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História Solitudine - Redenção É Um Pecado - Prólogo


Escrita por: remmielupin

Notas do Autor


Tenho um carinho especial pelo Remus desde o primeiro momento. E em todos esses anos, eu sempre imaginei o porquê dele ser tão recluso e quieto. Aqui está a minha versão dos fatos, espero que gostem.

Para todos aqueles que me emprestaram sua versão dos persongens e aqueles que sempre me dão ideias e corrigem meus textos.

Capítulo 1 - Prólogo


Itália. — Não me deixe, bella mia. – A voz do rapaz morreu na última palavra. Donna jazia morta, e seus olhos castanho-esverdeados miravam sem foco para seu protetor. Remus passou a mão em seu rosto para um último carinho, fechando delicadamente aqueles belos olhos. Era linda, a pequena Donna. Então desabou em uma tristeza infinita. Chorou como nunca antes, abraçando-se ao corpo sem vida, sentindo o peso da culpa. Donna morrera por sua causa.

When we get home, I know we won’t get home at all.

Era pouco mais de seis da manhã, quando o jovem desaparatou em frente a sede da Ordem da Fênix, trajando um grosso sobretudo. Seu rosto trazia um inchaço comum da tristeza e as olheiras de uma noite de vigília. Estava um tanto mais aliviado de estar finalmente em casa. Escancarou a porta e rodopios de poeira sufocantes o envolveram, mas ele disse com a voz firme “trasgos voadores” e ela se dissipou. Sirius Black se aproximou rapidamente e apontou a varinha para seu pescoço.

— O que Remus Lupin tomou na primeira vez que o convidamos para jogar baralho? — Perguntou o homem em um tom áspero e inquisidor.

— Uísque de fogo, o que você achou estranhamente corajoso, para um grandessíssimo covarde.

Black relaxou visivelmente e deu uns tapinhas no ombro do outro, com um sorriso escancarado ao ver o amigo. Sirius estava realmente contente em vê-lo, já que a meses Dumbledore mandara o jovem Lupin para missões especiais na Itália. Até mesmo o lobisomem sentiu a tristeza se dissipar por um instante naquele reencontro inesperado. Eles se correspondiam, mas durante todo esse tempo, se viram pouquíssimas vezes; quando Remus estava na Inglaterra, Sirius estava sempre em missões de campo acompanhado de Marlene McKinnon.

— O que você faz aqui, Moony? As coisas na Itália não vão bem?

Toda a quase alegria que sentiu ao ver o amigo sucumbiu à tristeza que o dominava. Aquela pergunta lhe doeu mais do que ser crucitado por toda a vida. A única palavra que pairou sobre a mente do rapaz foi: Donna. Ninguém sabia de da existência dela, a bela moça de 1,60m, que tinha olhos castanho-esverdeados, a pele alvíssima e longos cabelos castanhos e por quem Remus Lupin cometera o erro de se apaixonar. Monstros são indignos de amor, porém, apesar do resguardo e da distância que ele tentara manter, errou ao deixar-se levar pelas delícias da felicidade. Ele carregaria até o fim de seus dias a sina de ser infeliz.



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