História Sollua - Um encontro chamado Eclipse!

SOL ao abrir os olhos se viu em um lugar muito lindo, várias árvores coloridas, as flores lindas, os frutos, tudo lindo, se sentiu feliz por estar naquele lugar. Olhou para a luz branca que brilhava em sua frente, ele era lindo, com um sorriso branco e maravilhoso, suas assas estavam reluzentes, e com a mão estendida em sua direção, a pegou sendo puxado do monte de folhas que estava deitado, sentindo melhor agora a brisa fresca bater em sua pele, sorriu quadrado para o ser reluzente, que disse ser um anjo, perguntou seu nome e o mesmo lhe disse que seu nome era Cheon Saeng. SOL sorriu ainda mais largo, mas logo ficou confuso, ele também tinha um nome? Qual seria seu nome?

Perguntou ao Cheon Saeng qual era seu nome, mas o mesmo disse que ele não poderia lhe dar seu nome e teria que esperar o criador aparecer, SOL questionou quando ele voltaria e Cheon Saeng disse não saber, só teria que esperar. Ele acenou concordando em esperar para poder receber um nome, o anjo saiu de perto de si, e SOL olhou maravilhado com o lugar, começou a andar, sorria para todo ser que via, todos muito lindos, reluzindo seus brilhos, encontrando pelo sua caminhada mais anjos, Seong Jang, Cheonsa Hwa, Seul Geoum.

Cada vez mais que escutava seus nomes, e via seus sorrisos mais ele queria saber o seu, andou por várias e várias horas, conhecendo todo o lugar, porém era enorme e não conseguiria conhecer tudo em um único dia, estava cansado e deixaria para o outro dia. Voltou para o lugar que antes estava, muito feliz pelo dia que teve, conheceu muitos anjos, mas se sentia ainda triste por não ter um nome, não esperava a hora do criador chegar e lhe dar seu nome também.

Ao abrir os olhos no outro dia, ver novamente aquele lindo lugar, e sorrir com o que poderia fazer mais, iria mais longe dessa vez, por caminhos desconhecidos que achara intrigante antes, se lembra de encontrar um riacho cristalino com uma cachoeira e cascata, e lá estava ele, conhecendo os anjos pelo caminho novo, agora conhecido, Sin Taeg, Yong Chae, Lisang Han, entre outros.

SOL estava com um sorriso enorme no rosto, olhando ao redor do riacho, ele viu um ser que não reluzia como os anjos, seu brilho era diferente, tudo era diferente, ficou observando aquele ser que parecia consigo, porém seu brilho era mais fraco que o seu, mas não deixava de ser lindo, se escondeu e não entendeu porque havia feito aquilo, ele que gostava de conversar e conhecer, mas queria observar aquele ser maravilhosamente belo brincando com a água, seu sorriso era lindo, encantador, a água batia em seu corpo, escorregava e voltava as águas, era hipnotizante aquele movimento e SOL queria que o ser continuasse a fazer aquilo.

Passaram-se várias horas sentado sobre a pedra observando aquele ser brincar e caminhar pelo lugar assim como havia feito, realmente encantador, ele queria muito ir falar, conversar, mas lembrou-se que não tinha um nome, e o criador não veio para lhe dizer, sentiu novamente um pesar dentro de si, seu brilho enfraquecendo levemente, mas logo tratou de voltar a reluzir, ao voltar a observar o ser, que agora se encaminhava ao outro lado, tentou seguir com o olhar, mas ele desaparecera por entre as folhas.

Voltou para seu lugar, pensando no sorriso daquele ser, em seu brilho maravilhoso, terno. E decidiu que queria o ver novamente, sim era o que SOL iria fazer.

Abriu os olhos ao escutar um voz doce e melodiosa, e lá estava o anjo Cheon Saeng, que lhe cumprimentou, o retribuiu com um acena e um sorriso quadrado. O anjo lhe pediu para ficar de pé, e então pode escutar novamente aquela voz melodiosa, seu resplendor era o mais belo que já vira por todo aquele lugar, ganhando até da beleza dor ser que viu. Se aproximou a mando da voz, olhando para o chão, não podia se manter encarando aquele ser, que ao se aproximar lhe tocou a cabeça, estava quente e se sentiu preenchido.

— Olá meu filho!

SOL se assustou por ver a boca do ser se mexendo e sons saindo, olhou abismado para o sorriso do ser, mas não sentiu o pesar e seu brilho não diminuiu nenhum pouco, estava brilhando intenso. Olhou na direção do anjo que também sorria. Voltou a mirar o ser e lhe devolveu o sorriso.

— Olá!

