História Soldier and Doctor - Matando a saudade

Jongin narrando

- Também estava com saudade.

Voltei a beijar Kyung, senti quando o baixinho adentrou suas mãos por de baixo de minha camisa levantando-a, tirando por completo fazendo nos afastar por alguns instantes para passar pela minha cabeça e jogá-la em qualquer canto daquela sala. Voltei a beijá-lo abaixando minhas mãos que até então estavam em sua cintura para suas coxas apertando-as e com isso, escutando um grunhido da garganta do menor.

 Separando-nos pela falta de ar, tentei regularizar minha respiração assim como o Do fazia, ele estava corado e seus lábios estavam ficando um pouco inchados por causa do beijo. Olhei diretamente em seus olhos que exploravam meus ombros e minha barriga passando as mãos aonde seguiam seus olhos e depois olhou pra mim.

- Kai – disse tão baixo que quase não escutei – Eu nunca fiz isso.

Arregalei os olhos separando-me abruptamente de Kyung fazendo esse se assustar. Vi-me andando para trás me afastando do menor que tentava se aproximar de mim.

- N-nunca fez? – perguntei gaguejando.

- Nunca me senti atraído até esse ponto por um homem Jongin – disse apressadamente, tentando se explicar – Não é como seu eu fizesse isso toda vez que um cara da em cima de mim ou coisas assim. Eu nunca fiz porque nunca me senti pronto, ou sei lá o que, com outros caras.

Acabei esbarrando no sofá enquanto andava para trás e me sentei no mesmo, passei minhas mãos no rosto tentando me acalmar e baguncei os cabelos no trajeto.

Kyung se aproximou de mim, abraçando-me.

- Nunca me senti assim até você chegar Jongin – disse sussurrando rente ao meu ouvido me fazendo arrepiar e depois olhar para meu rosto – Quero fazer isso com você.

Engulo em seco, nunca na minha vida poderia imaginar que Kyung ainda era virgem, não porque penso que ele se entregaria a qualquer um, mais convenhamos, ele era incrivelmente irresistível e com certeza recebia várias cantadas idiotas de outros caras.

Levei minhas mãos ao rosto a minha frente acariciando-o, o menor deitou a cabeça para o lado, apreciando o carinho que recebia e não pude deixar de sorrir.

- Quer realmente isso? – pergunto receoso – Não precisamos fazer se não quiser não vou te forçar a fazer nada e sabe disso.

- Jongin – diz irritado, fazendo uma careta – Não está me forçando a isso, me fode logo caralho.

Solto uma risada de seu desespero e ganho um tapa no ombro, faço carinho em suas bochechas antes de tomá-lo novamente para um beijo mais afoito, fazendo-o arfar de surpresa.

Volto a apertar as coxas de Kyung e me levanto do sofá, puxando-o para cima e fazendo com que entrelaçasse suas pernas em minha cintura e o levo em direção ao quarto. Chegando ao mesmo tenho um pouco de dificuldade para abri-lo já que estava com Kyung nos braços e assim que consigo, sorrio vitorioso fazendo o menor soltar uma gargalhada.

Fechando a porta atrás de mim, solto Kyungsoo beijando-o e retiro sua camisa assim como o mesmo fez comigo há minutos atrás, empurrando-o em direção da cama enquanto beijava-o. Passando a mão pelo corpo do menor pude sentir quando se arrepiou e logo depois soltou um gemido de prazer.

Abaixando minhas mãos até o cós da calça que usava, comecei a abrir os botões e logo depois abaixar o zíper, Kyung separou-se de mim retirando sua calça e logo depois vindo em minha direção, me puxando para que deitássemos me deixando por baixo e sentando-se em cima de mim e assustando-se ao notar que eu já estava bastante excitado, mas não deu muita importância, logo me beijando de novo e explorando minha pele descoberta. Passei minhas mãos por suas costas abaixando até sua bunda avantajada apertando-a e arrancando um gemido um pouco mais alto do menor. Apertei mais algumas vezes e logo depois troquei as posições.

Comecei a seguir uma trilha de beijos de sua clavícula até baixo no ventre, massageei sua ereção também bastante visível e sabia que ele mordia o lábio para não gemer e olhei para ele, confirmando minhas suspeitas.

- Quero ouvi-lo gemer Kyung, não morda o lábio – falei mordendo sua barriga.

- A-ah... Jon-gin – ouvi-lo gemer e sorri travesso.

- Bom garoto – falei sorrindo maliciosamente, mesmo sabendo que ele não iria ver.

Desci mais um pouco passando reto por sua ereção e beijando suas coxas que estavam vermelhas por causa do aperto de minutos atrás. Kyung se remexeu na cama parecendo inquieto e levantei o rosto e vim de vê-lo e percebi que o menor seguia todos os meus atos com os olhos, e quando esses se cruzaram, ele corou, desviando.

- Esta inquieto – falei baixinho voltando a deixar beijos por seu pescoço.

