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História Sold - Alive


Escrita por: APatroa

Notas do Autor


→UUUUUUHUUUUUUL... Oh Lá, hihi, então néh amores. Posso colocar esse capítulo na escala de: Capítulos Que Você Ainda Não Entende Direito Porque Não Sabe da Vida Do Protagonista, não espero que você entenda mesmo as escolhas de música da Mia, mas com o tempo, sei que entenderam.
→Gosto do capitulo, não é meu favorito mas... O escrevi ouvindo Hello, da Adele, The Feeling, Justin e Halsey, Alive, da Sia e Love You Goodbye, da One Direction.
→Sem mais. Um muito obrigada e leiam.

Capítulo 7 - Alive


Eu havia posto uma blusinha jeans de botão que cortava no meio do meu quadril, estilo cropped, uma calça preta colada as minhas pernas e salto. Meu cabelo estava arrumado em um rabo de cavalo com os fios caídos em meu ombro com bastante volume, apenas deixei que minha maquiadora fizesse magia com as olheiras que apareceram do nada em meus olhos, coloca-se delineador, mascara de cílios, blush e um batom vermelho.

-Pronto, bonita de novo. –brinquei ao me olhar no espelho do camarim.

-Você é bonita, você é linda. –comentou Harry, ele havia insistido em me trazer ate a entrevista e no momento estava sentado em um sofá a poucos metros de mim na sala.

-Obrigada. –sorri e fui ate ele beijando sua bochecha. Quando ia me sentar ao seu lado, Brown chegou praticamente grudado em Skye e falou que estava na hora de eu ir.

Dei um aceno a Harry e sai da sala percorrendo o corredor, a Glamour era um dos meus programas favoritos, Eliot e eu sempre olhávamos juntos e Eva amava o estúdio mais do que seus sapatos de salto alto.

Depois de uns cinco minutos no Horário Milena de Verão, eu estava no lado direito ao palco, longe das câmeras me preparando para entrar em cena.

“Sorriso no rosto, tão doce quanto a Jade! Tão amada quando a Jade! Respira.”

-Ela é uma das maiores atrizes que a atualidade já viu, a mulher mais nova a ganhar um Oscar e uma estrela na Calçada Da Fama. É também a nossa personagem favorita de série, a Jade de Stripper, com vocês: Milena White. –anunciou Adrian, o apresentador.

Entrei em frente às câmeras com o melhor sorriso que pude colocar no rosto, é claro que eu não deixaria a briga que tive com Eliot antes de sair transparecer para o resto do mundo. Sabia muito bem como tudo isso funcionava.

“Só não mostre as garras e você estará perfeita!”

-Bom dia, Ande. –cumprimentei-o pelo apelido, beijei suas bochechas e me sentei em um sofá a sua frente.

-Linda como sempre, você não mudou muito desde a ultima vez que te vi, foi num evento de caridade, certo? –indagou.

-A sim, você também esta igual daquela vez. Como posso dizer? Bonito. –sorri colocando minhas mãos em cima do colo.

-Não mudamos, mas você anda com muita novidade desde aquele dia. Bom, desde sempre! Vamos começar falando de Stripper, como está sendo as ultimas gravações da temporada?

-Ow, estão ótimas, obrigada por perguntar. Estamos muito animados com o rumo que a série está tomando. Eu realmente amo o meu trabalho. –falei o mais doce que podia.

-Você e Eliot fazem uma ótima dupla em cena. Deve-se aos seus anos de namoro? –perguntou.

“Hum, sei aonde você quer chegar!!!”

-Bem, vejamos, eu e Eliot somos muito amigos, acredito que nossa atuação seja atribuída mais pelo nosso compromisso em cena e pela nossa amizade do que pelo nosso antigo namoro. Na verdade, nem penso muito nisso!

-Você tem uma boa relação com ele e Eva, a nossa linda ruiva Brooklin, se algum dia eles namorassem você aprovaria? -pude ver o sorriso malicioso de Ande mesmo estando virada para uma câmera.