SOL se assustou mais uma vez pelos mesmo sons estarem saindo de sua boca, abriu e fechou repetidamente, e dessa vez não para sorrir, estava fascinado com aquilo. Sua atenção voltou para o ser a sua frente, quando este retirou a mão de sua cabeça.

— Meu filho, eu sei o seu grande desejo, e irei concede-lo a você! Seu nome será Taehyung, o grande e brilhante SOL, que iluminara o dia quando chegar o momento!

SOL se encheu de alegria finalmente tinha um nome, sorriu tanto que estava doendo, mas não parou de sorrir.

Após a partida do ser brilhante conhecido como o criador, SOL voltou a caminhar pelo lugar, seu caminho lhe levando até o riacho, porém não encontrou o ser belo, olhou mais um pouco, e esperou sua volta, mas ele não voltou. Sentiu novamente seu brilho diminuir, agora que tinha um nome gostaria de se apresentar para aquele ser. Será que ele também tinha um nome?

No outro dia retornou novamente e nada de encontrar aquele ser lindo, seria sua imaginação pregando peças? Não poderia ser, como ela criaria um ser tão lindo como o que viu. Tornou a voltar no outro dia, e nada. Os dias foram se passando e Sol não via a hora que poder encontrar aquele ser e conversar com ele lhe dizer seu nome e o que mais queria escutar era aquele sons que saiam pelo seus lábios, gostaria muito de poder ouvir, o anjo disse que era chamado de voz, esse som.

Ficou encantado, a cada dia estava aprendendo mais, e sua curiosidade natural ajudava bastante. Já havia se passado vários dias, e SOL estava cada vez mais cabisbaixo por nunca conseguir encontrar o ser, estava vagando pelos caminhos, quando escutou passos rápidos e uma risada, ao seu lado, olhou e viu aquele ser correndo de muitas abelhas, seus olhos se arregalaram quando viu SOL e o caminho que o estava levando.

Com um grande baque os corpos se chocaram, e como estavam em um pequena montanha, rolaram abaixo até o riacho, caindo os dois dentro rumando a cachoeira, todos ali próximos conseguiram escutar os gritos dos dois, ficaram preocupados e foram ver o que tinha acontecido vendo os dois nadarem até a margem sorrindo e reluzentes.

Os dois deitados na margem se encararam, SOL estava reluzindo por finalmente ter encontrado o ser reluzente, este olhava admirado tamanha luminosidade do outro. Se aproximou um pouco e tocou o ombro de SOL que se encolheu um pouco pela aproximação repentina, mas logo voltou ao normal sorrindo.

— Olá!

Disse animado olhando o espanto do outro, sua voz grossa assustando um pouco. Um anjo se aproxima e pergunta se estavam bem, SOL acabou descobrindo que o ser reluzente é a LUA, porém ainda não tinha um nome, SOL ficou triste ainda não poderia escutar a LUA falar.

LUA se levantou e foi embora, não sem antes olhar para SOL e sorrir pequeno, SOL se animou queria voltar a encontrá-lo, nem dormiu direito e lá estava ele a procura da LUA, se encontraram e SOL ainda não estava contente de não poder falar, conseguia se comunicar como fazia antes de receber a voz, mais era como a de todos, um único tom, gostaria de poder ouvir qual era a voz que o criador lhe daria pra o ser.

Andavam explorando todos os lugares que ainda não foram , correndo e brincando, seu sorriso era maravilhoso e fazia o sorriso de SOL crescer, a cada dia passando mais SOL e LUA queriam estar juntos, se divertindo e brincando pela enorme jardim, os anjos já haviam se acostumado com tamanha correria, depois que eles chegaram o lugar havia ganhado um brilho ainda mais forte.

SOL mais uma vez esperava no lugar de sempre, quando sentiu as mãos sobre seus olhos, já conhecia aquele cheiro, a textura e a temperatura de sua pele, sorriu dizendo ser a LUA. Virou-se e LUA sentou-se em sua frente segurando suas mãos juntas. SOL franziu o cenho por esta fazendo aquilo.

— Olá!

Seus olhos se arregalaram, encheram de água e escorrerem pelo seu rosto, mal podia conter o sorriso que brotava, o sorriso do outro estava grande também, olhando a tamanha euforia em que SOL se encontrava, finalmente LUA estava falando e sua voz era bela e suave.

— Olá!

LUA se surpreendeu novamente com a voz rouca e grossa de SOL, mas dessa vez não ficou assustado.