- Não é isso – disse fraco – É apenas ansiedade – explicou.

Kyung novamente inverteu as posições ficando por cima, e foi deixando beijos pelo meu corpo assim como eu fazia com ele. Em certo momento o menor rebolou em cima de minha ereção me fazendo gemer e vendo que aquilo tinha me atingido brutalmente, começou a cavalgar em cima da ereção por cima da roupa.

- Ky-ung – Falei não contendo o gemido e ouvi um “hum?” como resposta – Faça mais rápido – pedi e logo o escutei soltando uma risada fazendo como pedi.

Já não estava aguentando todo aquele enrola, enrola tirei Kyung de cima de mim assustando-o e levantando retirei minha calça juntamente com a cueca, vendo logo depois um Kyungsoo vermelho e ri.

Deitei-me em cima do ~agora~ ruivo beijando-o e brincando com uma de minhas mãos seu mamilo, logo depois com o outro. Voltei a fazer uma trilha de beijos pelo corpo de Kyung e logo depois retirei a cueca preta que usava, vendo a ereção formada.

Abaixei meu rosto até o membro, começando a chupa-lo e senti o ruivo arfar, surpreso, comecei com movimentos lentos de vai e vem ouvido cada vez mais Kyung gemer e pedir para ir mais rápido e assim o fiz. Senti quando o menor estava quase perto e parei ouvido um murmuro descontente sair de seus lábios e ri.

- Está querendo tudo muito apressado senhor Do. – disse massageando sua ereção com a mão – Vamos aproveitar.

- Não é você que está sentindo isso – disse fazendo uma careta.

- Pode acreditar – falei em seu ouvido – Estou sentindo muito mais que você – disse e logo depois mordi o lóbulo de sua orelha.

Comecei uma masturbação, dessa fez fiquei olhando sua reação. O menor fechou os olhos deixando gemidos escaparem de sua boca, e quando não conseguia mais apenas ficou com os lábios em um perfeito “ah” sem conseguir dizer nada.

E mais uma vez, quando já estava chegando ao limite parei e vi uma careta indignada se formar no rosto do menor em baixo de mim.

- Você só pode estar de brincadeira comigo Jongin – disse incrédulo – Me fode de uma fez caralho.

- Que boca mais suja senhor Kyunsoo – falei rindo.

- Anda logo Kai, antes que eu desista – ditou bravo.

- Isso nunca – falei voltando a ficar sério.

Abri as pernas de Kyungsoo para que conseguisse me acomodar melhor, coloque levemente meu membro em seu pequeno buraquinho e senti o menor ficar rijo abaixo de mim.

- Respira Soo, ficar assim vai ser pior e mais doloroso – avisei.

- Tudo bem – disse respirando fundo algumas vezes e logo assentiu com a cabeça, indicando que estava tudo bem.

Novamente comecei a penetrá-lo e logo vi uma careta de dor se formar em seu rosto. Não gostava de saber que estava sofrendo, mas sabia que logo iria passar então entrei completamente dentro do mesmo, vi algumas lágrimas saindo se seus olhos e logo as limpei.

Esperei um pouco até que estivesse acostumado e logo o vi assentir e comecei com os movimentos de vai e vem, ainda tinha um pouco de dor e eu sabia disso apenas em olhar para seu rosto, mas aos poucos foi diminuindo até que nós dois estivéssemos apenas no nosso mundo, gemendo o nome um do outro.

Kyung, envergonhado, levou às mãos até seu membro esquecido e começou a masturbar-se, logo chegando ao ápice já que estava mais sensível que eu, que logo depois de mais algumas entocadas, também cheguei ao limite.

Joguei-me ao lado do ruivo, tentando regularizar a respiração junto ao garoto ao meu lado. Olhei para ele depois de um tempo, estava com alguns roxos pelo pescoço e em outras partes do corpo, completamente corado e com o lábio enxado, acho que eu não estaria muito diferente.

O menor também olhou para mim e ficou ainda mais vermelho quando percebeu que e o olhava, levando as mãos ao rosto e soltando um grunhido envergonhado que fez rir.

- Do que está rindo idiota? – perguntou fazendo cara de bravo, com um biquinho no rosto da qual eu não resisti e mordi.

- De você, todo envergonhado depois de tudo o que disse e fez – falei ajeitando o cabelo do menor, molhado pelo suor e logo depois acariciando sua bochecha – Você é lindo Soo.

- Você também é – disse sorrindo e me fazendo rir também – Que tal tomarmos um banho? – perguntou.

- Aceito – falei me levantando e estendendo minha mão que o menor logo pegou, nos dirigindo ao banheiro e tomando um banho.

Depois do banho tomado, fomos deitar. Fiquei olhando Kyung dormir, fazendo carinho em seus cabelos, enquanto ele dormia todo encolhido abraçado a mim.

Respirei fundo sentindo seu cheiro e logo depois também cai no sono.