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História Soldier Side VHope - Como folhas ao vento


Escrita por: DarkAngel23 e AniYaoi

Notas do Autor


Ooi!
Espero que gostem
Boa leitura e desculpe pelos erros
~😘

Capítulo 14 - Como folhas ao vento


Fanfic / Fanfiction Soldier Side VHope - Como folhas ao vento

- Isso.... Foi... Incrível...- Ele sorri e selamos os lábios, ficamos deitados mais um pouco, então resolvi dizer- Vamos comer alguma coisa?

- Claro! Mas só se você me ensinar a cozinhar ^^

- Ensino sim vamos lá!

Colocamos nossas roupas e fomos para cozinha, fui ensinando ele como fazer kimichi, ele era um bom aprendiz.

---°.°---

Alguns meses depois

Estávamos no outono, as folhas de tons alaranjado inundando a vista de qualquer um que se atrevesse a olha-las, estavam por toda parte, na praça, em frente da casa de várias pessoas, em frente ao Hospital onde Tae trabalhava.

Uma coisa vinha me incomodando há muito tempo, minha família, eu queria contar a eles sobre o Tae mas eu tinha medo que eles não o aceitassem e o acabassem magoando, ainda mais com tudo que estava acontecendo com meu pai e minha mãe... Pior que o Taehyung queria conhecê-los e quando ele dizia aquilo cortava meu coração, mas eu tenho que tentar, senão é capaz dele achar que tenho vergonha dele.

Ele acabou de sair do trabalho, como de costume vou busca-lo, aproveito e ja falo com ele:

- Oi amor!- Sobe na minha moto e me da um selinho

- Oi, é, amor, você quer conhecer minha família ainda?

- Claro!

- Ah, eu ia marcar um almoço na casa deles, ai você pode conhecê-los

- Amor, isso é ótimo!

- Que bom ^^ mais tarde ligo para minha mãe e confirmo tudo

- Ok!

Chegamos ao apartamento dele e ele literalmente me jogou no sofá e ficou encima de mim, iniciamos um beijo voraz, consegui dizer em meio ao ato:

- Você não me da sossego em! Vou acabar te engravidando assim

- Ah com você eu quero ter um time de basquete inteiro

- Se é assim, por que esperar?

Da um sorriso cheio de más intenções e volta ao ósculo.

...

Estava no quarto deitado ao lado dele, me levanto e vou até a cozinha onde estava meu celular, pego ele e ligo para minha mãe:

Chamando...

*Call on*

Mom: Oi filho! Que milagre você ligar!

Hobi: Hehe oi mãe

Mom: Então a que devo essa honra?

Hobi: Então é que... Eu queria levar uma pessoa ai para conhecer vocês...

Mom: Ah não Jung Hoseok! Eu só posso estar sonhando! Finalmente achou alguém?! Ah como ela é? É estrangeira?

Hobi: Ah mãe! Não ele é lá de Daegu

Mom: Ele...?

Hobi: Si-Sim mãe, eu estou namorando um homem

Mom:...

Hobi: Mãe?

Mom: Bem... Se isto te faz feliz não vou ir contra...

Hobi: Sério!? Obrigado mãe

Mom: Mas e seu pai?

Hobi: Ele vai ter que aceitar também porque eu não vou me separar do Tae

Mom: Que lindo meu filho, quando querem vir aqui?

Hobi: Ah não sei, quando for mais conveniente para a senhora

Mom: Hm... Pode ser amanhã?

Hobi: Mas assim tão encima da hora?

Mom: Ah se você não quiser macamos outro dia

Hobi: Não, não tudo bem

Mom: Ótimo, estou ansiosa para conhecer esse rapaz

Hobi: Vai gostar dele, até amanhã então mãe

Mom: Até

*Call off*

Encontro marcado agora só tenho que contar ao Tae, volto para o quarto e deito devagar na cama tentando não desperta-lo, chego perto e dou um beijo em seu ombro nu o acordando, bem devagar ele se vira para mim, com os olhos ainda fechados diz:

- Oi...

- Oi amor, eu falei com minha mãe, tudo bem se irmos la amanhã?

- Hmm... Amanhã...? Claro...