— Você finalmente está falando, não sabe o quanto eu esperei por esse momento! - A LUA acena sorrindo, não falando mais, porque não falava mais? — O que foi, porque não está falando mais? - continua a lhe fitar ainda mudo. — Esta com medo? Não se preocupe, não dói!

SOL sorria tentando transmitir a LUA que estava tudo bem, mas somente sorriu.

— Eu sei que não...

SOL se animou novamente para ouvir o outro falar. Olhando com expectativa, vendo o sorriso ganhar o rosto do outro pela tamanha animação.

— Eu conheci o criador ontem, e ele me disse que daria um nome e uma função para mim, eu sou a LUA, que iluminara a noite.

— Ele te deu um nome?

— Sim!

— E qual é? O meu é Taehyung!

A LUA sorriu novamente, fazendo SOL ver seus dentes da frente grandinhos e bonitinhos, como sempre.

— Sou Jungkook!

Depois de se apresentarem voltaram a se divertir pelo jardim, e conversaram bastante, SOL estava encantado com a voz da LUA, e vice versa. Ao fim do dia SOL estava desanimado por terem que se separar novamente.

— O que foi, Tae?

— Já é noite e teremos que nos separar...

LUA olhou em seu rosto tristonho, se aproximou pondo a mão em sua bochecha fazendo SOL lhe fitar.

— Não precisa, podemos ficar juntos a noite toda!

SOL arregala os olhos surpreso, eles poderiam ficar juntos a noite toda, sorriu largo, mas se lembrou que sempre retornava para o lugar em que acordou.

— Mas e...

— Podemos fazer aqui, perto do riacho um lugar nosso!

E assim eles fizeram, um lugar para os dois perto do riacho, arrumaram as folhas onde se deitariam.

— Pronto!

— Esta ótimo! - SOL diz se deitando e sorrindo, LUA se aproxima deitando ao seu lado, SOL ajeita as mãos sobre a cabeça observando o céu estrelado, estava lindo, ainda mais com o barulho da cachoeira, sorriu para o nada, ainda não acreditando que estavam juntos, o ser que procurou por tantos dias. Sentiu sua respiração perto da face e virou a cabeça vendo LUA deitado de lado mirando sua face, se assustou um pouco pela tamanha proximidade, mesmo que já tenha abraçado ou pegado em suas mãos, era diferente ali.

— O que foi?

— Nada, só estava pensando em algo que eu vi...

— O que você viu?

— Entre o Adão e a Eva...

— Você os viu?

LUA acena ainda lhe mirando com os olhinhos perdidos.

— Quando?

— Logo que acordei, eu fui conhecer o lugar e os vi, juntos.

— Eu também os tinha visto, mas nunca conversei com eles, não sei porque, sempre fui curioso em conhecer tudo. Mas voltando a você, o que foi que viu?

LUA desvia um pouco os olhos, SOL achou estranho e perguntou novamente, mas LUA nada disse e foi se aproximando de SOL, que assustado virou o rosto olhando novamente para céu, foi quando sentiu os lábios molhados e quente em sua bochecha, sentiu algo dentro de si bater descontrolado, mas um sorriso lhe escapou os lábios e voltou a olhar para a LUA, que sorria igualmente.

Se aproximou e fez a mesma coisa, e dessa vez foi a LUA que sentiu os lábios molhados e quentinhos sobre sua pele, sua respiração rápida soprar sua face, um cheiro delicioso vinha deles, sem pensar virou o rosto querendo saber o gosto, os dois encostaram os lábios em um selinho frouxo.

SOL sentiu o calor de seus lábios, seu interior batendo desesperado, se separou devagar abrindo os olhos que havia fechado, fitando a face da LUA, que lhe mirava de volta.

— Foi isso que você viu?

— Não exatamente, eles estavam mais perto...

— Assim? - SOL pergunta se virando de lado ficando mais perto da LUA, que nega e ele se aproxima mais, nega novamente, SOL já não estava mais entendendo o que LUA havia visto.

— O que você viu? - SOL pergunta se apoiando no ante braço fitando LUA agora deitado quase abaixo de si mesmo, lhe mirou e levantou a mão até o seu ombro o puxando para baixo, tentou resistir, pois não estava entendo, mas ao ver a expressão do outro deixou ser puxado em um abraço estranho.

— Eles estavam se abraçando...? - pergunta com o rosto na curva do pescoço de LUA.

— Sim...

SOL escuta sua voz suave e sussurrada ao pé do ouvido, sentindo um tremor pelo corpo.

— Então era só me falar que era um abraço! Os anjos disseram que é normal abraçar!

— Não, ainda não esta certo... Está diferente... - empurra SOL para poder olhar em sua face. — Eles estavam sorrindo...

