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História Sombras do passado - Interativa - A aventura continua


Escrita por: Ryh

Notas do Autor


Olá leitoras <3 <3 <3
Mais um capítulo lindo para vocês.

Boa leitura ^^

Capítulo 11 - A aventura continua


Fanfic / Fanfiction Sombras do passado - Interativa - A aventura continua

Pov Uwen

 O tal príncipe chamado Henry mandou que os goblins levassem a gente para baixo, a cidade "Elinor". Quando o fizeram e chegamos até a cidade percebi que o pequeno estrago que Elizabeth fez não atingiu cidade, mas era visível de onde estávamos. Henry ficou algum tempo parado e pensando.

-- Tudo bem... Vamos atravessar a correnteza com elas e procurar por Erik nas proximidades, se não o encontrarmos levamos até Onor.-- Ele diz finalmente se pronunciando.

-- E enquanto ao garoto?-- Um dos goblins pergunta apontando a faca para mim.

-- Liberte-o, não nos é útil e não há a necessidade de matá-lo-- Henry fala.

 Assim que ele fala isso um dos goblins começa a me puxar para dentro da floresta acompanhado de outro goblin. Pude ver Elizabeth e Evelyn sendo levadas por dois goblins e Henry em direção a correnteza criada por Elizabeth. Os goblins que estavam me levando, estavam adentrando muito a floresta, estava começando a achar estranho.

-- O que está fazendo?-- O goblins que nos seguiu perguntou para o que estava me puxando.

-- Não vou seguir as ordens daquele príncipe mimado. Estou com fome e esse humano parece delicioso.-- Ele fala com água na boca.

-- Se Henry ou Erik descobrir...-- O outro fala.

-- Mas não vão, se ficar de bico calado eu deixo você ficar com os membros inferiores.-- Ele fala rindo.

-- Fechado.-- O outro diz continuando a nos acompanhar.

 Quando nos adentramos a floresta o suficiente para ninguém nos ver eu decido agir. O que estava me puxando eu empurro com tudo para arvore batendo com força sua cabeça nela fazendo-o desmaiar, o que estava atrás de mim vem com uma faca em minha direção, eu desvio e dou um chute em seu queixo, o mesmo cai para trás desmaiando.

-- Fácil demais.-- Eu falo observando os dos corpos no chão.

 Pego a faca dele e começo a cortar as cordas que prendiam minhas mãos. Quando fico livre eu coloco a faca presa no cinto de minha calça, os goblins estavam apenas desmaiados, então percebo um deles mexendo a cabeça como quem está acordando e na hora o reconheci, era o mesmo que bateu em Elizabeth. Vou até ele e me agacho para ficar mais próximo, seguro o cabelo dele e puxo para trás o fazendo olhar para mim.

-- Eu falei que te mataria primeiro.-- Eu digo e logo em seguida enfio a faca dentro de seu crânio.

 Eu retiro a faca e me levanto, limpo a faca e a coloco novamente em meu cinto. Minha espada estava com o outro então pego também, o arco de Evelyn o Henry havia pessoalmente levado. Pela floresta mesmo, tomo o rumo para a correnteza, a qual já escutava o barulho. Cheguei até o limite, onde começava a correnteza, olho para o lado e conseguia ver Evelyn, Elizabeth, Henry e mais três goblins.

Pov Elizabeth

 Foi muito gentil da parte de Henry ter libertado Uwen, mas ainda fico um pouco irritada pelo fato de estar amarrada e sendo puxada por esses goblins nojentos. Havíamos chegado a "pequena" rachadura que eu havia feito e que se tornou uma forte correnteza de água, Henry ficou parado e olhando seriamente para a água, ele pensa muito e demora fazendo isso.

-- AAAHHH!-- Ele grita repentinamente e eu me assusto. -- Odeio liderar, Erik já saberia o que fazer.-- Ele diz andando em círculos.

-- O que foi?-- Evelyn perguntou fingindo preocupação.-- A princesinha não está acostumada a sair do castelo? -- Ela falou soltando uma risada irônica no final.

-- Sabe, para uma mulher bonita... Você não é nada gentil.-- Ele fala para Evelyn.

-- Me desculpa se não consigo se mais delicada com a pessoa que me mantém prisioneira. -- Ela fala revirando o olho.

