O sol já raiou
Hora de começar o dia
Estou pronta pra continuar
Com minha rotina de monotonia
Firmo os meus pés sobre o chão gélido
E me pergunto porque estou aqui
Tentando mergulhar nas minhas lembranças
E descobrir o sentido de tudo o que vivi
Vou andando sem rumo, sem norte
E no meu rosto eu sinto a brisa do vento
E na minha cabeça várias perguntas
Que deixavam um conflito em meus pensamentos
Até aqui, treze anos se passaram
E parece que estou ainda sem saber
Gostaria de descobrir por que fui condenada
A essa vida, a esse vício de viver
Por um momento queria poder ver
O mundo como realmente é
Sem revelar suas mentiras
Sem esconder a sua fé
Afinal, no que esse mundo acredita?
Acabamos sendo peças, e cada um tem seu posto
Como em um jogo de xadrez somos controlados
Sem conseguir se livrar desse jogo de mal gosto
Não sei o que fazer pra ver o mundo de outro jeito
É difícil deixar vícios para trás
Mas seria um incômodo profundo
Estar na zona de conforto, desfrutando dessa falsa paz
Mas o que fazer
Se o mundo como é não conseguimos ver?
Temos uma escolha à nossa frente
Se contentar ou se livrar desse vício de viver.
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