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História Soldier and Doctor - Uma chance?


Escrita por: MinJungDaia

Notas do Autor


Eu estava sumida sim, eu sei...
Desculpinha, é que esses dias estava sendo difícil, acho que vocês perceberam não é? Pelo desabafo :/
Mas estou voltando, semana passada todos os dias eu tinha provas então dificultou mais um pouquinho, mas esou na reta final na escola, essa vai ser a ultima semana e depois passo a dedicar meus minutinhos de vida a fic :D
Boa leitura...

Capítulo 13 - Uma chance?


Fanfic / Fanfiction Soldier and Doctor - Uma chance?

 

- Não pensei que fosse tão sentimental assim.

E lá estava ele, o cara que quase me beijou a algumas noites atrás e que, por conta disso, não para aparecer em meus pensamentos.

- Não tenho um coração de pedra Jongin, todo mundo tem sentimentos – falei olhando, assim como ele, fixamente seu rosto.

Ficamos nos encarando por alguns minutos até Jongin desviar o olhar, olhando para baixo e parecendo meio desconfortável. Decide quebrar o silencio falando sobre sua dor continua no peito.

- Sehun me disse ontem que você ainda está com dores. – ele concordou com um acenar de cabeça, mas não disse nada.

Suspirei pesadamente e caminhei em sua direção passando pelo mesmo indiquei com um gesto de mão para que me seguisse o que foi prontamente atendido e seguimos ate minha sala aonde vi Minseok sentado em sua mesa conferindo alguns papeis.

- Seok – chamei-o e o castanho olhou em minha direção logo desviando para Jongin – Poderia nos dar licença? Tenho que resolver umas coisas.

Minseok ficou um tempo olhando em minha direção e voltando seu olhar para Jongin, depois acenou positivamente com a cabeça e se retirou da sala. Indiquei a Jongin uma das cadeiras para que o mesmo se sentasse.

- Sehun não veio com você? – perguntei pegando seus exames e verificando se havia algo de errado neles.

- Acho que ele se perdeu no caminho – disse soltando uma risada – ele se encontrou com aquele enfermeiro no caminho, o tal Luhan que estava com a gente no jantar e eles ficaram conversando.

- Hum... Pode me mostrar exatamente aonde continua doendo? – perguntei desviando meu olhar dos papeis e olhando para o mais alto.

Jongin apontou para o canto esquerdo do seu ferimento.

- Tire a camisa.

- Vai querer possuir meu corpinho? – perguntou risonho.

- Não, mas se quiser continuar a sentir essas dores eu não me importo.

Jongin suspirou e começou a retirar sua camiseta, só naquele instante pude notar em como ele estava vestido. Camisa cinza, calças apertadas o que deixava os músculos de suas pernas bem a mostra e tênis. Quando acabou de retirar sua camisa, acho que eu tive um mini ataque, seus músculos eram realmente definidos, o que me fez ter até uma inveja em comparação ao meu corpo nada definido, mas logo voltei à realidade.

 Fui para mais perto do maior, sentando na cadeira a sua beira e apertei a região a qual ele tinha falado antes e ouvi o mesmo soltar um baixo gemido de dor.

- Você já tinha sentido essa dor antes? – perguntei e o mesmo negou. – Isso é estanho, não há nada, pensei que pudesse ser algum pequeno tumor ou algo assim, coisa fácil, mas não há nada.

- E agora? Eu vou ficar sentindo essas dores?

- Você as sente quando esta fazendo o que exatamente?

- Quando vou dormir é o mais frequente, não consigo dormir de lado, porque começa a doer, ou quando aperto coisas assim.

- Entendo, vou passar um remédio para dores, pode melhorar – peguei um papel e anotei o nome do remédio entregando a Jongin depois que guardou no bolso.

- E se não melhorar?

- Acho que vamos ter que refazer exames, e o dependendo do resultado, uma nova cirurgia.

- Algo que coloque minha vida em risco?

- Não tanto quanto ser um soldado – falei me levantando e seguindo para a porta, sendo seguido por Jongin que já recolocava sua camisa.

- Você não vai com a minha cara por causa disso? Por eu ser um soldado?

- Não só por isso, você é debochado, se acha o ultimo biscoito do pacote.

- É a ultima bolacha do pacote, não? – disse rindo.

- Pra mim é biscoito.

Caminhamos em direção à saída do hospital lentamente em silencio ate Jongin se manifestar.

- Eu não me acho Kyung. Eu só tento levar a vida numa boa, tento faze-la ser mais divertida para mim porque convivo em um meio aonde a maior parte do tempo acontece mortes.

Olhei em sua direção e o mesmo olhava para frente, parecia meio perdido, relembrando coisas do passado.

- Então porque escolheu essa vida? Se não gosta de mortes, porque escolheu ser soldado? – perguntei fazendo com que olhasse para mim.

- Porque alguém tem que fazer isso Kyung, alguém tem que proteger o nosso país. Há ataques e guerras que a maioria das pessoas, apenas o presidente e olhe lá ainda, não sabe que existem, mas há pessoas que precisam fazer esse trabalho, para salvar outras vidas que não tem nada a ver com essas malditas guerras...

- Você não tem medo? – o interrompi – medo de morrer, de perder pessoas queridas para você?

- Esse é um medo constante Kyungsoo, você não precisa ser um soldado para ter medo de morrer ou perder amigos, familiares. As pessoas já passam por isso o tempo todo, entende? Varias pessoas morrem no mesmo dia, mesma hora, não dá pra evitar isso. Um dia vamos todos morrer e não há como mudar isso.