-- Isso não parece impedimento para Elizabeth. Estou só fazendo meu trabalho. E o que você queria? Que eu soltasse vocês, me amarasse e levasse até Mondere?

-- Parece uma boa opção para mim.

 Uma terceira voz se faz presente no local, uma que eu conhecia bem. Uwen sai do meio das árvores e com sua espada mata os três goblins enquanto se desviava das flechas lançadas pelos mesmos. Quando ele termina coloca lâmina de sua espada no pescoço de Henry que permanece imóvel.

-- Uwen não. Não faça mortes desnecessárias.-- Eu falo.

-- Desnecessárias? Ele é filho de Onor, sabe quantas mortes desnecessárias ele causou?-- Ele pergunta retoricamente.

-- Ele não é Onor. Seguindo o mesmo princípio seu povo matou centenas de nós, mas eu lhe poupei porque vi que era diferente deles.-- Eu falo e Uwen abaixa a espada, Henry engole seco.

-- Obrigada por não mandar me matarem.-- Uwen fala meio contragosto e se vira.

-- Fora que iremos atrás de Alys, Margot e Erus. -- Evelyn fala enquanto Uwen cortava a corda dela. -- Se o irmão dele tiver pego eles, poderemos fazer uma troca.

-- Quem trocaria duas rainhas guardiãs e um mago por um simples humano?-- Uwen pergunta enquanto prende as mãos de Henry com a corda de Evelyn e a mesma me solta.

-- Não é apenas um humano... É seu irmão. Eu faria o mesmo por qualquer uma das garotas.-- Eu falo e observo o rosto de Henry com uma expressão melancólica.

-- Não acredito em nenhuma forma de amor que venha deles ou de Mondere.-- Uwen fala apertando bem as corda e dando o arco para Evelyn.

-- Ele está certo. Erik não trocará. É perda de tempo, ele serve e teme mais a Onor do que ama a mim, na verdade ele me detesta. Mate-me ou deixe-me ir agora e estariam se poupando de muito estresse.-- Ele fala abaixando a cabeça, algo me diz que nada daquilo era verdade.

-- Hunf...-- Evelyn dá um sorriso um pouco maléfico e levanta o queixo de Henry com a mão.-- Você não vai morrer... Não agora que eu descobri o quanto é legal lhe irrita. Você irá conosco e mostrará o caminho para Mondere.-- Ela fala encarando Henry, é verdade que Erus quem estava nos guiando.

-- Você querida Evelyn... É mais má que Onor. -- Henry fala e Evelyn dá um sorriso.

-- Tudo bem... Lizzie pode dar um jeito de atravessarmos?-- Evelyn pergunta e eu afirmo com a cabeça.

 Bato um dos pé nos chão e uma espécie de ponte de terra se forma para podermos fazer a travessia. Primeiro atravessou Henry e Evelyn que discutiam sobre algo mais a frente, Uwen estava prestes a atravessar quando segurou seu braço.

--  Não seja tão ávido a ponto de julgar e condenar a morte Uwen…-- Eu falo segurando em seus ombros e olhando no fundo de seus olhos, eu gosto de falar com contato visual.

-- Perdão alteza.-- Ele falou se curvando e eu faço ele se levantar com um sorriso.

-- Já passamos dessa fase de formalidades não acha?-- Eu digo e ele dá um leve sorriso. -- Obrigada por nos salvar.-- Eu falo colocando a franja do seu cabelo para o lado para o olhar melhor.

-- Foi um prazer… Elizabeth.-- Ele falou encarando meus olhos.

-- Os dois querem ajuda para fazer a travessia?-- Evelyn fala já do outro lado chamando nossa atenção. Eu tiro a mão de seu ombro e nós dois fazemos a travessia da ponte.

Decidimos fazer rodízio com o Henry, o primeiro foi Uwen e eu e Evelyn ficamos andando mais a frente.  Estávamos andando a alguns minutos e nem sinal das meninas, do Erus e desse tal Erik. Olho para trás e vejo Uwen ao lado de Henry, ambos conversando sobre algo.

-- O Uwen é... Gentil não acha?-- Eu pergunto para Evelyn.

-- Só se for com você. -- Ela diz.

-- Como assim?

-- Eu fiquei até mesmo com receio quando o mesmo se voluntariou. Katherine me disse que o mesmo tinha histórico de violência, desobediência e falta de respeito com autoridades.

