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História Solitude (portuguese version) - Chapter Two


Escrita por: malikzsex

Capítulo 3 - Chapter Two


Assim que Niall cuidadosamente chegou ao velho apartamento de Louis e parou o carro, Harry tirou sua cabeça da janela, onde ele estava descansando pela curta viagem.

“O que vocês vão fazer comigo?” Harry murmurou, suas pupilas dilatadas, calafrios passando por sua espinha ao que Louis se inclinou um pouco para examinar o machucado escuro abaixo de seu olho, segurando –se de passar os dedos ali. Ele olhou para Harry antes de recolher a mão e voltar para sue assento.

Louis hesitou, “O que você quer dizer, exatamente?”

“Por favor não me bata, prometo que não farei nada,” sussurrou, sua voz quebrando no meio e repentinamente se tornando tão grave que Louis teve que morder seu lábio antes que ele pudesse absorver as palavras e pular do seu banco em alarme, fazendo Harry enrolar-se no banco.

“O quê? Óbvio que não vamos te bater,” Louis resmungou com a ideia ridícula. Ele não era violento - a não ser em brincadeiras. Ele olhou um par ao garoto em sua frente e empalideceu quando percebeu que ele estava verdadeiramente assustado. ”Por que você acharia isso?”

Sem dar a Harry uma chance e responder, Niall limpou sua garganta com o que ele conseguiu para chamar atenção de Louis.

“Não quero ser rude, mas acho que deveríamos entrar está muito frio.”

Louis assentiu, e enquanto Niall saia do carro, ele se inclinou em direção a Harry, batendo de leve em seu joelho, “Harry, amigo. Eu não iria pensar em fazer nada de ruim com você, para ser sincero.”

Harry fungou, assentiu e olhou para cima, olhos arregalados e chorosos, e o coração de Louis quebrou por que esta criança em sua frente, sobre quem ele não sabia de nada, estava sentado no carro de seu melhor amigo e segurando suas lagrimas por que pensou que ele o machucaria.

Louis não o machucaria.

“Vamos lá então, vamos?” Louis propôs, passando seus dedos pelo joelho de Harry e assentindo uma vez em direção a porta.

“Uh, sim, acho que, erm-“ Harry tossiu uma vez, e de novo, antes de esfregar seu quadril e olhar para Louis, se desculpando.

“Seu quadril está doendo, cara?” Louis perguntou, e Harry penso que talvez houvesse, realmente, preocupação em seu olhos. Mas hey, quem era ele de qualquer forma para se preocupar com Harry – e então ele deixou aquele pensamento esvair.

“Um pouco, mas está tudo bem, então sim...” Harry olhou para as suas mãos entrelaçadas, que estavam descansando em seu próprio colo, enquanto Louis se impulsionava para frente para abrir as portas do carro, fazendo com que o ar frio de outono entrasse no carro como uma pequena brisa.

“Pronto? Olhe, enxerga aquela janela?” Louis apontou para uma janela no terceiro andar e Harry assentiu fraco. “Nós vamos subir lá. Tem uma elevador, não se preocupe.” Adicionou rapidamente quando viu o olhos arregalados e preocupados.

 “Você está me levando para o seu apartamento?”

"Sim?” Louis olhou para Harry antes de sair do carro e esperar que o cacheado o seguisse. “Por que não?”

Harry deu de ombros, ao que ele empurrou-se do banco e estremeceu com ma dor em suas costelas. “Ninguém nunca ofereceu isso para mim.”

“Nós vamos conversar quando chegarmos lá encima, ok?” Louis disse, e Harry apenas assentiu fraco, por que ele estava em um transe, para ser honesto, e Louis envolveu a cintura de Harry com seu braço esquerdo, sustentando a maior parte de seu peso, eles vagarosamente entraram no prédio tedioso que Louis chamava de casa.

Entraram no elevador, Louis esbarrando com um de seus vizinhos acidentalmente, e lançando um olhar de desculpas à idosa antes de ajudar Harry a se apoiar na parede do elevador.

“Tudo bem?”

“Sim, perfeito,” Harry resmungou, seus olhos quase fechados, ao que ele respirava fundo.

Louis assentiu, e logo que o elevador bipou, sinalizando que eles estavam no terceiro andar, ele puxou Harry para fora e o levou para a porta à esquerda.

“Aqui, só me deixe achar minhas chaves,” Murmurou, uma de suas mãos procurando desesperadamente por seu bolso na procura pela chave prateada, outro braço sustentando Harry, quem estava verdadeiramente tremendo e suas pernas estavam vacilando e ele não conseguia nem ficar em pé sem se apoiar contra a parede. Então Louis encontrou a chave. “Consegui.”

