Decidido, estacionei o carro um pouco afastado, voltei à olha-las e elas conversavam sorridentes me tirando um sorriso também. Em poucos metros de distância já era audíveis as birras de angeliquita, parei um pouco e observei mais de perto. Angie tentava convecê-la de que não era hora de comer doces, mas angeliquita insistia.
- Fazendo birra essa hora mocinha? — Falei me aproximando. As duas se assustaram e eu sorri com isso.
- Padrinhooooooo!!! — Angie berrou pulando em meu colo. À cumprimentei lhe dando um abraço forte seguido de beijos e cócegas. Ela gargalhou.
- Bom dia Angélicas. — Olhei angie que estava com a mochila nas mãos, um coque bagunçado, uma camiseta de malha fina e uma calça moletom. Maravilhosa. Me recompus e fui cumprimenta-la.
- Que bom vê-lo compadre!. — Exclamou sorrindo.
- Eu digo o mesmo. — A encarei sem conseguir conter meu sorriso bobo.
- Mamãe por favorrrr. — Angeliquita falou me fazendo tira os olhos de angélica.
- Meu amor já conversamos sobre isso. — Repreendeu pegando ela do meu colo, mas ela recusou segurando minha camisa. Sorri com a situação.
- Olha padrinho mamãe não quer me dar, só um docinho. — Fez bico.
- Acho que só um não faz mal, né mesmo? — Disse, e ela assenou com a cabeça sorridente.
Angélica me encarou em repreensão.
- Não! Você já está atrasada filha, vamos. — Mais uma vez angie recusou o colo da mãe.
- Diga a mamãe que voltamos já. — Falei e ela repetiu minha fala, angie revirou os olhos e sentou novamente na mesa.
Caminhamos até o carrinho de doces, enquanto angie escolhia não pude evitar em olha-la mais uma vez, estava concentrada no celular.
- Você ta aqui todos os dias moço? — Angie perguntou curiosa.
- Sim princesa, todos os dias!. — Respondeu gentilmente.
- Obaaaa!!. — Sorri e paguei o senhor.
Voltamos e Angie não parava de me agradecer, à coloquei no chão e Angélica segurou sua mão.
- Bom.. Vamos indo. — Sorriu terna.
- Eu posso espera-la aqui fora? — Saiu automaticamente, eu precisava ficar mais tempo com ela, sentia necessidade de estar perto dela. Ela olhou angeliquita que estava concentrada no doce, e voltou a me olhar.
- Sim, pode ser. — Sorri, aliviado.
Observei elas se afastar. Sentei na mesma mesa que ela tava minutos antes, e tentei controlar meu nervosismo enquanto à esperava. Aproveitei e pedi um suco, já que não tinha tomado café da manhã ainda. Segurei o copo e quase me engasguei , quando vi ela se aproximando. Será que eu nunca iria me acostumar? Dei um gole e levantei. Foi tão rápido que acabei derramando o suco.
- Ta tudo bem por aqui? — Ela sorriu olhando o que acabará de acontecer.
- Sim, bom acho. — Sorri sem graça, enquanto o senhor limpava o balcão.
- Achei que fosse eu a desastrada aqui. — Sorriu novamente, e eu tirei esses segundos para admira-la novamente.
Depois de segundos ela desviou o olhar.
- Vamos? —Falei pegando minhas coisas.
- Claro. — Paguei o suco, mesmo o senhor alegando que não precisava por ter derramado quase todo.
Fomos em silêncio até seu carro, até ela perguntar, o que nem eu mesmo sabia responder.
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