-- Uwen? Esse Uwen?-- Eu pergunto surpresa -- Ele me pareceu tudo, menos violento quando o salvei da primeira vez que nos vimos e quando ele apanhou por falar comigo no mercado.

-- Tenho certeza que ele não fez nada porque estava na sua frente.

-- C-Como assim?-- Pergunto confusa.

-- Por que está tão surpresa? Ele parece agir diferente com você. Parece gostar de você.

-- É... Parece.-- Eu digo soltando um sorriso bobo.

-- Pobre iludido.-- Evelyn fala me acordando dos meus pensamentos bons.

-- Por que?-- Eu pergunto confusa.

-- Não se esqueça Elizabeth... Ele é um humano mortal, você é uma guardiã... E imortal. Nunca daria certo. -- Ela fala e eu me lembro que isso era um fato.

-- E se você se apaixonasse por um humano mortal?-- Eu pergunto.

-- … -- Ela olha para trás observando Henry.-- Isso jamais aconteceria comigo.-- Ela diz concluindo a frase com um sorriso.-- E é proibido.

-- Sim é verdade... Não é como se eu me importasse.-- Eu falo dando um sorriso forçado.

-- Essa é minha gêmea. -- Ela fala me dando um abraço de lado rápido e sorrindo.

Eu não ligo... Não é?

Pov Erus

 O homem que conhecemos, o tal Erik, nos guiou pela trilha da montanha até chegarmos em frente a uma porta de madeira rústica escura bem grande, ela possui detalhes e fechaduras de ouro. A porta estava fixada numa rocha então não havia outro forma de entrar que não fosse pela porta, e a mesma está muito bem trancada.

-- Eu posso apenas destruí-la com uma rajada de vento.-- Margot sugere já levantando as mãos.

-- Nem pense, se destruirmos essa porta os anões nunca confiarão em nós e provavelmente nos atacarão antes de saberem quem somos.-- Erik fala rapidamente e Margot abaixa suas mãos decepcionada. -- Fora ela é muito resistente acredite.

-- É incrível o quanto conhece sobre os anões e suas defesas.-- Alys fala.

-- Sou um grande estudioso.-- Ele responde.

-- Então como abriremos?-- Alys pergunta.

-- Talvez haja algum tipo de charada ou feitiço que a destranque.-- Erik fala.

-- Pode tentar algum feitiço Erus?-- Margot me pergunta.

-- Eu posso fazer isso ou...-- Disse me aproximando da porta.-- Bater.-- Eu completo e em seguida bato duas vezes na porta.

-- Não seja ingênuo, até parece que...-- Margot ia falar, mas escutamos um movimento vindo de dentro da porta, logo uma pequena figura abri a mesma. Lanço um sorriso vitorioso para Margot que revira o olho.

-- O que querem?-- A figura baixinha fala, que apesar da estatura, com certeza era mais musculosa que eu e possuía uma grande barba e longo cabelo ruivo.

-- Olá, somos de Maggiore e...-- Alys ia começar a falar.

-- Não estamos interessados em aliança, podem ir.-- Ele fala a interrompendo e pronto para fechar a porta.

-- São filhas de Claryon e Salun. -- Eu falo rapidamente, por um momento o anão fica parado.

-- Claryon e Salun?-- Ele questiona e eu afirmo com a cabeça. -- Achei que elas tinham morrido… Entrem, Gimpo irá querer vê-las.-- Ele fala dando espaço para adentrarmos o local.

 Assim que entra vemos um local escuro iluminado apenas por algumas tochas, mais adiante uma grande escadaria que levava para baixo. Provavelmente a escadaria desçe toda a montanha para adentrar as minas, debaixo da terra, vai ser uma longa descida. O anão pegou uma das tochas e começou a andar na frente e nós o seguimos começando a descer a grande escadaria.

-- Eu sou Darutz, guarda da grande porta. Minha função aqui é óbvia, eu guardo a porta.-- Ele fala se apresentando.

-- Eu sou Alys. Esse é...

-- Erik, posso me apresentar sozinho.-- Ele fala cortando a Alys. Imediatamente barulhos de trovões tomam conta do lugar.

-- Parece que vai chover lá fora.-- Darutz diz.

-- É... Parece.-- Alys diz encarando Erik que pareceu se divertir com a situação.