SOL estava cada vez mais confuso, mas estar daquele jeito com LUA estava muito bom, sentir seu calor, sentir sua pele, seu cheiro que é maravilhoso. Enquanto pensava se aproximava mirando seus olhos brilhantes, encostaram novamente seus lábios, sentindo o hálito quente um do outro. Agora eles sorriam um para o outro, e LUA acenou que era daquele jeito que vira Adão e Eva, SOL queria continuar a fazer aquilo, era muito bom e se sentia eufórico e brilhante assim como LUA. Não entendia o sentimento, mas queria continuar a sentir.

(...)

Acordou cedo no outro dia, com LUA abraçado ao seu corpo, se levantou devagar queria pegar uma frutas para comerem juntos, depois de procurar as melhores retornou o encontrando ainda adormecido, deixou as frutas sobre uma pedra com folhas em volta e se aproximou estudando a face do ser, sua respiração batia quente no rosto, observou sua feição, como era lindo, se aproximou roçando os lábios nas pálpebras fechadas, pelas maças do rosto, nariz e quando estava para descer para os lábios encontrou o par de olhos lhe fitando, seu rosto avermelhado, não vira isso noite passada, estava ainda mais adorável. Se afastou um pouco para poder observar melhor.

— Tae?

— O que foi Kookie?

— Faz aquilo novamente...

— O que?

— O que fez ontem...

— Você quer sorrir novamente? - acena de leve, SOL aproxima os lábios os colando, logo os separa e ver o sorriso o fazendo sorrir junto.

— Eu peguei frutas para nos!

Os dois comemeram enquanto conversavam o que iriam fazer aquele dia. Mais um dia passando juntos, sorrindo e brincando pelo jardim, pelo riacho, na cachoeira, gostaram tanto de ter caído de lá que agora eles mesmo queriam se jogar de lá. Mais dias passaram e eles estavam cada vez mais juntos, conversaram finalmente com Adão e Eva, e gostaram bastante eles tinham bastante conhecimento esse que SOL e LUA adorou aprender, agora sabiam como era chamado aquilo que os faziam sorrir. Beijo! Esse é como é chamado.

Era noite e eles estavam vendo as estrelas e comendo morangos e como sempre LUA se sujava fazendo SOL rir e ver sua face emburrada adorável, SOL mirou seu rosto vendo seus lábios em um bico e vermelhos e molhado pela fruta que comeu, eles parecia uma fruta, sem pensar se aproximou onde LUA se sentava, e tomou seus lábios com os deles, chupando o inferior saltado por causa do bico, e sentiu o gosto, LUA arfa pelo susto da aproximação repentina, mas também por sentir as sucções em seu lábio. Colocou a mão no seu peito o empurrando de leve, lhe encarando com os olhos arregalados.

— Desculpa Kookie, eu...

— Tudo bem Tae. O que foi isso?

— Eu não sei... Eu queria saber o gosto da fruta nos seus lábios e fiz isso, me desculpa...

LUA rapidamente pegou um morango e colocou na boca do outro, que se assustou.

— O que esta fazendo? - SOL pergunta com a fruta entre os dentes.

— Come!

SOL mordeu um pedaço da fruta, enquanto o outro lhe observa com um pequeno sorriso nos lábios, se ajoelhando e sentando na frente de SOL. LUA toma a fruta e se adianta segurando seu rosto com as duas mãos, aproxima os lábios e toca com a língua o lábio inferior sentindo o gosto da fruta, separa os lábios e chupa o restando do sabor, soltando com um pequeno estalo, era muito gostoso aquilo. Voltou a tomar os lábios de SOL, ficando sobre os joelhos fazendo SOL lhe encara de baixo, tendo seu lábio ainda sugado, SOL tentou falar algo, abriu seus lábios capturando o superior de LUA, podiam sentir a respiração quente e rápida, SOL o segurou pela cintura para não caírem para trás. LUA agora segurava seus ombros, quebraram o contado e ficaram se encarando enquanto a respiração voltava ao normal.

— Tae, isso é diferente do beijo!

— Sim, é melhor, o que será?

LUA morde o lábio o sentindo mais inchado, passando a  língua pela sensação causada, SOL pega o movimento com os olhos, sua curiosidade estava a mil.

— Quer continuar, Kookie?

LUA acena sorrindo e vendo que aquilo também causava seu riso, SOL também estava sorrindo, então também era um beijo, só que diferente.

~o~

Mais dias se passaram e eles descobriam cada vez mais coisas boas, tudo causava sorrisos aos dois, algumas coisas causavam sensações diferentes, que não sabiam o que era, mas não ligavam desde que fosse bom e causasse sorrisos em ambos.