-Mas é claro, Eva é minha melhor amiga, a apoiaria com qualquer pessoa que a fizesse feliz, e tenho certeza de que ele o faria. –afirmei, mesmo não sendo verdade. Mesmo eu amando os dois, Eliot não é homem para Eva, ele na verdade não é homem para ninguém, sei disse pelo tempo que namoramos.

-E Eliot, o apoiaria com outra pessoa que não seja você ou Eva? –virou os cartões em sua mão.

“Dois podem jogar esse jogo, Adrian!”

-Por que não? Ele apoiou meu noivado com Harry, apoio todas as decisões que Eliot toma, ele sabe o que faz. –falei com uma convicção inexistente.

-Falando em noivado, conte-nos sobre Harry. –pediu e eu cruzei as pernas colando as costas no encosto.

“É hora do ensaiado. Espera, o que eu devia falar mesmo? Ai meu Deus, não é hora para esquecer tudo, Mia! Oh God, relembre, relembre. Droga, invente.”

-Ow, posso passar o dia falando de Harry. –sorri. “Que mentirosa você”. –A vários motivos para eu afirmar que ele é o homem certo para mim, um deles é o quanto eu me sinto amada perto dele. –“Bem, às vezes!” –Ele tem um senso de divertimento fantástico, quando saímos pela primeira vez não nos dávamos muito bem, mas com o tempo eu me apeguei a ele. Posso dizer que não me arrependo de tê-lo conhecido. –“Isso era verdade, tudo isso era verdade! Acho que me dei bem.”

Algo dentro de mim estava dançando, e eu estava radiante, tinha certeza disso.

-O que fez vocês voltarem a se encontrar se o primeiro encontro não foi dos melhores? –perguntou intrigado.

“Você não vai tirar confissões de mim, Ande! Fui treinada para isso.”

Parei para analisar qual mentira eu inventaria agora. Demorei um tempo que achava necessário para elaborar a resposta e então falei com uma naturalidade típica de atriz mentirosa.

-As circunstâncias, e talvez Eva. –“Te devo essa, ruiva.” –Primeiramente Harry sairia com ela, já estava tudo armado, eu como sempre iria de par com El. Nós sempre fazemos isso, e eu não me importo. Mas então tivemos nossas discussões, Harry e eu, não podíamos ver um ao outro. E agora estamos aqui, noivos. Devo agradecer a Eva que depois do segundo encontro, praticamente gritou “Se beijem, não sou forçada a ver isso! Vou ali pegar um Justin Bieber da vida.”

Eu estava tentando fazer com que tudo fosse o mais verdadeiro possível, Eva já saiu com um cara e acabou cansando e indo procurar um “Justin da vida”. Harry e eu realmente não nos dávamos bem, mas isso mudou, pelo que vejo. Acredito que nem tudo esta sendo elevado à mentira nessa conversa.

-Ela ficou brava? –perguntou atônito. Gargalhei.

-Oh não, não mesmo! Não ficamos brava uma com a outra, é a primeira regra de sermos amigas. Você pode espancar a outra ate que a raiva passe, dar um abraço de desculpas e voltar a falar com ela. É assim que funciona. –sorri ao falar.

-Boa tática. Tenho ate medo de algum dia encontrar vocês atracadas no cabelo uma da outra. –brincou. Cerrei os olhos.

“Por que todo mundo associa mulher a briga de cabelo? Eu hein?!”

-Mulheres nem sempre brigam assim, sabe?! Eu, por exemplo, faço aula de Box, sei socar muito bem. –tentei não soar amarga. Mulheres não têm que se atracar no cabelo uma da outra para brigarem.

-Bem, então tenho pena de Harry. –tentou aliviar a situação. –Vamos voltar a falar dele. Aonde ele esta no momento?

-Ah, no camarim. –apontei para trás e virei-me, mesmo sabendo que não o veria ali. –ele insistiu em me trazer, esta passando o final de semana lá em casa.

-Vocês pretendem morar juntos? –“Pretendemos? Devíamos, casais moram juntos. E agora? Vou morar com Harry? Mesmo que seja só o tempo de nos separarmos?”