 A escadaria não era muito larga então tínhamos que descer em dupla. Darutz estava na frente, Erik e Alys logo atrás e eu e Margot atrás dele. Me questionei se não deveria trocar de lugar com Alys, não queria arriscar o humor dela ficar instável, mas percebi que o clima tinha esfriado entre os dois, eles nem se olhavam... É bem melhor assim.

-- Alys sempre foi assim.-- Margot fala.-- Nunca controlou muito seus poderes então, ela procura não usá-los muito e não ficar irritada com frequência

-- Sim, eu me lembro bem. Uma vez ela ficou tão irritada que pegaram o último pedaço de torta dela que um raio atingiu em cheio a torre do castelo... Mais tarde fui eu que consertei.-- Eu falo rindo, lembrando nostalgicamente daquela lembrança.

-- E quem tinha pego o pedaço dela?-- Margot pergunta rindo também.

-- Foi você na verdade.-- Eu falo e ela para de rir de repente.-- Eu vi tudo, e você me fez prometer não contar nada... Na verdade ameaçou me jogar longe com um tornado.

-- Besteira eu não sou tão violenta assim.-- Ela fala.-- Talvez seja, só com você.-- Ela falou bagunçando meu cabelo

-- Ai é que está. Por que sempre age assim comigo?-- Eu pergunto confuso.

-- Bom... Talvez eu só queria chamar sua atenção trouxa.-- Ela falou soltando um sorriso no final e eu desvio o olhar um tanto... Envergonhado. Não ensinam a como reagir a isso nos livros de magia.

 Mas tudo bem, ela só está brincando comigo novamente. Quer dizer… Ela é uma rainha, jamais aconteceria.

Pov Erik

-- Podia ter me falado que quando fica irritada o mundo explode... Teria te provocado menos.-- Eu falo e ela continua olhando para frente.

-- Eu... Estou tentando controlar isso, apesar de não ter muita esperança.-- Ela diz sem me olhar.

-- Alguém com esse dom não deveria reprimi-lo ou contê-lo.-- Eu falo, talvez a primeira coisa verdadeira que disse desde meu nome.

-- Não posso colocar as pessoas a minha volta em risco por um capricho meu.-- Ela fala me encarando indignada.

-- Viveria isolada, mas não conteria meu poder. Não deve ser nada agradável ver suas irmãs utilizando seus dons e você tendo que reprimi-lo.-- Eu falo.

-- Não é como se fosse decisão sua...-- Ela fala encarando a mim com certa raiva no olhar. Ela não confia em mim, não é para menos. Eu também não confiaria.

-- Vamos apressar um pouco o passo, queremos chegar lá antes do natal.-- Darutz fala e quando eu olho para frente vejo que o mesmo já estava um pouco mais afastado.

 Apressamos o passo e começamos a descer a escadaria mais rápido. Quando finalmente chegamos ao final dela estávamos num local redondo com várias portas cobrindo cada centímetro das paredes existentes. Onor estava certo, era impossível dominar essa mina sem o conhecimento dos anões. Darutz pegou uma chave no bolso e foi em direção a uma das portas e a abriu com facilidade.

-- O que há nas outras portas?-- Margot pareceu ler meus pensamentos.

-- Em uma delas é nosso estoque de armas e comidas de emergência, essa é para onde nos leva para as minas, onde moramos. E em todas as outras... Bom, é melhor não descobrirem. -- Ele fala dando espaço para passarmos. Monstros, tenho certeza.

 Todos adentramos o local e nos deparamos com um imenso salão, com teto gigantesco e metros e mais metros de comprimento e largura. Ali tinham vários anões e seus comércios, principalmente de forja de armas, parecia o centro de uma cidade, só que debaixo da terra.

-- Bem vindos a Goria.-- Darutz fala, era tudo muito grandioso aqui. Quem diria que foi construída por anões.

-- Isso é incrível.-- Alys fala olhando maravilhada para tudo.

-- Gimpo vai querer ver vocês imediatamente. Me sigam.-- Darutz fala e seguimos ele.

 Passamos pelas diversas barracas e lojas dos anões até chegar novamente numa grande porta, ele bate alguma vezes até escutarmos a autorização para entrar no local e assim fazemos. Lá dentro parecia um salão de estratégia, vários mapas e globos e bem no meio uma grande mesa. Bem na ponta dela se encontrava um anão de barba e cabelo castanho olhando para nós com um olhar de curiosidade.