- Mas dá para adiar, não é? Ser soldado... Vocês se colocam em risco a todo o momento Jongin.

- Precisamos de adrenalina na vida Kyung, pessoas normais fazem esportes radicais e esse tipo de coisa, eu consigo minha adrenalina lutando, salvando vidas de pessoas inocentes, são apenas modos diferentes de se conseguir.

“Você mesmo Kyungsoo, vê mortes aqui no hospital a todo o momento, então porque ter medo de ser amigo, ou qualquer coisa a mais, de um soldado? O que te faz ter esse medo?”

Fiquei olhando para Jongin, estávamos parados, olhando fixamente um para o outro enquanto as outras pessoas passavam por nós.

Fiquei pensando se valeria apena contar uma coisa intima de mais sobre minha vida, sobre algo que aconteceu no passado, mas que faz diferença na minha vida até hoje, para um quase desconhecido. Porque era isso que Jongin era, um desconhecido na minha vida, não sabia nada sobre ele, claro sabia sua idade, seu trabalho, mas não sabia sobre ele, o que gosta de fazer o que gosta de assistir, não o considerava meu amigo e nem queria considerar, mas depois de um tempo, olhando para seu rosto, confiei nele e então soltei tudo de uma vez:

- Meu pai era um soldado Jongin – no primeiro instante que soltei, vi Jongin arregalar seus olhos e ficar sem reação, ele iria tentar falar algo, mas não permiti e continuei antes – e ele morreu, eu era apenas uma criança, tinha... Sei lá, oito, nove anos quando aconteceu, mas aconteceu – senti alguma coisa molhada descer pelo me rosto e levando as mãos ate minha bochecha, percebi estar chorando e me amaldiçoei por estar chorando, sendo frágil, justamente na frente dele.

“Estava eu e minha mãe em casa, esperando ele chegar de mais uma de suas missões, e eu achava que por isso, ele era um super-herói e de certa forma ele era, eu estava brincando com meu cachorrinho e minha mãe estava me vigiando no quintal quando escutamos a companhia. Quando eu fui ver, minha mãe estava conversando com um soldado, amigo do papai e ele disse que... – me engasguei em meio as lágrimas e respirei fundo, eu já não olhava mais para Jongin, não tinha coragem – ele disse que meu pai tinha sido extremamente corajoso, salvou várias pessoas, mas não havia conseguido SE salvar.”

 

Tomei coragem e ergui meu olhar, para ver o rosto de Jongin, mas ele olhava para baixo, estava absorto em seus próprios pensamentos e não disse nada, então continuei:

- Por isso não quero me aproximar de vocês, não quero perder mais alguém importante na minha vida desse mesmo jeito Jongin, mas parece que não deu certo, já que agora sou amigo do Sehun – falei soltando uma risada triste.

- Sinto muito pelo seu pai Kyung, eu não sabia – disse finalmente olhando para mim.

Dei de ombros, mostrando que não tinha problema e de certo modo, após contar aquilo a Jongin, me senti mais leve, como se um gigantesco peso tivesse saído de mim. Senti braços rodando minha cintura e então olhei assustado para Jongin, que tentava me abraçar, levei minhas mãos a seu peito, na intenção de afastá-lo, mas o mais alto me puxou forte de mais, sem que eu conseguisse fazer qualquer coisa.

- É apenas um abraço Kyung, não precisa ficar assustado porque não vou fazer nada que você não queira que eu faça.

Então me deixei ser abraçado, Jongin subiu suas mãos me abraçando pelos ombros, me permitindo o abraçar, então como ele havia feito antes, abracei-o pela cintura e deixei que minha cabeça se apoiasse em seu peito enquanto Jongin fazia carinho em meus cabelos.

- Olha, não quero que você me ache o maior debochado do mundo, nem o ultimo biscoito do pacote, porque você é um cara legal e não quero que pense isso de mim - disse em meu ouvido o que me fez arrepiar, não sabia se ele tinha notado, mas se tinha fingiu que não e continuou – Então que tal sair comigo no sábado?

Jongin soltou-me o que me fez sentir um pequeno vazio no peito e olhei para seu rosto, a qual havia um sorrido brincalhão o que me fez soltar um riso baixo.

- Sehun vai junto?

- Porque Sehun iria junto? É uma saída para que nos conheçamos, não para você ficar conversando com o Sehun. – disse parecendo irritado e ri se sua reação.

- Tudo bem Jongin, no sábado nos vemos, tudo bem assim?

- Bem melhor – disse sorrindo – Então é isso.

- Desconfio que você não estava sentindo dor alguma e veio aqui só para me atazanar Jongin – disse olhando-o com uma das sobrancelhas levantadas.

- Pelo menos você me viu sem camisa, olha que privilégio. – disse já indo em direção à saída do hospital ostentando um sorriso divertido e neguei com a cabeça, não acreditando no que tinha feito. – Nos vemos sábado Kyung.

Jongin disse já um pouco longe e acenando com uma das mãos de jeito escandaloso o que me fez rir, e fiquei seguindo-o com o olhar até não mais o ver.

- Até sábado Jongin – sussurrei seguindo o caminho oposto ao do maior.


Notas Finais


Desculpa pelos errinhos se tiver :3
Até maisss
Serio não sei o que falar aqui :(
Beijocas de parpurina :3


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