História Som dos Sonhos - 1: Chamado

Levantou-se. Havia algo de errado com sua Tardis. As luzes piscavam, o chão tremia. Estava sozinho, em pleno voo no vórtice temporal. Ah! Que saudade de Amy e Rory! Seria bom se os dois estivessem lá perguntando: " O que é isso, Doutor?"
Do nada, o som cessou. A Tardis simplesmente pousou. Abriu a porta para ver onde estava. Era Marte, começo do século 42, ajeitou a gravata-borboleta e saiu.

Não podia sequer descansar? Só tinha feito uma parada rápida antes de impedir uma invasão à terra no começo do século 20. Voltou para a caixa azul. Havia esquecido a chave de fenda sônica e o papel psíquico. O último podia não ser tão útil devido à época, mas...

Enfim, ainda havia pouco espaço de Marte colonizado. Apenas 40% do hemisfério norte era habitado, e a maior parte da população era de Oods, aparentemente eles ainda não haviam sido libertados por " Doctor-Donna ". Perguntou de um dos Oods que estava caminhando numa rua:
" Com licença, em que parte de Marte estamos?"
" Em Nova Seul do Norte, próximos às crateras Da Vinci e Van Gogh" Foi a resposta.
A humanidade e sua mania de homenagens, pensou o Senhor do Tempo.

Alguns anos-luz de distância...
A regeneração seguinte do Doutor estava em próxima b, mesma época, estava ocorrendo um surto de anjos lamentadores na Nova Nova Irlanda do Noroeste.

O senhor do tempo conseguiu atrair todos os anjos para uma nave, e lançou-a para as proximidades de Marte, depois, explodiu-a, antes que alcançasse a órbita do planeta avermelhado.

Estava sozinho, sem a Clara. Por isso se arriscou a ir voando até Marte, para checar se havia acabado com todos e se não haviam caído no planeta vermelho.
O sombrancelhudo pousou justamente na cratera Da Vinci.

Saiu da máquina do tempo, saiu da cratera e entrou na cidade, por sorte, estava com o papel psíquico. Após adentrar a cidade, se lembrou que havia esquecido seu dispositivo sônico em Coal Hill. Praguejou mentalmente, depois acalmou-se. Afinal estava apenas procurando os anjos, a chave de fenda talvez não fosse necessária, por enquanto.

O 11th Doutor caminhou mais um pouco, procurando algo familiar, ou estranho, e logo deu de cara com algo que era os dois: Um anjo lamentador! Ele foi andando para trás, sem piscar ou desviar os olhos da criatura.
Depois de atingir uma boa distância, olhou para o edifício no qual o anjo estava em frente. Talvez fosse seu dia de sorte: havia uma caixa enorme cheia de metais numa das janelas. Puxou a chave sônica de dentro do bolso do terno. Apontou o dispositivo para caixa e a derrubou, encima do anjo, aquilo com certeza o retardaria.
Como a caixa era enorme, o Doutor voltou, colocou o anjo nela, fechou e colocou a costa dela no chão. Trancou usando a chave de fenda sônica.
Depois, saiu correndo, enquanto corria, pensava se a  Tardis não o levara ali para impedir uma invasão de  Weeping Angels. Até que estava certo, mas havia ainda outras coisas ocultas a serem descobertas.
Quando corria, passou, sem perceber, pelo 12th Doutor. Mas o " escocês " o viu, o décimo segundo resolveu olhar do que seu antecessor corria. Chegou até onde estava a caixa, chutou-a. A resposta foi uma sequência de 3 batidas. O senhor do tempo estranhou aquilo, talvez fosse um Ood lá dentro.

Esteva pensando em abrir a caixa, quando, do nada, um Ood se materializou na sua frente. Era Ood Sigma!

" Não abra! Tenho dois avisos: Um, há um anjo lamentador nessa caixa. Dois: Quando foi profetizado que sua canção acabaria ao som de quatro batidas, você não estava sendo avisado apenas de sua regeneração" Depois, Ood Sigma desmaterializou-se.

Atrás de onde o Ood estava antes havia agora uma guitarra. O Doutor a pegou. Logo que encostou no instrumento, sentiu algo no papel psíquico:
  "EVITE AS QUATRO BATIDAS"
...
Não muito longe dali, o 11th Doutor já havia parado de correr, repentinamente, o papel psíquico dele também recebeu uma mensagem.
Podia sentir a emoção com a qual a mensagem foi enviada, era ódio.
A letra era grossa, grande e vermelha. Era um ódio descomunal!
"CORRA, OU MORRA, DALEK!"

Usou a sonic screwdriver para rastrear a mensagem. Vinha de um prédio na esquina da rua de onde estava. Por isso a emoção da mensagem era tão "fresca"!
Parecia que uma nova aventura surgia....
O Doutor de cabelos grisalhos, também recebeu a mensagem, mas estava perdido em pensamentos e nem chegou a ler a mesma.
Agora era a vez do queixudo.