-- Gimpo… Acho que vai querer saber. Essas são…-- Darutz começou a falar, mas foi interrompido.

-- Filhas de Salun e Claryon.-- Gimpo fala se levantando com um sorriso.

-- Exatamente.-- Darutz afirma.

-- Eu e seus pais fomos grandes amigos, eu fui ao nascimento da Alys... As outras eu infelizmente não pude. Não é tão fácil sair daqui como virão, ainda mais quando se é lider de tudo isso.-- Ele fala chegando mais perto de nós e dando uma olhada nas garotas.

-- Como continua vivo?-- Margot pergunta.-- Achei que anões tivessem o tempo e vida como os mortais.

--  E temos... Bom, vou contar uma história a vocês.-- Ele diz.

-- Fique a vontade.-- Alys fala sorrindo.

-- Há centenas de anos, no início do reinado de Salun e Claryon, criamos uma sociedade onde havia um membro de cada raça dessas terras com o objetivo de manter a paz entre as raças. Com o tempo essa aliança ficou forte e muito popular, a paz reinava em cada canto dessas terras. Até que no décimo aniversário da paz reinava a sociedade decidiu criar cinco elixir da imortalidade que seriam dados as cinco maiores guerreiro dessas terras que fossem mortais.

-- Elixir da imortalidade? -- Eu pergunto surpreso.

-- Isso com certeza não deu certo.-- Erus fala.

-- Não. O coração dos mortais se encheu de ganância e ambição a ponta de começarmos um conflito, vidas foram perdidas e a sociedade fez de tudo para proteger os elixirs. Até que eu fui gravemente ferido... Por um anão... Uma pessoa da minha própria raça me feriu por aquele elixir. Eu estava a ponto de morrer até que me deram um deles. Eu sobrevivi, mas a sociedade escondeu três elixirs e um deles ficou com os elfos... E a sociedade então se desfez, não havia mais confiança entre nós, especialmente com aqueles elfos. -- Ele conclui.

-- Ninguém confia em elfos... Convencidos e metidos a perfeitos.-- Darutz fala revirando o olho.

-- Conheço alguém que confia e muito num elfo.-- Erus fala sugestivamente, mas aparentemente só ele entendeu.

 Margot e Alys conversaram mais um tempo com Gimpo, principalmente sobre seus pais, é verdade, me esqueci que estavam mortos. Contamos nossos interesses ali em baixo e Gimpo logo concordou em ceder um dos anões a guiar-nos em direção a Mondere pelas minas.

-- Mas antes disso tudo vamos comer!-- Gimpo fala bem alto e todos os anões concordaram no mesmo tom. Anões amam uma boa refeição entre amigos.

(...)

Foi uma longa refeição, apesar de não parecer, os anões são donos de uma hospitalidade incrível com quem é amigo, o que não faltou foi comida, conversa e música na hora de comer, foi um momento realmente agradável. Assim que terminamos ele enviou nos quatro para um quarto para passarmos a noite… Eu nem havia percebido que a noite já chegará.

-- Você não vai dormir Alys? Darutz disse que aqui em baixo é muito protegido, estamos seguros.-- Margot fala já se ajeitando na cama.

-- Não é do que vem de lá fora que tenho receio, às vezes o perigo está mais perto do que imaginamos.-- Droga ela não descansa? Seria uma boa oportunidade para concluir minha missão, mas agora… O melhor é dormir mesmo.

Pov Alys

A cama de Erik ficava perto da porta de saída, eu pego um dos bancos e coloco do lado da porta, sentando nele. O mesmo estava retirando sua armadura e armas, não sei se devemos confiar nele.

-- Você é muito pessimista.-- Ele fala dando um sorriso de canto.

-- Melhor pagar por mais que por menos.-- Eu falo o observando. -- Estou de olho em você.

-- Tenho certeza que está.-- Ele fala tirando sua camisa e eu rapidamente desviei o olhar. Ele solta uma pequena risada.-- Boa noite Alys.-- Ele fala se deitando na cama e fechando os olhos.

Ai que raiva desse homem!


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3
A aventura continua e onde será que ela vai dar? Com um dos grupos indo pelas minas e outro pela superfície, será que eles vão se encontrar?
No próximo capítulo a chegada de Evah em Maggiore e a chegada do perigo nas minas de Goria.


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