 -Praticamente todo dia discutimos isso, não é uma briga, mas não chegamos a um entendimento de em qual das casas viveremos, se na dele ou no meu apartamento. Mas acredito que ate o casamento teremos decididos. –menti.

-Então temos uma data? –perguntou alegremente, até demais para meu gosto.

-Oh não, não, não. –sorri curvando o corpo levemente para frente. –Quero fazer tudo por mim mesmo, que a cerimônia e a festa sejam de meu gosto e de Harry, por tanto ainda estou muito longe de pensar até na cor que faremos tudo.

-Sairá esse ano?

“Ainda esse ano o contrato acaba. Não será o casamento que sairá esse ano e sim a manchete de separação, querido.”

-Acredito que não, mas não passará do primeiro bimestre do ano que vem. –inventei.

-Ótimo, então ficaremos ligados. Talvez tenha uma próxima entrevista aqui antes mesmo do evento para a gente poder roubar detalhes de tudo. –fingiu um ar de misterioso que tive que me conter para não revirar os olhos.

“Fácil assim de enganar!”

-Por que não? –brinquei.

-Para acabar com as perguntas sobre noivado, queremos fazer uma brincadeira. –falou, fazendo-me cerrar os cílios em desconfiança, deixei transparecer o receio como se não confiasse em Ande só por diversão.

-Estou começando a ficar com medo. –afirmei brincalhona.

-Ah, não fique! É simples, direi algumas coisas e você falará qual música representam elas para você própria, okay? –perguntou enquanto remexia os cartões na mão.

-Fácil, topo. –ajeitei-me no sofá e voltei-me para ele enquanto arrumava o mini-microfone na gola do cropped.

-Sua relação com Harry. –disse.

Comecei a pensar, teria que ser alguma musica romântica, mas eu queria falar o que realmente pensava sobre isso, então logo soube qual seria minha canção escolhida.

-Espero que não se importe, mas eu só escuto Pop. –ri e ele negou se importar. –Bem, acredito que seria Yes, da Demi Lovato.

-Um trecho, por favor! –pediu.

-Aqui esta a minha vida, para pior, ou melhor. –eu estava certa, essa é a música perfeita para a ocasião. Eu havia gostado do dia anterior com Harry, e se tudo continuasse desse jeito, eu passaria esses seis meses com ele facilmente, as melhores e piores partes.

-Savannah, sua irmã. –continuou sem comentar minha escolha.

Opa, Sav. Talvez muitas músicas a representassem, mas peguei uma que no momento, acreditava fazer todo o sentido.

-Send It On. –afirmei.

-Trecho?

-E o amor é apenas amor, até você retribuí-lo.

-Gostei. –sorriu Adrian, assenti. –Sua vida.

Eu tenho a vida dos sonhos, e sou rodeada de problemas, eu devo ser o meu maior problema. Sempre tive medo do mundo, e agora que sou conhecida por ele, posso mostrar como sou, essa vira a coisa que menos faço. Ficando sempre em meu casulo. “Só aos que confio, que sei que agüentariam conviver comigo, sabem como sou!”

Suspiro e respondo:

-Alive, da Sia.

-Qual parte? –desta vez ele parecia mesmo muito curioso, talvez pela letra.

E então, eu iria cantar, um trecho inteiro porque esse trecho representava minha vida, aquela de que tenho orgulho, aquela mesma que era meu abismo, e fazia parte de meus pesadelos.

Tentei não focar nos motivos por ter escolhido a música, apenas peguei o microfone que me estenderam e esperei um momento até poder cantar.

-I had a one-way ticket to a place where all the demons go

Where the wind don't change

And nothing in the ground can ever grow

No hope, just lies

And you're taught to cry in your pillow

                    But I survived.         

 

(Eu tinha um bilhete só de ida para o lugar onde todos os demônios vão
Onde o vento não muda
E na terra nada nunca cresce
Sem esperança, apenas mentiras
E você é ensinado a chorar em seu travesseiro
Mas eu sobrevivi)


Notas Finais


Escala: Capítulos Que Você Ainda Não Entende Direito Porque Não Sabe da Vida Do Protagonista
Alguma opinião sobre por que da escolha de músicas dela?

Bom, besos, sem mais!!


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