Abra os meus olhos e quebre os espelhos
Que não me deixam ver nada além de mim mesmo
Mostre-me agora o mundo que me ronda
Não me deixe viver eternamente na sombra
Ajude-me das correntes e algemas libertar
Passar mais um dia assim, não sei se posso suportar
Ver somente a mim nesse mundo me provoca desespero
Vem me acalmar com seus esperançosos e distantes conselhos
Algum dia irás tu libertar-me desse mundo de solidão?
Ou deixará seu doloroso silêncio consolar meu coração?
Não quero viver aqui pelo eterno infinito
Apenas quero escapar desse injusto veredito
Injusto veredito, nas suas palavras se contradiz
Privando-me de conhecer o que sempre quis
Deixa-me forrar o chão com as minhas lágrimas de lamento
E me força a ter os mesmos sentimentos...
Sentimentos de dor, solidão, descontentamento
Obrigando-me a sentir esse profundo sofrimento
Não sei o que faria para viver como eles vivem a vida
Não sei o que daria para encontrar a minha alma perdida
Deixe-me fugir ao menos um dia
Para ver o mundo que de falar eu sempre ouvira
Diga se me ouve, apenas finja que se interessa
Engane-me com suas astutas mentiras honestas
Mentiras... Vejo-me cercado de várias
As mesmas que eram para me proteger hoje são as que derramam as minhas lágrimas
Eu já não sei mas quem sou, já perdi minha identidade
Tudo isso porque não consegui viver como alguém de verdade
Estar aqui não é oque mais me causa indignação
Mas sim o que todos sentem, a infame ingratidão
Não conseguem dar valor a tudo o que podem viver
Até chegar o dia em que a morte resolver os recolher
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