— Eu quero ficar sempre com você Tae! - LUA diz deitado sobre o corpo de SOL.

— Eu também quero, nunca me separar de você, Kookie!

Os dois sentiram seus peitos baterem fortes e uma sensação gostosa preenche-los. Dormiram novamente uns nos braços do outro.

Mas quando a manhã chegou acordaram com a voz do criador os chamando, rapidamente levantaram e foram ao encontro dele.

Ao se aproximarem onde o criador estava, com vários anjos ao seu redor, com todo seu resplendor. O criador começou a falar, e o que este falou desabou algo nos dois.

— Taehyung, assim como dissera antes, você é o SOL e irá designar seu papel, no mundo que criei, está completo somente esperando por vocês. LUA designará seu papel também. Taehyung iluminara e trará o dia, e você Jungkook, trará brilho a escuridão. Irei mandá-los para a Terra.

— Mas senhor queremos ficar aqui... - SOL tenta falar, porém não consegue.

— Senhor me responde, poderemos ficar juntos nesse novo lugar? - LUA questiona.

— Não, cada um ficara de um lado da Terra. Nunca mais irão se ver.

Os dois se encararam, seus peitos pareciam queimar, estavam chocados, teriam que se separar. E assim foi feito, foram mandados para a Terra, SOL desempenhando seu papel, iluminar a Terra trazendo a vida e o brilho, era o ASTRO REI, mesmo com esse titulo renome, não se sentia feliz, não sorria mais como faziam antes quando estava com LUA, observava todos aqueles em baixo aproveitando de seu brilho, o criador dissera serem os seus seres, nomeados humanos. Olhou por toda a extensão que iluminava, ao final enxergava a escuridão, do outro lado estava seu amado, ao observar os humanos aprendeu bastante com eles, ainda mais depois que Adão e Eva foram mandados para a Terra, SOL não sabia ao certo o porque, o motivo, mas tudo o que se importava era em ver novamente LUA.

Kookie...

LUA observava os amantes juntos, se encontrando abaixo de seu brilho, amava observar eles, e ver o amor deles, sim aprendeu muito, mesmo amando vê-los juntos, se sentia solitário, tinha vários anjos, chamado de estrelas pelos humanos, que estavam junto, isso a mando do criador, um pedido feito pelo SOL, para não sentir tão solitário, mesmo assim as vezes se sentia, e nesse tempo via como afetava os humanos, pela sua falta de brilho, agora LUA sabia o quanto podia doer ficar longe daquele que amava, ficar ali vendo todos encontrando seu amor. Sua tristeza se abateu ainda mais, pois sabia que nunca mais poderia se encontrar com seu amado SOL.

Tae...

Muito tempo passou e o criador via a tristeza dos dois, SOL fingindo ser feliz e LUA não conseguindo se manter a brilhar completamente, alternando em fases, o criador ver seus brilhos fracos, e eles ainda lutarem para conseguir continuar com seus trabalhos. Um dia conversou com ambos para poder resolver o problema, chamou primeiro o SOL, conversando com ele, e o mesmo disse que estava infeliz por não ter seu amado consigo assim como teve antes. Chamou LUA e este disse a mesma coisa, estava com muita saudades e não conseguia suportar tanto a solidão, as estrelas já não ajudavam mais.

LUA e SOL seguem seu destino separados, um solitário mas tentando ser forte, e o outro acompanhado das estrelas, mas fraco e frio.

Os humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível, dá-la aos seus amados, LUA sentia os sentimentos e brilhava forte, mas se lembrava de seus próprios e acabava, se retraindo e as vezes se apagando por completo, e assim vivia intercalando.

Criador não queria mais ver suas criações, sofrerem daquele jeito, e pensou o que poderia fazer para poder ajudá-los, sem lhes tirarem de seu cargo. E foi assim que o criador lhes proporcionou esse encontro no tempo dos humanos, que seria um evento para eles, que favoreciam SOL e LUA.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, ansiosamente a espera de poder finalmente ver um ao outro, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer, mas que quando acontece, os dois aproveitam ao máximo, até terem que esperar para o próximo encontro, se amam o tanto que podem e lhes é permitido, e assim eles vivem com essa pequena felicidade deles.

Os humanos são agraciados com o eclipse, como é chamado o encontro deles. Mal eles sabem o tanto de amor que se pudesse transbordar inundaria o planeta todo. Esse amor não pode ser visto, pois os humanos não aguentam tamanho êxtase, ficam cegos por todo o prazer, carinho, paixão e amor que SOL e LUA tem um pelo outro.