Harry assentiu enquanto Louis o empurrava delicadamente para dentro do calor de seu apartamento. Era quente. E legal. O que era inesperado, vendo como a área era uma pouco suja, e o prédio não parecia muito acolhedor – mas não, o apartamento de Louis era ótimo, com a calefação no máximo, com flores aqui e ali, as paredes pintadas em cores quentes e bem decorado. Tirando a bagunça, era legal. Muito legal. Mas novamente – tudo era legal comparado a uma parede de tijolo de lado de fora no frio.

“Desculpe pela bagunça,” Louis disse rapidamente, chutando um sapato perdido no caminho e rindo um pouco.

“Tudo bem, é perfeito,” Harry respondeu, sua cabeça girando. “Onde Niall está?”

Louis pensou por um segundo, porque onde Niall estava? Ele não estava no carro com eles? Então ele levou Harry á sala de estar, o apressando para sentar no sofá, e ele se apoiou para fora da janela, percebendo o garoto loiro apoiado na cerca, falando com alguém.

“Oi, loirinho!” Gritou, fazendo ambas as cabeças de Niall e do estranho virarem rapidamente na direção da janela.

“Você me esqueceu aqui, seu canalha” Niall gritou de volta, mas ele estava rindo então estava tudo bem, de verdade. “Nós podemos subir?”

Louis olhou para o garoto de cabelo castanho, com pele clara e um pequeno sorriso brincando em seus lábios, e deu de ombros. Devia ser outro dos amigos de Niall que ele acabou de conhecer na rua e se tornaram ‘amigos’ com pouco mais de dois minutos de conversa. “Se você quiser.”

“Te vejo daqui a pouco então,” Niall gritou, antes de Louis fechar a janela e se virar par Harry, que estava sentado no sofá, cuidadosamente tocando os arredores, seus olhos verdes passando pelas prateleiras cheias de gravações antigas e livros, e a pequena tv no canto da sala junto com os restos de pizza de ontem na mesa.

“Vamos te interrogar então,” Louis murmuro, sentando no sofá próximo ao garoto. “Posso te perguntar algumas coisas?”

“Você parece um terapeuta,”

Louis riu um pouco. “Qual o seu nome?” “

Harry,” Suas sobrancelhas suspenderam “Styles”

“Harry styles,” O nome desenrolou da língua de Louis facilmente ao que ele tentava falar “Grande nome, este. Você podia ser um rockstar.”

“Mmm.”

“Quantos anos você tem, rockstar?”

“Dezoito”

“Dezoito!” Louis exclamou. “Você é um sem-teto, certo?”

“Logicamente falando.”

Louis balançou sua cabeça lentamente, seus olhos passando pela pequena estrutura de Harry. “Por quê?”

Harry mordeu seu lábio inferior. Ele não iria falar a um estranho a sua historia de vida – e então ao invés disso ele olhou sem expressão a parede atrás de cabeça de Louis.

“Tudo bem então...” Louis mudou de assunto. “Você está machucado?”

Sem esperar por qualquer confirmação, Louis se aproximou e cuidadosamente desenrolou o fino casaco do garoto, o tirando. Jogou-o para o lado, revelando uma camisa de algodão cinza suja que caia sobre seu corpo frouxamente. Seus braços estavam sujas, uma camada fina de pó cobrindo sua pele. Não era para ser assim- ele não devia estar daquele jeito, não tão jovem. Ao que Louis puxou suavemente a camisa de algodão, ele quis saber por quanto tempo Harry tem usado essas mesmas roupas.

“Que tal você ir pro banho, ok? É legal e quente, eu vou te mostrar como funciona, e vou te dar um dos meus pijamas, parece bom?”

Harry abriu sua boca. E a fecho. E abriu novamente, mas surpreendendo a si mesmo, ele assentiu. Ele olhou para sua própria figura, percebendo o quão diferente ele era de Louis. Seus cotovelos estavam saltando para fora, suas mão e unhas sujas. Quando um perdido e oleoso tufo de cabelo caiu em seus olhos ele desejou ser como Louis- e então novamente ele assentiu sussurrando um ‘por favor’ baixinho.

“Certo, espere aqui,” Louis disse, dando um tapinha no ombro de Harry antes de ir ao seu quarto e procurando em seu armário, finalmente parando em uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca simples, rapidamente pegando duas toalhas limpas e voltando à sala, onde Harry estava sentado pacientemente como ele tinha o deixado. “Aqui está.”