- Ok

- Agora volta a dormir...

- Tudo bem- Dou um beijo em sua testa e dormimos abraçados.

Na manhã seguinte...

Acordei com o despertador do Tae, eram seis e pouco da manhã, ele tem que reprogramar isso, voltei a abraça-lo e ele se manisfestou:

- Hm amor... Que horas são?

- 6:47, seu despertador que tocou

- Hmm vamos dormir...

- Ok

Ficamos deitados mais um pouco, levantamos de novo por volta das 7:30, fizemos nossa higiene diária, tomamos o café e fomos nos arrumar para sair, eu fui esperar Tae na porta, ele saiu e estava vislumbrante, não sei se era sua roupa mas ele tinha um charme que me atraia para ele me impedindo olhar para outra coisa, se aproxima e fala comigo me tirando do meu transe:

- Vamos?

- A-ah vamos- estendo o braço para ele e vamos para fora.

Subimos na moto e fomos para casa dos meus pais.

Chegamos lá e minha mãe veio nos receber na porta com um belo sorriso, ela abraçou Tae e me deu um beijinho na bochecha, nos guiou para dentro e na sala estava a minha irmã sentada ao celular, quando me viu correu para me abraçar e comprimentou Taehyung, todos nos sentamos no sofá e minha mãe começou a tagarelar:

- Então querido, no que você trabalha?

- Ah, eu sou médico

- Nosso que interessante, é daqui?

- Não sou lá de Daegu

- Oh poxa vida! Você veio de longe, por quê?

- Bem, eu recebi um proposta de emprego para cá e não hesitei em vir

- Está gostando da cidade?

- Sim! A clínica aqui é bem melhor que a de Daegu, os casos também, aqui nod lidamos com acidentes lá eu tinha que tirar garfos das costas de maridos que foram pegos traindo *risos*- Quando ele disse isso todos começaram a rir, ao menos estava causando boa impressão

- É Dawon, e o papai?-digo

- Ah, ele saiu e ja volta

- Na verdade ja voltei- Todos olhamos ele fechando a porta e vindo para sala

- Oi pai

- Hoseok e...?

- Taehyung, Kim Taehyung, é um prazer conhecê-lo senhor

Conversamos mais um pouco e fomos almoçar, por ora tudo ocorria bem. Quando terminamos a refeição Tae se ofereceu para lavar os pratos e ficou conversando com minha mãe e irmã, meu pai me chamou para conversarmos la fora.

- Então é assim? Você some dai do nada aparece com um homem aqui dentro da minha casa? Pensei que o quartel fosse te fazer bem, mas pelo visto

- Olha, eu amo ele e eu não vou deixar de faze-lo só porque o senhor desaprova

- E a sua mãe? Tem noção do quanto ela queria netos? Agora ela não vai ter

- Ela tem a Dawon ainda

- Sim mas ela ia querer o SEUS netos também

- Humpf

- Quem diria, meu filho... Eu não to nem ai se você anda dando essa raba ai, só to falando pra você uma vez na vida pensar na sua família

- Uma vez na vida?  Eu vivia me desdobrando em dois pra consegui ajudar a mamãe porque você tava ocupado demais enchendo a cara, e se você não de importa, por que ta ai ne enchendo o saco?!

- Que seja, mas me responde, quem é o passivo e quem é o ativo?- Diz com sarcasmo na voz

- Pra mim chega- Entro novamente em casa e falo com Tae- Vamos?

- Mas já?

- É filho fica mais um pouco

- Er mãe, eu tenho alguns assuntos a resolver ainda, vamos amor?

- Tudo bem- Se despede da minha mãe e da minha irmã e saimos dali.

No caminho Tae me questiona:

- O que aconteceu?

-...

- Hoseok?

- Ah desculpe, quer dar uma volta no parque?

- Ok ai você me conta tudo la

No parque...

Sentamos em um banco debaixo de algumas árvores e começei a contar a ele o que acontecera:

- O meu pai de novo

- O que ele fez?

