Vou contar-lhe uma história
Que foi contada por Platão
Falando um pouco da verdade
E é contada desde então.
Imagina em uma caverna
Alguns homens ali presos
Por seus pés e pescoço
Sempre imóveis e indefesos
Estavam sempre ali parados
Vendo as paredes da caverna
Atrás de si um muro alto
Bloqueando a beleza externa
Viviam a vida ali vidrados
Por sombras que uma fogueira projetava
Uma cópia de esculturas
Que por algumas pessoas eram transportadas
Pobres coitados, pobres homens
Para eles aquilo era um show perfeito
Pois só haviam visto aquelas sombras
Desde o dia de seu nascimento
Agora imagine, que por sorte,
Um destes homens se liberte
E percebe que sua vida
Não passou de algo inerte*
Primeiramente se pergunta
De onde vinham aquelas sombras
Depois liberta das correntes
Lançando ao chão elas todas
Ele se vira para trás
E vê a luz, que é tão intensa
Começa a ver cada contorno
E sua beleza tão extensa
Estava feliz, aquele homem
Que desfrutara a liberdade
Mas pensava em seus companheiros
Que não conheciam a verdade
Ele então volta para a caverna
Para alertar os que ali estavam
Que as sombras que eles viam
Apenas a realidade imitavam
Oh pobre homem...
Só queria ajudar...
Mas foi tomado com herege
Não houve quem quisesse acreditar
Eles apontaram para a parede
Dizendo "Isso é tudo o que existe"
Contrariando seu companheiro
Tirando sua vida, que final mais triste.
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