Harry olhou para as roupas dadas a ele e murmurou um ‘obrigado’, antes de olhar de volta para Louis através de seus cílios. Eles estavam meio que grudados juntos- ele estava chorando, obviamente, desde a ultima vez que lavara seu rosto. Nem quero saber, Louis pensou ao que seu coração doeu pelo garoto.

“Ok, amigo. Vou te mostrar o banheiro,” esfregou seus pés desajeitadamente, antes de Harry impulsionar-se do sofá, dando uma estremecida similar a anterior, e lentamente seguindo Louis para fora da sala, passando pelo corredor estreito, entrando no banheiro.

“Você pode mudar a temperatura da agua aqui,” Louis apontou para os controles, e então para o registro “Aqui liga e desliga.”

“Certo. Obrigado, Louis.” Harry sorriu para ele, pequenas covinhas aparecendo em suas bochechas, e Louis alcançou uma cesta debaixo da pia, tirando de lá uma pasta e uma escova de dente reserva.

“Aqui, você pode usar estas.

” “Obrigado.”

“Sem problemas.”

Louis levantou o olhar e encontrou os olhos brilhantes de Harry, e sorriu.

“Serio, obrigado. Demais.”

“Não há definitivamente problema algum, Harry.”

Harry sorriu antes de tentar puxar sua camisa por sua cabeça, falhando, ao que tremeu e sentou-se no chão, apoiando-se na banheira. Ele olhou para cima para ver Louis, que estava escorado na porta, uma mão a maçaneta.

“Você pode- erm,” Harry gaguejou.

“Sair? Sim eu vou sair, não se preoc-“

“Não, não!” Harry olhou para cima, seus olhos desesperadamente procurando pelo rosto confuso de Louis.

“Você pode me ajudar?”

Louis abriu sua boca um pouco, “Oh. Sim, claro, com certeza.” Sentou-se no chão, próximo a Harry, e delicadamente pegou a camisa, passando-a por sua cabeça, fazendo seu melhor para causa menos dor possível a Harry.

“Desculpe, desculpe amigo.” repetiu pela décima vez conforme Harry estremecia mais uma vez.

Louis sentiu sua respiração travar em sua garganta quando olhou para Harry. Seu corpo era de porcelana – quase transparente. Haviam manchas escuras em sua pele, ossos pontudos cravados nela. Seu estômago era quase inexistente, e arranhões decoravam seus ombros. Louis não conseguiu evitar passar seusdedos pela pele delicada, fazendo Harry tremer com seu toque.

“Desculpe-“ Começou, vendo como Harry o olhava alarmado. De alguma maneira, eles foram interrompidos por um estrondo da porta da frente e duas vozes baixas, antes de a porta do banheiro ser aberta.

“Amore, estou em casa!” Niall falou enrolado, seu sotaque irlandês claramente presente e Louis recuou, dando um tapinha no joelho de Harry. Uma vez que Niall percebeu que eles estavam no chão do banheiro, ele fez jus a sua presença e acenou e então desapareceu corredor a dentro.

“Quer que eu te ajude com as suas calças?” Louis propôs, mordendo a parte de dentro de sua bochecha.

“Não, eu vou ficar bem. Hm, vejo você mais tarde?” Harry perguntou, seus grandes olhos e Louis pensou que não, ele nunca tinha visto olhos tão grandes quanto os de Harry, e ele assentiu.

Harry deu um mínimo sorriso. Alcançando suas calças enquanto Louis levantava e com uma suave balançada de cabeça ao mais novo e saiu do banheiro, trancando a porta atrás dele.

“Oi Niall-“ Parou quando viu o garoto de cabelo castanho próximo a ele. “E...”

“Josh, eu sou Josh. Oi, Louis certo?” O garoto falou calmo, completamente não se importando, mas ele parecia amigável e feliz então Louis sorriu de volta e apertou sua mão, entes de levar os dois garotos para a sala e sentarem no sofá, pegando os pedidos de quais bebidas eles queria e que pizza ele deveria pedir, mas não esqueceu de bater na porta do banheiro e perguntar para Harry.

Por que Harry era importante.

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpem por qualquer erro ortográfico. Comentem, por favor, isso significa muito para mim♥
Deem uma olhada em uma outra fanfic que eu também estou traduzindo ♥ https://spiritfanfics.com/historia/mostly-ghostly-portuguese-version-7041331


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