- Ele fica falando várias coisas sobre mim e sempre desaprova o que eu faço

- Entendo, bom mas, não liga pra isso não

- Ha falar é fácil

- Vai ficar tudo bem, eu to aqui

- Por isso eu te amo- Selamos os lábios

Taehyung POV's

Eu tinha ficado preocupado e com um pouco de dó do Hoseok por aquilo, eu estava com a cabeça escorada no ombro dele quando ao longe vi uma silhueta familiar, era o Jungkook, disse ao Hobi que esperasse que eu ia falar com um amigo meu. Fui até Kookie e quando cheguei perto ele me deu um abraço:

- Oi Tae! Quanto tempo!

- Ah eu te vi esses dias

- É que cada segundo que passo longe de ti parecem uma eternidade

- Haha engraçado você em

- To falando sério

- Ahan isso nem é uma daquelas pegadinhas que você ta sempre armando pra cima de mim

- Olha Tae, há muito tempo, muito tempo mesmo, eu queria te fazer uma pergunta- Cola mais nossos corpos e olha fixamente em meus olhos você quer namorar comigo?

- Jungk- Antes que eu pudesse responder ele me beijou, foi tão de repente que eu não tive como reagir, quando notei o que estava fazendo, empurrei ele e começei e gritar igual louco- O QUE VOCÊ PENSA TA FAZENDO?! EU TENHO NAMORAD- Aponto para o lugar onde Hoseok deveria estar, mas surpresa! Ele não estava lá. Sai desesperado para ver se o encontrava e o vi correndo ha alguns metro de distância de mim, fui atrás dele.

- HOSEOK! HOSEOK! AMOR VAMOS CONVERSAR!- Suplicava mas ele não me dava atenção, a única coisa que eu o ouvi dizer foi

- SAIA DE PERTO DE MIM! EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS!

- HOBI! CUIDADO!- Nesse momento meu mundo desabou, um carro em alta velocidade atingiu ele, fique sem reação por um momento até que o grito de uma mulher no fim da rua me despertou, liguei imediatamente para uma ambulância e corri para ver como ele estava, seu rosto estava coberto de sangue, suas roupas rasgadas, seus olhos fechados, ele estava inconsciente, clamei aos deuses ao qualquer um, supliquei em silêncio para que me devolvessem ele, mas nada, os paramédicos chegaram e o levaram para o hospital fui junto na viatura.

No hospital...

Colocaram Hoseok numa maca, com um respirador no rosto e o levaram direto para uma ressonância. Após os exames feitos eu estava novamente numa sala com ele deitado ao meu lado, eu fitava seu eletrocardiograma torcendo para que não parasse quando um médico entrou no leito, sua expressão era séria logo foi se pronunciando:

- Bem senhor Taehyung, o seu amigo...

- Ele é meu namorado

- Certo, bem a batida do carro atingiu o crânio dele e acabou lesionando o lobo temporal, responsável pela memória, ele vai ficar bem vai andar, falar, todas as funções estão ok, mas... Pela gravidade do seu quadro... Eu diria que ele não vai se lembrar de coisas ou pessoas que estavam em sua vida há cerca de um ano ou mais...

- Um ano...? Há alguma chance de recuperação...?

- Como eu disse suas funções motoras estão normais, mas, não é provável que ele recobre a memória, eu sinto muito.

Se retira da sala, eu estava incrédulo, atónito, olhava fixamente para ele até que sua família entra na sala, sua mãe acaricia seu rosto e chora, a irmã pega sua mão e derrama algumas lágrimas o pai só observa, e os deixo ali e vou para outro lugar.

Eu vou para praça onde estávamos e vejo o banco onde sentamos pela última vez como casal, ele estava encoberto de folhas que caiam constantemente das árvores, o vento as vezes levava algumas embora, era um aspecto tão solitário que aquele banco emanava sem ninguém sentado nele, aquelas folhas pareciam meus sonhos e esperanças, sendo levadas pouco a pouco pelo vento, indo embora se esvaindo aos poucos, não aguento, meu corpo está pesado como uma pedra, não aguento o pesa da culpa e caio de joelhos no chão fico assim por alguns segundos e sinto meus olhos marejarem e em seguida as lágrimas emergirem do fundo da minha alma banhando meu rosto em pura tristesa e agonia.


Notas Finais


Continua...?


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