, ou seja, ela fez isso para eu não me atrasar.

- Camila, você precisa distraí-los por três minutos e trinta e sete segundos.

- Vero, eu queria muito poder te chutar agora. – Olhei para baixo, estava bem longe do chão e senti meu corpo travar.

- Camila, já tentou transportar cem pessoas e ainda abrir um buraco de minhoca ao mesmo tempo? Não? Por isso você está reclamando.

- Você já escalou um castelo enorme? Não? Por isso eu estou reclamando.

Com o ultimo folego que me restava eu finalizei a escalada, sem corda, sem faca, apenas com minhas mãos, elas ficaram bem machucadas, mas ainda eu precisava enrolá-los por três minutos.

- É... só... enrolar?

- É e tentar não morrer.

- Ótimo, não tem algo mais difícil não? – Debochei.

Caminhei para dentro da sala em que acontecia a coroação de Elkor. Abri a porta com toda força e ela bateu fortemente na parede, atraindo atenção de todos. Elkor se levantou de seu trono e os guardas correram na minha direção.

- Ops, acho que estou atrasada.

- Prendam-na. – O conselheiro falou.

- Espera! – Os guardas pararam de correr. – Disseram que o conselheiro é um hábil mago, isso é verdade?

- Sim. – O homem prepotente tomou a frente.

- Eu o desafio, quem fizer o melhor feitiço vence.

- Dois minutos. – Verou falou. O rei descontente fez um gesto para continuarmos.

- Joguem-na no calabouço – O conselheiro falou.

- Você está com medo porque não pode lidar com, isso. – Fiz peguei um pequeno graveto e colocou meus dedos nele e comecei a mexer rápido, dava a impressão de que o graveto estava mole.

- Nossa, ela fez o graveto ficar mole. – Ouvi alguém falar.

- Uau, que magia incrível. – Veronica debochou do outro lado.

- Isso é tolice, matem ela. – O conselheiro falou.

- Não, quero ver mais de sua magia. – Elkor parecia interessado.

- Mas meu senhor... – Elkor levantou a mão e ele se calou.

- Vero, quanto tempo?

- Um minuto, mas ainda pode haver atrasos.

Ela só podia estar querendo me fuder, só podia.

O suor escorria por minha testa, eu não sabia mais o que fazer até que lembrei de um truque ridículo que um menino da escola me enganou por anos. Respirei fundo e encarei Elkor, para fingir que estava me preparando.

- Este truque é tão perigoso que não deve ser reproduzido. – Falei as mesmas palavras que ele me disse. Lembro que fiquei com medo ao ouvi-las, eu tinha apenas seis anos. – Eu vou tirar meu dedo. – Podia ver o medo e a curiosidade nos olhos de todos ali.

- Eu adoraria ver esse truque. – Veronica soltou uma gargalhada.

Fingi estar me concentrando ao máximo, e então fiz o truque, era tão velho e tão bobo, mas que fez efeito, pude ver até uma pessoa desmaiar em meio ao publico.

- Ela é uma farsa! – O conselheiro de Elkor gritou.

- Vero... – Sussurrei.

- Cinquenta segundos.

- Veja o dedo dela está aqui. – O homem pegou me braço e levantou minha mão.

- Claro, meu dedo precisa voltar ao seu lugar de origem. Não seja invejoso conselheiro. – Puxei minha mão, nesse momento, pelo movimento brusco minha arma caiu da minha cintura. Parecia brincadeira, eu corri pelas ruas, escalei um paredão e a arma só caiu agora.

- Ela estava planejando um atentado contra o nosso Rei! Matem-na. – Os guardas começaram a avançar em minha direção com suas lanças de raios.

- Pronto, todos estão chegando ai em um minutos.

Tá de brincadeira comigo!

Não tinha para onde correr, de todos os lados vinham guardas, uns vinte ou trinta homens fizeram um circulo ao meu redor. Pelo menos a tropa já estava a caminho, se eu morresse a missão seria cumprida.

- Vero, se eu morrer... – Um barulho bem alto, que me fez encolher a cabeça, derrubou quatro guardas de uma vez. Depois outro e outros, tiros seguidos e certeiros, depois percebi que eles estavam abrindo caminho. Corri em direção a saída do castelo, me encontraria com os outros. – São eles?

- Não, é só a Lauren.

- Ela está viva. – Suspirei aliviada.

- E te salvou, acho que ela merece um beijinho... não nos lábios de cima.

- Cala a boca!

- Reforços chegando em três, dois... – A tropa começou a chegar e partir para dentro do castelo, a Organização tomaria aquele país se eles não colaborassem, afinal eles estavam diretamente influenciando a paz em todos os universos. Ouvi novamente os sons e via, soldados caindo, não importava quem tentasse passar pela porta, Lauren os acertava, queria saber onde ela estava.

- Vero onde Lauren está?

- Na montanha. – Ouvi a voz rouca da morena e não pude deixar de rir.

Quando olhei para o lado a montanha estava muito distante, muito mesmo, sem contar que era bem alta, seria praticamente impossível chegar lá em vinte minutos.

- Como chegou ai tão rápido?

- Vero me teletransportou.

- E como construiu uma arma?

- Me de um graveto e um dedo e eu serei capaz de fazer mágica. – Consegui ouvir a risada das duas e apenas bufei alto.

- Eu vou chutar a bunda das...

- Não se mexa. – Lauren me cortou e ouvi algo passar zumbindo no meu ouvido, me fez perder a audição na hora e ainda senti uma pequena queimação na bochecha.

- Ai! – Reclamei.

- Eles estavam chegando por trás... eu te machuquei?

- Eu estou bem. – Tirei a mão do rosto e vi sangue, isso era ruim, muito ruim. – Só tem um pouco de ... sangue. Oh droga! – Tudo ficou escuro.


Notas Finais




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